Julius Rosenberg (12 de Maio de 1918 – 19 de Junho de 1953) e Ethel Greenglass Rosenberg (25 de setembro de 1915 – 19 de Junho de 1953) foram judeus comunistas norte-americanos que foram executados em 1953 após serem condenados por espionagem. As acusações foram em relação à transmissão de informações sobre a bomba atómica para a União Soviética. A execução deles foi a primeira de civis por espionagem na História dos Estados Unidos.
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Em sua argumentação impondo a pena de morte ao casal, o juiz Kaufman responsabilizou os dois não só pela espionagem mas também pelas mortes da Guerra da Coreia.
O caso dos Rosenbergs estava no centro de uma controvérsia sobre o comunismo nos Estados Unidos. Os seus apoiantes defendiam que a condenação era um exemplo escandaloso das perseguições típicas da histeria do momento (Macartismo), ligando o caso com o das caças às bruxas na Idade Medieval e em Salém (uma comparação que serviu de inspiração para a aclamada peça As Bruxas de Salem de Arthur Miller).
Após a publicação da série de reportagens no National Guardian e a formação do Comité Nacional pela Justiça no Caso Rosenberg, alguns norte-americanos passaram a acreditar que ambos os Rosenbergs eram inocentes ou que receberam uma pena dura, dando início a uma campanha popular para tentar evitar a execução do casal. O Papa Pio XII apelou directamente ao presidente Dwight D. Eisenhower para poupar a vida dos dois, mas Eisenhower recusou-se em 11 de Fevereiro de 1953 e todos os outros recursos foram negados. Em 12 de setembro de 2008, o co-réu Morton Sobell admitiu que ele e Julius eram culpados da acusação de espionagem para a União Soviética. Ele afirmou, entretanto, que apesar de saber das actividades do marido, Ethel não participou nelas activamente.
in Wikipédia
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