domingo, dezembro 26, 2010

O estado a que chegámos

(imagem daqui)

Estado social-socialista

«….61 por cento dos 2,2 mil milhões de euros [de ajudas aprovadas em 2009 pelo Governo para combater os efeitos da crise internacional em Portugal], foram para a banca, 36 por cento para as empresas e um por cento para o apoio ao emprego.»(p)
.
é este o estado social que temos e que Sócrates e o seu manga de alpaca Teixeira dos Santos tem sustentando.Uma notícia destas seria capa num país onde a imprensa fosse livre. Ou onde os cidadãos se interessassem em saber porque pagam, para quê e quem beneficia do seu dinheiro.  Mas a bovinidade geral leva a que se aceite que se torrem milhões em benefício de quem andou a fazer asneiras e que devia ter sofrido as consequências no seu património (como qualquer cidadão) mas que viram tal evitado por decisão de Teixeira dos Santos/Sócrates que foram a correr tirar mais dinheiro aos portugueses para ajudar os amigos. É este o estado social : roubar a quem trabalha para dar a parasitas.

in Blasfémias - post de Gabriel Silva

NOTA: se não fosse trágica esta notícia era mesmo humor - mas aproxima-se a data em que as pessoas se aperceberão, desta vez no bolso e na boca, de que se trata aqui neste texto.

Música de há 20 anos para geopedradros

O país do zandinga aldrabão

(imagem daqui)


Homenagem ao Professor Doutor Manuel Maria Godinho - republicação

A pedido de vários leitores, republicamos, com algumas alterações, o post de Setembro que refere a próxima homenagem ao Doutor Manuel Maria Godinho, justíssima e oportuna, a qual este blog se quer associar:


O Simpósio Modelação de Sistemas Geológicos constitui pretexto para homenagear o Professor  Doutor Manuel Maria Godinho, decorrendo em Coimbra a 15 de Janeiro de 2011.

Procura-se através de um conjunto de conferencistas convidados apresentar novos contributos para a modelação dos sistemas geológicos e simultaneamente valorizar a importância académica e científica do homenageado no domínio das Ciências Geológicas.

Em paralelo será editado um livro de homenagem, aberto à comunidade científica, constituído por artigos versando temáticas das Geociências. Os artigos devem seguir as normas de publicação científica e existirá um processo de peer review associado.

No final do Simpósio decorrerá um jantar de homenagem e confraternização, com carácter facultativo, em local a designar ulteriormente.


Nota Biográfica

O Professor Manuel Maria Godinho licenciou-se em Ciências Geológicas pela Universidade de Coimbra em 1964, tendo-se aposentado em 2008 como Professor Catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da mesma Universidade. A sua actividade científica tem incidido sobre diferentes domínios das Geociências, das quais se destacam a Mineralogia, Petrologia, Geoquímica, Recursos Geológicos e Ambiente e Ordenamento do Território. Como contributo de referência do homenageado, e transversal à sua obra, pode referir-se o desenvolvimento e aplicação da Geomatemática na compreensão e modelação dos processos geológicos.

Ao longo do seu percurso académico o Professor Manuel Godinho publicou mais de uma centena de trabalhos científicos e orientou dezenas de trabalhos de Mestrado e Doutoramento, tendo sido o incentivador do desenvolvimento de novas técnicas de análise laboratorial, como é exemplo o Laboratório de Radioactividade Natural da Universidade de Coimbra.

A par do indiscutível contributo para o progresso da ciência, as suas capacidades de reflexão crítica, as qualidades pedagógicas a a dedicação institucional marcaram e continuam a marcar e a formar gerações.


PREÇO DE INSCRIÇÃO
  • EVENTO
  • Não estudantes – 50 €
  • Estudantes – 35€
  • JANTAR DE HOMENAGEM
    • Valor único – 40€

PRÉ-INSCRIÇÃO:
AQUI


CONTACTOS

MORADA
Organização do Simpósio
“Modelação de Sistemas Geológicos”
Departamento de Ciências da Terra
Largo Marquês de Pombal
3000-272 Coimbra

Telefone
239 860 563

Fax
239 860 501



NOTA: link para folheto – AQUI e formulário de pré-inscrição - AQUI.

sábado, dezembro 25, 2010

Canção de Natal - versão Monty Python

A ética republicana e socialista - versão boy do PS do CTT

(imagem daqui)


Os suspeitos do costume (e da forma habitual)

(imagem daqui)


Sismo de Natal - mapa com epicentro

Sismo de Natal de 2010 em Portugal

Recebido do IM:



Aviso de Sismo Sentido no Continente 25-12-2010 14:10

O Instituto de Meteorologia informa que no dia 25-12-2010 pelas 14.10 horas  foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 2.6 (Richter) e cujo epicentro se localizou próximo de Vendas Novas.

Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima II/III (escala de Mercalli modificada) na região de Vendas Novas.

Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (www.meteo.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto da Autoridade Nacional de Protecção Civil (www.prociv.pt).

Rui Knopfli morreu há 13 anos

(imagem daqui)


Fez os seus estudos na África do Sul e iniciou uma carreira muito activa na então cidade de Lourenço Marques (actual Maputo).
Deixou Moçambique em 1975. A nacionalidade portuguesa não impediu que a sua alma fosse assumidamente africana. Tem colaboração dispersa por vários jornais e revistas e publicou alguns livros. Desempenhou funções de adido cultural na Embaixada Portuguesa em Londres

Testamento

Se por acaso morrer durante o sono
não quero que te preocupes inutilmente.
Será apenas uma noite sucedendo-se
a outra noite interminavelmente.

Se a doença me tolher na cama
e a morte aí me for buscar,
beija Amor, com a força de quem ama,
estes olhos cansados, no último instante.

Se, pela triste monotonia do entardecer,
me encontrarem estendido e morto,
quero que me venhas ver
e tocar o frio e sangue do corpo.

Se, pelo contrário, morrer na guerra
e ficar perdido no gelo de qualquer Coreia,
quero que saibas, Amor, quero que saibas,
pelo cérebro rebentado, pela seca veia,

pela pólvora e pelas balas entranhadas
na dura carne gelada,
que morri sim, que não me repito,
mas que ecoo inteiro na força do meu grito.

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Natal de 2010 - o nosso poema

Como sempre, a minha mãe escreveu um bonito poema que, em conjunto com o meu pai, lhes serve para mandar as boas festas aos amigos. E agora, é com essa mesma poesia, que desejamos Festas Felizes aos amigos e leitores do nosso blog...




O nosso Menino Jesus


    FEIOSA!!!!
    Era assim que me via,
    quando me mirava
        espantada,
    nos espelhos embaciados
    dos meus olhos molhados!


Limpava-os, a correr,
p'ra ninguém ver,
sacudia o meu avental de chita,
e vinha logo a minha mãe
      consolar-me
     e afirmar-me
-Mas tu és bonita!...
(E, num sim profundo):
a mais linda do mundo!


        Depois a mamã partiu,
        num raio de luar;
        e eu voltei
        a cismar... a cismar...
        que era feiosa...
        ...teimosa...ranhosa...
        e tudo terminado em osa
        menos mentirosa,
        formosa e rosa.


Até que um dia,
senti alguém a bater-me nas costas...
Virei e, de mãos postas,
encarei com o Menino Jesus
    todo sol e luz:
-Mas tu és bonita,
a mais linda do mundo!


        Oh! Era assim que dizia a mãezinha
           tal e qual.
        -Pois é, sabes que foi ela,
         ela e Mãe Maria,
        que me obrigaram
        a vir animar-te,
         socorrer-te...
        e ensinaram-me
        como havia de dizer-te.


Agora fico até ao Natal!...
-Então vais para a nossa casa,
    (tão vazia)
e dormes com muitos cobertores,
   na cama macia
dos nossos pardais desertores.


        (Eu sei que ninguém acredita em mim,
        mas eu nunca fui mentirosa
        e até, juro, pelos diamantes da minha cozinha,
        que é mesmo verdade, verdadinha.
        Eu seja ceguinha!)


E, já agora, vens connosco
até ao lar de quem amamos
e a quem queremos bem
levar-lhes a Tua Luz tão bela,
a Tua estrela,
com raios de Paz,
Saúde, Alegria
e muito, muito Carinho
de mão dada
com a MariAlice
  e o Agostinho

            Natal - 2010

Poema para celebrar o deus-menino - II

NATAL

Nasce mais uma vez,
Menino Deus!
Não faltes, que me faltas
Neste inverno gelado.
Nasce nu e sagrado
No meu poema,
Se não tens um presépio
Mais agasalhado.

Nasce e fica comigo
Secretamente,
Até que eu, infiel, te denuncie
Aos Herodes do mundo.
Até que eu, incapaz
De me calar,
Devasse os versos e destrua a paz
Que agora sinto, só de te sonhar.


in Diário XV - Miguel Torga

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Poema para celebrar o deus-menino


Natal

Jesus nasceu. Na abóbada infinita
Soam cânticos vivos de alegria;
E toda a vida universal palpita
Dentro daquela pobre estrebaria...

Não houve sedas, nem cetins, nem rendas
No berço humilde em que nasceu Jesus...
Mas os pobres trouxeram oferendas
Para quem tinha de morrer na cruz.

Sobre a palha, risonho, e iluminado
Pelo luar dos olhos de Maria,
Vede o Menino-Deus, que está cercado
Dos animais da pobre estrebaria.

Nasceu entre pompas reluzentes;
Na humildade e na paz deste lugar,
Assim que abriu os olhos inocentes
Foi para os pobres seu primeiro olhar.

No entanto, os Reis da terra, pecadores,
Seguindo a estrela que ao presépio os guia,
Vem cobrir de perfumes e de flores
O chão daquela pobre estrebaria.

Sobem hinos de amor ao céu profundo;
Homens, Jesus nasceu! Natal! Natal!
Sobre esta palha está quem salva o mundo,
Quem ama os fracos, quem perdoa o mal,

Natal! Natal! Em toda a natureza
Há sorrisos e cantos, neste dia...
Salve Deus da humildade e da pobreza
Nascido numa pobre estrebaria.

Olavo Bilac

Mais uns enganados pelo artista do costume


O eclipse do solstício em filme

Como não deu para ver cá em Portugal continental, aqui fica um filme do eclipse...

Contributos para a compreensão do Milagre de PISA


Ainda bem…

…que não é um jornalista, antes o Pedro Lomba, a escrever isto:
Soube que a antiga jornalista Fernanda Câncio, na sua coluna habitual no DN, me acusou de não ter querido saber a verdade, mas de ter procurado “motivos de desconfiança”, quando perguntei à OCDE e ao Ministério da Educação sobre a lista e os critérios que presidiram à construção da amostra das 212 escolas do PISA. A antiga jornalista Fernanda Câncio notoriamente não percebeu que saber que a OCDE escolhe de forma aleatória escolas e alunos de uma lista com todas as escolas não esclarece nada, se não conhecermos com detalhe como é que foi previamente definida a amostra. Foi isso que algumas pessoas – que não compreendem o secretismo deste processo e não esquecem o histórico de manipulação deste Governo – quiseram apurar. Como a lista não foi divulgada devido a um abstruso acordo de confidencialidade, havia motivos para colocar a pergunta. E, embora fosse sabido no início da semana passada que o Ministério da Educação enviou à OCDE a lista de todas as escolas públicas e privadas, só fiquei a perceber como foi feita a amostra, primeiro em parte num email que recebi a 14 de Dezembro do GAVE e depois pela nota técnica circunstanciada, divulgada a 17 de Dezembro. A antiga jornalista Fernanda Câncio pode sempre desconfiar de quem faz perguntas a este Governo (já se for outro governo ou o Presidente da República o faro jornalístico dispara). São escolhas. Ficámos todos mais esclarecidos por termos indagado e, não fosse a pressão pública para que o ministério libertasse informação relevante, nunca poderíamos ter tomado conhecimento de como foi construída a amostra. Parece que para Fernanda Câncio desconfiar, pedir explicações e perguntar equivale a insinuar. Andamos a atrapalhá-la. Claramente disse adeus ao jornalismo.

in Público, mas só para assinantes.

Os pobres que paguem a crise (dos bancos...)


Os humanos modernos e os denisovianos

Ancient humans, dubbed 'Denisovans', interbred with us

Professor Chris Stringer: "It's nothing short of sensational - we didn't know how ancient people in China related to these other humans"

Scientists say an entirely separate type of human identified from bones in Siberia co-existed and interbred with our own species.

The ancient humans have been dubbed Denisovans after the caves in Siberia where their remains were found.

There is also evidence that this group was widespread in Eurasia.

A study in Nature journal shows that Denisovans co-existed with Neanderthals and interbred with our species - perhaps around 50,000 years ago.

An international group of researchers sequenced a complete genome from one of the ancient hominins (human-like creatures), based on nuclear DNA extracted from a finger bone.

DNA from a tooth (pictured) and a finger bone show the Denisovans were a distinct group

'Sensational' find

According to the researchers, this provides confirmation there were at least four distinct types of human in existence when anatomically modern humans (Homo sapiens sapiens) first left their African homeland.

long with modern humans, scientists knew about the Neanderthals and a dwarf human species found on the Indonesian island of Flores nicknamed The Hobbit. To this list, experts must now add the Denisovans.

The implications of the finding have been described by Professor Chris Stringer of the Natural History Museum in London as "nothing short of sensational".

Scientists were able to analyse DNA from a tooth and from a finger bone excavated in the Denisova cave in southern Siberia. The individuals belonged to a genetically distinct group of humans that were distantly related to Neanderthals but even more distantly related to us.

The finding adds weight to the theory that a different kind of human could have existed in Eurasia at the same time as our species.

Researchers have had enigmatic fossil evidence to support this view but now they have some firm evidence from the genetic study carried out by Professor Svante Paabo of the Max Planck Institute in Leipzig, Germany.

"A species of early human living in Europe evolved," according to Professor Paabo.

"There was a western form that was the Neanderthal and an eastern form, the Denisovans."

The study shows that Denisovans interbred with the ancestors of the present day people of the Melanesian region north and north-east of Australia. Melanesian DNA comprises between 4% and 6% Denisovan DNA.

David Reich from the Harvard Medical School, who worked with Svante Paabo on the study, says that the fact that Denisovan genes ended up so far south suggests they were widespread across Eurasia: "These populations must have been spread across thousands and thousands of miles," he told BBC News.

One mystery is why the Denisovan genes are unique in modern Melanesians and are not found in other Eurasian groups that have so far been sampled.

The remains were excavated at a cave site in southern Siberia

'Fleeting encounter'

Professor Stringer believes it is because there may have been only a fleeting encounter as modern humans migrated through South-East Asia and then on to Melanesia.

"It could be just 50 Denisovans interbreeding with a thousand modern humans. That would be enough to produce this 5% of those archaic genes being transferred," he said.

"So the impact is there but the number of interbreeding events might have been quite small and quite rare."

No one knows when or how these humans disappeared but, according to Professor Paabo, it is very likely something to do with modern people because all the "archaic" humans, like Denisovans and Neanderthals disappeared sometime after Homo sapiens sapiens appeared on the scene.

"It is fascinating to see direct evidence that these archaic species did exist (alongside us) and it's only for the last few tens of thousands of years that is unique in our history that we are alone on this planet and we have no close relatives with us anymore," he said.

The study follows a paper published earlier this year by Professor Paabo and colleagues that showed there was interbreeding between modern humans and Neanderthals as they emerged from Africa 60,000 years ago.

 in BBC

Quem se mete com um certo grupo e com aldrabões (não) leva

(imagem daqui)

Justiça
Salário deste mês não chegou a todos os juízes

Ministério reconhece que o sistema informático não processou vencimentos. Problema poderá derivar de intromissão informática das Finanças.

Há um grupo de três dezenas de juízes ao qual não foi pago o ordenado deste mês ou outros subsídios. Depois dos problemas com o pagamento de facturas que levaram há dias ao corte de água e de telefones nalguns tribunais, a questão financeira começa a ser um problema, mas os responsáveis pelo Ministério da Justiça garantem que, desta vez, tudo não passou de uma lamentável falha e que a situação está em vias de ser reparada.

"Por razões desconhecidas, e alheias à DGAJ [Direcção-Geral da Administração Judiciária], confirma-se que o sistema informático não processou os vencimentos a 19 juízes e o subsídio de compensação a outros 12, num universo de mais de 4000 salários processados mensalmente", esclareceu o gabinete do ministro Alberto Martins, em resposta por email remetida ao PÚBLICO.

O ministério informou ainda que, "apesar de alheia a esta situação, a DGAJ contactou os juízes ou directamente, ou através dos Tribunais da Relação", que ficaram assim "conhecedores das razões do não processamento". Segundo foi também explicado por fontes do ministério, a falha foi detectada ainda na terça-feira, tendo a DGAJ procedido ao processamento manual dos ordenados em falta. As ordens de transferência deram entrada no banco durante o dia de ontem, mas, como só ficam disponíveis depois de um prazo de 48 horas, é provável que nalguns casos as verbas só estejam disponíveis na próxima semana.

Apesar das "razões desconhecidas" formalmente invocadas para justificar a falha, tudo indica que o problema terá estado relacionado com uma intromissão do Instituto de Informática das Finanças no sistema durante a operação de processamento dos vencimentos do Ministério da Justiça. A explicação é que, tendo aquele instituto acesso ao sistema de outros ministérios, a sua entrada terá tido o efeito de ter interrompido o processamento. Assim se justifica que a falha tenha atingido apenas um grupo restrito de magistrados, todos da magistratura judicial e com números de ordem seguidos.

Quem não acredita nas falhas da informática é a Associação Sindical dos Juízes Portugueses, que aponta antes para um problema de gestão e de falta de credibilidade do ministério. "Os computadores não falham, falha é quem trabalha com eles. É o descrédito completo do ministério em termos de gestão de dinheiros públicos", disse o presidente, António Martins, para quem tudo se resume a "um caso sério de falta de responsabilidade perante o Estado e os portugueses". O juiz não descarta a hipótese de terem sido feitas transferências de várias contas, "uma das quais não teria fundos".

Parabéns Artur Agostinho!


NOTA: um grande Senhor da rádio, televisão, cinema e desporto merece isto e muito mais...!