sábado, junho 13, 2009
Variações sobre Variações
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António Variações morreu há 25 anos
Morreu há 25 anos, no Dia de S.º António, no Dia Feriado da Cidade de Lisboa que tanto amava, ele que era um minhoto de nascimento. Morreu sendo já um assumido homossexual e provavelmente de SIDA, numa altura em que ainda não se falava na doença.
Eu, que assisti ao seu último espectáculo, já bastante doente, na Queima das Fitas de Coimbra de 1984, em 17 de Maio (se a memória não me atraiçoa...) não era grande apreciador dele em vida, mas agora gosto imenso de algumas coisas suas.
Para o recordar, uma música do António Variações:
Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar
A minha forma
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Postado por Fernando Martins às 18:10 0 bocas
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Sophia e Pessoa
Desenho retirado daqui
Fernando Pessoa
Teu canto justo que desdenha as sombras
Limpo de vida viúvo de pessoa
Teu corajoso ousar não ser ninguém
Tua navegação com bússola e sem astros
No mar indefinido
Teu exacto conhecimento impossessivo.
Criaram teu poema arquitectura
E és semelhante a um deus de quatro rostos
E és semelhante a um deus de muitos nomes
Cariátide de ausência isento de destinos
Invocando a presença já perdida
E dizendo sobre a fuga dos caminhos
Que foste como as ervas não colhidas.
in Livro Sexto (1962) - Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por Pedro Luna às 15:20 0 bocas
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Pessoa nasceu há 121 anos
Postado por Pedro Luna às 15:19 0 bocas
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sexta-feira, junho 12, 2009
Poesia
O nome parece a infância
O nome parece a infância.
Quando na velhice é termos vindo
Sem pressa
Para dentro
Do nome se esvazia o corpo quando o corpo cai
É um fruto.
O nome é ainda
O modo como chamas.
O nome é a arma contra mim. O maior perigo.
Com os teus lábios podes destruir-me.
Daniel Faria
Do Inexplicável
in Explicação das Árvores e de Outros Animais
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Música dos anos 60 para desanuviar
Esta es la leyenda de Xanadu
You'll hear my voice, on the wind, 'cross the sand
If you should return, to that black barren land that bears the name of Xanadu
Cursed without hope, was the love that I sought
Lost from the start, was the duel that was s'possed to win her heart in Xanadu
And the foot prints leave no traces
Only shadows move in places where we used to go
And the buildings open to the sky
All echo in the vultures cry as if to show
Our love was for a day
Then doomed to pass away
In Xanadu, in Xanadu, in Xanadu
In Xanadu, in Xanadu, in Xanadu
What was it to you that a man laid down his life for your love
Were those clear eyes of yours ever filled with the pain and the tears and the grief
Did you ever give your self to any one man in this whole wide world
Or did you love me and will you find your way back one day to Xanadu
You'll hear my voice, on the wind, 'cross the sand
If you should return, to that black barren land that bears the name of Xanadu
Xanadu, in Xanadu, in Xanadu, in Xanadu
Postado por Fernando Martins às 18:29 0 bocas
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quinta-feira, junho 11, 2009
Mensagem subliminar...
Postado por Fernando Martins às 15:58 0 bocas
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A propósito do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil de amanhã
Trabalho Infantil: fenómeno tem novas formas em Portugal e inspecção não funciona como deveria
11.06.2009 - 12h05
A fiscalização sobre o trabalho de crianças em Portugal não funciona "tão bem como deveria", principalmente em relação às novas formas de exploração infantil, como é o caso do chamado "trabalho artístico", considera a Confederação Nacional de Acção Sobre o Trabalho Infantil.
Em declarações à Lusa a propósito do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, que se assinala amanhã, a presidente da Confederação (CNASTI), Ana Maria Mesquita, explicou que o número de casos e as condições em que este fenómeno ocorre em Portugal são "substancialmente diferentes" do que acontecia até aos anos de 1990, altura em que ainda correspondia a uma "chaga".
"Não podemos dizer que esse trabalho se extinguiu. Encontramos o trabalho infantil no meio artístico e há também muitas crianças que trabalham na agricultura familiar, mas não pondo em causa a escola. O esforço é maior, mas acho que a escola não sofre com isso", afirmou.
Para esta alteração do fenómeno em Portugal contribuiu o Programa para a Prevenção e Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil (PETI), um plano governamental iniciado em 1998 e actualmente numa situação "pouco clara em termos de organização".
"Devia ser clarificada, porque o PETI permitiu um trabalho importantíssimo para combater o trabalho infantil e fazer voltar à escola crianças que a tinham abandonado. Há necessidade de se continuar a fazer este trabalho nos próximos anos, mesmo nesta situação de uma nova escolaridade, até ao 12º", defendeu Ana Maria Mesquita.
Segundo a responsável, as mudanças registadas desde há cinco anos, quando o insucesso escolar ainda "causava alguma preocupação, também não devem motivar o abandono da fiscalização".
Embora com pouca frequência, a CNASTI recebe denúncias de situações em que a legislação não é respeitada, como o número de horas de trabalho dos mais novos, e reporta-as de imediato ao Ministério do Trabalho.
Questionada sobre a eficácia da fiscalização no mundo do espectáculo, Ana Maria Mesquita diz que o controlo "não funciona tão bem como deveria" e é por vezes condicionado pela dimensão e pela "grande influência" das empresas que contratam os mais novos.
Ainda assim, a presidente da confederação sublinha que "os pais continuam a ser os grandes educadores" e, por isso, devem estar atentos para evitar que os filhos sejam vítimas de qualquer abuso profissional.
Além disso, é fundamental que meçam as consequências da exposição dos filhos e não esqueçam que o mediatismo não é o mais importante, até porque pode ser muito efémero.
"Ninguém ama mais os filhos do que os pais, mas às vezes estes não pensam em todas as dimensões deste tipo de trabalho, entusiasmam-se com o aparecimento nas revistas e na televisão e é preciso não esquecer a outra vertente, a das consequências que isso pode ter para as crianças quando assim não for", referiu a responsável.
A CNASTI vai assinalar o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil mais tarde, no dia 27, com a organização de uma assembleia de crianças e jovens em Barcelos, onde serão discutidos os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas.
200 milhões de crianças exploradas no mundo
Mais de 200 milhões de crianças continuam a ser forçadas a trabalhar diariamente no Mundo, alerta a Organização Internacional do Trabalho, salientando que "três em cada quatro desses menores estão expostos às piores formas de exploração laboral".
Numa mensagem divulgada no âmbito do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, que se assinala amanhã, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que mais de 200 milhões de rapazes e raparigas estejam envolvidos em alguma forma de trabalho.
O Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil é sempre assinalado a 12 de Junho. Este ano, as comemorações marcam também a adopção da simbólica Convenção nº 182 da OIT sobre a proibição das piores formas de trabalho infantil.
A OIT destaca que três em cada quatro das crianças e adolescentes que trabalham estão expostas às piores formas de exploração laboral infantil (tráfico humano, conflitos armados, escravatura, exploração sexual e trabalhos de risco, entre outros), actividades que "prejudicam de forma irreversível o seu desenvolvimentos físico, psicológico e emocional".
Segundo a OIT, as comemorações deste ano vão procurar salientar os desafios que ainda restam no combate ao trabalho infantil, sobretudo aquele tipo de trabalho que envolve raparigas, discutir o impacto que a crise económica mundial pode ter no agravamento deste flagelo, bem como enfatizar o papel fundamental da educação na solução do problema.
No entender da OIT, a "abolição efectiva" da exploração laboral das crianças - que "são privadas de direitos básicos, como educação, saúde, lazer e liberdades individuais" - é um "dos maiores e mais urgentes desafios do nosso tempo".
A expansão do acesso ao ensino básico, com muitos países a eliminaram as propinas escolares, a implementação de programas de transferência social e uma maior participação dos Governos, que estão agora a ratificar as convenções da OIT sobre o trabalho infantil, são alguns dos progressos mundiais mencionados pela organização.
Por ocasião desta efeméride, a OIT divulga um novo relatório com o título: "Dar às raparigas uma possibilidade: Enfrentar o trabalho infantil, uma chave para o futuro". O documento refere que a crise económica mundial pode levar mais raparigas a abandonarem a escola para trabalhar.
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quarta-feira, junho 10, 2009
Para os dias da Poesia
À POESIA
Vou de comboio...
Vou
Mecanizado e duro como sou
Neste dia;
– E mesmo assim tu vens, tu me visitas!
Tu ranges nestes ferros e palpitas
Dentro de mim, Poesia!
Vão homens a meu lado distraídos
Da sua condição de almas penadas;
Vão outros à janela, diluídos
Nas paisagens passadas...
E porque hei-de ter eu nos meus sentidos
As tuas formas brancas e aladas?
Os campos, imprecisos, nos meus olhos,
Vão de braços abertos às montanhas;
O mar protesta contra não sei quê;
E eu, movido por ti, por tuas manhas,
A sonhar um painel que se não vê!
Porque me tocas? Porque me destinas
Este cilício vivo de cantar?
Porque hei-de eu padecer e ter matinas
Sem sequer acordar?
Porque há-de a tua voz chamar a estrela
Onde descansa e dorme a minha lira?
Que razão te dei eu
Para que a um gesto teu
A harmonia me fira?
Poeta sou e a ti me escravizei,
Incapaz de fugir ao meu destino.
Mas, se todo me dei,
Porque não há-de haver na tua lei
O lugar do menino
Que a fazer versos e a crescer fiquei?
Tanto me apetecia agora ser
Alguém que não cantasse nem sentisse!
Alguém que visse padecer,
E não visse...
Alguém que fosse pelo dia fora
Neutro como um rapaz
Que come e bebe a cada hora
Sem saber o que faz...
Alguém que não tivesse sentimentos,
Pressentimentos,
E coisas de escrever e de exprimir...
Alguém que se deitasse
No banco mais comprido que vagasse,
E pudesse dormir...
Mas eu sei que não posso.
Sei que sou todo vosso,
Ritmos, imagens, emoções!
Sei que serve quem ama,
E que eu jurei amor à minha dama,
À mágica senhora das paixões.
Musa bela, terrível e sagrada,
Imaculada Deusa do condão:
Aqui vou de longada;
Mas aqui estou, e aqui serás louvada,
Se aqui mesmo me obriga a tua mão!
in Odes (1946), Miguel Torga
Postado por Pedro Luna às 15:00 0 bocas
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Portugal
De Oriente a Ocidente jaz, fitando,
E toldam-lhe românticos cabelos
Olhos gregos, lembrando.
O cotovelo esquerdo é recuado;
O direito é em ângulo disposto.
Aquele diz Itália onde é pousado;
Este diz Inglaterra onde, afastado,
A mão sustenta, em que se apoia o rosto.
Fita, com olhar 'sfíngico e fatal,
O Ocidente, futuro do passado.
O rosto com que fita é Portugal.
in Mensagem, Fernando Pessoa (1ª Parte: Brasão - Os Campos - O dos Castelos)
Postado por Fernando Martins às 14:00 0 bocas
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Dia de Portugal
Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
Postado por Fernando Martins às 12:17 0 bocas
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Os Lusíadas em música
Postado por Fernando Martins às 00:58 0 bocas
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terça-feira, junho 09, 2009
Um novo génio musical português
Postado por Fernando Martins às 17:25 0 bocas
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segunda-feira, junho 08, 2009
Àcerca dos resultados de ontem...
Uma música inesquecível para celebrar o acontecimento:
I can see all obstacles in my way
Gone are the dark clouds that had me blind
It's gonna be a bright (bright), bright (bright), sun shiny day
It's gonna be a bright (bright), bright (bright), sun shiny day
I think I can make it now, the pain is gone
All of the bad feelings have disappeared
Here is that rainbow I've been praying for
It's gonna be a bright (bright), bright (bright), sun shiny day
Look all around, there's nothing but blue skies
Look straight ahead, there's nothing but blue skies
I can see clearly now, the rain is gone
I can see all obstacles in my way
Gone are the dark clouds that had me blind
It's gonna be a bright (bright), bright (bright), sun shiny day
It's gonna be a bright (bright), bright (bright), sun shiny day
It's gonna be a bright (bright), bright (bright), sun shiny day
It's gonna be a bright (bright), bright (bright), sun shiny day
Postado por Fernando Martins às 09:33 2 bocas
Marcadores: este ano há Eleições, I Can See Clearly Now, Johnny Nash
O Teatro português nasceu há 507 anos
Gil Vicente, para além de escrever a peça, foi ainda o actor de serviço. Usando os aposentos da Rainha D. Maria, esposa do afortunado El-Rei D. Manuel I, o sucesso foi tal que ainda hoje é recordado...
Postado por Fernando Martins às 09:00 0 bocas
Marcadores: Auto da Visitação, Gil Vicente, Monólogo do Vaqueiro, teatro
domingo, junho 07, 2009
Falta de recursos ameaça testemunhos da História da Terra
Informação recebida do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (na foto Museu de Geologia de Barcelona, um exemplo aqui difícil de seguir):
O alerta é do investigador Pedro Callapez e surge na semana em que especialistas portugueses e estrangeiros se reúnem no Museu da Ciência da UC para a primeira conferência internacional realizada em Portugal sobre a gestão de museus de geociências
São testemunhos únicos da história do nosso planeta e estão em risco. A escassez de recursos humanos está a ameaçar as colecções dos museus das Ciências da Terra, adverte o investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra (UC), Pedro Callapez. O alerta surge nas vésperas da primeira conferência internacional realizada em Portugal sobre a gestão de museus de geociências, que decorre nos dias 5 e 6 de Junho no Museu da Ciência da UC.
Para Pedro Callapez, do Museu Mineralógico da UC, um dos problemas mais graves das geociências é "a inexistência de museus com equipas suficientemente numerosas, capazes de integrar conservadores especializados em Ciências da Terra e de gerarem uma escola para que esse conhecimento e experiências se transmitam à geração seguinte".
De acordo com o mesmo investigador, "as colecções de história natural, e as geológicas em particular têm sofrido vicissitudes várias na sua conservação, por força de conjecturas e jogos de interesse variados, a que não é estranho um certo alheamento da sua importância como repositório do mundo natural". As consequências, sublinha, são "simples": a incúria e os acidentes, fomentados e aliados à inexistência de técnicos especializados, ameaça os testemunhos da história da Terra.
E como se pode fazer frente a esta ameaça? "O futuro estará numa gestão aberta e integrada das geocolecções, reconhecendo a sua importância histórica, científica, didáctica e estética, de forma a que os museus que as integram recorram facilmente à colaboração de técnicos ou especialistas exteriores à unidade, facultando, em troca, portas abertas ao estudo e à divulgação dos seus acervos", avança Pedro Callapez. E em Portugal essa postura é fulcral, na medida em que o país "contém um acervo considerável e uma história notável para contar" na área das geociências, sublinha.
Integrada nas comemorações do Ano Internacional do Planeta Terra, a conferência internacional "Colecções e Museus de Geociências: Missão e Gestão" é organizada pelo Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência e pelo Museu Mineralógico da UC.
in Blog De Rerum Natura - ler post
Postado por Fernando Martins às 12:55 0 bocas
Marcadores: Coimbra, De Rerum Natura, Museu da Ciência da Universidade de Coimbra
sábado, junho 06, 2009
Dia D - 65 anos
Foi há 65 anos que o III Reich, que Hitler dizia que iria durar mil anos, começou a tremer. Os aliados lançavam-se contra as praias da Normandia para libertar a Europa e preparar o assalto a Berlim, o que conseguiram em menos de um ano.
O Dia D foi um daqueles dias especiais - eu amanhã espero o mesmo da data: que as eleições sejam o começo de algo especial e que se comece rapidamente a varrer a porcaria que assolou o nosso país.
Todos os dias podem ser Dia D - esperemos que o de amanhã seja memorável ... Recordemos apenas que o cabeça de lista do partido do primeiro ministro, nas eleições para o Conselho Científico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra foi o único candidato a receber zero votos - Coimbra ainda dá lições nestas coisas da Democracia...!
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Marcadores: Dia D, este ano há Eleições
Coisas em que pensar antes de votar amanhã
Postado por Pedro Luna às 23:30 0 bocas
Marcadores: este ano há Eleições
"Fernanda Câncio a Escrever Crónica contra Manuela Moura Guedes" vai a leilão
Valores de licitação podem bater recordes.
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Marcadores: escárnio e maldizer, este ano há Eleições, Fernanda Câncio, José Sócrates
His master's voice...
Confap quer lançar TV online para pais no próximo ano lectivo
05.06.2009 - 18h26 Lusa
A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) prevê lançar um canal televisivo na Internet já no próximo ano lectivo, revelou hoje o presidente da estrutura. "Vamos tentar que a estação funcione já no próximo ano lectivo", disse Albino Almeida.
O dirigente referiu que a "TV Pais" servirá essencialmente para fazer a "capacitação parental" dos encarregados de educação, ou seja, para os ajudar a acompanhar melhor o processo educativo dos seus filhos. "Pessoas com provas dadas na Educação" serão convidadas a animar algumas emissões, segundo o presidente da Confap, que não adiantou nomes.
Para Albino Almeida, será desejável que os pais vejam a emissão de TV online nos computadores dos filhos, em "partilha". A selecção dos conteúdos e a orientação editorial do canal serão da responsabilidade directa da Confap, mas a instalação e manutenção técnica dos equipamentos, a montagem e execução dos programas, bem como a formação dos colaboradores do futuro canal de televisão ficam a cargo do Instituto Superior de Línguas e Administração de Gaia.
Um protocolo alusivo foi assinado sábado entre as duas partes. Na altura, o Instituto Superior de Gaia e a Confap acordaram também parcerias em pós-graduações, acções de formação, qualificação e reciclagem.
O quarto cavaleiro do Apocalipse, o homem que é a voz dócil e domesticada da corrente facilitista da educação, quer agora educar também os pais.
Já estou a ver a coisa, com a ministra a dar ordens ao bichano: "Rebola, cãozinho. Agora dá a patinha... Agora fala em Inglês Técnico. E agora ladra...!".
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