Celebremos o dia de hoje, enquanto ainda nos deixam, com poesia:
25 de Abril
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen
sábado, abril 25, 2009
25.04.1974
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sexta-feira, abril 24, 2009
Contabilidade final - Açores
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quinta-feira, abril 23, 2009
Os casos isolados do Ministério da Educação
Sintra: DREL diz que incidente com alunos na escola Matias Aires foi acto isolado
O incidente ocorrido hoje na escola Matias Aires, em Agualva, onde um aluno foi esfaqueado por outro, "foi um acto isolado que resulta da violência dos bairros", disse fonte da Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL).
"Dentro da escola é um acto pontual, muito raramente isto acontece. Aquilo é o resultado da vida que os miúdos trazem dos bairros onde moram", disse a mesma fonte.
Segundo a fonte da DREL, o incidente de hoje é o resultado "da violência que existe fora da escola, entre grupos de diferentes bairros", e adiantou que o jovem esfaqueado sofreu somente "um corte superficial". "São questões de relacionamento entre os grupos de miúdos de diferentes bairros", acrescentou.
Dois alunos ficaram hoje feridos, um deles esfaqueado nas costas, na sequência de um conflito entre grupos na escola Matias Aires. Segundo fonte policial, as agressões ocorreram dentro do recinto escolar, em dois locais distintos. "O agressor foi ouvido, libertado e o caso baixou a inquérito", disse a fonte policial, acrescentando que os dois alunos feridos deverão ter alta muito em breve.
À família do aluno ferido e à comunidade da Escola (alunos, pais e encarregados de educação, funcionários e docentes) os nossos votos de este caso não fique impune e sirva para alguma coisa. A todos aqueles que vão furando a peneira com que nos querem aldrabar, o nosso obrigado...
PS - já fui professor de PIEF's, de Currículos Alternativos, de CEF's e afins - só quem nunca foi agredido, cuspido, alvo de ameaças, obrigado a apreender armas brancas, confrontado com consumos de drogas, enojado com casos de pedofilia contados por alunos, como eu já fui (e, ainda por cima, numa pequena cidade como é a minha...), percebe a ironia de se falar em casos isolados de violência nas escolas portuguesas.
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Dia do Livro
Os livros sábios,JONATHAN WOLSTENHOLME
Com uma poesia aparentemente contrária ao espírito do dia, de Fernando Pessoa e magistralmente declamada por João Villaret, celebremos o Dia do Livro:
Liberdade - João Villaret
LIBERDADE
Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca...
Fernando Pessoa
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Dia de São Jorge
Chris de Burgh - Rose Of England
Hear my voice and listen well, and a story I will tell,
How duty brought a broken heart, and why a love so strong
Must fall apart;
She was lovely, she was fine, daughter of a royal line,
He, no equal, but for them it mattered little for they were in love;
Rose of England, sweet and fair, shining with the sun,
Rose of England, have a care, for where the thorn is,
There the blood will run;
Oh my heart, oh my heart;
Through the summer days and nights, stolen kisses and delights
Would thrill their hearts and fill their dreams with all emotions
That true love can bring;
But black of mourning came one day, when her sister passed away,
And many said on bended knee, she has gone, and you must be our Queen;
[ Find more Lyrics at www.mp3lyrics.org/CKL ]
Rose of England, sweet and fair, shining with the sun,
Rose of England, have a care, for where the thorn is,
There the blood will run;
Oh my heart, oh my heart;
To the abbey she did ride, with her lover by her side,
When they heard the church bells ring, she was Queen
And one day, he'd be King;
But men of malice, men of hate, protesting to her chambers came,
"A foreign prince will have your hand, for he'll bring peace
And riches to our land;"
She said, "Do you tell me that I cannot wed the one I love?
Do you tell me that I am not mistress of my heart?"
And so with heavy weight of life she kissed her lover one last time,
"This land I wed, and no man comes, for if I
cannot have you, I'll have none;"
Rose of England, sweet and fair, shining with the sun,
Rose of England have a care, for where the thorn is,
There the blood will run;
Oh my heart, oh my heart.
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O sismo que destruiu Benavente foi há 100 anos
Forte abalo sísmico arrasa parte do Ribatejo, fazendo sentir-se em todo o país. Benavente, Samora Correia, Santo Estêvão e Salvaterra de Magos ficam destruídas. Em Benavente não fica uma casa de pé.
Interrompidas as comunicações telegráficas, as primeiras notícias do ocorrido em Benavente chegam a Santarém através de um lavrador que aí se dirige de automóvel.
A população em pânico começa a juntar-se no largo do Chaveiro.
Cerca das 23 horas começam a chegar automóveis de Santarém com o Governador Civil, o chefe da polícia, guardas cívicos e bombeiros.
De Lisboa seguem médicos e “artigos de penso”.
O balanço é de 24 mortos em Benavente e 15 em Samora Correia.
Ao longo da noite ouvem-se fortes e prolongados ruídos subterrâneos.
(in “Estudo Histórico e Descritivo de Benavente”, de Rui de Azevedo - via Blog Comunicação & Divulgação - Museu Municipal de Benavente)
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A loucura do dia-a-dia
quarta-feira, abril 22, 2009
Dia da Terra
A terra
Também eu quero abrir-te e semear
Um grão de poesia no teu seio!
Anda tudo a lavrar,
Tudo a enterrar centeio,
E são horas de eu pôr a germinar
A semente dos versos que granjeio.
Na seara madura de amanhã
Sem fronteiras nem dono,
Há de existir a praga da milhã,
A volúpia do sono
Da papoula vermelha e temporã,
E o alegre abandono
De uma cigarra vã.
Mas das asas que agite,
O poema que cante
Será graça e limite
Do pendão que levante
A fé que a tua força ressuscite!
Casou-nos Deus, o mito!
E cada imagem que me vem
É um gomo teu, ou um grito
Que eu apenas repito
Na melodia que o poema tem.
Terra, minha aliada
Na criação!
Seja fecunda a vessada,
Seja à tona do chão,
Nada fecundas, nada,
Que eu não fermente também de inspiração!
E por isso te rasgo de magia
E te lanço nos braços a colheita
Que hás de parir depois...
Poesia desfeita,
Fruto maduro de nós dois.
Terra, minha mulher!
Um amor é o aceno,
Outro a quentura que se quer
Dentro dum corpo nu, moreno!
A charrua das leivas não concebe
Uma bolota que não dê carvalhos;
A minha, planta orvalhos...
Água que a manhã bebe
No pudor dos atalhos.
Terra, minha canção!
Ode de pólo a pólo erguida
Pela beleza que não sabe a pão
Mas ao gosto da vida!
Miguel Torga
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Dia da Terra
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terça-feira, abril 21, 2009
Dia da Memória do Holocausto
Celebremo-la com música, mais exactamente com o Kaddish, aqui numa versão surpreendente:
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Para celebrar os 50 anos de Robert Smith
Lullaby - The Cure - The Cure
domingo, abril 19, 2009
Contabilidade final - Acção dos Açores
Transportes | Avião | SATA | 13197 |
Faial | Farias, Lda | 745 | |
Terceira | EVT | 840 | |
Pico | Cristianos, Lda | 550 | |
S. Miguel | Auto V. Micaelense | 950 | |
Continente | Rodoviária | 610 | |
Barco | Transmaçor | 299,2 | |
Carros | Aluguer Terceira | 348 | |
Carros | Aluguer Faial | 189 | |
Carros | Aluguer S. Miguel | 218 | |
Entradas | Museus | Parque Terra Nostra | 57,5 |
Grutas | Gruta das Torres | 147 | |
S. Miguel | Dormidas Casa do Jardim | 756 | |
Dormidas | Dormidas 7 Cidades | 1569 | |
Terceira | Dormidas | 1784 | |
Faial | Dormidas | 1600 | |
Alimentação | S. Miguel | Mosteiros (Gazcidla) | 572,5 |
Alabote (Ribeira Grande) | 671 | ||
Furnas (Miroma) | 726 | ||
Terceira | Bar do Abismo (Biscoitos) | 348 | |
Calheta de S. Mateus (Beira Mar) | 652,5 | ||
Faial | Horta (Peter's) | 879,5 | |
Varadouro (Vista da Baía) | 596 | ||
Pico | Restaurante S. João (Pico) | 595 | |
Outros | Seguros | Seguro de Viagem | 485 |
Outros | Comunicações e gratificações | 213 | |
Despesas dos Formadores | 1269 | ||
Formadores e Guias | 811 |
- Quem não participou nos jantares nos Restaurantes Beira Mar (Calheta de S. Mateus - Terceira) e no Peter's (Horta - Faial)?
- Quem não alugou carros na Terceira, Faial e S. Miguel?
- Quem foi na quarta-feira ao Parque Terra Nostra às piscinas (10 adultos e 3 crianças)?
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sábado, abril 18, 2009
Queima das Fitas - Combra 2009
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No coments...
PS - para quem achar que se está a exagerar e não se pode brincar com certas coisas, recordamos esta faixa dos Sex Pistols:
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sexta-feira, abril 17, 2009
A crise académica de 1969 faz quarenta anos
Saudemos os estudantes da época que, com o seu sofrimento e luta, contribuíram para o desmistificar do regime moribundo e para a passagem para a democracia no nosso país!
Para lembrar a data, uma música de Adriano Correia de Oliveira (a Balada do Estudante, música popular e letra de Manuel Alegre):
Capa Negra, Rosa Negra - Fado Académico
ADENDA: faz hoje 90 anos Chavela Vargas! Um deste dias vamos colocar aqui umas músicas dela...
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quinta-feira, abril 16, 2009
Pico - Valter Medeiros
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quarta-feira, abril 15, 2009
Sinhor enginheiro... (não há como uma música de intervenção punk para dizer verdades)
Sem eira nem beira
Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou-bem
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar/Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta m... vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir/Encontrar
Mais força para lutar...
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
o povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar...
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a f...
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão
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Fernando Namora nasceu há 90 anos
Intervalo
Quando nasci,
em rendas e afagos
Os rouxinóis vinham com a aurora esperar a Primavera
Mas o seu canto
Emudeceu de espanto
Como se o meu choro os degolasse.
Minha mãe, nessa noite,
Sonhara com o aceno húmido de um lenço
Branco
Num dia de partida.
Ó Terra
eu cheguei e tu ficaste ainda.
Porque não estoiraste se foste iludida
Fernando Namora
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terça-feira, abril 14, 2009
Açores - primeiras fotos
Foto da Praxe, na Caldeira das Sete Cidades
Vista do Rei - Caldeira das Sete Cidade
No Altar da Gruta do Natal
Banho na piscina da Caldeira Velha
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sábado, abril 11, 2009
Voltámos!
Foi uma semana fantástica - os Açores fazem bem à alma e ao corpo, a camaradagem e amizade que se faz numa semana são para o resto da vida - mas agora há o resto das coisas para fazer.
Para os nossos leitores que aguentaram o Blog por uma semana apenas com música (enlatada antes de partir, mas de boa qualidade...) as nossas desculpas e agradecimentos - verão que o que vem aí não os fará arrepender de continuarem a ser a nossa razão de existência...
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Sapateia - canção para nos despedirmos dos Açores
Sapateia - Adriano Correia de Oliveira
Fernando Martins
Luís Costa
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sexta-feira, abril 10, 2009
Mais uma Chamarrita
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quinta-feira, abril 09, 2009
Cantar às portas
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