quarta-feira, junho 03, 2020
O especialista em nuvens ardentes Harry Glicken morreu há 29 anos...
Postado por Fernando Martins às 02:09 0 bocas
Marcadores: Harry Glicken, Japão, nuvem ardente, Unzen, Vulcanologia
O vulcão Unzen matou os Kraft há 29 anos
Maurice Krafft
- Guide des volcans d’Europe: généralités, France, Islande, Italie, Grèce, Allemagne..., Neuchâtel: Delachaux et Niestlé, 1974, 412 pp.
- Questions à un vulcanologue: Maurice Krafft répond, Paris: Hachette-Jeunesse, 1981, 231 pp.
- Les Volcans et leurs secrets, Paris: Nathan, 1984, 63 pp.
- Le Monde merveilleux des volcans, Paris: Hachette-Jeunesse, 1981, 58 pp.
- Les Feux de la Terre, Histoire de volcans, Paris: Découvertes Gallimard, 208 pp.
- À l’assaut des volcans, Islande, Indonésie, Paris: Presses de la Cité, 1975, 112 pp.
- Preface by Eugène Ionesco, Les Volcans, Paris: Draeger-Vilo, 1975, 174 pp.
- La Fournaise, volcan actif de l’île de la Réunion, Saint-Denis: Éditions Roland Benard, 1977, 121 pp.
- Volcans, le réveil de la Terre, Paris: Hachette-Réalités, 1979, 158 pp.
- Dans l’antre du Diable: volcans d’Afrique, Canaries et Réunion, Paris: Presses de la Cité, 1981, 124 pp.
- Volcans et tremblements de terre, Paris: Les Deux Coqs d’Or, 1982, 78 pp.
- Volcans et dérives des continents, Paris: Hachette, 1984, 157 pp.
- Les plus beaux volcans, d’Alaska en Antarctique et Hawaï, Paris: Solar, 1985, 88 pp.
- Volcans et éruptions, Paris: Hachette-Jeunesse, 1985, 90 pp.
- Les Volcans du monde, Vevey-Lausanne: Éditions Mondo, 1986, 152 pp.
- Objectif volcans, Paris: Nathan Image, 1986, 154 pp.
- Führer zu den Virunga Vulkanen, Stuttgart: F. Enke, 1990, 187 pp.
- Au cœur de la Fournaise, Orléans: Éditions Nourault-Bénard, 1986, 220 pp.
- Guide des volcans d'Europe et des Canaries, Neuchâtel: Delachaux et Niestlé, 1991, 455 pp.
Postado por Fernando Martins às 00:29 0 bocas
Marcadores: Alsácia, França, Japão, Katia Krafft, Maurice Krafft, nuvem ardente, Unzen, vulcanismo, Vulcanologia, Vulcão
sexta-feira, abril 10, 2020
A maior erupção histórica de sempre foi há 205 anos
(...)
Em 1812 o monte Tambora tornou-se altamente ativo, com o seu pico eruptivo no evento catastrófico explosivo de abril de 1815. A magnitude foi sete na escala de índice de explosividade vulcânica (VEI - do inglês Volcanic Explosivity Index), com um volume total de tefra ejetado de 1.6 × 1011 metros cúbicos. Foi uma erupção explosiva da chaminé central com fluxos piroclásticos e um colapso da caldeira, causando tsunamis e danos extensos em terras e propriedades. Ela criou um efeito de longo prazo sobre o clima global. A erupção cessou em 15 julho de 1815 e a atividade posterior foi registada em agosto de 1819, consistindo de uma pequena erupção (VEI = 2) com jatos de lava e ruidosos sismos vulcânicos, sendo considerada por alguns com ainda fazendo parte da erupção de 1815. Aproximadamente em 1880 ± 30 anos, Tambora entrou em erupção novamente, mas somente no interior da caldeira. Isto criou pequenos fluxos de lava e a extrusão de um domo de lava. Esta erupção (VEI = 2) criou o cone parasítico Doro Api Toi dentro da caldeira.
O monte Tambora é ainda ativo. Menores domos de lava e escoadas de lava têm-se formado sobre o chão da caldeira durante os séculos XIX e XX. A última erupção foi registada em 1967, mas esta foi muito pequena e não explosiva (VEI = 0).
Cronologia da erupção
Começa em 5 de abril de 1815, quando as duas placas que formam a crosta terrestre se chocaram sob a ilha, então densamente povoada. A zona de subducção sob a ilha permitiu o início do rompimento da câmara magmática, até então, de um vulcão considerado adormecido.
No início da erupção, o vulcão ejetou uma enorme quantidade de fluxos piroclásticos, que desceram pelas encostas a velocidades estimadas de 700 km/h, com temperatura de 500 °C, e que pode ter carbonizado 10 mil pessoas em seu caminho, sendo registado, ao contrário de outros eventos similares, não o "cozimento" das vítimas, mas a carbonização completa dos corpos e inclusive explosão de seus crânios, pela ebulição abrupta da massa encefálica.
Conjuntamente com os fluxos piroclásticos vieram as nuvens de gases quentes, compostas por gás e cinzas quentes, também libertados na explosão. Além de causar problemas respiratórios na população, em muito maior raio, a mistura, superquente, queimou florestas e construções num raio de dezenas de quilómetros em torno do vulcão.
Após a erupção inicial, o Tambora passou por cinco dias de relativa inatividade. Esta etapa foi interrompida pela libertação de outra gigantesca nuvem de cinzas, que alcançou uma altura estimada em 44 quilómetros e provocado três dias de escuridão num raio de 500 quilómetros do monte.
Por causa da nuvem de cinzas, as plantações ficaram cobertas e foram destruídas. O peso da cinzas acumuladas nos telhados fez desabar casas a até 1.300 quilómetros de distância do vulcão. Com tudo isso, os especialistas estimam que outras 82 mil pessoas morreram em poucos dias devido a causas indiretas da erupção, como fome, desabamentos e doenças. Foi registada fome inclusive na família do marajá de Sumbawa, evidentemente o homem mais rico da ilha.
As ilhas vizinhas, como Java, também foram significativamente afetadas. O clima nesses locais ficou quente e seco, vitimando indiretamente mais pessoas nos anos que se seguiram ao desastre. Somente na ilha vizinha de Lombok, os cálculos estimam entre 44 mil e 100 mil mortos.
Postado por Fernando Martins às 02:05 0 bocas
Marcadores: ano sem verão, Indonésia, monte Tambora, nuvem ardente, Tambora
segunda-feira, março 12, 2018
Alfred Lacroix, mineralogista e vulcanólogo francês, morreu há setenta anos
Postado por Fernando Martins às 07:00 0 bocas
Marcadores: Alfred Lacroix, França, mineralogia, nuvem ardente, Vulcanologia
sexta-feira, junho 03, 2016
Harry Glicken morreu há 25 anos...
Postado por Fernando Martins às 02:50 2 bocas
Marcadores: Harry Glicken, Japão, nuvem ardente, Unzen, Vulcanologia
Os Krafft morreram há 25 anos...
Maurice Krafft
- Guide des volcans d’Europe: généralités, France, Islande, Italie, Grèce, Allemagne..., Neuchâtel: Delachaux et Niestlé, 1974, 412 pp.
- Questions à un vulcanologue: Maurice Krafft répond, Paris: Hachette-Jeunesse, 1981, 231 pp.
- Les Volcans et leurs secrets, Paris: Nathan, 1984, 63 pp.
- Le Monde merveilleux des volcans, Paris: Hachette-Jeunesse, 1981, 58 pp.
- Les Feux de la Terre, Histoire de volcans, Paris: Découvertes Gallimard, 208 pp.
- À l’assaut des volcans, Islande, Indonésie, Paris: Presses de la Cité, 1975, 112 pp.
- Preface by Eugène Ionesco, Les Volcans, Paris: Draeger-Vilo, 1975, 174 pp.
- La Fournaise, volcan actif de l’île de la Réunion, Saint-Denis: Éditions Roland Benard, 1977, 121 pp.
- Volcans, le réveil de la Terre, Paris: Hachette-Réalités, 1979, 158 pp.
- Dans l’antre du Diable: volcans d’Afrique, Canaries et Réunion, Paris: Presses de la Cité, 1981, 124 pp.
- Volcans et tremblements de terre, Paris: Les Deux Coqs d’Or, 1982, 78 pp.
- Volcans et dérives des continents, Paris: Hachette, 1984, 157 pp.
- Les plus beaux volcans, d’Alaska en Antarctique et Hawaï, Paris: Solar, 1985, 88 pp.
- Volcans et éruptions, Paris: Hachette-Jeunesse, 1985, 90 pp.
- Les Volcans du monde, Vevey-Lausanne: Éditions Mondo, 1986, 152 pp.
- Objectif volcans, Paris: Nathan Image, 1986, 154 pp.
- Führer zu den Virunga Vulkanen, Stuttgart: F. Enke, 1990, 187 pp.
- Au cœur de la Fournaise, Orléans: Éditions Nourault-Bénard, 1986, 220 pp.
- Guide des volcans d'Europe et des Canaries, Neuchâtel: Delachaux et Niestlé, 1991, 455 pp.
Postado por Fernando Martins às 00:25 1 bocas
Marcadores: França, Japão, Katia Krafft, Krafft, Maurice Krafft, nuvem ardente, Unzen, Vulcanologia
sexta-feira, abril 10, 2015
Há dois séculos ocorreu a maior erupção histórica de sempre
(...)
Em 1812 o monte Tambora tornou-se altamente ativo, com o seu pico eruptivo no evento catastrófico explosivo de abril de 1815. A magnitude foi sete na escala de índice de explosividade vulcânica (VEI - do inglês Volcanic Explosivity Index), com um volume total de tefra ejetado de 1.6 × 1011 metros cúbicos. Foi uma erupção explosiva da chaminé central com fluxos piroclásticos e um colapso da caldeira, causando tsunamis e danos extensos em terras e propriedades. Ela criou um efeito de longo prazo sobre o clima global. A erupção cessou em 15 julho de 1815 e a atividade posterior foi registada em agosto de 1819, consistindo de uma pequena erupção (VEI = 2) com jatos de lava e ruidosos sismos vulcânicos, sendo considerada por alguns com ainda fazendo parte da erupção de 1815. Aproximadamente em 1880 ± 30 anos, Tambora entrou em erupção novamente, mas somente no interior da caldeira. Isto criou pequenos fluxos de lava e a extrusão de um domo de lava. Esta erupção (VEI = 2) criou o cone parasítico Doro Api Toi dentro da caldeira.
O monte Tambora é ainda ativo. Menores domos de lava e escoadas de lava têm-se formado sobre o chão da caldeira durante os séculos XIX e XX. A última erupção foi registada em 1967, mas esta foi muito pequena e não explosiva (VEI = 0).
Cronologia da erupção
Começa em 5 de abril de 1815, quando as duas placas que formam a crosta terrestre se chocaram sob a ilha, então densamente povoada. A zona de subducção sob a ilha permitiu o início do rompimento da câmara magmática, até então, de um vulcão considerado adormecido.
No início da erupção, o vulcão ejetou uma enorme quantidade de fluxos piroclásticos, que desceram pelas encostas a velocidades estimadas de 700 km/h, com temperatura de 500 °C, e que pode ter carbonizado 10 mil pessoas em seu caminho, sendo registado, ao contrário de outros eventos similares, não o "cozimento" das vítimas, mas a carbonização completa dos corpos e inclusive explosão de seus crânios, pela ebulição abrupta da massa encefálica.
Conjuntamente com os fluxos piroclásticos vieram as nuvens de gases quentes, compostas por gás e cinzas quentes, também libertados na explosão. Além de causar problemas respiratórios na população, em muito maior raio, a mistura, superquente, queimou florestas e construções num raio de dezenas de quilómetros em torno do vulcão.
Após a erupção inicial, o Tambora passou por cinco dias de relativa inatividade. Esta etapa foi interrompida pela libertação de outra gigantesca nuvem de cinzas, que alcançou uma altura estimada em 44 quilómetros e provocado três dias de escuridão num raio de 500 quilómetros do monte.
Por causa da nuvem de cinzas, as plantações ficaram cobertas e foram destruídas. O peso da cinzas acumuladas nos telhados fez desabar casas a até 1.300 quilómetros de distância do vulcão. Com tudo isso, os especialistas estimam que outras 82 mil pessoas morreram em poucos dias devido a causas indiretas da erupção, como fome, desabamentos e doenças. Foi registada fome inclusive na família do marajá de Sumbawa, evidentemente o homem mais rico da ilha.
As ilhas vizinhas, como Java, também foram significativamente afetadas. O clima nesses locais ficou quente e seco, vitimando indiretamente mais pessoas nos anos que se seguiram ao desastre. Somente na ilha vizinha de Lombok, os cálculos estimam entre 44 mil e 100 mil mortos.
Postado por Fernando Martins às 02:00 0 bocas
Marcadores: ano sem verão, Indonésia, monte Tambora, nuvem ardente, Tambora
quarta-feira, novembro 13, 2013
Há 28 anos o vulcão Nevado del Ruiz matou cerca de 25.000 pessoas
Armero é o nome de uma antiga cidade da Colômbia, no departamento de Tolima, sepultada devido à erupção do vulcão Nevado del Ruiz, nos Andes, que deu origem a um lahar que transportou lama e rochas que, nalguns locais, chegou a formar uma camada com 104 metros de espessura. Isto sucedeu na manhã do dia 13 de novembro de 1985.
Provocou a morte da quase totalidade da população e os poucos sobreviventes fugiram antes do acidente, vivendo hoje em cidades próximas. O resto, cerca de 23.000 pessoas, jaz debaixo das ruínas, tal como sucedeu em Pompeia e Herculano. O mais triste é que a população da cidade podia ter sido avisada na noite anterior do perigo, mas o presidente da câmara, não querendo assustar as pessoas, não as avisou e deu-se a tragédia.
Omaira Sanchez
Esta adolescente da cidade de Armero, de 13 anos, que caiu no meio das lamas e nos escombros, agonizou durante 60 horas e morreu vítima de gangrena gasosa, converteu-se no símbolo mundial de uma das piores tragédias ocasionada por um vulcão no século XX; durante o tempo que sobreviveu falou com jornalistas e enviou, constantemente, uma mensagem de fé e esperança. As suas fotos e filmes correram o mundo inteiro.
Postado por Fernando Martins às 20:28 0 bocas
Marcadores: Armero, lahar, Nevado del Ruiz, nuvem ardente, vulcanismo, Vulcão
sábado, maio 18, 2013
O Monte Santa Helena entrou em erupção há 33 anos
In 1980, a major volcanic eruption occurred at Mount St. Helens, a volcano located in Washington, in the United States. The eruption (which was a VEI 5 event) was the only significant one to occur in the contiguous 48 US states since the 1915 eruption of Lassen Peak in California. The eruption was preceded by a two-month series of earthquakes and steam-venting episodes, caused by an injection of magma at shallow depth below the volcano that created a huge bulge and a fracture system on Mount St. Helens' north slope.
Prior to the eruption, USGS scientists convinced local authorities to close Mount St. Helens to the general public and to maintain the closure in spite of pressure to re-open it; their work saved thousands of lives. An earthquake at 8:32:17 a.m. PDT (UTC−7) on Sunday, May 18, 1980, caused the entire weakened north face to slide away, suddenly exposing the partly molten, gas- and steam-rich rock in the volcano to lower pressure. The rock responded by exploding a hot mix of lava and pulverized older rock toward Spirit Lake so fast that it overtook the avalanching north face.
An eruption column rose 80,000 feet (24,400 m) into the atmosphere and deposited ash in 11 U.S. states. At the same time, snow, ice and several entire glaciers on the volcano melted, forming a series of large lahars (volcanic mudslides) that reached as far as the Columbia River, nearly 50 miles (80 km) to the southwest. Less severe outbursts continued into the next day only to be followed by other large but not as destructive eruptions later in 1980.
Fifty-seven people (including innkeeper Harry R. Truman, photographer Reid Blackburn and geologist David A. Johnston) perished. Hundreds of square miles were reduced to wasteland causing over a billion U.S. dollars in damage ($2.74 billion in 2011 dollars), thousands of game animals killed, and Mount St. Helens was left with a crater on its north side. At the time of the eruption, the summit of the volcano was owned by the Burlington Northern Railroad, but afterward the land passed to the United States Forest Service. The area was later preserved, as it was, in the Mount St. Helens National Volcanic Monument.
Postado por Fernando Martins às 03:30 0 bocas
Marcadores: erupção pliniana, lahar, Monte Santa Helena, nuvem ardente, sismo, vulcanismo, Vulcão
sexta-feira, agosto 24, 2012
O Vesúvio arrasou Pompeia e Herculano há 1.933 anos
Postado por Fernando Martins às 19:33 0 bocas
Marcadores: Herculano, Império Romano, nuvem ardente, Pompeia, Vesúvio, vulcanismo, Vulcanologia
sexta-feira, maio 18, 2012
A erupção do Monte de Santa Helena matou 57 pessoas há 32 anos
Postado por Fernando Martins às 00:32 0 bocas
Marcadores: erupção, lahar, Monte Santa Helena, nuvem ardente
terça-feira, abril 10, 2012
A maior erupção histórica bem estudada ocorreu há 197 anos
Mount Tambora (or Tamboro) is an active stratovolcano, also known as a composite volcano, on the island of Sumbawa, Indonesia. Sumbawa is flanked both to the north and south by oceanic crust, and Tambora was formed by the active subduction zone beneath it. This raised Mount Tambora as high as 4,300 m, making it formerly one of the tallest peaks in the Indonesian archipelago. After a large magma chamber inside the mountain filled over the course of several decades, volcanic activity reached a historic climax in the super-colossal eruption of April 1815. The 1815 eruption was approximately VEI 7, the only eruption of that size since the Lake Taupo eruption in about 180 CE.
Mount Tambora experienced several centuries of inactive dormancy before 1815, as the result of the gradual cooling of hydrous magma in a closed magma chamber. Inside the chamber at depths between 1,5 – 4,5 km, the exsolution of a high-pressure fluid magma formed during cooling and crystallisation of the magma. Overpressure of the chamber of about 4.000 – 5.000 bar was generated, and the temperature ranged from 700–850 °C.
In 1812, the caldera began to rumble and generated a dark cloud.
On 5 April 1815, a moderate-sized eruption occurred, followed by thunderous detonation sounds, heard in Makassar on Sulawesi, 380 km away, Batavia (now Jakarta) on Java 1,260 km away, and Ternate on the Molucca Islands 1,400 km away. On the morning of April 6, volcanic ash began to fall in East Java with faint detonation sounds lasting until 10 April. What was first thought to be sound of firing guns was heard on April 10 on Sumatra island (more than 2,600 km away).
At about 7 p.m. on 10 April, the eruptions intensified. Three columns of flame rose up and merged. The whole mountain was turned into a flowing mass of "liquid fire". Pumice stones of up to 20 cm in diameter started to rain down at approximately 8 p.m., followed by ash at around 9–10 p.m. Hot pyroclastic flows cascaded down the mountain to the sea on all sides of the peninsula, wiping out the village of Tambora. Loud explosions were heard until the next evening, 11 April. The ash veil had spread as far as West Java and South Sulawesi. A "nitrous" odour was noticeable in Batavia and heavy tephra-tinged rain fell, finally receding between 11 and 17 April.
The explosion is estimated to have been VEI 7. It had roughly four times the energy of the 1883 Krakatoa eruption, meaning that it was equivalent to an 800 megaton explosion. An estimated 160 km3 of pyroclastic trachyandesite was ejected, weighing approximately 1,414 kg. This has left a caldera measuring 6 – 7 km across and 600 – 700 m deep. The density of fallen ash in Makassar was 636 kg/m². Before the explosion, Mount Tambora was approximately 4,300 m high, one of the tallest peaks in the Indonesian archipelago. After the explosion, it now measures only 2,851 m.
The 1815 Tambora eruption is the largest observed eruption in recorded history.The explosion was heard 2,600 km away, and ash fell at least 1,300 km away. Pitch darkness was observed as far away as 600 km from the mountain summit for up to two days. Pyroclastic flows spread at least 20 km from the summit. Due to the eruption, Indonesia's Islands were attacked by tsunami waves reaching a height of up to 4 m.
Aftermath
All vegetation on the island was destroyed. Uprooted trees, mixed with pumice ash, washed into the sea and formed rafts of up to 5 km across. One pumice raft was found in the Indian Ocean, near Calcutta on 1 and 3 October 1815. Clouds of thick ash still covered the summit on 23 April. Explosions ceased on 15 July, although smoke emissions were still observed as late as 23 August. Flames and rumbling aftershocks were reported in August 1819, four years after the event.
A moderate-sized tsunami struck the shores of various islands in the Indonesian archipelago on 10 April, with a height of up to 4 metres in Sanggar at around 10 p.m. A tsunami of 1 – 2 m in height was reported in Besuki, East Java, before midnight, and one of 2 metres in height in the Molucca Islands. The total death-toll has been estimated at around 4,600.
The eruption column reached the stratosphere, an altitude of more than 43 km. The coarser ash particles fell 1 to 2 weeks after the eruptions, but the finer ash particles stayed in the atmosphere from a few months up to a few years at an altitude of 10 – 30 km. Longitudinal winds spread these fine particles around the globe, creating optical phenomena. Prolonged and brilliantly colored sunsets and twilights were frequently seen in London, England between 28 June and 2 July 1815 and 3 September and 7 October 1815. The glow of the twilight sky typically appeared orange or red near the horizon and purple or pink above.
The estimated number of deaths varies depending on the source. Zollinger (1855) puts the number of direct deaths at 10,000, probably caused by pyroclastic flows. On Sumbawa island, there were 38,000 deaths due to starvation, and another 10,000 deaths occurred due to disease and hunger on Lombok island. Petroeschevsky (1949) estimated about 48,000 and 44,000 people were killed on Sumbawa and Lombok, respectively. Several authors use Petroeschevsky's figures, such as Stothers (1984), who cites 88,000 deaths in total. However, Tanguy et al. (1998) claimed Petroeschevsky's figures to be unfounded and based on untraceable references. Tanguy revised the number solely based on two credible sources, q.e., Zollinger, who himself spent several months on Sumbawa after the eruption, and Raffles's notes. Tanguy pointed out that there may have been additional victims on Bali and East Java because of famine and disease. Their estimate was 11,000 deaths from direct volcanic effects and 49,000 by post-eruption famine and epidemic diseases. Oppenheimer (2003) stated a modified number of at least 71,000 deaths in total.
Postado por Fernando Martins às 00:19 0 bocas
Marcadores: ano sem verão, erupção, Indonésia, nuvem ardente, Tambora, tsunami