sexta-feira, janeiro 26, 2024
Edward Jenner, o criador das modernas vacinas, morreu há duzentos e um anos
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quarta-feira, janeiro 17, 2024
Poesia adequada à data...
Vou aqui como um anjo, e carregado
De crimes!
Com asas de poeta voa-se no céu...
De tudo me redimes, Penitência De ser artista!
Nada sei,
Nada valho,
Nada faço,
E abre-se em mim a força deste abraço
Que abarca o mundo!
Tudo amo, admiro e compreendo.
Sou como um sol fecundo
Que adoça e doira, tendo
Calor apenas.
Puro,
Divino
E humano como os outros meus irmãos,
Caminho nesta ingénua confiança
De criança
Que faz milagres a bater as mãos.
in Penas do Purgatório (1954) - Miguel Torga
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Pedro Luna
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Miguel Torga morreu há vinte e nove anos...
Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha (Vila Real, São Martinho de Anta, 12 de agosto de 1907 - Coimbra, 17 de janeiro de 1995), foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios.
Exortação a Sancho
Senhor meu, Sancho Pança enlouquecido
Servo vencido
Na terra sonhada
Olha esta Ibéria que te foi roubada,
E que só terá paz quando for tua.
Ergue a fronte dobrada
E começa a façanha prometida!
Cumpre o voto da nova arremetida,
Feito aos pés de quem foi
O destemido herói
Da batalha de ser fiel à vida!
Nega-te a ser passiva testemunha
Do amor cobiçoso
Que os falsos namorados
Fazem crer impoluto e arrebatado
Àquele que reflecte o céu lavado
Nos olhos confiados.
Venha o teu grito de transfigurado:
Ai, no se muera!... E a Donzela acorda
E renega o idílio traiçoeiro.
Venha o Sancho da lança e do arado,
E a Dulcineia terá, vivo a seu lado,
O senhor D. Quixote verdadeiro!
in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga
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terça-feira, dezembro 19, 2023
Alzheimer morreu há 108 anos
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quarta-feira, dezembro 13, 2023
Egas Moniz morreu há 68 anos...
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segunda-feira, dezembro 11, 2023
Robert Koch nasceu há cento e oitenta anos
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domingo, dezembro 03, 2023
Um humano recebeu o coração de outro há 56 anos
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quarta-feira, novembro 29, 2023
Egas Moniz, o Nobel português de Medicina, nasceu há 149 anos
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terça-feira, novembro 14, 2023
Júlio Dinis nasceu há 184 anos
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Frederick Banting, o cientista que descobriu a insulina, nasceu há 132 anos
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quarta-feira, novembro 08, 2023
Carlos Chagas, importante cientista brasileiro, morreu há 89 anos
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A primeira radiografia foi feita há 128 anos
segunda-feira, outubro 30, 2023
A primeira operação de separação de siameses em Portugal foi há 45 anos
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sábado, outubro 28, 2023
Jonas Salk nasceu há 109 anos
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sexta-feira, outubro 27, 2023
Egas Moniz recebeu um polémico Prémio Nobel de Fisiologia há 74 anos
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domingo, outubro 15, 2023
A pílula anticoncepcional faz hoje setenta e dois anos...
A pílula contraceptiva oral combinada, também conhecida como pílula anticoncepcional, ou simplesmente "a pílula", é uma combinação de estrogénio e progestogénio administrada oralmente para inibir a fertilidade normal da mulher. Os contracetivos orais foram aprovados para o uso inicialmente nos Estados Unidos em 1960, e são uma forma muito popular de controle de natalidade. São usadas atualmente por mais de 100 milhões de mulheres em todo o mundo e por quase 12 milhões de mulheres nos Estados Unidos. Os usos variam amplamente entre os países, idades, educação e estado matrimonial: um quarto das mulheres entre 16 e 49 anos na Grã-Bretanha atualmente usam a pílula (pílula combinada ou mini-pílula), em comparação a somente 1% das mulheres no Japão.
domingo, setembro 24, 2023
Josué de Castro morreu há cinquenta anos...
1930-1945
1946-1963
segunda-feira, setembro 18, 2023
Luiz Goes morreu há onze anos...
(imagem daqui)
Balada para ninguém - Luiz Goes
Letra - Leonel Neves
Música - João Bagão
Chuva dize-me o que sentes
quando as tuas gotas
caem só no mar
Chuva disse-me o que sentes
se às cisternas rotas
é que vais parar
Pobre chuva sem sementes
Noite dize-me o que sentes
quando em sonhos falas
sem achar ninguém
Noite diz-me o que sentes
quando alguém embalas
mas o dia vem
Triste noite sem correntes
Vento diz-me o que sentes
se é em vão que pedes
velas para inchar
Vento dize-me o que que sentes
se a buscar paredes
só encontras ar
Vento inútil sem batente
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domingo, setembro 17, 2023
Hoje é dia de recordar a poesia de Agostinho Neto...
Havemos de voltar
Às casas, às nossas lavras
às praias, aos nossos campos
havemos de voltar
ÀS nossas terras
vermelhas do café
brancas de algodão
verdes dos milharais
havemos de voltar
Às nossas minas de diamantes
ouro, cobre, de petróleo
havemos de voltar
Aos nossos rios, nossos lagos
às montanhas, às florestas
havemos de voltar
À frescura da mulemba
às nossas tradições
aos ritmos e às fogueiras
havemos de voltar
À marimba e ao quissange
ao nosso carnaval
havemos de voltar
À bela pátria angolana
nossa terra, nossa mãe
havemos de voltar
Havemos de voltar
À Angola libertada
Angola independente
Agostinho Neto
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Agostinho Neto nasceu há cento e um anos...
Agostinho Neto dirigiu a partir de Argel e de Brazzaville as atividades políticas e de guerrilha do MPLA durante a Guerra de Independência de Angola, entre 1961 e 1974, e durante o processo de descolonização, 1974/75, que opôs o MPLA aos dois outros movimentos nacionalistas, a FNLA e a UNITA Tendo o MPLA saído deste último processo como vencedor, declarou a independência do país em 11 de novembro de 1975, assumindo as funções de Presidente da República, mantendo as de Presidente do MPLA, e estabelecendo um regime mono-partidário, inspirado no modelo então praticado nos países do leste europeu.
Durante este período, houve graves conflitos internos no MPLA que puseram em causa a liderança de Agostinho Neto. Entre estes, o mais grave consistiu no surgimento, no início dos anos 70, de duas tendências opostas à direção do movimento, a "Revolta Ativa" constituída no essencial por elementos intelectuais, e a "Revolta do Leste", formada pelas forças de guerrilha localizadas no Leste de Angola; estas divisões foram superadas num intrincado processo de discussão e negociação que terminou com a reafirmação da autoridade de Agostinho Neto. Já depois da independência, em 1977, houve um levantamento, visando a sua liderança e a linha ideológica por ele defendida; este movimento, oficialmente designado como fracionismo, foi reprimido de forma sangrenta, por suas ordens.
Agostinho Neto, que era casado com a portuguesa Eugénia Neto, morreu num hospital em Moscovo no decorrer de complicações ocorridas durante uma operação a um cancro hepático de que sofria, poucos dias antes de fazer 57 anos de idade. Foi substituído na presidência do país e do MPLA por José Eduardo dos Santos, presidente de Angola durante cerca de 38 anos.
Ao falecer em Moscovo, a 10 de setembro de 1979, Agostinho Neto deixou atrás de si um país em chamas. Não era só Angola que vivia uma guerra civil. O MPLA também. Na cadeia de São Paulo, em Luanda, e em campos de concentração espalhados por diversos pontos do território angolano, antigos militantes e dirigentes do MPLA, que se haviam oposto à liderança de Agostinho Neto - dos simpatizantes de Nito Alves aos intelectuais da Revolta Activa -, partilhavam celas e desditas com os jovens da Organização Comunista de Angola, OCA, com mercenários portugueses, ingleses e americanos, militares congoleses e sul-africanos, e gente da UNITA e da FNLA.José Eduardo Agualusa - Público (Lisboa), 26.08.2012
Sobre o sangue ainda quente do meu irmão
Sobre o sangue ainda quente do meu irmão
Sacrificado pela pátria
Construo o meu sonho de união
Sobre o sangue ainda quente da minha irmã
Assassinada pelos carrascos
Construo o meu sonho de unidade
Unidade cimentada pelo sangue
União plantada sobre a terra
Germinando no meu gesto
Crescendo na minha voz
Gritando no teu olhar
Agostinho Neto
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