Mostrar mensagens com a etiqueta Eurofestival da Canção. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Eurofestival da Canção. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, janeiro 01, 2021

Adeus Carlos do Carmo...


Morreu o fadista Carlos do Carmo (1939-2021)

O cantor, de 81 anos, morreu na manhã desta sexta-feira, no hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde tinha dado entrada ontem com um aneurisma na aorta 

A noticia foi confirmada ao Expresso pela família. O fadista, que nasceu em 1939 e eternizou canções como “Lisboa, menina e moça” e “Os putos”, tinha feito 81 anos no dia 21 de dezembro. No último dia de 2020 deu entrada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, após um aneurisma na artéria aorta. Na manhã de dia 1 de janeiro acabaria por perder a vida.

 

in Expresso

segunda-feira, dezembro 28, 2020

Salvador Sobral - 31 anos


Salvador Thiam Vilar Braamcamp Sobral (Lisboa, 28 de dezembro de 1989) é um cantor português.

Venceu o Festival Eurovisão da Canção 2017, com a pontuação histórica (a mais elevada de sempre, atribuída a uma canção vencedora) de 758 pontos, trazendo pela primeira vez o troféu da Eurovisão para Portugal, após vencer o Festival RTP da Canção 2017 com a música Amar pelos Dois, da autoria da sua irmã, Luísa Sobral

 

in Wikipédia

 

segunda-feira, dezembro 07, 2020

Ary dos Santos nasceu há 83 anos

(imagem daqui)
    
José Carlos Pereira Ary dos Santos (Lisboa, 7 de dezembro de 1937 - Lisboa, 18 de janeiro de 1984) foi um poeta e declamador português.
Ficou na história da música portuguesa por ter escrito poemas de 4 canções participantes no Festival Eurovisão da Canção: Desfolhada Portuguesa (1969), com interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da Serra (1971), interpretada por Tonicha, Tourada (1973), interpretada por Fernando Tordo e Portugal no Coração (1977), interpretada pelo grupo Os Amigos.
  
   

segunda-feira, novembro 09, 2020

Uma música adequada à data...

 

José Cid - Um Grande, Grande Amor
 
Este amor não tem grades, fronteiras, barreiras, muro em Berlim,
É um mar, é um rio,
É uma fonte que nasce dentro de mim.
É o grito do meu universo,
Das estrelas p'ra onde eu regresso,
Onde sempre esta música paira no ar.
    
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
Amore, amour, meine liebe, love of my life.
Se o nosso amor findar,
Só me ouvirás cantar:
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
Amore, amour, meine liebe, love of my life.
   
Este amor é um pássaro livre,
Voando no céu azul,
Que compôs a mais bela canção deste mundo de norte a sul.
E as palavras que eu uso em refrão,
Fazem parte da mesma canção,
Que ecoa nas galáxias da minha ilusão.
  
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
Amore, amour, meine liebe, love of my life.
Se o nosso amor findar,
Só me ouvirás cantar:
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
Amore, amour, meine liebe, love of my life.
 
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye - um grande amor
Amore, amour, meine liebe, love of my life.
Se o nosso amor findar,
Só me ouvirás cantar:
Addio, adieu, aufwiedersehen,
Addio, adieu, aufwiedersehen,
Amore, amour, meine liebe, love of my life.

sábado, outubro 24, 2020

Madalena Iglésias nasceu há 81 anos

   

Madalena Iglésias, de nome completo Madalena Lucília Iglésias do Vale de Oliveira Portugal (Lisboa, 24 de outubro de 1939Barcelona, 16 de janeiro de 2018), foi uma cantora portuguesa.
Venceu o Festival RTP da Canção de 1966 com "Ele e Ela". A par de Simone de Oliveira, tornou-se numa das vozes mais importantes do chamado nacional-cançonetismo que dominou na década de 60.

   

in Wikipédia

   


quarta-feira, setembro 09, 2020

Lúcia Moniz - 44 anos

   
Ana Lúcia Pereira Moniz (Lisboa, 9 de setembro de 1976), é uma cantora e actriz portuguesa.
    
Vida
Nasceu a 9 de setembro de 1976, em Lisboa e, por ser filha de dois músicos, Carlos Alberto Moniz (famoso maestro, musico e comunicador açoriano) e Maria do Amparo, desde muito cedo esteve ligada à música. Foi logo aos seis anos de idade que integrou a Academia de Música de Santa Cecília, iniciando, aos catorze, os seus estudos de piano e violino.
Com 19 anos venceu o Festival RTP da Canção de 1996 com o tema "O meu coração não tem cor". Representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção desse ano, onde alcançou a melhor classificação do país até 2017, um honroso 6º lugar.
Em 1999 saiu o seu primeiro registo discográfico, intitulado Magnólia, por ser o nome da localidade dos Estados Unidos da América onde foi gravado, o qual incluiu ritmadas canções pop de estilo completamente diferente de sua interpretação no Festival Eurovisão da Canção, em português e em inglês. O álbum foi produzido pelo guitarrista dos Extreme, Nuno Bettencourt que também colaborou num dos temas.
2002 foi o ano da edição do álbum 67, composto por Lúcia Moniz em parceria com autores como Jorge Palma, João Gil, Pedro Campos e também Maria do Amparo (mãe da cantora).
Em fins de 2003 integra o elenco do filme britânico Love Actually ("O Amor Acontece", em Portugal e "Simplesmente Amor", no Brasil), realizado por Richard Curtis. A personagem de Lúcia, Aurélia, faz par num estranho relacionamento baseado na comunicação além das línguas. Aurélia só fala o português enquanto Jamie (Colin Firth) não.
Casou com o músico Donovan Bettencourt (Framingham, Condado de Middlesex, Massachusetts, 2 de março de 1975), filho de Roberto Carlos Gil Mendes Bettencourt e de sua mulher Ana, de quem tem uma filha, Júlia Moniz Bettencourt (Terceira, 8 de junho de 2004).
Em 2005 foi editado o seu terceiro álbum, Leva-me pra Casa, com um tom mais calmo e doce do que os anteriores.
Em 2006 participa no musical "Música no Coração" de Filipe La Féria, estreado em 2006, onde as actrizes/cantoras Anabela e Lúcia Moniz interpretaram, alternadamente, o papel da personagem principal, Maria.
De dezembro de 2008 a junho de 2009 interpretou o papel de Anita no musical West Side Story encenado por Filipe La Féria, que esteve em cena no Teatro Politeama em Lisboa.
Interpreta a canção "Um amigo é um dom" da versão portuguesa do filme "Sininho e o Tesouro Perdido" da Disney.
Ainda em 2009 colaborou no livro “Taberna 2780”, feito em conjunto com Bernardo Mendonça, Tiago Carvalho e Nuno Barros, no qual foi a responsável pela Montagem e Edição de Arte, o que lhe fez recuar alguns anos até ao tempo em que frequentava o curso de Design.
Em 2009 gravou a série "Living in a Car" onde interpretou a personagem "Carol". Esta série foi produzida por David Steinber (o mesmo de "Friends" e "Seinfeld") para uma a televisão canadiana (HBO Canada, The Movie Network e Movie Central) numa co-produção nacional da beActive.
No verão de 2010 gravou a 1ªtemporada da série Maternidade da RTP 1, em que é a protagonista e cuja estreia se verificou no dia 30 de Janeiro de 2011. No final de 2011 foi concluída a 2ª temporada para estrear apenas em 2012.
Em março de 2011 ganhou o prémio de Melhor Design a nível mundial (Best Cookbook Design) pela sua contribuição no livro "Taberna 2780" atribuído pelo Gourmand World Cookbook Awards que distingue anualmente livros de culinária e vinhos de todo o mundo.
Em junho de 2011 foi lançado o álbum "Fio de Luz". O primeiro single chama-se "Play a sound to me".
A primeira longa-metragem algarvia de língua inglesa é filmada entre março e maio de 2012 e conta com as participações de Lúcia Moniz, Miguel Damião, Mark Killeen, Beau McClellan e Ellie Chidzey.
Esteve em cena no LX Factory até dia 28 de abril de 2013 com a peça de teatro "Conversas Depois de um Enterro" da autoria de Yasmina Reza com encenação de Renato Godinho, com a participação de um elenco de luxo: Custodia Gallego, Filipe Duarte, João Cabral, Lúcia Moniz, Manuel Cavaco e Sofia Nicholson.
Em maio de 2013 começa estreia a série diária Bem-Vindos a Beirais na RTP 1 onde dá vida à personagem Susana Fontes. Devido ao sucesso da série, esta foi prolongada por várias temporadas.
Em 2013, na Cidade da Praia da Vitória (Ilha Terceira - Açores) lançou o seu livro "Vou Tentar Falar Sem Dizer Nada".
Em 2015 entra na telenovela "Coração D'Ouro" da SIC.
Em 2015 é lançado o CD "Calendário" que junta Tozé Santos, Luís Portugal e Lúcia Moniz, um álbum com fins solidários, uma vez que, a receita total reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
A convite da Companhia de Teatro "Palco 13" estreou a 7 de julho de 2016 no Parque Marechal Carmona em Cascais "Alice no Jardim das Maravilhas", baseado na obra de Lewis Carroll, onde Lúcia Moniz interpreta o papel de Alice que estará em cena até ao final do mês de Julho. Fazem parte do elenco João Jesus, João Vicente, Isac Graça, Alexandre Carvalho, David Ferreira, Gláucia Noémi, Gonçalo Carvalho, Leonor Biscaia, Luís Lobão, Maria Camões, Rita Tristão, Jorge A. Silva, Nuno Gonçalves, a encenação está a cargo de Marco Medeiros.
Estreou a 25 de agosto de 2016 no cinema português o filme Refrigerantes e Canções de Amor com argumento de Nuno Markl e realização de Luís Galvão Teles, e conta no elenco com Lúcia Moniz, Victória Guerra, João Tempera, Ivo Canelas nos principais papéis. Posteriormente este filme dará origem a uma mini série de 4 episódios que passará na RTP.
A curta-metragem de dez minutos, intitulada “Red Nose Day Actually”estreou na BBC, a 24 de Março de 2017, data em que se comemora o Dia do Nariz Vermelho em Inglaterra, posteriormente será exibida na NBC a 25 de Maio e conta no elenco com Hugh Grant, Colin Flirth, Keira Knightley, Bill Nighy, Liam Neeson, Andrew Lincoln, Thomas Brodie-Sangster, Rowan Atkinson, entre ourtos. Trata-se de uma sequela do "O Amor Acontece - Love Actually", filme de 2003 e que é considerado com uma das 15 melhores comédias de sempre. O lucro obtido com a curta-metragem vai reverter para a Comic Relief, uma instituição de solidariedade fundada pelo realizador Richard Curtis.

De 19 de janeiro a 10 de março de 2019, a Palco 13 apresenta, no Auditório Fernando Lopes Graça em Cascais, a peça infantil “As Aventuras de João Sem Medo”, que marca a estreia da Lúcia Moniz como encenadora , em parceria com o irmão Paulo Quedas e conta no elenco com Alexandre Carvalho, Catarina Couto Sousa, Diogo Fialho, Soraia Tavares e ainda o músico Fernando Frias, que compôs a música do espetáculo e a toca ao vivo. 
   
  

terça-feira, fevereiro 11, 2020

Simone de Oliveira - 82 anos

(imagem daqui)
  

Simone de Macedo e Oliveira (Lisboa, 11 de fevereiro de 1938) é uma cantora, actriz de teatro e de televisão portuguesa.
  
 

terça-feira, fevereiro 04, 2020

José Cid - 78 anos

José Cid, nome artístico de José Albano Cid de Ferreira Tavares (Chamusca, 4 de fevereiro de 1942) é um cantor, compositor, músico e produtor musical português.
  
  

sábado, janeiro 18, 2020

Ary dos Santos morreu há 36 anos

(imagem daqui)
  
José Carlos Pereira Ary dos Santos (Lisboa, 7 de dezembro de 1937 - Lisboa, 18 de janeiro de 1984) foi um poeta e declamador português.
Ficou na história da música portuguesa por ter escrito poemas de 4 canções participantes no Festival Eurovisão da Canção: Desfolhada Portuguesa (1969), com interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da Serra (1971), interpretada por Tonicha, Tourada (1973), interpretada por Fernando Tordo e Portugal no Coração (1977), interpretada pelo grupo Os Amigos.
  

sábado, dezembro 21, 2019

Carlos do Carmo faz hoje oitenta anos!

Carlos do Carmo, nome artístico de Carlos Manuel de Ascenção do Carmo de Almeida (Lisboa, 21 de dezembro de 1939) é um cantor e intérprete de fado português.
  
  
Biografia
  
Infância e juventude
Filho de Alfredo de Almeida, comerciante de livros e, posteriormente, proprietário da casa de fados O Faia, e de sua mulher, a fadista Lucília do Carmo, Carlos do Carmo nasceu na Maternidade Magalhães Coutinho, e passou a infância no bairro da Bica.
Estudou no Liceu Passos Manuel, antes de partir, com 15 anos de idade, para a Suíça. Neste país frequentou o Institut auf dem Rosenberg, um colégio alemão situado em São Galo, durante três anos, tendo oportunidade de estudar línguas estrangeiras, tornando-se fluente em francês, inglês, alemão, italiano e espanhol. Depois, já em Genebra, obteve um diploma em Gestão Hoteleira.
 
Anos 60 — a carreira artística
Empregado na Companhia Nacional de Navegação, a morte do pai, em 1962, levou Carlos do Carmo a assumir a gerência d'O Faia, que, com o passar dos anos, se tornara numa concorrida casa de Fados da capital. N' O Faia começou a atuar para os amigos e clientes mais frequentes da casa, até que em 1964 abraçou definitivamente a carreira artística.
O surgimento de Carlos do Carmo como fadista dá-se após gravar com Mário Simões uma versão de Loucura, fado de Júlio de Sousa, interpretado também por Lucília do Carmo. O fadista afirma que escolheu o Loucura porque era o único fado de que sabia a letra. Se bem que habituado a ouvir o fado desde criança, quer na voz de sua mãe, quer na voz de outros intérpretes, como os fadistas populares que ouvia nas verbenas de Lisboa ou dos artistas que passavam pel'O Faia - Alfredo Marceneiro, Maria Teresa de Noronha ou Carlos Ramos, para citar os que mais admirava - o fadista viria a confessar que, nessa época, andava afastado da canção tradicional de Lisboa. Ganhara gosto, no limiar da adolescência, pela música de Luiz Gonzaga e Dorival Caymmi, até se deixar fascinar, pouco mais tarde, por Frank Sinatra e Jacques Brel. De resto, também o facto de passar vários anos no estrangeiro, contribuíra para que Carlos do Carmo se afastasse do Fado.
A interpretação gravada com o quarteto de Mário Simões é um desafio à forma tradicional de interpretação do Fado. Carlos do Carmo canta este tema acompanhado de piano, baixo, guitarra elétrica e um coro de vozes femininas. A faixa começa a passar regularmente na rádio e, em consequência do sucesso que tem, o fadista estreante lança, logo no ano seguinte, um EP em nome próprio: Carlos do Carmo com Orquestra de Joaquim Luiz Gomes.
Em 1967, a Casa da Imprensa distingue-o com o prémio Melhor Intérprete e, em 1970, atribui-lhe o prémio Pozal Domingues de Melhor Disco do Ano, para o seu primeiro álbum, intitulado O Fado de Carlos do Carmo, editado pela Alvorada em 1969.
Seria o início de uma das mais exemplares carreiras do panorama musical português, em geral, e do fado, em particular.
Ainda em 1964, casou com Maria Judite de Sousa Leal, com quem teve três filhos, Cila do Carmo, Becas do Carmo e Gil do Carmo
   
  
À entrada da década de 1970, Carlos do Carmo grava diversos EPs e LPs, como O Fado em Duas Gerações, Carlos do Carmo e Lucília do Carmo, Por Morrer uma Andorinha ou Carlos do Carmo.
Entretanto, depois de algumas aparições na televisão, surge em 1972 como produtor e apresentador de um programa semanal na RTP: o Convívio Musical, por onde passam alguns dos grandes nomes da canção portuguesa e internacional.
Subsequentemente ao 25 de abril, no Festival RTP da Canção de 1976, em que esta adotou um modelo diferente do habitual, foi o único intérprete. Cantou oito canções, previamente selecionadas por um júri de dois elementos: Manuel da Fonseca e Pedro Tamen. As canções foram No teu poema (José Luís Tinoco), Novo Fado alegre (José Carlos Ary dos Santos/ Fernando Tordo), Os lobos e ninguém (José Luís Tinoco), Maria-criada, Maria-senhora (Tozé Brito), Flor de verde pinho (Manuel Alegre/ José Niza), Onde é que tu moras (Joaquim Pessoa/ Paulo de Carvalho) e Estrela da tarde (Ary dos Santos/ Fernando Tordo) - de entre estas, seria Flor de Verde Pinho, poema de Manuel Alegre e música de José Niza, a canção mais votada pelo público e, por consequência, aquela que interpretou em representação de Portugal no XXI Festival Festival Eurovisão da Canção. A participação daria o mote para a gravação do disco Uma Canção Para a Europa.
Referência obrigatória na história do Fado e na carreira de Carlos do Carmo é o disco Um Homem na Cidade, editado em 1977 pela Trova. Neste álbum, interpreta poemas de José Carlos Ary dos Santos, aliados a um conjunto de composições musicais inovadoras, de autorias tão diversas como José Luís Tinoco, Paulo de Carvalho, António Victorino de Almeida, Frederico de Brito, Fernando Tordo, Joaquim Luís Gomes, Mário Moniz Pereira ou Martinho d'Assunção.
Com efeito, Carlos do Carmo deve grande parte dos seus êxitos a Ary dos Santos, entre eles Um homem na cidade (letra de Ary dos Santos e música de José Luís Tinoco), Lisboa, menina e moça (letra de Ary dos Santos, Joaquim Pessoa e Fernando Tordo, e música de Paulo de Carvalho), Estrela da Tarde (Ary dos Santos/ Fernando Tordo), Novo Fado alegre (Ary dos Santos/ Fernando Tordo), O homem das castanhas (Ary dos Santos/ Paulo de Carvalho), O amarelo da Carris (Ary dos Santos/ José Luís Tinoco), Sonata de Outono (Ary dos Santos/ Fernando Tordo), Fado varina (Ary dos Santos/ Mário Moniz Pereira), Fado do Campo Grande (Ary dos Santos/ António Victorino de Almeida), Balada para uma velhinha (Ary dos Santos/ Martinho d'Assunção) ou Menor maior (Ary dos Santos/ Fado das Horas).
Mas o fadista irá trazer, ao longo da sua carreira, diversos novos autores para o Fado, como José Luís Tinoco (No teu poema, Os lobos e ninguém), António Lobo Antunes (Canção da Tristeza Alegre), José Saramago (Aprendamos o rito), Manuela de Freitas (Fado Penélope), Vasco Graça Moura (Nasceu assim, cresceu assim), Nuno Júdice (Lisboa Oxalá), Maria do Rosário Pedreira (Pontas soltas, Vem, não te atrases), Fernando Pinto do Amaral (Fado da Saudade) ou Júlio Pomar (Fado do 112).
 
Anos 80 - atuações ao vivo e carreira internacional
Desde as suas atuações n'O Faia, inicialmente de forma informal para amigos, que se sucedem as apresentações ao vivo de Carlos do Carmo. As suas primeiras digressões foram realizadas ainda no início da década de 70, com espectáculos em Angola, EUA e Canadá e, em 1973, estreou-se no Brasil, cantando ao lado de Elis Regina, no Copacabana Palace, Rio de Janeiro.
A partir do ano de 1979, quando abandona a gerência d'O Faia, intensifica as suas apresentações fora do país. As suas passagens no Olympia de Paris, na Ópera de Frankfurt, na Ópera de Wiesbaden, no Canecão do Rio de Janeiro, no Hotel Savoy de Helsínquia, no Teatro da Rainha em Haia, no Teatro de São Petersburgo, no Place des Arts em Montreal, no Tivoli de Copenhaga ou no Memorial da América Latina em São Paulo, são momentos muito altos na carreira do fadista. Em Portugal, salienta as suas apresentações em locais como os Coliseus de Lisboa e do Porto, o Casino Estoril, o Centro Cultural de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos ou a Fundação Calouste Gulbenkian. Em entrevista ao jornal A Capital, revela que: (...) cantar é um ato de prazer, mas sobretudo no palco, que é um constante jogo de sedução, uma troca indescritível de sentimentos e emoções (...).
Com efeito, a carreira internacional de Carlos do Carmo deve muito à sua passagem pelo Olympia de Paris, onde se apresentou pela primeira vez a 11 e 12 de outubro de 1980. A estreia foi bem sucedida e o fadista recorda o momento em que interpretou a canção La Valse A Mille Temps, de Jacques Brel: «A sala veio abaixo!» (cf. Carlos do Carmo: Um Homem no Mundo, in RTP Play). Seguiu-se a primeira atuação na Alte Oper de Frankfurt, em 1982, palco onde teve tal sucesso que a gravação do espetáculo foi editada em disco e regressou para atuar nos dois anos seguintes.
Outro facto assinalável nesta década e que marca a obra discográfica de Carlos do Carmo é o lançamento de Um Homem no País, em 1984, novamente um projeto em torno de poemas de Ary dos Santos, que se destaca como a primeira edição em formato CD de um artista português.

Anos 90 até à atualidade - novos originais e ligação às novas gerações do Fado
No início da década de 90, sofre um acidente durante um espetáculo em Bordéus, caindo do palco para a primeira fila da plateia, uma queda de uma altura equivalente a um andar, que o obrigará a uma longa recuperação. Em março de 1991, faz o seu regresso no Casino Estoril, apresentando um espectáculo intitulado Vim Para o Fado e Fiquei.
Regressa à televisão,com um programa como o seu próprio nome - Carlos do Carmo - transmitido em mais de 30 emissões entre 1997 e 1998, onde conversa com diversos convidados, sobre temas que vão desde o fado, à música em geral, mas também a outras vertentes artísticas.
Em 2007, Carlos do Carmo apresentou, no Museu do Fado, um álbum intitulado À Noite, que reúne textos inéditos de Nuno Júdice, Fernando Pinto do Amaral, Maria do Rosário Pedreira, Júlio Pomar, Luís Represas, José Luís Tinoco e José Manuel Mendes, para as músicas de fados tradicionais da autoria de Armandinho, Joaquim Campos e Alfredo Marceneiro.
Em 2010, junta-se ao pianista e compositor Bernardo Sassetti para fazer o álbum Carlos do Carmo & Bernardo Sassetti, onde recria canções marcantes de outros intérpretes, entre elas Cantigas do Maio (Zeca Afonso), Lisboa que amanhece (Sérgio Godinho), Porto sentido (Rui Veloso), Foi por ela (Fausto Bordalo Dias), Quand On N'a Que L'Amour (Jacques Brel) ou Gracias a la vida (Violeta Parra).
Desde o início da década de 2000, numa relação próxima com as novas gerações do Fado, promove atuações conjuntas com novos fadistas. É o caso de Mariza; Gala de Fado do Casino Estoril, a 8 de junho de 2004, por exemplo, ou Camané; concerto de encerramento das Festas de Lisboa, nos jardins da Torre de Belém, em 2006, por exemplo.
Essas ligações seriam reforçadas com a edição, em 2014, do álbum Fado é amor, apresentado nesse ano no Coliseu dos Recreios, onde o fadista apresenta temas gravados com Camané, Mariza, Ana Moura, Aldina Duarte, Cristina Branco, Mafalda Arnauth, Ricardo Ribeiro, Marco Rodrigues, Raquel Tavares e Carminho.
Anunciou em 7 de fevereiro de 2019 o fim de atuação em palcos. Os seus últimos concertos foram a 12 de outubro no Theatro Circo, a 2 de novembro no Coliseu do Porto e a 9 de novembro no Coliseu dos Recreios.

Prémios e distinções
Foi, por duas vezes, agraciado pela Presidência da República com graus honoríficos — no final da década de 90, mais precisamente, a 4 de setembro de 1997, o Presidente Jorge Sampaio atribuiu-lhe o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique. Posteriormente, a 28 de novembro de 2016, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa fê-lo Grande-Oficial da Ordem do Mérito, distinção que lhe foi entregue em cerimónia realizada a 3 de dezembro de 2016.
Recebeu diversos outros prémios, atribuídos pelos seus álbuns ou pela sua carreira - em 1991, a Casa da Imprensa, entrega-lhe o prémio Prestígio, no âmbito da Grande Noite do Fado. Em 1998, a SIC e a revista Caras atribui-lhe o Globo de Ouro de Excelência e Mérito; uma distinção que antes tinha sido atribuída a Mário Soares, David Mourão-Ferreira ou Ruy de Carvalho. Já em 2002, o álbum Nove Fados e Uma Canção de Amor, valeu-lhe um Globo na categoria de Melhor Disco do Ano.
Em 2003, recebeu o Prémio José Afonso, atribuído pela Câmara Municipal da Amadora, na sequência do qual foi publicado o livro Carlos do Carmo, do Fado e do Mundo, uma entrevista biográfica realizada por Viriato Teles.
Em 2004, o então Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Pedro Santana Lopes, atribuiu-lhe a Medalha de Mérito Municipal, de grau ouro, o mais elevado.

Em 2008, recebeu em Espanha, em conjunto com o poeta Fernando Pinto do Amaral, o prestigiado Prémio Goya, na categoria de Melhor Canção Original, com o Fado da Saudade. A canção faz parte da banda sonora do filme Fados, que concorria à edição de 2008 daqueles que são considerados os óscares espanhóis. No entanto, foram levantadas dúvidas sobre a verdadeira autoria deste fado.

Em 2014, torna-se, a par da soprano Elisabete Matos, no segundo artista português a ganhar um Grammy, obtido na categoria Lifetime Achievement, entregue apenas aos artistas pelo conjunto da obra que produziram ao longo da sua carreira e não devido ao êxito que lograram com determinada canção ou álbum. No mesmo ano, a 19 de novembro, o fadista recebe o Grammy Latino de Carreira, no Hollywood MGM de Las Vegas.
Na sequência do prémio volta a ser homenageado pela Câmara Municipal de Lisboa, que lhe outorga, pela mão de António Costa, uma nova Medalha de Mérito Municipal.
Também a Rádio Comercial lhe prestou uma singular homenagem, ao produzir um vídeo onde 35 cantores portugueses de diferentes gerações cantam Lisboa Menina e Moça, entre eles Paulo de Carvalho, Jorge Palma, Rui Reininho, Camané, Mariza, Ana Moura, Tiago Bettencourt ou David Fonseca.
  
   

sábado, dezembro 07, 2019

Ary dos Santos nasceu há 82 anos

(imagem daqui)
  
José Carlos Pereira Ary dos Santos (Lisboa, 7 de dezembro de 1937 - Lisboa, 18 de janeiro de 1984) foi um poeta e declamador português.
Ficou na história da música portuguesa por ter escrito poemas de 4 canções participantes no Festival Eurovisão da Canção: Desfolhada Portuguesa (1969), com interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da Serra (1971), interpretada por Tonicha, Tourada (1973), interpretada por Fernando Tordo e Portugal no Coração (1977), interpretada pelo grupo Os Amigos.
  
    

sábado, novembro 09, 2019

Um grande adieu ao Muro de Berlim...!



 José Cid - Um Grande, Grande Amor
 
Este amor não tem grades, fronteiras, barreiras, muro em Berlim,
É um mar, é um rio,
É uma fonte que nasce dentro de mim.
É o grito do meu universo,
Das estrelas p'ra onde eu regresso,
Onde sempre esta música paira no ar.
    
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
Amore, amour, meine liebe, love of my life.
Se o nosso amor findar,
Só me ouvirás cantar:
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
Amore, amour, meine liebe, love of my life.
   
Este amor é um pássaro livre,
Voando no céu azul,
Que compôs a mais bela canção deste mundo de norte a sul.
E as palavras que eu uso em refrão,
Fazem parte da mesma canção,
Que ecoa nas galáxias da minha ilusão.
  
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
Amore, amour, meine liebe, love of my life.
Se o nosso amor findar,
Só me ouvirás cantar:
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
Amore, amour, meine liebe, love of my life.
 
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye - um grande amor
Amore, amour, meine liebe, love of my life.
Se o nosso amor findar,
Só me ouvirás cantar:
Addio, adieu, aufwiedersehen,
Addio, adieu, aufwiedersehen,
Amore, amour, meine liebe, love of my life.

quinta-feira, outubro 24, 2019

Madalena Iglésias nasceu há oitenta anos

Madalena Iglésias, de nome completo Madalena Lucília Iglésias do Vale de Oliveira Portugal (Lisboa, 24 de outubro de 1939Barcelona, 16 de janeiro de 2018), foi uma cantora portuguesa.
Venceu o Festival RTP da Canção de 1966 com "Ele e Ela". A par de Simone de Oliveira, tornou-se numa das vozes mais importantes do chamado nacional-cançonetismo que dominou na década de 60.

Biografia
Madalena Iglésias nasceu em Lisboa, no bairro de Santa Catarina, em 24 de outubro de 1939.
Estudou no Conservatório e na Escola do Canto e, com apenas 15 anos, entrou para o Centro de Preparação de Artistas da Rádio da Emissora Nacional, sob a direcção de Motta Pereira.
No ano de 1954 estreia-se em simultâneo na televisão e na Emissora Nacional.
A sua carreira internacional começa em 1959, com uma actuação na televisão espanhola.
Em 1960 recebe os títulos de Rainha da Rádio e da Televisão.
Por intermédio da Emissora Nacional representou Portugal, em 1962, no Festival de Benidorm.
Em 1964 participa no I Grande Prémio TV da Canção Portuguesa com "Balada das Palavras Perdidas" (5º) e "Na Tua Carta" (10º). Nesse ano vence o Festival Hispano-Português de Aranda del Duero.
Nesse ano estreia-se no cinema, ao lado de António Calvário, em "Uma Hora de Amor", de Augusto Fraga. Participa também no filme "Canção da Saudade", de Henrique Campos.
Com "Silêncio Entre Nós" fica em 3º lugar no Grande Prémio da TV da Canção. Grava também uma versão de "Sol de Inverno". 1965 é também o ano de "Poema de Nós Dois", tema do filme "Passagem de Nível" de Américo Leite Rosa. A banda sonora deste filme é de Manuel Paião e Eduardo Damas.
Vence o Festival RTP da Canção de 1966 com Ele e Ela, um tema da autoria de Carlos Canelhas em estilo "surf". "Rebeldia" fica em 3º e "Caminhos Perdidos" obtém o 6º lugar. Em todos os temas foi acompanhada pela Orquestra de Jorge Costa Pinto. No Festival Eurovisão da Canção (1966) obtém grande sucesso e "Él Y Ella", a versão em espanhol, é editada em Espanha, França e Holanda.
Ainda em 1966 obtém o segundo lugar no Festival do Mediterrâneo, com a canção "Setembro". Vence também o Prémio da Hispanidade com "Vuelo 502". O filme "Sarilho de Fraldas", de Constantino Esteves, onde volta a contracenar com Calvário, é um enorme sucesso e são editados dois EP com temas desse filme.
Em 1967 vence o prémio da Casa da Imprensa respeitante ao ano de 1966.
São editados vários EP da cantora na editora Tecla de Jorge Costa Pinto. O primeiro inclui os temas "Eu Vou Cantando", "Não Sou de Ninguém", "Maus Caminhos" e "Romance da Solidão". O segundo disco tem os temas "Fado da Madragoa", "Gostei de Ti", "Adeus Mouraria" e "Noite Acordada". "Que Mal Te Fiz", "Gente Que Passa Na Rua", "Cuando Salí De Cuba" e "Miguel e Isabel" são os temas do disco seguinte.
Edita ainda outro EP com os temas "Amor Vê Lá" (de Manuel Paião e Eduardo Damas), "Saudade Vai-te Embora" (de Júlio de Sousa) e dois temas de Jerónimo Bragança e Nóbrega e Sousa: "Mãos Vazias" e "De Degrau Em Degrau".
São editados vários temas, orquestrados por Adolfo Ventas, em 1968, através da editora Belter, para promoção internacional da cantora. Nesse ano fica em 4º lugar nas Olimpíadas da Canção com "Tu Vais Voltar" e vai ao Festival do Rio de Janeiro onde interpreta "Poema da Vida".
É editado um EP com os temas "Poema da Vida", "Tu Vais Voltar", "Amar É Vencer" e "Tu És Quem És".
Participa no Festival RTP da Canção de 1969 com "Canção Para um Poeta". A Belter edita um EP com os temas "Canção Que Alguém Me Cantou", "É Você, "Oração Na Neve" e "De Longe, Longe, Longe…".
Casou em 1972, abandonou a carreira artística e foi viver para a Venezuela. Grávida de oito meses, ainda fez um programa no Canal 4 da televisão venezuelana mas deixou de actuar até os seus filhos terem cinco anos de idade. Depois, voltou a actuar esporadicamente na televisão venezuelana para fazer ocasionalmente um programa.
Em 1987, mudou-se para Barcelona. As comemorações do centenário do Coliseu de Lisboa abriram em 8 de junho de 1990 e terminaram em 9 de junho de 1991 com a Grande Noite do Fado de Lisboa. Nessa noite, recebeu o prémio prestígio e com a amiga Simone de Oliveira improvisou "Ele e Ela". Mais ainda, entre o muito que houve: Rita Ribeiro e António Cruz numa cena de "What Happened to Madalena Iglésias?", um grande êxito da época, criado por Filipe La Féria.
Em 1994, a editora Movieplay editou uma compilação da cantora na série "O Melhor dos Melhores". A Strauss editou "Saudades de Lisboa", em 1996, e "É Já Sol Pôr", em 1997, com temas gravados para a editora espanhola Belter. Em 2008 é lançada uma fotobiografia.
Morreu a 16 de janeiro de 2018, numa clínica em Barcelona, Espanha, aos 78 anos de idade.
    
   

segunda-feira, setembro 09, 2019

Lúcia Moniz - 43 anos

Ana Lúcia Pereira Moniz (Lisboa, 9 de setembro de 1976), é uma cantora e actriz portuguesa.


Lúcia Moniz nasceu a 9 de setembro de 1976, em Lisboa e, por ser filha de dois músicos, Carlos Alberto Moniz (famoso maestro, musico e comunicador açoriano) e Maria do Amparo, desde muito cedo esteve ligada à música. Foi logo aos seis anos de idade que integrou a Academia de Música de Santa Cecília, iniciando, aos catorze, os seus estudos de piano e violino.
Com 19 anos venceu o Festival RTP da Canção de 1996 com o tema "O meu coração não tem cor". Representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção desse ano, onde alcançou a melhor classificação do país até à actualidade, o 6º lugar.
Em 1999 saiu o seu primeiro registo discográfico, intitulado Magnólia, por ser o nome da localidade dos Estados Unidos da América onde foi gravado, o qual incluiu ritmadas canções pop de estilo completamente diferente de sua interpretação no Festival Eurovisão da Canção, em português e em inglês. O álbum foi produzido pelo guitarrista dos Extreme, Nuno Bettencourt que também colaborou num dos temas.
2002 foi o ano da edição do álbum 67, composto por Lúcia Moniz em parceria com autores como Jorge Palma, João Gil, Pedro Campos e também Maria do Amparo (mãe da cantora).
Em fins de 2003 integra o elenco do filme britânico Love Actually ("O Amor Acontece", em Portugal e "Simplesmente Amor", no Brasil), realizado por Richard Curtis. A personagem de Lúcia, Aurélia, faz par num estranho relacionamento baseado na comunicação além das línguas. Aurélia só fala o português enquanto Jamie (Colin Firth) não.
Casou com o músico Donovan Bettencourt (Framingham, Condado de Middlesex, Massachusetts, 2 de março de 1975), filho de Roberto Carlos Gil Mendes Bettencourt e de sua mulher Ana, de quem tem uma filha, Júlia Moniz Bettencourt (Terceira, 8 de junho de 2004).
Em 2005 foi editado o seu terceiro álbum, Leva-me pra Casa, com um tom mais calmo e doce do que os anteriores.
Em 2006 participa no musical "Música no Coração" de Filipe La Féria, estreado em 2006, onde as actrizes/cantoras Anabela e Lúcia Moniz interpretaram, alternadamente, o papel da personagem principal, Maria.
De dezembro de 2008 a junho de 2009 interpretou o papel de Anita no musical West Side Story encenado por Filipe La Féria, que esteve em cena no Teatro Politeama em Lisboa.
Interpreta a canção "Um amigo é um dom" da versão portuguesa do filme "Sininho e o Tesouro Perdido" da Disney.
Ainda em 2009 colaborou no livro “Taberna 2780”, feito em conjunto com Bernardo Mendonça, Tiago Carvalho e Nuno Barros, no qual foi a responsável pela Montagem e Edição de Arte, o que lhe fez recuar alguns anos até ao tempo em que frequentava o curso de Design.
Em 2009 gravou a série "Living in a Car" onde interpretou a personagem "Carol". Esta série foi produzida por David Steinber (o mesmo de "Friends" e "Seinfeld") para uma a televisão canadiana (HBO Canada, The Movie Network e Movie Central) numa co-produção nacional da beActive.
No verão de 2010 gravou a 1ªtemporada da série Maternidade da RTP 1, em que é a protagonista e cuja estreia se verificou no dia 30 de Janeiro de 2011. No final de 2011 foi concluída a 2ª temporada para estrear apenas em 2012.
Em março de 2011 ganhou o prémio de Melhor Design a nível mundial (Best Cookbook Design) pela sua contribuição no livro "Taberna 2780" atribuído pelo Gourmand World Cookbook Awards que distingue anualmente livros de culinária e vinhos de todo o mundo.
Em junho de 2011 foi lançado o álbum "Fio de Luz". O primeiro single chama-se "Play a sound to me".
A primeira longa-metragem algarvia de língua inglesa é filmada entre março e maio de 2012 e conta com as participações de Lúcia Moniz, Miguel Damião, Mark Killeen, Beau McClellan e Ellie Chidzey.
Esteve em cena no LX Factory até dia 28 de abril de 2013 com a peça de teatro "Conversas Depois de um Enterro" da autoria de Yasmina Reza com encenação de Renato Godinho, com a participação de um elenco de luxo: Custodia Gallego, Filipe Duarte, João Cabral, Lúcia Moniz, Manuel Cavaco e Sofia Nicholson.
Em Maio de 2013 começa estreia a série diária Bem-Vindos a Beirais na RTP 1 onde dá vida à personagem Susana Fontes. Devido ao sucesso da série, esta foi prolongada por várias temporadas.
Em 2013, na Cidade da Praia da Vitória (Ilha Terceira - Açores) lançou o seu livro "Vou Tentar Falar Sem Dizer Nada".
Em 2015 entra na telenovela "Coração D'Ouro" da SIC.
Em 2015 é lançado o CD "Calendário" que junta Tozé Santos, Luís Portugal e Lúcia Moniz, um albúm com fins solidários, uma vez que, a receita total reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
A convite da Companhia de Teatro "Palco 13" estreou a 7 de Julho de 2016 no Parque Marechal Carmona em Cascais "Alice no Jardim das Maravilhas", baseado na obra de Lewis Carroll, onde Lúcia Moniz interpreta o papel de Alice que estará em cena até ao final do mês de Julho. Fazem parte do elenco João Jesus, João Vicente, Isac Graça, Alexandre Carvalho, David Ferreira, Gláucia Noémi, Gonçalo Carvalho, Leonor Biscaia, Luís Lobão, Maria Camões, Rita Tristão, Jorge A. Silva, Nuno Gonçalves, a encenação está a cargo de Marco Medeiros.
Estreou a 25 de agosto de 2016 no cinema português o filme Refrigerantes e Canções de Amor com argumento de Nuno Markl e realização de Luís Galvão Teles, e conta no elenco com Lúcia Moniz, Victória Guerra, João Tempera, Ivo Canelas nos principais papéis. Posteriormente este filme dará origem a uma mini série de 4 episódios que passará na RTP.
A curta-metragem de dez minutos, intitulada “Red Nose Day Actually”estreou na BBC, a 24 de Março de 2017, data em que se comemora o Dia do Nariz Vermelho em Inglaterra, posteriormente será exibida na NBC a 25 de Maio e conta no elenco com Hugh Grant, Colin Flirth, Keira Knightley, Bill Nighy, Liam Neeson, Andrew Lincoln, Thomas Brodie-Sangster, Rowan Atkinson, entre ourtos. Trata-se de uma sequela do "O Amor Acontece - Love Actually", filme de 2003 e que é considerado com uma das 15 melhores comédias de sempre. O lucro obtido com a curta-metragem vai reverter para a Comic Relief, uma instituição de solidariedade fundada pelo realizador Richard Curtis.

De 19 de janeiro a 10 de março de 2019, a Palco 13 leva a palco, no Auditório Fernando Lopes Graça em Cascais, a peça infantil “As Aventuras de João Sem Medo” que marca a estreia da Lúcia Moniz como encenadora em parceria com o irmão Paulo Quedas e conta no elenco com Alexandre Carvalho, Catarina Couto Sousa, Diogo Fialho, Soraia Tavares e ainda o músico Fernando Frias que compôs a música do espetáculo e a toca ao vivo.