terça-feira, maio 06, 2014
Sigmund Freud nasceu há 158 anos
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quarta-feira, abril 30, 2014
O compositor Franz Lehár nasceu há uma grosa de anos
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domingo, agosto 18, 2013
O Imperador Francisco José I nasceu há 183 anos
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domingo, julho 07, 2013
Gustav Mahler nasceu há 153 anos
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quarta-feira, julho 03, 2013
Franz Kafka nasceu há 130 anos
Educação
Kafka aprendeu alemão como sua primeira língua, contudo era quase fluente em checo. Considerava-se incapaz nos estudos, tanto que em uma carta a Felice Bauer declarou que não acreditava que conseguiria concluir o ensino médio. No momento de escolher a carreira, optou pelo curso de Filosofia, no entanto foi impedido pelo seu pai, com quem não tinha uma relação de afetividade. Tendo de decidir entre Química e Direito, Franz opta pela faculdade de Química, juntamente com o seu grande amigo, Max Brod. Permanece 15 dias no curso e desiste, entrando de vez para a faculdade de Direito, que será tema de boa parte de suas obras. Formado em Direito em 1906, trabalhou como advogado a princípio na companhia particular Assicurazioni Generali e depois no semiestatal Instituto de Seguros contra Acidentes do Trabalho. Solitário, com a vida afetiva marcada por irresoluções e frustrações, Kafka atingiu pouca fama com seus livros, na maioria editados postumamente. Mesmo assim era respeitado nos círculos de literatura que frequentava.
Obra
A Metamorfose (novela escrita em 1912 em uma noite em claro conforme descreve, e publicado em 1915) narra o caso de Gregor Samsa, que após acordar de um pesadelo, vê seu corpo transformado em um inseto daninho. Conforme a história se desenvolve o filho se vê inferiorizado com relação a figura paterna. Franz Kafka trata da condição humana, da humilhação, com uma linguagem rica em ironias e metáforas, e que se aprofunda nas relações de poder dentro do ambito familiar. Um conflito similar entre pai e filho ocorre em O Veredicto, nesta história dedicada a Felice Bauer, o pai exerce o papel de juiz diante do filho. Mas é em Carta ao Pai que a relação com seu pai é exposta de maneira chocante e em detalhes. A Carta ao Pai foi escrita em 1919, mas nunca chegou a ser enviada a seu pai, embora houvesse cogitado como revela em carta a Milena Jesenská. O Processo (1925) é um romance, que conta o caso de Josef K., ele se encontra envolto a um nebuloso processo sobre um crime que lhe é desconhecido. A condição humana e sua relação nesta obra, já ultrapassa a dimensão da família, e passa a englobar as relações de dominio do Estado sobre o indivíduo. Em O Castelo (1926), o agrimensor K. é convidado a exercer sua atividade a convite dos senhores de um castelo, mas ao lá chegar é recepcionado com espanto pelos aldeões, ao mesmo tempo em que o acesso ao castelo se torna mais e mais distante. Em A Construção, uma de suas ultimas obras, retrata o medo absurdo de uma criatura, e todas as precauções para manter sua vida preservada diante de um perigo que se aproxima de modo inevitável.
O livro A Colónia Penal (1914) fala sobre uma máquina que tem o poder de executar sentenças. Trata-se de uma história absurda sobre uma Colónia que usa esta máquina para torturar e matar pessoas, sem que estas sequer saibam o porquê da sua morte. O livro é uma crítica aos sistemas despóticos de poder. Essas quatro obras-primas definem não apenas boa parte do que se conhece até hoje como "literatura moderna", mas o próprio carácter do século: kafkiano.
Autor de várias colectâneas de contos, Kafka escreveu também a avassaladora Carta ao Pai (1919) e centenas de páginas de diários. Deixou inacabado o romance Amerika e mesmo alguns capítulos de O Processo - cujos capítulos foram escritos sem ordem cronológica da obra e há controvérsias se a edição oficial do livro é a definitiva - também ficaram inacabados.
Kafka morreu num sanatório perto de Viena, onde foi internado com tuberculose. Desde então, seu legado - resgatado pelo amigo Max Brod - exerce uma enorme influência na literatura mundial.
Espólio
Em 2012, depois de anos de disputa, a colecção de documentos, que inclui inéditos e documentos pessoais de Franz Kafka e Max Brod vai ser entregue à Biblioteca Nacional de Israel. A decisão do tribunal de Tel Aviv obriga as filhas da antiga secretária de Brod a devolverem o espólio.
Tudo começou logo após a morte de Kafka em 1924, quando o amigo e testamenteiro literário Max Brod, também escritor, jornalista e compositor, não queimou os manuscritos, diários e cartas e tudo o que restava, como era a última vontade do escritor.
Max Brod emigrou para a Palestina em 1939, fugindo à perseguição nazi, dando instruções a Esther Hoffe, secretária e amante, que quando morresse todos os documentos fossem depositados na Biblioteca Nacional de Jerusalém. O que nunca viria a acontecer.
Brod morreu em 1968 e Esther Hoffe não respeitou o pedido e ficou com o espólio. Em 1998 decidiu levar a leilão o manuscrito de O Processo, que viria a ser adquirido, pelo equivalente a cerca de milhão e meio de euros, pelo Ministério da Cultura alemão, ficando depositado na Biblioteca de Marbach am Neckar, uma pequena cidade no Sul do país, no estado de Baden-Württemberg, a uns 35 km de Estugarda.
Esther, que morreu em 2007, decidiu deixar às filhas o espólio de Kafka. Após a morte da mãe, em 2007, Eva e Ruth quiseram fazer valer os direitos também sobre parte daquele património que entretanto foi descoberto no apartamento de Esther, em Tel Aviv.
Foi nessa altura que o Estado de Israel decidiu intervir, reivindicando o espólio para a Biblioteca Nacional de Jerusalém. Soube-se então que outra parte do espólio estava depositado, desde há várias décadas e ainda por iniciativa de Max Brod, num banco na Suíça.
Estilo literário
A escrita de Kafka é marcada pelo seu tom despegado, imparcial, atenciosa ao menor detalhe, e abrange os temas da alienação e perseguição. Os seus trabalhos mais conhecidos são as pequenas histórias A Metamorfose, Um artista da fome e os romances O Processo, América e O Castelo. Os seus contos são julgados como verdadeiros e realistas, em contacto com o homem do século XXI, pois os personagens kafkianos sofrem de conflitos existenciais, como o homem de hoje. No mundo kafkiano, os personagens não sabem que rumo podem tomar, não sabem dos objetivos da sua vida, questionam seriamente a existência e acabam sós, diante de uma situação que não planearam, pois todos os acontecimentos se viraram contra eles, não lhes oferecendo a oportunidade de se aproveitar da situação e, muitas vezes, nem mesmo de sair dela. Por isso, a temática da solidão como fuga, a paranóia e os delírios de influência estão muito ligados à obra kafkiana, sendo comum a existência de personagens secundários que espiam, e conspiram contra o protagonista das histórias de Kafka (geralmente homens, à exceção de alguns contos onde aparecem animais e raros onde a personagem principal é uma mulher). No fundo, estes protagonistas não são mais que projecções do próprio Kafka, onde ele expõe os seus medos, a sua angústia perante o mundo, a sua solidão interior, sua problemática em lidar com a família e o círculo social.
NOTA: o Google Doodle de hoje é uma homenagem justíssima a Kafka:
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sábado, junho 29, 2013
A Segunda Guerra Balcânica, que antecedeu a I Grande Guerra, começou há um século
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segunda-feira, dezembro 24, 2012
A trágica Imperatriz Sissi da Áustria e Hungria nasceu há 175 anos
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sexta-feira, agosto 17, 2012
O último Imperador Austro-Húngaro, Carlos I da Habsburgo-Lorena, nasceu há 125 anos
in Wikipédia
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quinta-feira, maio 31, 2012
Haydn morreu há 203 anos
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sexta-feira, maio 18, 2012
Mahler morreu há 101 anos
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quarta-feira, março 14, 2012
A última Imperatriz da Áustria-Hungria morreu há 23 anos
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segunda-feira, fevereiro 13, 2012
A valsa Danúbio Azul foi tocada pela primeira vez há 145 anos
Danúbio Azul
Danúbio tão azul,
tão brilhante e azul,
através de vales e campos,
você flui tão calmo,
nossa Viena cumprimenta,
sua corrente de prata,
através de todas as terras
você alegra o coração
com suas belas praias.
Longe da Floresta Negra
você se apressa para o mar
dá a sua bênção
para tudo.
A leste de fluxo,
acolhe seus irmãos,
Uma imagem de paz
de todos os tempos!
Os antigos castelos são visíveis
de baixo para o alto,
agredecendo seu sorrisos
de suas íngremes
colinas escarpadas,
e vistas das montanhas
espelham em suas ondas dançantes.
As sereias do leito do rio,
sussurrando como você flue,
são ouvidas por todos,
sob o céu azul acima.
O ruído de sua passagem
é uma canção dos velhos tempos
e com os sons mais brilhantes
sua canção leva sempre em diante
Parando as marés em Viena,
ela te ama muito!
Não importa o quanto procurar,
Nunca encontrará lugar como Viena!
Aqui derrama um baú cheio
de encantos de desejos felizes,
e sinceros desejos germânicos,
estão voando em suas águas.
Você sabe muito bem o seu irmão, o Reno,
em seus bancos cresce um vinho magnífico,
Há também, o dia e a noite,
o relógio fixo e fiel.
Mas a inveja não te dá os dons celestes
por você, também, se transmite muitas bênçãos para baixo
e a mão valente protege
nossa pátria!
Portanto, vamos estar unidos,
como irmãos juntos, em fileiras fortes,
felizes em tempos difíceis;
Corajoso, quando o perigo nos ameaça,
Casa na praia do Danúbio,
são o coração da nossa banda,
Para ti de todos os tempos
Bom e sangue são consagrados!
O barco viaja nas ondas tão calmamente,
ainda à noite,
e adoro assistir essa cena.
O marinheiro cochicha no ouvido do amante,
que o seu coração há muito tempo ela possuía.
Ó céus, tende piedade de o casal amoroso,
protegê-los do perigo para sempre!
Agora que elas passam em repouso feliz,
Barco, levante vela sempre!
Sangue jovem
coragem fresca,
O quão feliz,
ele une o riso!
Amor e paixão
enche o peito -
é o maior no mundo.
Agora cantemos uma música alegre e bem-aventurada,
o júbilo que o ar permeia
ecoou bem alto pelo coração
e amarra uma faixa em torno de nós.
Livres e fiéis em música e ação,
Traga uma altura para a cidade de Viena
comprou-o na nova plena glória
e conquistou com força.
E, em conclusão
trago ainda uma saudação
ao nosso amor do belo Rio Danúbio.
Seja qual for o dia
pode nos trazer,
Lealdade e unidade
e nos protege o tempo todo!
Postado por Pedro Luna às 14:50 0 bocas
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sexta-feira, janeiro 06, 2012
O pai da Genética morreu há 128 anos
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domingo, novembro 20, 2011
O último príncipe herdeiro imperial da Áustria-Hungria nasceu há 99 anos
Em novembro de 1916, Otto tornou-se o príncipe-herdeiro do Império Austro-Húngaro quando seu pai, o arquiduque Carlos, ascendeu ao trono. Entretanto, em 1918, no final da Primeira Guerra Mundial, ambas as monarquias foram abolidas e substituídas pelas repúblicas da Áustria e da Hungria. A família imperial foi forçada ao exílio, apesar de Carlos nunca ter abdicado do trono. Note-se que a Hungria voltou a ser uma monarquia, mas Carlos foi impedido de reinar. Em seu lugar, o trono foi mantido vago e criou-se uma regência permanente sob o almirante Miklós Horthy, até 1944.
O parlamento austríaco oficialmente expulsou a dinastia Habsburgo e confiscou todas as propriedades da Coroa Imperial pelo ato Habsburgergesetz, de 3 de abril de 1919.
A família de Otto passou os anos seguintes na Suíça e, mais tarde, mudou-se para a ilha da Madeira, onde Carlos veio a falecer prematuramente, em 1922. Aos dez anos de idade, Otto passou a ser o pretendente ao trono, situação em que permaneceu até 1961, quando renunciou formalmente aos seus direitos dinásticos, "por razões puramente práticas".
Em 1935, Otto graduou-se em Ciência Política e Ciências Sociais pela Universidade Católica de Leuven.
Em 1940, Otto é uma das dezenas de milhares de pessoas a quem o cônsul português Aristides de Sousa Mendes concede o visto de saída da França, no momento da invasão nazis.
Desde 1951 (em Nancy) até 2010, Otto foi casado com a princesa Regina de Saxe-Meiningen, filha de Jorge III, Duque de Saxe-Meiningen. O casal teve sete filhos e 22 netos.
O Arquiduque Otto morreu em Pöcking, em 4 de julho de 2011, aos 98 anos de idade. Seu corpo foi sepultado na Cripta Imperial de Viena juntamente com sua esposa, que teve seus restos trasladados do Veste Heldburg. Seu coração foi enviado para a Abadia Beneditina de Pannonhalma, na Hungria.
Postado por Fernando Martins às 01:39 0 bocas
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