Otto de Habsburgo, Otão de Habsburgo ou Otto von Habsburg, também referido como Arquiduque Otto da Áustria, (Reichenau an der Rax, 20 de novembro de 1912 - 4 de julho de 2011) foi o último príncipe herdeiro da Áustria-Hungria, de 1916 até a dissolução do império, em 1918 - um império que compreendia os atuais territórios da Áustria, Hungria, Bósnia e Herzegovina, Croácia, República Checa, Eslováquia, Eslovénia, partes do Montenegro, da Polónia, da Roménia, da Sérvia, da Ucrânia e da Itália. Até 1921, era o príncipe herdeiro da Hungria. Chefe da casa dinástica de Habsburgo e pretendente aos antigos tronos da sua dinastia, Otto era o filho mais velho de Carlos I, último Imperador da Áustria e último Rei da Hungria, e de sua esposa, Zita de Bourbon-Parma. Otto também ostentou o título de soberano da Ordem do Tosão de Ouro entre 1922 e 2007. Era membro do Parlamento Europeu pelo partido União Social Cristã da Baviera (CSU) e presidente da União Internacional Pan-Europeia.
Foi batizado Francisco José Otto Roberto Maria António Carlos Max Henrique Sexto Xavier Félix Renato Luís Caetano Pio Inácio da Áustria (em alemão, Franz Joseph Otto Robert Maria Anton Karl Max Heinrich Sixtus Xaver Felix Renatus Ludwig Gaetan Pius Ignatius von Österreich).
Otto morava na Baviera, Alemanha, e tinha nacionalidades alemã, austríaca, húngara e croata. Apesar de seu nome oficial ser Otto de Habsburgo, as autoridades austríacas se referiam a ele como Otto de Habsburgo-Lorena (Habsburg-Lothringen em alemão). Ele às vezes era chamado de Arquiduque Otto da Áustria, Príncipe-Herdeiro Otto da Áustria e, na Hungria, simplesmente como Habsburg Ottó.
Otto nasceu perto de Viena, em Reichenau an der Rax, na Baixa Áustria.
Em novembro de 1916, Otto tornou-se o príncipe-herdeiro do Império Austro-Húngaro quando seu pai, o arquiduque Carlos, ascendeu ao trono. Entretanto, em 1918, no final da Primeira Guerra Mundial, ambas as monarquias foram abolidas e substituídas pelas repúblicas da Áustria e da Hungria. A família imperial foi forçada ao exílio, apesar de Carlos nunca ter abdicado do trono. Note-se que a Hungria voltou a ser uma monarquia, mas Carlos foi impedido de reinar. Em seu lugar, o trono foi mantido vago e criou-se uma regência permanente sob o almirante Miklós Horthy, até 1944.
O parlamento austríaco oficialmente expulsou a dinastia Habsburgo e confiscou todas as propriedades da Coroa Imperial pelo ato Habsburgergesetz, de 3 de abril de 1919.
A família de Otto passou os anos seguintes na Suíça e, mais tarde, mudou-se para a ilha da Madeira, onde Carlos veio a falecer prematuramente, em 1922. Aos dez anos de idade, Otto passou a ser o pretendente ao trono, situação em que permaneceu até 1961, quando renunciou formalmente aos seus direitos dinásticos, "por razões puramente práticas".
Em 1935, Otto graduou-se em Ciência Política e Ciências Sociais pela Universidade Católica de Leuven.
Em 1940, Otto é uma das dezenas de milhares de pessoas a quem o cônsul português Aristides de Sousa Mendes concede o visto de saída da França, no momento da invasão nazis.
Desde 1951 (em Nancy) até 2010, Otto foi casado com a princesa Regina de Saxe-Meiningen, filha de Jorge III, Duque de Saxe-Meiningen. O casal teve sete filhos e 22 netos.
O Arquiduque Otto morreu em Pöcking, em 4 de julho de 2011, aos 98 anos de idade. Seu corpo foi sepultado na Cripta Imperial de Viena juntamente com sua esposa, que teve seus restos trasladados do Veste Heldburg. Seu coração foi enviado para a Abadia Beneditina de Pannonhalma, na Hungria.
Em novembro de 1916, Otto tornou-se o príncipe-herdeiro do Império Austro-Húngaro quando seu pai, o arquiduque Carlos, ascendeu ao trono. Entretanto, em 1918, no final da Primeira Guerra Mundial, ambas as monarquias foram abolidas e substituídas pelas repúblicas da Áustria e da Hungria. A família imperial foi forçada ao exílio, apesar de Carlos nunca ter abdicado do trono. Note-se que a Hungria voltou a ser uma monarquia, mas Carlos foi impedido de reinar. Em seu lugar, o trono foi mantido vago e criou-se uma regência permanente sob o almirante Miklós Horthy, até 1944.
O parlamento austríaco oficialmente expulsou a dinastia Habsburgo e confiscou todas as propriedades da Coroa Imperial pelo ato Habsburgergesetz, de 3 de abril de 1919.
A família de Otto passou os anos seguintes na Suíça e, mais tarde, mudou-se para a ilha da Madeira, onde Carlos veio a falecer prematuramente, em 1922. Aos dez anos de idade, Otto passou a ser o pretendente ao trono, situação em que permaneceu até 1961, quando renunciou formalmente aos seus direitos dinásticos, "por razões puramente práticas".
Em 1935, Otto graduou-se em Ciência Política e Ciências Sociais pela Universidade Católica de Leuven.
Em 1940, Otto é uma das dezenas de milhares de pessoas a quem o cônsul português Aristides de Sousa Mendes concede o visto de saída da França, no momento da invasão nazis.
Desde 1951 (em Nancy) até 2010, Otto foi casado com a princesa Regina de Saxe-Meiningen, filha de Jorge III, Duque de Saxe-Meiningen. O casal teve sete filhos e 22 netos.
O Arquiduque Otto morreu em Pöcking, em 4 de julho de 2011, aos 98 anos de idade. Seu corpo foi sepultado na Cripta Imperial de Viena juntamente com sua esposa, que teve seus restos trasladados do Veste Heldburg. Seu coração foi enviado para a Abadia Beneditina de Pannonhalma, na Hungria.
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