Com Um Brilhozinho Nos Olhos - Sérgio Godinho
segunda-feira, agosto 31, 2009
Sérgio Godinho faz 64 anos
Com Um Brilhozinho Nos Olhos - Sérgio Godinho
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Dia Internacional do Blog
O Dia do Blog foi estabelecido de forma informal para o dia 31 de Agosto. É o dia internacional do Weblog, Blogue ou simplesmente Blog.
Esta data foi escolhida porque seus números 31/08 se assemelham com a palavra Blog.
Foi estabelecido que durante esse dia, blogueiros de todo o mundo deverão colocar uma mensagem aos seus leitores, apontando para outros blogs que considerem interessantes. Assim seus leitores poderão descobrir novos blogs para serem lidos, divulgado os blogs pela internet.
in Wikipédia
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domingo, agosto 30, 2009
A Mandatária da Juventude do PS e a realpolitik
Vejamos apenas dois exemplos:
"Sou uma pessoa competitiva, odeio perder e prefiro fazer batota a ter de perder..."
"Odeio os caroços nas frutas. Só como cerejas quando a minha empregada tira os caroços por mim. Não como fruta se tiver de a descascar, nem como uvas com grainhas."
ADENDA: um partido que escolhe uma pessoa assim para servir de exemplo para a nossa juventude merece, nas próximas eleições, uma votação significativa - nos outros partidos...
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Marcadores: Carolina Patrocínio, José Sócrates, PS
Notícia sobre Paleontologia Humana e Primatologia
30.08.2009 - 11h08 Lusa
Uma investigadora portuguesa que estuda os comportamentos dos chimpanzés em habitat natural considera que a reutilização dos mesmos instrumentos por esses primatas não humanos pode dar pistas sobre as tecnologias usadas pelos primeiros hominíneos.
Num estudo publicado na revista "Animal Cognition", a primatóloga Susana Carvalho afirma que os chimpanzés têm preferências individuais pelas pedras que usam como bigornas e martelos para partir nozes, reutilizando-as sistematicamente, como provam marcas de uso muito evidentes.
"Este novo artigo resultou da continuação do trabalho realizado na Guiné-Conacri sobre a arqueologia de chimpanzés, para tentar perceber quais poderão ser os factores que estão na origem da emergência das tecnologias em humanos e não humanos", disse a investigadora à Lusa.
O interessante, salienta Susana Carvalho, foi "verificar pela primeira vez que os chimpanzés não só utilizam estas ferramentas de pedra diariamente na Guiné, mas também as reutilizam preferencialmente, ou seja, têm preferências individuais pelos seus próprios quebra-nozes".
Provam-no as marcas de uso deixadas nas ferramentas - do mesmo tipo das que se encontram nas escavações arqueológicas e são normalmente associadas à possibilidade de reutilização sistemática das mesmas ferramentas - e "uma espécie de sentimento de posse", já que não deixam os outros indivíduos utilizá-las, sublinhou.
Na perspectiva da investigadora, tratar-se-ia de "um pequeno passo evolutivo que não é visível nos registos arqueológicos, em que a emergência do sentimento de posse das ferramentas e a reutilização dos mesmos pares de ferramentas pode ter originado os primeiros eventos acidentais de produção de outras ferramentas, neste caso as lascas muitas vezes produzidas quando os chimpanzés partem nozes".
Num estudo anterior publicado na revista "Nature", a equipa internacional em que Susana Carvalho trabalha propôs o alargamento da arqueologia ao estudo das ferramentas usadas pelos primatas não humanos e a criação de uma nova disciplina dedicada à evolução nessa área.
Na óptica destes investigadores, essa nova disciplina, a Arqueologia de Primatas, é essencial para conhecer melhor as origens e evolução das tecnologias e da cultura material e a importância do uso das ferramentas na ordem primatas.
Susana Carvalho está a fazer o doutoramento na Universidade de Cambridge (Reino Unido) em Primatologia (arqueologia de chimpanzés), mas mantém a sua ligação ao Centro de Investigação de Antropologia e Saúde do Departamento de Antropologia da Universidade de Coimbra, onde a professora Eugénia Cunha é sua co-orientadora e mentora.
Como trabalho de campo para o doutoramento, acabou de chegar de uma estada de oito meses em Bossou, na República da Guiné, onde estuda a utilização das ferramentas de pedra pelos chimpanzés para partir nozes, comparando-a com as primeiras indústrias de pedra conhecidas dos primeiros hominíneos que viveram no Plio-Pleistoceno (há 2,6 milhões a 1,5 milhões de anos).
A comunidade de chimpanzés de Bossou é única no mundo, porque estes são os únicos que utilizam martelos e bigornas de pedra transportáveis, o que pode mais facilmente originar o desenvolvimento desta tecnologia rudimentar.
NOTA: faz hoje 10 anos que os timorense referendaram a sua independência...!
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sábado, agosto 29, 2009
XIII Noite Europeia dos Morcegos
Mais informação: Blog do GPS (via Blog Profundezas...)
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quinta-feira, agosto 27, 2009
A mentira do Marte Gigante de Agosto...
Observatório Astronómico de Lisboa
Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Todos os anos, nesta altura do ano, surge na Internet a notícia de que Marte estará muito próximo da Terra. Segundo a notícia, a grande aproximação aconteceria no dia 27 de Agosto, e nessa ocasião, Marte ficaria com o mesmo tamanho angular da Lua, podendo-se ver "duas luas" no céu. Esta noticia não tem qualquer fundamento!
Este boato, recorrente, têm surgido nos últimos seis anos porque Marte esteve realmente muito próximo da Terra em 27 de Agosto de 2003. Nesse dia o planeta vermelho esteve a "apenas" 55,76 milhões de quilómetros da Terra, a menor distância entre os dois planetas dos últimos 60 mil anos. Mas mesmo nessa ocasião, Marte esteve muito longe de se comparar em tamanho aparente ao nosso satélite natural, que mantinha um diâmetro aparente 72 vezes maior do que o de Marte.
O fenómeno de maior proximidade entre a Terra e Marte não se repete anualmente, as melhores fases de observação de Marte têm um período próprio que depende dos períodos de translação de Marte e da Terra em redor do Sol. Esse período é conhecido como período sinódico, e, para o caso de Marte, vale 780 dias, aproximadamente. O próxima vez em que o planeta vermelho e a Terra se encontram próximos ocorrerá só no dia 27 de Janeiro de 2010. Nessa dia a distância entre os dois planetas será de 99 milhões e 330 mil quilómetros: mais distante que o fenómeno ocorrido em 2003. Nessa ocasião, o tamanho aparente de Marte será, como sempre, muito menor que o da Lua. Nunca se poderá ver Marte do tamanho da Lua!
Este ano, durante a madrugada de 27 de Agosto de 2009, Marte estará no céu e poderá ser observado. O nascimento do planeta ocorrerá às 10.54 horas. A Lua estará na fase de quarto crescente.
Para obter mais informação sobre a "visibilidade do Planeta Marte em 2009" consulte no nosso site a página
http://www.oal.ul.pt/index.php?link=dados2009**** ASTRONOVAS ****Lista de distribuição de notícias de Astronomia em Português
Observatório Astronómico de Lisboa
Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa
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Portugal
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terça-feira, agosto 25, 2009
Fantástico, Melga...!
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Google Doodle do Dia - a apresentação pública da luneta de Galileu
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Marcadores: Ano Internacional da Astronomia, astronomia, Galileu Galilei, Google, luneta, Telescópio
Faz hoje 400 anos que ocorreu o motivo porque comemoramos o Ano Internacional da Astronomia
Galileu Galilei: O homem que abriu a janela pela qual continuamos a olhar o universo
25.08.2009 - 09h33 Nicolau Ferreira
Se mais nada houvesse, as quatro luas de Júpiter descobertas em 1610 por Galileu Galilei teriam sido suficientes para deixá-lo célebre. A 7 de Janeiro desse ano, o cientista, original de Pisa, olhou através de um telescópio fabricado por si - com mais qualidade do que o que tinha apresentado ao Senado de Veneza meses antes - e viu quatro luzinhas que giravam à volta de Júpiter e que pareciam estrelas.
A descoberta, como sempre, não lhe bastou e Galileu passou a fazer observações cuidadosas noite após noite. Com registos, esquemas, rigor, persistência. "Com Galileu, cada facto extraordinário que ele descobria passava imediatamente a objecto de estudo sistemático. É isto que é genial nele", lembra Henrique Leitão, investigador em História da Ciência da Universidade de Lisboa.
O estudo produziu frutos: as luzes, afinal, eram os primeiros quatro dos mais de 60 satélites que estão amarrados ao planeta gigante. As implicações da descoberta não tardaram e a curiosidade de Galileu estava apenas a começar a abanar o mundo. Muito mais estava para vir.
Um ano antes, Galileu era apenas um professor menor da Universidade de Pádua, com 45 anos, amante da mecânica, com dificuldades financeiras por ter de sustentar a família, longe de imaginar que um objecto baseado em princípios ópticos fosse transformá-lo num revolucionário da Astronomia. Nessa altura, o telescópio começava a aparecer como curiosidade em algumas feiras na Europa, depois de ter sido inventado na Holanda, em Outubro de 1608.
O que se conta, ou pelo menos o que Galileu conta, é que ouviu rumores na Primavera seguinte sobre o objecto. "Galileu, segundo o próprio, começou a fabricar o telescópio apenas com essa informação", explica Henrique Leitão, acrescentando que o cientista era muito bom artesão. Rapidamente foi aperfeiçoando o telescópio através do polimento das lentes, uma técnica que os artesãos da região dominavam.
O telescópio que apresentou ao Senado de Veneza a 25 de Agosto era um simples tubo com uma lente côncava do lado da ocular e outra convexa na objectiva. Durante o Verão, o instrumento ainda era visto como um objecto militar que dava um novo significado à frase "Vê os teus inimigos antes que eles te vejam".
Galileu entrou em contacto com o Senado com o objectivo claro de melhorar a sua posição na universidade. Apesar de ter conseguido a recompensa, tudo indica que não ficou muito contente com o aumento de rendimentos. Mas já não tirou mais a mão do telescópio e, algures durante o Outono, decidiu finalmente utilizá-lo para olhar o céu. O primeiro objecto que focou foi o que estava mais perto, o mais fácil de todos, o que é irresistível de olhar. Foi logo à primeira, com a Lua, que Galileu começou a fazer estragos na mentalidade da época. "As observações da Lua têm um carácter sistemático e de rigor que permitem retirar conclusões que mais ninguém retirou. Ele repara que a Lua é feita de montanhas e vales, consegue fazer uma estimativa da altura das montanhas", descreve também o investigador português. "A Lua fica apresentada como um enorme rochedo" e torna-se muito mais semelhante à Terra.
Ainda segundo Henrique Leitão, os desenhos de Galileu da Lua tinham tanta qualidade que as pessoas conseguiam identificar os pormenores a olho nu. A matéria celestial, a quinta-essência, o sagrado começam a ser postos em causa.
Depois, vieram as luas de Júpiter. Mas foi quando apontou o telescópio para Vénus, viu as fases que o planeta tinha e só conseguiu justificá-las através da teoria heliocêntrica de Nicolau Copérnico - desenvolvida quase cem anos antes e publicada no ano da morte do polaco, em 1543, que diz que o Sol é o centro do universo e não a Terra - é que percebeu a prova que tinha na mão e finalmente pôs o mundo a questionar a teoria geocêntrica.
Henrique Leitão resume: "Em 1600, estima-se que existam 10 copernianos em todo o mundo, só os eruditos conhecem a teoria. Com Galileu, a hipótese de Copérnico ganha os fóruns, as regras do jogo vão mudar. [Galileu] vai transformar o debate de superespecialistas numa discussão para toda a gente".
Objecto revolucionário
Filósofos, cientistas, artistas, poetas, teólogos, discutiram sobre as observações de Galileu. Foi efervescente. Muitas pessoas tinham telescópios de má qualidade e Galileu tornou a sua casa numa fábrica de telescópios para assegurar aos interessados bons instrumentos que permitissem realizar as mesmas observações. Por outro lado, ao mesmo tempo que ia fazendo os seus registos, os astrónomos jesuítas confirmavam o que o cientista via.
Há um entusiasmo único, um fascínio que faz com que Galileu inicie estas investigações e apresente tantas ideias. "Muitos dos seus documentos têm uma retórica fantástica", assegura o investigador português. "Apesar de Galileu não provar que a Terra se movia, as suas contribuições tornaram muito mais fácil acreditar que sim", explica por e-mail ao P2 Owen Gingerich, professor de Astronomia do Instituto de Astrofísica da Universidade de Harvard. "Ele ajudou a mudar as regras da ciência. Hoje, a ciência funciona muito mais por persuasão, com explicações alargadas e coerentes, e menos por provas."
Nada disto teria sido possível sem o telescópio, que Henrique Leitão diz ser "absolutamente revolucionário". "Muda a carreira de Galileu - era um professor menor e torna-se do dia para a noite no cientista mais importante da Europa. Torna o debate sobre a teoria de Copérnico obrigatório. É preciso compreender o instrumento, toda a literatura da altura mostra o fascínio pelo telescópio." Talvez tão incrível como isso é que, para a Astronomia, o telescópio permanece actual. "Continua a ser a melhor ferramenta, embora com formas e alcances bem mais evoluídos, colocados na terra ou no espaço", diz, por e-mail, Máximo Ferreira, astrónomo e coordenador científico do Centro de Ciência Viva de Constância.
Desafios actuais
Sem telescópios, um dos maiores desafios actuais da Astronomia não se concretizará. "Neste momento, os astrónomos estão a tentar encontrar planetas parecidos com a Terra com assinaturas de vida. Isto poderá bem ser encontrado na próxima década", explica Owen Gingerich, acrescentando que este desafio é muito diferente de encontrar vida inteligente, "que provavelmente não acontecerá durante os nossos tempos de vida".
Para Máximo Ferreira, a grande questão, onde está envolvido um maior número de investigadores, "está relacionada com a expansão do universo e com a identificação e (eventual) detecção da matéria e energia escuras". O astrónomo aponta a descoberta da matéria invisível, que não emite radiação - mas que pode ser inferida pela força gravítica que tem na matéria visível - para "daqui a algumas décadas".
Seria com certeza mais um exemplo da capacidade de observação, procura e imaginação do homem - que, em simultâneo, o torna cada vez mais pequeno no meio do cosmos, tal e qual Galileu fez há 400 anos. A Astronomia é, para Owen Gingerich, "a ciência que nos traz mais surpresas e mudanças na forma como nos vemos no universo"; "tirou-nos certamente do mundo fechado da Idade Média para o vasto universo de hoje". Não pára. Talvez por isso seja a mais revolucionária de todas as ciências, onde apostamos a fé no que ainda nos pode revelar, mesmo quando não percebemos os conceitos, mesmo que fiquemos mais confundidos com ideias como o futuro, o passado, o tempo ou as distâncias.
O conhecimento que Galileu proporcionou não se cansa de expandir. "Vamos ver coisas extraordinárias", defende Henrique Leitão. Mais do que agradecer ao astrónomo que foi perseguido pelas suas descobertas pela "inteligência das coisas" que nos deu, como fez António Gedeão no seu Poema para Galileu, vale a pena celebrar a janela que abriu apenas com um instrumento e o seu génio. "O futuro vai fazer-nos surpreender como as pessoas do século XVII foram surpreendidas com Galileu; a ciência é hoje tão fascinante como em 1609."
Postado por Fernando Martins às 23:02 0 bocas
Marcadores: Ano Internacional da Astronomia, astronomia, Galileu Galilei, luneta, Telescópio
Curso de Astronomia no Centro de Interpretação Ambiental de Leiria
Informa-se que, ainda, se encontram abertas as inscrições para Curso de Astronomia.
Descrição do Curso
- As temáticas abordam as origens da Astronomia, a observação do céu e o uso de cartas celestes e telescópios;
- Haverá também uma sessão prática de observação nocturna ao telescópio;
- Não são necessários requisitos mínimos para frequentar o curso, sendo este aberto a qualquer pessoa interessada;
- No final do curso é atribuído um Certificado de Participação e um CD com a apresentação de todas as aulas e o mais recente software de Astronomia
Formador
O curso será leccionado pelo astrónomo José Augusto Matos (FISUA – Associação de Física da universidade de Aveiro), formador e divulgador na área da astronomia.
Público Alvo
Maiores de 12 anos
Calendarização
5 de Setembro das 15h00 às 19h00, 12 de Setembro das 15h00 às 19h00 e 19 de Setembro das 16h00 às 20h00 e das 21h30 às 00h30
Local
Centro de Interpretação Ambiental de Leiria
Limite de inscrição
Mínimo de 24
Máximo de 30
Custo da Inscrição
€30,00Inscrições
Centro de Interpretação Ambiental
Câmara Municipal de Leiria
Largo da República, nº 1
2414-006 Leiria
Telefone: 244 845 651
E-mail: cia@cm-leiria.pt
Postado por Adelaide Martins às 22:38 0 bocas
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Depois de casa roubada...
Nove zonas de risco de derrocada assinaladas no Algarve em quatro concelhos
24.08.2009 - 21h07 Lusa, PÚBLICO
No Algarve estão assinaladas nove zonas de risco em falésias nos concelhos de Aljezur, Lagos, Lagoa e Portimão, áreas que são classificadas como sendo de intervenção prioritária ao abrigo do Plano de Acção para o Litoral 2007-2013.
Segundo informações divulgadas pelo Instituto da Água (Inag), estão identificadas a nível nacional 32 zonas de risco, locais onde estão previstas intervenções, o que não significa que sejam feitas de imediato.
O plano de acção do Ministério do Ambiente, disponível online na página oficial do ministério, define as propostas de actuação para o litoral português naquele período, devendo ser revisto de dois em dois anos. O plano poderá ainda ser revisto excepcionalmente em resultado da ocorrência de fenómenos de "carácter excepcional", da elaboração, revisão ou alteração de planos especiais de ordenamento do território, diz o documento.
Em Aljezur, as arribas assinaladas no plano elaborado pelo Ministério do Ambiente pertencem às praias de Odeceixe, Carrapateira e Arrifana, enquanto que em Lagos as zonas de risco foram identificadas nas praias Dona Ana e do Castelo. Em Lagoa, é o Promontório da Senhora da Rocha que é identificado como zona de risco e em Portimão são as arribas existentes nas praias do Amado, Careanos e Três Castelos, segundo a listagem contida no plano.
A maioria das áreas identificadas para intervenção prioritária no Algarve estão abrangidas pelo Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Burgau-Vilamoura, à excepção das arribas da Arrifana, cuja localização já se insere na área do POOC Sines-Burgau.
A arriba que desmoronou parcialmente sexta-feira na Praia Maria Luísa, em Albufeira, causando a morte a cinco pessoas e ferimentos noutras três, não estava assinalada como estando em perigo iminente. O auto de notícia relativo à derrocada na praia Maria Luísa foi entregue esta manhã no Ministério Público (MP) de Albufeira, ficando qualquer "acção ou diligência" futura relativamente ao desastre entregue ao MP.
A Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve anunciou hoje que vai verificar, a partir de terça-feira, "as condições reais de risco em várias zonas prioritárias do litoral algarvio". "Essas zonas integram-se num troço de costa com cerca de 45 quilómetros de extensão, entre Olhos d'Água (concelho de Albufeira) e Porto de Mós (concelho de Lagos)", precisou a ARH.
A Administração da Região Hidrográfica do Algarve, a quem cabe a realização deste trabalho, a par da Autoridade Marítima, revelou ainda que irá reforçar a sinalização que alerta os utentes para as zonas de risco. A ARH sublinhou, no entanto, que "se trata de um reforço da informação que, com regularidade, vem sendo colocada ao longo dos anos nas praias com arribas, tendo em vista a necessidade de sensibilizar os cidadãos acerca dos riscos que correm e precaver eventuais comportamentos negligentes".
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Marcadores: Algarve, desabamento, Praia de Maria Luísa
segunda-feira, agosto 24, 2009
O Milagre explicado às criancinhas e jornalistas
Taxas de abandono e retenção escolar
Ministra recusa que resultados sobre insucesso escolar se devam a facilitismo
24.08.2009 - 14h49 Lusa
A ministra da Educação rejeitou hoje que tenha existido facilitismo para melhorar as taxas de abandono e retenção escolar e negou que o conflito entre os professores e o ministério tenha prejudicado o trabalho nas escolas.
"Chumbar ou passar é uma decisão dos professores e das escolas. Eu confio no trabalho das escolas: a tradição é a de que só passa quem souber", considerou a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, durante a sessão de apresentação dos resultados escolares 2008/09, em Lisboa.
A ministra, acompanhada pelo primeiro-ministro, José Sócrates, revelou que o número de alunos matriculados no 9.º ano de escolaridade cresceu 36 por cento de 2005 a 2009, para cerca de 140 mil alunos. Segundo o ministério, a taxa de crescimento dos alunos que concluíram o 9.º ano foi de 50 por cento entre 2005/09, para mais de 121 mil alunos.
No último ano, as taxas de retenção baixaram para 7,7 por cento no ensino básico e para 18 por cento no ensino secundário. A mesma taxa tinha sido de 11,4 por cento em 2005/06 no caso do básico e de 31,7 por cento no secundário.
"É uma decisão que envolve muita gente e não acredito que se esteja nas escolas a passar alunos [com facilitismo]", considerou Maria de Lurdes Rodrigues, considerando que, apesar destes resultados de recuperação, ainda é preciso muito trabalho, porque mesmo assim "temos níveis de insucesso quando nos comparamos com outros países da Europa".
A ministra recusou ainda que os conflitos dos professores com o Ministério da Educação tenham prejudicado o ano lectivo, salientando que "os professores e as escolas distinguem bem o que eram os conflitos inerentes à sua situação profissional do seu trabalho nas escolas". "Uma coisa é o ambiente na escola e outra a sua insatisfação com a sua situação laboral. Há muito quem queira confundir as duas coisas, mas os resultados vêm demonstrar que os professores distinguem bem", considerou.
O primeiro-ministro, José Sócrates, salientou que, "de qualquer ponto de vista, estes resultados são notáveis" e considerou que "aqueles que dizem que são resultado de facilitismo estão apenas a insultar os professores e a escola pública". "Estes resultados verificam-se em todos os anos e não apenas nos anos em que há exames", realçou José Sócrates.
"Em praticamente quatro anos baixamos para metade as taxas de insucesso e de abandono" salientou ainda, acrescentando que "ao longo destes quatro anos houve sempre mais alunos nas escolas" e que este é um sinal de que o Governo "está no caminho certo". Entre as diversas medidas do Governo, Sócrates considerou que para esta recuperação de alunos ao abandono e ao insucesso escolar contribuiu principalmente "aquilo que foi feito para recuperar o ensino profissional".
PS - é triste quando alguém começa a acreditar nas mentiras que diz - a senhora começa a meter pena, nesta penosa saída da Ministério. Estes quatro anos foram uma série de asneiras da equipa da Ministério (a ponto de já se saber que, se a trupe do pseudo-engenheiro se mantiver, que Maria de Lurdes já tem substituta): uma estrondosa pressão para passar tudo e todos, para maquilhar números, para simplificar exames, para obrigar os correctores de exames a descobrir, furiosamente, pontos extra nas respostas erradas, uma lei que acaba, indirectamente, com as reprovações por faltas e milhentas outras coisas que fizeram bater a Escola Pública no fundo...
Postado por Fernando Martins às 22:28 0 bocas
Marcadores: aldrabices, aldrabões, Maria de Lurdes Rodrigues, Ministério da Educação
sábado, agosto 22, 2009
Praia de Maria Luísa
Já agora, uma colherada - o sismo foi mesmo fraquinho e culpá-lo parece-me excessivo (as rochas areníticas desta zona da costa não precisam de muitos incentivos para cair...). Agora há culpar quem não presta atenção aos avisos e a quem não os coloca nos locais ou não obriga os veraneantes a cumprí-los. Há ainda que falar dos políticos que deixaram as falésias algarvias cheias de prédios, vivendas, piscinas, fossas, parques de estacionamentos, campos de golfe, percursos pedestres e milhentas coisas...
Uma pergunta final - agora que estão ouvir atentamente os geólogos, podem ao menos deixá-los trabalhar (no campo e nos laboratórios) e cumprir o que eles dizem...?!?
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Postado por Fernando Martins às 22:54 0 bocas
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Notícia sobre a tragédia da Praia de Maria Luísa
“Falésia caiu e engoliu as pessoas” (COM VÍDEOS)
"Um estrondo enorme, muito pó e, num ápice, parte da falésia caiu. Numa fracção de segundo, várias pessoas no areal, com crianças, ficaram soterradas. Foram engolidas", recorda ao CM Carlos Pereira, testemunha da tragédia que, ontem, pelas 11h55, matou um homem e quatro mulheres, três dos quais da mesma família e todos do Norte do País, na praia Maria Luísa, em Albufeira. Há ainda três feridos, um deles grave. As autoridades garantiram, ontem à noite, que já não há desaparecidos.
Perderam a vida António, Rita e Mariana Mota Fonseca, uma família de Ramal, Porto, com respectivamente 51, 33 e 23 anos, além de uma outra mulher que não foi possível identificar até à hora de fecho desta edição e Maria Emília Freitas Ribeiro Dias, 37 anos, emigrante em França, de férias no Algarve há um dia, com o marido e uma filha de 15 anos. Esta vítima é natural de Gouveia, em Marco de Canaveses.
'Gerou-se o pânico entre os banhistas que enchiam a praia, mas tive o sangue-frio de ligar para o 112', conta o banhista Carlos Pereira, de Lisboa. 'Uns gritavam, outros procuravam ajudar, o que eu também tentei fazer', ajudando a retirar alguns dos soterrados 'apenas escavando com as mãos'.
'Pusemos a salvo duas senhoras, queixosas dos membros', e dez minutos depois chegaram os primeiros-socorros. 'Assistimos um homem [António Mota Fonseca] em paragem cardiorrespiratória, conseguindo reverter a situação inicialmente. Mas, quando estava a ser transportado para o hospital, ainda na praia, teve nova paragem, vindo a falecer', explicou ao CM Richard Glied, responsável do INEM, que confirmou a assistência a três feridos graves – duas mulheres e um homem, 'com queixas nos membros superiores e inferiores'.
O homem ferido esteve uma hora soterrado, tendo sido retirado com a ajuda de uma retroescavadora, com um pé muito ferido. 'Um milagre apesar de tudo', diz Carlos Pereira, que garante estarem no local, à hora da tragédia, dezenas de pessoas, 'muitas crianças a jogar à bola'.
A subida da maré dificultou o socorro. Só ao fim da tarde foi possível retirar os três corpos soterrados. Por razões de segurança, uma máquina realizou 'um desmoronamento controlado', explicou Marques Pereira, capitão do porto de Albufeira: 'A parte da falésia que não caiu estava em risco.' E lembrou o facto de haver 'sinalética indicativa do risco no local'. Marques Pereira minorou a possibilidade do recente sismo na região e a passagem de um avião na altura do acidente terem sido responsáveis pela tragédia. 'O mar causou, nos dois últimos anos, depressão no local e alguma falência desta zona.'
'PEDI AO MEU MARIDO PARA NÃO FICAR DEBAIXO DA FALÉSIA'
Ana Paula olhava emocionada para as manobras de socorro envolvidas no resgate dos corpos soterrados.
'Podia ser eu e a minha família a estarmos ali', confidenciou ao CM, ainda mal recomposta do susto sofrido.
'Cheguei à praia com a família muito cedo e o meu marido queria colocar a toalha por debaixo da falésia', conta esta veraneante da Covilhã, que não sabe explicar porque recusou. 'Preferi outro local e foi a nossa sorte', garante.
Ana Paula ouviu 'um enorme estrondo' e a falésia a cair em cima das pessoas, precisamente no local onde o marido queria ficar e onde, momentos antes, passara com uma filha. 'Nascemos hoje outra vez', confidencia.
BANHISTA FICOU COM PERNA FRACTURADA E FOI OPERADO
Um homem com 24 anos foi o ferido mais grave na derrocada da falésia na praia Maria Luísa. Com fracturas muito graves numa perna, o sinistrado foi conduzido ao Hospital de Faro, onde, ontem à tarde, foi submetido a uma intervenção cirúrgica. Não corria perigo de vida, mas inspirava cuidados, explicou o director regional do INEM, Richard Glieg.
Uma jovem de 16 anos foi igualmente atingida e, depois de ter sido assistida no local, acabaria por ser também encaminhada para o Hospital de Faro, com uma fractura num braço. Mais sorte teve outra vítima, de 30 anos, que apenas sofreu um pequeno ferimento num pé e foi também tratada no local.
IDENTIFICADAS 32 ZONAS DE RISCO
'Estão identificadas 32 zonas de risco nas falésias nacionais, mas a que ontem desabou, integrada na área do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Burgau-Vilamoura, não foi considerada como estando em perigo iminente', esclareceu o presidente do Instituto da Água, Orlando Borges. A responsável da Administração Hidrográfica da Região do Algarve frisou que o troço da costa em causa tinha sido inspeccionado 'na semana passada'. Valentina Calixto apontou como uma das possíveis causas da derrocada o sismo de segunda-feira.
APONTAMENTOS
CARVOEIRO
Há seis anos ocorreu uma derrocada na arriba nascente da praia do Carvoeiro, no concelho de Lagoa. Não provocou vítimas, provavelmente por ter acontecido durante o Inverno.
VALE DO LOBO
No empreendimento de luxo de Vale do Lobo, no concelho de Loulé, no início da década, parte de duas moradias colocadas próximo da arriba ruiu. As casas foram depois demolidas.
LAGOS
Na praia D. Ana, em Lagos, para prevenir o risco de pessoas serem atingidas por derrocadas, foram colocadas baías de protecção junto à falésia. Estas são, no entanto, regularmente destruídas por populares que, apesar do perigo, querem ir para o local.
CAVALO PRETO
Durante o Verão, dezenas de autocaravanas estão regularmente estacionadas no topo da falésia da praia do Cavalo Preto, em Quarteira (Loulé).
COSTA ALGARVIA ESTÁ EM RISCO
Regista-se em média doze desmoronamentos nas arribas do Algarve Central por ano, segundo dados da Administração da Região Hidrográfica do Algarve (ARHA). E o excesso de construção junto à costa – no caso em concreto da praia Maria Luísa há moradias com piscinas a escassas dezenas de metros do limite das falésias – aumenta os riscos de derrocadas, diz ao CM João Alveirinho Dias, tido como um dos maiores especialistas portugueses em erosão costeira.
Os doze desmoronamentos anuais verificam-se nos principais concelhos turísticos algarvios, incluindo Albufeira – os dados foram publicados no boletim de Maio/Junho da ARHA. João Alveirinho Dias, investigador da Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente da Universidade do Algarve, diz ao CM que a construção nas proximidades da costa, o tráfego automóvel e o sismo ocorrido dia 18 no Algarve podem ter contribuído para a tragédia na praia Maria Luísa, mas salientou que 'é impossível estabelecer uma relação de causalidade'.
Segundo o especialista, 'todos os litorais de arriba são zonas de risco', embora haja factores que possam acentuar ainda mais esses riscos. A edificação junto à costa é um deles, dado que provoca 'um aumento de carga nas arribas e transmite vibrações ao solo na fase de construção'. Outro factor é 'o aumento de tráfego rodoviário'.
Alveirinho Dias realçou a importância de ser estabelecida uma faixa ‘non edificandis’ (onde não seja permitida a construção) junto às arribas, de forma 'a preservar o património natural'. Mas existem zonas do Algarve que 'estão de tal modo ocupadas que a parte natural perdeu-se'. O investigador confessa não ter ficado muito surpreendido com a derrocada da arriba em Albufeira, porquanto 'as arribas são formas de erosão'.
Mas explicou que os desprendimentos acontecem 'predominantemente no Inverno, devido à água da chuva, vento e temporais'. Não quer dizer 'que não aconteçam no Verão, mas não são tão frequentes'.
O comportamento das pessoas é fundamental para evitar acidentes – 'o Algarve está cheio de placas a avisar para perigos. 'E se fosse um tsunami, quantos mortos haveria? As pessoas devem estudar sempre a melhor via de evacuação.'
'DESFECHO HÁ MUITO ESPERADO'
A Almargem diz que a derrocada 'constitui um desfecho negro para uma situação que infelizmente há muito se esperava'. Para os ambientalistas 'as arribas areníticas apresentam-se frequentemente muito instáveis face à erosão, mas, igualmente, por acção directa do Homem através da ocupação com construções pesadas'. No caso da praia Maria Luísa, 'as arribas estão ocupadas quase até à zona da crista'.
APOIO PSICOLÓGICO PARA FAMILIARES
O INEM montou no local um hospital de campanha para efectuar os primeiros tratamentos. Antes de os jornalistas terem acesso à praia, os familiares das vítimas que ficaram soterradas e algumas testemunhas foram levados para um hotel de Albufeira, onde ficaram refugiados da pressão mediática e onde lhes foi prestado apoio psicológico.
'TERRA DE OBRA ILEGAL FEZ PESO' (José Matos e Silva, Engenheiro Civil e Prof. Universitário)
Correio da Manhã – Enquanto conhecedor da zona, onde tem casa, na sua opinião o que pode ter originado o desabamento?
José Matos e Silva – O facto de terem depositado no cimo daquela falésia toda a terra proveniente de uma escavação para a construção de uma cave ilegal numa casa. Além de outros factores, o peso que ali foi colocado pode ter tido a sua influência.
– A escavação era ilegal?
– Era à revelia da Câmara. Tanto que depois a obra foi embargada – há ano e meio. A casa era de um presidente checo e, quando este vendeu e saiu de Portugal, quem comprou decidiu fazer uma escavação para construir a cave. Até à paragem da obra, a terra retirada foi posta precisamente no cimo da falésia que desabou.
PRESIDENTE NO LOCAL UMA HORA DEPOIS DA TRAGÉDIA
A passar férias no Algarve, o Presidente da República foi ontem o primeiro responsável político a chegar ao local da tragédia, pelas 13h15 – pouco mais de uma hora depois da derrocada. Cavaco Silva manifestou a sua enorme preocupação com o sucedido na praia Maria Luísa e inteirou-se da forma como os meios no terreno foram accionados e de todo o desenrolar das operações.
Quanto ao primeiro-ministro, que ontem tinha compromissos no Algarve, chegou pelas 16h45, com o ministro do Ambiente, Nunes Correia. O responsável pela Administração Interna, Rui Pereira, chegaria momentos depois. José Sócrates, que elogiou a actuação dos meios de socorro, revelou estar 'consternado e muito impressionado' com a tragédia vivida numa praia que, conforme recordou, costuma 'visitar', uma vez que passa férias 'ali próximo'.
O governante, que em seguida se deslocou ao Centro de Saúde de Albufeira e ao Hospital de Faro, a fim de manifestar a sua solidariedade para com os familiares das vítimas, referiu que o risco de aluimento de falésias é 'uma ameaça vigiada pela Administração Hidrográfica da Região do Algarve, que fiscaliza permanentemente as zonas e as sinaliza'. No caso concreto, sublinhou, tratava-se de uma arriba 'que não era considerada como estando em perigo iminente, mas algo aconteceu'.
Desidério Silva, presidente da Câmara de Albufeira, que se encontrara com Cavaco Silva à entrada da praia, mostrou-se desolado. 'Não é fácil gerir isto', admitiu, adiantando ser importante que 'as entidades com responsabilidade no sector se articulem para evitar mais situações destas. E as autarquias não devem servir só para recolher o lixo' das praias, disse.
Nuno Aires, presidente da Região de Turismo no Algarve, lamentou a tragédia, mas escusou-se a analisar possíveis impactos no turismo, num momento em que havia operações de socorro a decorrer, limitando-se a considerar que 'acidentes acontecem em todos os destinos turísticos'. Silva Gomes, governador civil de Faro, esclareceu que a zona 'estava sinalizada como sendo perigosa', tendo alertado para a necessidade de 'se respeitar os avisos'. Posição igual manifestou o secretário de Estado da Protecção Civil, José Manuel Medeiros: 'O primeiro elemento de segurança somos nós próprios.'
PRAIA FREQUENTADA POR CARAS CONHECIDAS
Luís Figo é uma das figuras públicas que costumam frequentar a praia Maria Luísa. Todos os Verões o futebolista, que tem uma casa na zona, aluga um toldo onde costuma ficar com a mulher e os filhos.
Mas Figo não é a única cara conhecida que costuma ser vista pelo areal da María Luísa. O ex-ministro da Economia, Manuel Pinho, é outra personalidade que gosta da praia e o próprio primeiro-ministro, José Sócrates, admitiu ontem, nas declarações após o acidente, que costuma ir à praia, quando está de férias no Algarve. Continuando pelos famosos que frequentam a Maria Luísa, Karen Matzenbacher e Filipe Gaidão já lá foram vistos este ano, tal como Luís Represas.
As casas colocadas na falésia também têm proprietários conhecidos. O ex-primeiro-ministro da República Checa, Vaclav Havel, já lá teve uma moradia, tal como Luís Figo – que também tem uma propriedade naquela zona. Finalmente, existe um rumor sobre uma moradia que será propriedade de um ex-piloto de Fórmula 1. Mas o seu nome está envolto em segredo.
O CASO LÁ FORA
‘BBC NEWS’
O site do canal de televisão britânico BBC destaca a tragédia em Albufeira com o título 'Derrocada mortífera em praia de Portugal'. Refere 'a morte de pelo menos duas pessoas e ferimentos noutras duas'.
‘ABC’
O jornal espanhol on-line dá o título 'Resgatam com vida um espanhol após uma derrocada numa praia do Sul de Portugal'. A foto mostra a equipa de salvamento.
‘LE PARISEIN’
O site do jornal francês dá uma notícia intitulada 'Uma falésia desaba sobre uma praia em Portugal: um morto'. Refere ainda que 'a praia, perto de Albufeira, é muito frequentada'.
ALERTA COM DOIS ANOS
Desde 2007 que os concessionários da praia Maria Luísa, em Albufeira, alertavam as autoridades para o perigo de desabamento da rocha, de cerca de 15 metros, segundo o ‘Expresso’. 'Há dois anos veio uma máquina para tentar remover a rocha, mas sem sucesso', diz um responsável. Estranhamente, o primeiro-ministro afirmou que 'a situação não tinha sido detectada como perigo iminente'.
VÍDEOS (Imagens de vídeo-amadores transmitidas pela RTP)
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Alguém que explique isto...
Paralelamente, foi ontem publicada a autorização para a aquisição de bens e serviços no valor de 33 milhões de euros para criar um sistema integrado de comunicações entre serviços do Ministério da Educação e entre estes e as escolas.
E como perguntar não ofende, porquê 33 milhões de euros para um sistema de comunicações que já existe...?
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sexta-feira, agosto 21, 2009
Animação 3D do logotipo do Ano Internacional do Planeta Terra
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Encerramento do Ano Internacional do Planeta Terra
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Planet Earth Lisbon 2009
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Formação de Astronomia - fotos
Como aqui referimos anteriormente, no passado dia 13.08.2009, 5ª-feira, fizemos uma mini-formação, na Escola Correia Mateus (Leiria), sobre observação astronómica, com componente teórica (uso do programa SkyMap Pro 11) e componente teórica (utilização de telescópios).
Compareceram 7 pessoas, o que foi para nós uma surpresa... A Vera Ferreira (minha ex-aluna e actualmente no 3º Ano de Biologia da Universidade de Aveiro) trouxe quatro monitores de Campos de Férias da Caritas de Leiria e a sua irmã Margarida, fotógrafa de serviço e minha actual aluna de 7º Ano (passou para o 8º) e veio ainda uma professora de Físico-Químicas da Marinha Grande (a Ana Maria Santos, que já foi minha formanda numa Acção de Astronomia).
Deu para trabalhar com um Telescópio, ver algumas apresentações multimédia (que cedi aos participantes, tal como outros materiais...) e ainda trabalhar com o software SkyMap Pro 11.
E agora algumas fotos:
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quinta-feira, agosto 20, 2009
Mina de Sal Gema de Loulé 2009 - as fotos
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quarta-feira, agosto 19, 2009
Para o meu Amor...
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terça-feira, agosto 18, 2009
Sismo no Algarve
ADENDA: hora indicada é UT (sendo, portanto, às 07.55 de Portugal continental); no mapa aparece também o epicentro do sismo sentido em Arraiolos, em 06.08.2009, magnitude 3,3 e II/III de intensidade; o amigo Carlos Faria referiu ainda um sismo sentido no Faial mas que o Instituto de Meteorologia português não detectou...
Mina de Sal Gema de Loulé - nova visita
Estão de parabéns os organizadores e os guias, como sempre, pois foi novamente uma actividade inesquecível - e o mesmo se pode dizer dos colegas de actividade, simpáticos e divertidos.
Gostei de saber as novidades científicas (v.g. a nova datação de 240 M.a. - mais próxima do modelo que está na minha cabeça da história geológica portuguesa) e novos dados sobre musealização, utilização para armazenar documentos ou criação de Hotel, embora tenha algumas dúvidas se alguma vez se fará alguma coisa no local...
Em breve colocarei algumas fotos da actividade na Mina aqui no Blog - estejam atentos...
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segunda-feira, agosto 17, 2009
Limpar Portugal!
Vamos todos contribuir para que possamos ter as mais belas paisagens.
Para ti que gostas da Natureza, ou te identificas com o projecto, participa, divulga, dá ideias.
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sábado, agosto 15, 2009
Astrofesta na Várzea em 30.05.2009
No passado dia 30 de Maio de 2009 participei numa actividade muito interessante, organizada pelo Museu Etnográfico do Freixial e pela Escola EB 1 da Várzea: uma visita ao Museu, um Jantar volante, uma observação astronómica (feita por mim e pelo colega Paulo Simões) e visita à exposição dos trabalhos dos alunos dessa Escola.
Algumas fotos, enviadas pela minha aluna Margarida Ferreira:
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