Taxas de abandono e retenção escolar
Ministra recusa que resultados sobre insucesso escolar se devam a facilitismo
24.08.2009 - 14h49 Lusa
A ministra da Educação rejeitou hoje que tenha existido facilitismo para melhorar as taxas de abandono e retenção escolar e negou que o conflito entre os professores e o ministério tenha prejudicado o trabalho nas escolas.
"Chumbar ou passar é uma decisão dos professores e das escolas. Eu confio no trabalho das escolas: a tradição é a de que só passa quem souber", considerou a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, durante a sessão de apresentação dos resultados escolares 2008/09, em Lisboa.
A ministra, acompanhada pelo primeiro-ministro, José Sócrates, revelou que o número de alunos matriculados no 9.º ano de escolaridade cresceu 36 por cento de 2005 a 2009, para cerca de 140 mil alunos. Segundo o ministério, a taxa de crescimento dos alunos que concluíram o 9.º ano foi de 50 por cento entre 2005/09, para mais de 121 mil alunos.
No último ano, as taxas de retenção baixaram para 7,7 por cento no ensino básico e para 18 por cento no ensino secundário. A mesma taxa tinha sido de 11,4 por cento em 2005/06 no caso do básico e de 31,7 por cento no secundário.
"É uma decisão que envolve muita gente e não acredito que se esteja nas escolas a passar alunos [com facilitismo]", considerou Maria de Lurdes Rodrigues, considerando que, apesar destes resultados de recuperação, ainda é preciso muito trabalho, porque mesmo assim "temos níveis de insucesso quando nos comparamos com outros países da Europa".
A ministra recusou ainda que os conflitos dos professores com o Ministério da Educação tenham prejudicado o ano lectivo, salientando que "os professores e as escolas distinguem bem o que eram os conflitos inerentes à sua situação profissional do seu trabalho nas escolas". "Uma coisa é o ambiente na escola e outra a sua insatisfação com a sua situação laboral. Há muito quem queira confundir as duas coisas, mas os resultados vêm demonstrar que os professores distinguem bem", considerou.
O primeiro-ministro, José Sócrates, salientou que, "de qualquer ponto de vista, estes resultados são notáveis" e considerou que "aqueles que dizem que são resultado de facilitismo estão apenas a insultar os professores e a escola pública". "Estes resultados verificam-se em todos os anos e não apenas nos anos em que há exames", realçou José Sócrates.
"Em praticamente quatro anos baixamos para metade as taxas de insucesso e de abandono" salientou ainda, acrescentando que "ao longo destes quatro anos houve sempre mais alunos nas escolas" e que este é um sinal de que o Governo "está no caminho certo". Entre as diversas medidas do Governo, Sócrates considerou que para esta recuperação de alunos ao abandono e ao insucesso escolar contribuiu principalmente "aquilo que foi feito para recuperar o ensino profissional".
in Público - ler notícia
PS - é triste quando alguém começa a acreditar nas mentiras que diz - a senhora começa a meter pena, nesta penosa saída da Ministério. Estes quatro anos foram uma série de asneiras da equipa da Ministério (a ponto de já se saber que, se a trupe do pseudo-engenheiro se mantiver, que Maria de Lurdes já tem substituta): uma estrondosa pressão para passar tudo e todos, para maquilhar números, para simplificar exames, para obrigar os correctores de exames a descobrir, furiosamente, pontos extra nas respostas erradas, uma lei que acaba, indirectamente, com as reprovações por faltas e milhentas outras coisas que fizeram bater a Escola Pública no fundo...
PS - é triste quando alguém começa a acreditar nas mentiras que diz - a senhora começa a meter pena, nesta penosa saída da Ministério. Estes quatro anos foram uma série de asneiras da equipa da Ministério (a ponto de já se saber que, se a trupe do pseudo-engenheiro se mantiver, que Maria de Lurdes já tem substituta): uma estrondosa pressão para passar tudo e todos, para maquilhar números, para simplificar exames, para obrigar os correctores de exames a descobrir, furiosamente, pontos extra nas respostas erradas, uma lei que acaba, indirectamente, com as reprovações por faltas e milhentas outras coisas que fizeram bater a Escola Pública no fundo...
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