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Sismo: do Minho ao Algarve, mas mais intenso no Sul do país
Leitores do Jornal de Notícias contam como sentiram o sismo
ADENDA: este foi o post n.º 2.500 deste nosso Blog...!
O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
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Sismogramas de Geofones (de Manteigas, Évora e Melilla):
Mapa do epicentro (do Programa Geofones):
Sismogramas do Instituto Geofísico do Infante D. Luís - Universidade de Lisboa:
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Com epicentro no Oceano Atlântico
Sismo de magnitude 6.0 sentido em todo o paísUm abalo de magnitude 6.0, com epicentro no Oceano Atlântico, a 185 km de Faro e a Oeste de Gibraltar, foi sentido esta madrugada, à 01h37, um pouco por todo o país.
O site do US Geological Survey foi um dos primeiros a fazer referência ao abalo, reportando um sismo de magnitude 5.7, abaixo do valor que consta do site do Instituto de Meteorologia português: magnitude 6.0. Já o site do Instituto Geográfico Nacional de Espanha refere que o abalo teve magnitude 6.2.
O sismo teve a duração de alguns minutos, mas apenas foi sentido pelas pessoas durante cinco a oito segundos.
Até ao momento não são conhecidos quaisquer danos materiais ou pessoais resultantes do abalo.
Durante a madrugada a Autoridade Nacional de Protecção Civil registou pelo menos oito réplicas do sismo, todas de magnitude inferior e que não provocaram danos.
Os utilizadores da rede social Twitter começaram a publicar testemunhos sobre o abalo, que foi sentido do norte ao sul do país, com referências a localidades como Braga, Porto, Matosinhos, Covilhã, Lisboa, Almada, Beja e Loulé, entre muitas outras.
O Algarve foi, porém, a região onde o sismo foi mais sentido, apesar de não ter chegado a provocar nenhum dano material nem humano. A Protecção Civil da região recebeu dezenas de chamadas telefónicas e muitas pessoas recearam réplicas do sismo e foram para a rua, de acordo com relatos recolhidos pela Lusa.
A agência contactou o Hotel da Baleeira em Sagres, o mais Oeste de Portugal Continental e, segundo a recepcionista Maria João Marcelo, o sismo foi sentido naquela unidade hoteleira e alguns clientes saíram dos quartos de pijama para saber informações.
O comandante da Zona Marítima do Sul, Marques Ferreira disse à Lusa que na área de jurisdição da Polícia Marítima não há relato de nenhum incidente em nenhum porto marítimo, nem com nenhuma embarcação.
O responsável pela GNR no Algarve também adiantou à Lusa que não registou pedidos de socorro. “Não houve danos nem humanos, nem materiais mesmo com um sismo desta intensidade e magnitude”, afirmou Vítor Calado, major da GNR.
Moradores em Faro contactados pela Lusa relataram que sentiram o sismo, que chegaram a recear réplicas e que viram muitas pessoas nas ruas de pijama a comentarem o incidente.
“Foi o maior tremor de terra da minha vida. Estava a dormir e dei um salto quando senti o sismo e foi horrível, tive medo que houvesse réplica”, recordou Marta Filipa, moradora na avenida principal da capital algarvia.(Notícia actualizada às 09h25)
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O palhaço
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.
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A dra. Margarida Moreira conseguiu uma proeza. Disse ao amigo Mata que a avaliação da DREN deveria ser de "bom". Mais não, mas bom era o mínimo que ele lhe poderia atribuir.E assim foi. O Mata, especialista iscteano, não se fez rogado e, embora só pudesse apontar três itens positivos (Sim) em 13 possíveis, lá lhe deu o bom. Um bom muito pequenino, tipo 13,5, mas sempre um bom.Fiquei curioso com um dos itens em que o serviço da Margarida obteve uma classificação de 4 pontos em 5 possíveis. Nem queria acreditar. No item "Apreciação por parte dos utilizadores da quantidade e qualidade dos serviços prestados", a DREN auscultou as escolas sobre a qualidade dos serviços que prestava e a classificação foi de 4. Quatro em cinco valores....Liguei para uma amiga de longa data para saber que classificação tinha ela dado à qualidade dos serviços prestados pela DREN da dra. Margarida Moreira. Deu-lhe 4.- Mas então, queixavas-te tanto, retorqui ...- Que classificação haveria eu de dar? Os auscultados estavam identificados.Se tivesse respondido ao questionário electrónico como me apetecia, teria dado uns e dois em todos os itens. Acontece, que os respondentes estavam identificados pela password da escola.Fez-se luz: A auscultação seguiu a metodologia da des(ocultação).Mesmo assim, Mata, foste muito benevolente. Concordares em dar um bom a quem responde certo a 3 perguntas em 13 é obra.É por isso que os professores querem todos bom, no mínimo.
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A corrupção amadurecida
No Dia Internacional de Luta Contra a Corrupção, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apela à luta contra um tipo de crime que é sempre intencional.
Em 2009, o tema do Dia Internacional de Luta Contra a Corrupção - "Não permitamos que a corrupção mate o desenvolvimento" - faz ressaltar um dos principais obstáculos aos esforços mundiais em prol da realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, considera o responsável da ONU.
Ban Ki-moon lembra que, "quando se roubam os dinheiros públicos para obter benefícios pessoais, diminuem os recursos destinados à construção de escolas, hospitais, estradas e instalações de tratamento da água, e, quando a ajuda externa é desviada para contas bancárias privadas, os grandes projectos de infra-estruturas são suspensos".Corrupção? Corrupção em Portugal? Nos jornais de hoje - Público e i - nem se fala na efeméride.O que é a corrupção criminal, em Portugal? O que o Código Penal diz. Do lado passivo, é o facto de um funcionário por si ou por interposta pessoa, com o seu consentimento, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, SEM QUE LHE SEJA DEVIDA, vantagem patrimonial ou não ou até a sua promessa, para um acto qualquer ou mesmo uma omissão que seja contrária aos deveres do cargo.A pena para esta actuação pode ir até oito anos. Permite escutas telefónicas...mas se forem ao primeiro-ministro, por cá, só o presidente do STJ pode autorizar e se o mesmo intervier em escutas, nem sequer pode ser ouvido. Nada, segundo o defensor do vínculo Marinho e Pinto e um irreconhecível Germano Marques da Silva. Para estes, um primeiro-ministro, se for socialista, é um incorruptível por natureza (tudo parece ser-lhe devido e tudo se lhe desculpa) e quem diga o contrário, inventa cabalas.Diz o jornal, citando Moon, que a corrupção compromete o desenvolvimento.Comprometerá? Há casos em que parece não ser assim. Oeiras...Braga...Lisboa...Matosinhos. E outros, quase todas as outras cidades portuguesas têm pessoas capazes de nos dar lições sobre o desenvolvimento da corrupção.Mas há figurões muito informados que nem conhecem o fenómeno e acham que é tudo coisas de terceiro mundo africano, em vias de desenvolvimento para a sua erradicação.Por exemplo, Nuno Morais Sarmento, um advogado da PLMJ, ex-ministro e que diz hoje ao i que "Angola é um país maduro". E garante que os governantes angolanos dizem estar empenhados no combate à corrupção...
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