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domingo, fevereiro 24, 2019

Chris Fehn, dos Slipknot, faz hoje 46 anos

Christopher Michael "Chris" Fehn (Des Moines, Iowa, 24 de fevereiro, 1973) é um músico dos Estados Unidos, integrante da banda de new metal Slipknot.
  
Fehn, nasceu em Des Moines, Iowa. Antes de entrar nos Slipknot, ele jogou como jogador de futebol americano na equipa da Wayne State University. Ele juntou-se à banda em abril de 1997, substituindo o percussionista Greg Welts, que foi forçado a sair do Slipknot após devido a conflitos pessoais com o baterista Joey Jordison, por causa de Welts namorar a irmã de Jordison.
Bem como emprestar o seu talento à percussão na banda, Fehn faz coros nos Slipknot e também é fundamental no apoio executados ao vivo nos palcos. Fora do Slipknot, Fehn é um jogador muito forte, e estava em evidências sobre a banda do DVD de 2006, Voliminal: Inside the Nine, onde ele é entrevistado enquanto jogava golfe. Fehn descreve-se como um "grande fã da banda", e diz dos Slipknot, "o mundo precisava de algo assim."
  
(...)
  
Fehn usa uma máscara, que tem sido visto em várias cores e estilos, sempre com o nariz lembrando o do Pinóquio; o nariz tem cerca de 19 cm de comprimento. Ele usa seis variações de máscara, a sua mais conhecida é uma de couro, utilizada durante a época Iowa. Outra bem conhecida de Fehn é a vermelha, que foi utilizada principalmente durante o Vol. 3: (The Subliminal Verses) World Tour. Fehn atualmente usa duas variações para o All Hope Is Gone. A primeira é, como as outras máscaras, uma máscara com uma cabeça cheia e rosto vermelho. A segunda é uma que só cobre o rosto, mostrando o seu longo cabelo loiro.
A máscara do Fehn tem um design parecido com a usado pelos médicos durante a Peste Negra na Idade Média, onde o nariz estava cheio de ervas, para proteger os médicos que a usavam contra a inalação do fumo da morte. Outra influência amplamente discutida é a possibilidade da máscara a ser baseada na que foi usada por Alex e os seus amigos, durante a cena de violação, em 1971, no filme A Clockwork Orange (Laranja Mecânica). Uma terceira ideia sobre a origem da máscara é que vem da Commedia dell'Arte, um tipo de teatro italiano, que teve ampla popularidade entre os séculos XV e XVIII. A quarta ideia da origem da máscara é o personagem Pinóquio. Nos bastidores do segundo show dos Slipknot no Ozzfest, Fehn falou das características da máscara, dizendo: "Esta máscara reflete a minha personalidade cómica. Eu a escolhi para mostrar a ideia de cativeiro. Quando eu a coloco, levo-te para um outro local. Muito quente, é muito apertado, e que até a dor vai junto com a agressão que criamos." Em mais uma recente entrevista em Londres, Fehn alegou que, "O cheiro fica pior, cheira a vómito, suor e urina!" Numa entrevista a um programa de TV britânico, Fehn passou a ser apelidado de Cockface McGinty após os comentários de Mark Lamarr.
   
 

quarta-feira, agosto 16, 2017

O percussionista Max Roach morreu há dez anos

Maxwell Lemuel Roach (New Land, Carolina do Norte, 10 de janeiro de 1924 - Nova York, 16 de agosto de 2007) foi um percussionista, baterista e compositor de jazz dos Estados Unidos da América.


sexta-feira, maio 19, 2017

Marku Ribas nasceu há 70 anos

(imagem daqui)

Marco Antonio Ribas mais conhecido como Marku Ribas (Pirapora, 19 de maio de 1947 - Belo Horizonte, 6 de abril de 2013) foi um cantor, compositor, ator, dançarino e percussionista brasileiro.
Seu estilo característico possui diversos elementos, entre eles: soul, samba, samba rock, jazz, funk, reisado, batuque e ritmos africanos.
Em 1985, Ribas participou no álbum Dirty Work da banda britânica Rolling Stones. Participou em vários filmes nacionais, entre eles, "Uma onda no ar" e "Batismo de Sangue" (como Carlos Marighella). Markú inovou ao utilizar o próprio corpo como instrumento de percussão. Em sua voz harmonias e melodias improvisadas em qualquer rítmo, o seu estilo de cantar e inventar palavras e frases com diferentes sonoridades influenciou e continua a influenciar diferentes gerações de músicos de diferentes estilos. Ativista político declarado, na luta por direitos sociais e contra o racismo, no auge do sucesso comercial da sua carreira, com o sucesso do samba rock e da soul music brasileira, rompe com as gravadoras multinacionais e parte para uma carreira independente. Afastado dos media nacional, em 2001 é redescoberto e apadrinhado pelo então rei do soul brasileiro, Ed Mota.
Marku Ribas faleceu na noite de sábado de 6 de abril de 2013, aos 65 anos, por causa de um cancro do pulmão.


segunda-feira, fevereiro 27, 2017

O percussionista Bobby Rosengarden morreu há dez anos

(imagem daqui)

Robert Marshall (Bobby) Rosengarden (Elgin, Illinois, April 23, 1924 – Sarasota, Florida, February 27, 2007, Sarasota, Florida) was a jazz drummer and bandleader. A native of Elgin, Illinois, he played on many recordings and in television orchestras and talk-show bands.
Rosengarden began playing drums when he was 12, and later studied at the University of Michigan. After playing drums in Army bands in World War II, he moved to New York City, working in several groups between 1945 and 1948 before becoming a busy studio musician. He played at NBC-TV (1949–1968) and ABC (1969–1974) on The Steve Allen Show, The Ernie Kovacs Show, Sing Along With Mitch, Johnny Carson's The Tonight Show Band, and led the band for The Dick Cavett Show.
In later years, Rosengarden was most often heard as the drummer with a variety of all-star, swing-oriented groups, including Soprano Summit. Rosengarden died of Alzheimer's disease in Sarasota, Florida, at the age of 82.


terça-feira, fevereiro 24, 2015

Chris Fehn, dos Slipknot, faz hoje 42 anos

Christopher Michael "Chris" Fehn (Des Moines, Iowa, 24 de fevereiro de 1973) é um músico dos Estados Unidos, integrante da banda de new metal Slipknot.
Fehn, nasceu em Des Moines, Iowa. Antes de entrar nos Slipknot, ele jogou futebol americano na equipa da Wayne State University e juntou-se à banda em abril de 1997, substituindo o percussionista Greg Welts, que foi forçado a sair do Slipknot após devido a conflitos pessoais com o baterista Joey Jordison, por causa de Welts namorar a irmã de Jordison.
Bem como emprestar o seu talento à percussão na banda, Fehn faz coros nos Slipknot e também é fundamental no apoio executados ao vivo nos palcos. Fora do Slipknot, Fehn é um jogador muito forte, e estava em evidências sobre a banda do DVD de 2006, Voliminal: Inside the Nine, onde ele é entrevistado enquanto jogava golfe. Fehn descreve-se como um "grande fã da banda", e diz dos Slipknot, "o mundo precisava de algo assim."
  
in Wikipédia
  

sábado, maio 17, 2014

O baterista Bill Bruford faz hoje 65 anos!

William Scott "Bill" Bruford (Sevenoaks, Kent17 de maio de 1949), foi baterista do Yes, King Crimson, UK e Genesis, entre outros conjuntos de rock progressivo. Bill Bruford trouxe para o rock novos rudimentos, técnicas orquestrais e de jazz. Bruford foi um dos criadores do rock progressivo.
Segundo a Digital Dream Door, Bruford é o sétimo maior baterista de rock de todos os tempos.


segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Chris Fehn, dos Slipknot, faz hoje 41 anos

Christopher Michael "Chris" Fehn (Des Moines, Iowa, 24 de fevereiro, 1973) é um músico dos Estados Unidos, integrante da banda de new metal Slipknot.

Fehn, nasceu em Des Moines, Iowa. Antes de entrar nos Slipknot, ele jogou como jogador de futebol americano na equipa da Wayne State University. Ele juntou-se à banda em abril de 1997, substituindo o percussionista Greg Welts, que foi forçado a sair do Slipknot após devido a conflitos pessoais com o baterista Joey Jordison, por causa de Welts namorar a irmã de Jordison.
Bem como emprestar o seu talento à percussão na banda, Fehn faz coros nos Slipknot e também é fundamental no apoio executados ao vivo nos palcos. Fora do Slipknot, Fehn é um jogador muito forte, e estava em evidências sobre a banda do DVD de 2006, Voliminal: Inside the Nine, onde ele é entrevistado enquanto jogava golfe. Fehn descreve-se como um "grande fã da banda", e diz dos Slipknot, "o mundo precisava de algo assim."

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Fehn usa uma máscara, que tem sido visto em várias cores e estilos, sempre com o nariz lembrando o do Pinóquio; o nariz tem cerca de 19 cm de comprimento. Ele usa seis variações de máscara, a sua mais conhecida é uma de couro, utilizada durante a época Iowa. Outra bem conhecida de Fehn é a vermelha, que foi utilizada principalmente durante o Vol. 3: (The Subliminal Verses) World Tour. Fehn atualmente usa duas variações para o All Hope Is Gone. A primeira é, como as outras máscaras, uma máscara com uma cabeça cheia e rosto vermelho. A segunda é uma que só cobre o rosto, mostrando o seu longo cabelo loiro.
A máscara do Fehn tem um design parecido com a usado pelos médicos durante a Peste Negra na Idade Média, onde o nariz estava cheio de ervas, para proteger os médicos que a usavam contra a inalação do fumo da morte. Outra influência amplamente discutida é a possibilidade da máscara a ser baseada na que foi usada por Alex e os seus amigos, durante a cena de violação, em 1971, no filme A Clockwork Orange (Laranja Mecânica). Uma terceira ideia sobre a origem da máscara é que vem da Commedia dell'Arte, um tipo de teatro italiano, que teve ampla popularidade entre os séculos XV e XVIII. A quarta ideia da origem da máscara é o personagem Pinóquio. Nos bastidores do segundo show dos Slipknot no Ozzfest, Fehn falou das características da máscara, dizendo: "Esta máscara reflete a minha personalidade cómica. Eu a escolhi para mostrar a ideia de cativeiro. Quando eu a coloco, levo-te para um outro local. Muito quente, é muito apertado, e que até a dor vai junto com a agressão que criamos." Em mais uma recente entrevista em Londres, Fehn alegou que, "O cheiro fica pior, cheira a vómito, suor e urina!" Numa entrevista a um programa de TV britânico, Fehn passou a ser apelidado de Cockface McGinty após os comentários de Mark Lamarr.
 

segunda-feira, julho 22, 2013

Rick Davies, dos Supertramp, faz hoje 69 anos

Richard Davies (22 de julho de 1944, Eastcott Hill, Inglaterra) é um músico anglo-americano, mais conhecido por ser co-fundador e o líder da banda britânica Supertramp.
Rick toca teclado, piano (incluindo o piano elétrico Wurlitzer), gaita, órgão, escaleta e percussão, além de compor canções e letras. Rick, ao lado de Roger Hodgson, era um dos vocalistas principais da banda e responsável pelo registo vocal de barítono (em contraste com o registo de tenor de Hodgson).
Davies começou a aprender música aos 12 anos, na sua cidade natal, na banda marcial da Associação Britânica de Estradas de Ferro, como percussionista. Numa entrevista de 2002 ele contou: "Quando criança, a percussão das bandas marciais chamava-me a atenção quando aconteciam desfiles cívicos na minha cidade, na Inglaterra. Para mim, era um som fantástico. Pouco tempo depois, arranjei uma bateria e fiz aulas do instrumento. Eu levava-as a sério... por isso, imaginava como prosseguir, tornar-me profissional, um baterista de verdade, mas também ser capaz de ler partituras e tocar com big bands, bandas de rock, música clássica, música latina. Quis definir o que eu queria fazer, tornar-me requisitado e com isso estabelecer-me na vida. Nesse momento, comecei a arranhar nos teclados e por alguma razão as pessoas reagiram melhor do que o que fazia na bateria. Por isso, investi mais naquilo a que as pessoas reagiam melhor".
Em 1959 a atenção de Rick Davies voltou-se para o rock'n'roll e entrou para uma banda chamada Vince and the Vigilantes. Em 1962, enquanto estudava Artes na Faculdade de Swindon, formou a primeira banda da qual foi líder, Rick's Blues, e agregou às suas referências musicais o blues, rhythm and blues e jazz, que desde então são os seus estilos favoritos. No Rick's Blues Davies tocava um piano elétrico Hohner, em vez da bateria. Quando o seu pai adoeceu, Rick acabou com os Rick's Blues, deixou a faculdade e conseguiu um emprego como soldador numa fábrica de sistemas de controle de larga escala. Então, durante algum tempo, as suas aspirações artísticas foram colocadas de lado em nome da sobrevivência da sua família.
Em setembro de 1966, entretanto, Rick recebeu uma oferta para integrar um grupo profissional chamado The Lonely Ones, que tocava basicamente soul e foi um dos primeiros grupos de que o baixista Noel Redding fez parte. Rick foi admitido como organista, embora não soubesse tocar o instrumento, aceitou o posto para se livrar do trabalho na fábrica. The Lonely Ones apresentaram-se na Europa continental, passando pela Suíça e pela Itália. Em julho de 1967, o grupo foi renomeado para "The Joint". Daí em diante, a Suíça e a Alemanha passaram a ser países em que a nova banda sempre fazia shows. Datam dessa época as gravações de bandas sonoras que o The Joint fez para filmes de baixo orçamento, como What's Happening, Der Griller, Jet Generation e Lieber und so Weiter.
Em 1968, The Joint conheceu o milionário holandês Stanley August Miesegaes (apelidado Sam), que morava em Genebra, na Suíça. Após alguns shows, participações na TV suíça, contatos e novos equipamentos, os outros membros desinteressaram-se. Rick Davies era o mais talentoso, e Sam sabia disso, tanto que se dispôs a financiar testes para novos integrantes. Davies então decide voltar para a Inglaterra e reunir músicos para uma nova banda.
Em agosto de 1969 é publicado um anúncio no jornal Melody Maker, ao qual respondem muitos aspirantes, mas foram escolhidos Roger Hodgson (baixo e vocal de apoio), Richard Palmer-James (guitarra e vocal principal) e Keith Baker (bateria). O resultado foi nomeado como Daddy e a banda tocou principalmente em Munique, na Alemanha, no famoso clube PN, com Rick Davies mais concentrado como organista. Lá conheceram o cineasta checo Haro Senft, que teve a ideia de fazer um documentário musical que não desse glamour aos músicos, mas que valorizasse mais a música em si. Os Daddy mostraram-se a banda ideal para esse projeto e, em 14 de dezembro de 1969, foi filmada a apresentação deles com a música "All Along the Watchtower", de Bob Dylan.
Em janeiro de 1970, os Daddy decidem mudar seu nome para Supertramp, por sugestão do guitarrista Richard Palmer-James, que lia àquela altura o livro "The Autobiography of a Supertramp", do poeta galês W. H. Davies. À essa altura, o documentário de Senft já havia sido editado e recebeu o título de "Supertramp Portrait 1970", que não pode ser lançado comercialmente pois Bob Dylan não autorizou o uso da sua música. No entanto, os membros do Supertramp sempre se mostraram gratos a Senft por esse documentário, pois divulgou bem o seu nome nos locais em que foi exibido.
Enquanto isso, Keith Baker saiu e foram abertos testes em fevereiro de 1970 para um novo baterista. O escolhido foi o inglês Robert Millar. Com essa formação, o Supertramp foi ao estúdio para gravar seu primeiro disco, o epónimo Supertramp, patrocinado pelo mecenas Sam. O estilo musical predominante foi o psicadélico, marcado por longos instrumentais e um clima bastante introspectivo. Rick Davies e Roger Hodgson encabeçaram as composições, todas feitas em parceria. Em relação às letras, ambos estavam relutantes, pois nunca haviam feito isso. Depois de muitos desentendimentos entre os integrantes, o guitarrista Richard Palmer-James assumiu a tarefa e compôs as letras, ainda que ele também fosse inexperiente nessa área.
O disco de estreia foi lançado em 14 de julho de 1970, no Clube "Revolution", de Londres. Pouco mais de um mês depois, os Supertramp apresentaram-se no Festival da Ilha de Wight, conhecido como o "Woodstock inglês". A formação da banda ao vivo era completada pelo flautista e saxofonista norte-americano Dave Winthrop, radicado na Inglaterra desde os oito anos de idade. As relações entre os membros nessa primeira fase não eram amigáveis, e os desentendimentos predominavam.
Apesar de tudo, os iniciantes Supertramp foram convidados a gravar a banda sonora de um filme alemão, ainda em 1970. O filme, no título original, chama-se "Fegefeuer" (Purgatory, título em inglês). A banda compôs oito faixas instrumentais para esse projeto, e o disco é uma grande raridade, pois não foi relançado e tão pouco os Supertramp o consideram parte da sua discografia oficial. Quanto aos problemas, chegaram a um ponto entre os membros que Richard Palmer-James preferiu deixar os Supertramp em dezembro de 1970. A ele seguiu-se Robert Millar, alguns meses depois, já em 1971, após os shows particularmente problemáticos que tentaram fazer na Noruega. Millar sofreu um colapso nervoso que o deixou em estado semi-vegetativo, retirou-se do mundo musical e desde então mais nenhuma notícia se teve dele.
Com a entrada de novos membros, Frank Farrell no baixo e Kevin Currie na bateria, Roger Hodgson deixou o baixo em favor da guitarra e essa formação gravou o segundo álbum, Indelibly Stamped. Ao contrário do primeiro disco, em que Hodgson foi o principal cantor, Indelibly Stamped teve como principal cantor o líder Rick Davies. As influências desse disco se concentraram no R&B, jazz e blues, e o resultado foi mais eclético do que o precedente. Outra diferença que começou com o segundo disco foi o trabalho individual de cada compositor, música e letra, e menos em termos de parceria, ainda que não dispensassem as contribuições um do outro nos detalhes e finalização.
Todavia, o facto era que Indelibly Stamped não fez melhor nos tops de sucesso do que o álbum de estreia, as vendas foram inexpressivas e os Supertramp continuavam em dificuldades para agendar shows e crescer no reconhecimento dos ouvintes e até para prover as suas necessidades básicas.
Nessa altura, em janeiro de 1973, ainda sem datas para shows e sem ganhos suficientes, Roger Hodgson, Frank Farrell e Kevin Currie aceitaram o convite para tocar com Chuck Berry como músicos contratados, em alguns shows dele na Inglaterra. Em 1973, Farrell e Currie saíram da banda, cansados de enfrentar revezes, guerras de egos e escassez de recursos. Davies e Hodgson também estavam incertos, e nesse período foram sondados para entrarem na banda Free, de Paul Rodgers e Paul Kossov. Em vez disso, aceitaram participar de algumas faixas do primeiro disco solo de Chick Churchill, tecladista dos Ten Years After, chamado "You & Me". Davies tocou bateria nas faixas "You and Me", "Reality in Arrears", "Ode to an Angel" e "You're not Listening". Enquanto isso, insistiam junto à gravadora A&M e Sam para que não voltassem atrás, pois estavam compondo novas músicas, mais maduras, e precisavam de suporte para encontrar novos músicos.
Nesse período, fizeram teste para baixista e escolheram o escocês Dougie Thomson, que tocara com o Alan Bown Set. Também em 1973 entraram em contacto com Bob C. Benberg, baterista norte-americano que tocava com o Bees Make Honey. Depois disso, estando novamente com cinco músicos, gravaram fitas demo com canções que despontariam pouco depois, como School e Rudy. No final do ano, Dave Winthrop sai da banda, muito desmotivado e sem ver futuro naquela situação.
Para agravar o quadro, Sam decide retirar o seu patrocínio. O holandês percebeu que tanto o seu protegido Rick Davies quanto Roger Hodgson não estavam a fim de misturar música clássica com a influência pop, aspiração que comparece, quando muito, vaga, nos dois álbuns lançados até então. Sam deixa os Supertramp com o equipamento reunido até então, comprado pelo holandês, paga as dívidas da banda junto da A&M e lhes deseja sucesso dali para a frente.
A banda precisava de um tocador de instrumento de sopro, então Dougie lembrou-se do seu colega John Helliwell, da banda anterior, Alan Bown Set. Tenta fazer um contacto, mas Helliwell estava tocando na Alemanha, sem se saber quando iria voltar à Inglaterra. Os testes continuam, a gravação de demos também, assim como as tentativas de aumentar a quantidade de shows. Em 1973, John Helliwell retorna ao país de origem e é informado pela esposa de que o seu antigo colega entrou em contacto. Helliwell fala então com Dougie e este é convidado para um teste. O saxofonista agrada, tanto pela musicalidade quanto pelo bom humor, e ficou com os Supertramp, ainda que nada tenha sido oficializado.
Com essa formação promissora, os Supertramp reúnem-se com a presidência da A&M, que esperava deles um pedido de rescisão de contrato. Em vez disso, a banda pede apoio para mais um álbum. A presidência ouve as fitas demo, fica empolgada e põe os Supertramp em contato com o produtor Dave Margereson, que também gosta do material e juntos tomam as providências para os ensaios e gravações do que se tornaria o álbum Crime of the Century, lançado em 1974. O álbum alcançou a quarta posição nos tops ingleses e a 38ª nos EUA.
No ano seguinte, a banda gravou "Crisis? What Crisis?", que ficou na 20ª posição nos tops ingleses e na 44ª nas norte-americanas. Em 1977, a banda muda para os Estados Unidos e lança "Even in the Quietest Moments", que ficou 16ª posição nos nos tops. Dois anos depois, é a vez do maior sucesso comercial da carreira dos Supertramp, com "Breakfast in America", que alcançou a primeira posição nos EUA e o terceiro lugar na Grã-Bretanha. Durante o recesso do Supertramp, foi lançado em 1980 o disco ao vivo "Paris", que faturou a 8ª posição nos EUA. Em 1982, sai "...Famous Last Words...", que conquistou a 5ª posição nos EUA e a 6ª na Grã-Bretanha.
Rick Davies e Roger Hodgson, embora trabalhassem separadamente em suas composições próprias, creditavam todas a ambos, no mesmo esquema que era feito entre John Lennon e Paul McCartney, dos Beatles. A diferenciação é feita a partir do vocal principal, pois Rick Davies sempre cantou as suas próprias músicas, e Roger Hodgson, a mesma coisa. Entretanto, sabe-se que algumas músicas que alcançaram o Top-20 nos nos tops norte-americanos, como "Bloody Well Right", "Rudy", "Crime of the Century, "Ain't Nobody But Me", "From Now On", "Goodbye Stranger", "Bonnie" e "My Kind of Lady", entre outras, são de autoria de Rick Davies.
Com a saída de Roger Hodgson, em 1983, Davies assumiu o controle das composições do Supertramp. Em 1985, foi lançado "Brother Where You Bound", que chegou à 20ª posição no Reino Unido e 21ª nos Estados Unidos, com críticas bastante favoráveis. Desse disco em diante, o som dos Supertramp torna-se mais próximo do jazz fusion, abandonando bastante de seu lado pop. Em 1986, Rick Davies tocou piano no disco de estreia, auto-intitulado, da dupla humorística canadense "Bowser and Blue".
Em 1987, os Supertramp lançam o álbum "Free as a Bird", com o novo integrante Mark Hart em substituição de Hodgson. O disco fica no 101ª lugar nos Estados Unidos e é considerado pela crítica e pelos fãs como o trabalho mais fraco da banda. Após a turnê de suporte do álbum, os Supertramp entram em paragem.
Ao que se sabe, Rick Davies passou esse tempo compondo e guardando, e acumulou bastante material. Em 1997, tentando reunir músicas e músicos para uma carreira a solo, Davies já havia recrutado John Helliwell e Bob Siebenberg, e preferiu fazer um reunião do Supertramp para esse trabalho. O resultado, "Some Things Never Change", que não chamou a atenção da crítica, embora seja um trabalho de qualidade que remonta ao que a banda fez antes de 1987. Incrivelmente, o álbum ficou na 3ª posição dos tops alemãs e na 74ª nos Estados Unidos.
Dois anos depois, é lançado o álbum duplo "It Was The Best Of Times", que registra a força da nova formação dos Supertramp, mas que só marcou pontos nos nos tops alemães, na 29ª posição. Em 2002 sai "Slow Motion", que foi elogiado pela crítica, ao mesmo tempo em que ressaltada a precariedade da produção. Três anos depois, é lançada a antologia "Retrospectacle", bem mais abrangente do que as similares lançadas nos anos 80. Inclui algumas faixas dos obscuros dois primeiros álbums e também músicas raras de alguns compactos e lados B.
Davies possui atualmente uma companhia, chamada Rick Davies Productions, que é detentora dos direitos de copyright e do nome da banda Supertramp.
Casou-se em 1977 com a nova-iorquina Sue, que é empresária da banda desde 1984. O casal não tem filhos.
Depois de viver nos Estados Unidos durante mais de três décadas, Davies tornou-se cidadão norte-americano.





quarta-feira, março 20, 2013

Carl Palmer - 63 anos

Carl Palmer (nascido Carl Frederick Kendall Palmer, a 20 de março de 1950, em Handsworth, Birmingham, Inglaterra) é um percussionista e baterista britânico. É frequentemente referido como um dos maiores e mais influentes bateristas de rock de todos os tempos. Palmer é veterano de várias bandas britânicas, incluindo The Crazy World of Arthur Brown, Atomic Rooster, Emerson, Lake & Palmer e Asia. Também contribuiu para músicas de Mike Oldfield.
Um aspeto que gera confusão na sua carreira é relacionado com o seu trabalho na banda The Crazy World of Arthur Brown. Ele foi baterista durante a turnê do grupo, mas não participou do álbum homónimo da banda, cargo ocupado por Drachen Theaker. Entretanto, o medo em voar de Theaker, que o impossibilitava em realizar turnês com o grupo, levou a que essa tarefa fosse passada então para Palmer.
Depois da sua saída dos The Crazy World of Arthur Brown, Palmer juntou-se a Vincent Crane para formar os Atomic Rooster. Tocou somente num álbum antes de sua saída para os Emerson, Lake & Palmer (ELP). Palmer permaneceu na banda até o final de 1979. Seguiu-se uma nova banda P.M. e deixou posteriormente o projeto em favor dos Asia, com antigos membros do Yes, King Crimson e The Buggles. Palmer e Emerson reuniram-se novamente, dessa vez com o guitarrista e vocalista Robert Berry, para formar o 3, lançando um álbum sem sucesso de 1987.
Palmer reuniu-se para reformular os ELP em 1992 para Black Moon e In the Hot Seat, uma compilação com vários DVDs de turnês, seguido do final definitivo dos ELP em 1998, Palmer realizou uma turnê com a sua própria banda.
Apesar de nenhuma das bandas de que Palmer foi integrante estar no Hall da Fama do Rock and Roll em Cleveland, uma bateria de Palmer está lá, após ter sido comprada e doada por Ringo Starr.