Mostrar mensagens com a etiqueta nuvem ardente. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta nuvem ardente. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, junho 03, 2020

O especialista em nuvens ardentes Harry Glicken morreu há 29 anos...

   
Harry Glicken (March 7, 1958 – June 3, 1991) was an American volcanologist. He researched Mount St. Helens in the United States before and after its famous 1980 eruption, and blamed himself for the death of fellow volcanologist David A. Johnston, who had switched shifts with Glicken so that the latter could attend an interview. In 1991, while conducting avalanche research on Mount Unzen in Japan, Glicken and fellow volcanologists Katia and Maurice Krafft were killed by a pyroclastic flow. His remains were found four days later, and were cremated in accordance with his parents' request. Glicken and Johnston remain the only American volcanologists known to have died in volcanic eruptions.
Despite a long-term interest in working for the United States Geological Survey, Glicken never received a permanent post there because employees found him eccentric. Conducting independent research from sponsorships granted by the National Science Foundation and other organizations, Glicken accrued expertise in the field of volcanic debris avalanches. He also wrote several major publications on the topic, including his doctoral dissertation based on his research at St. Helens titled "Rockslide-debris Avalanche of May 18, 1980, Mount St. Helens Volcano, Washington" that initiated widespread interest in the phenomenon. Since being published posthumously by Glicken's colleagues in 1996, the report has been acknowledged by many other publications on debris avalanches. Following his death, Glicken was praised by associates for his love of volcanoes and commitment to his field.
   

O vulcão Unzen matou os Kraft há 29 anos

Katia et Maurice Krafft sur le Kīlauea en 1990
   
Maurice Krafft, né le à Mulhouse et mort accidentellement le au Mont Unzen, Japon, est un volcanologue français. Avec Katia Conrad, son épouse, il a beaucoup œuvré pour la démocratisation de la connaissance des volcans.
Enfant, il est témoin en 1951 d'une éruption au Stromboli lors d'un voyage en famille, ce qui est à l'origine de sa vocation. À 14 ans, il est membre de la Société géologique de France. Après des études à Besançon et à l'Université de Strasbourg, il obtient une maîtrise de géologie. Il rencontre lors d'un voyage d'étude sur l'Etna en 1966 Haroun Tazieff qui l'intègre dans son équipe mais les deux hommes aux caractères forts se séparent. En 1968, il crée avec Roland Haas l'Équipe Vulcain, puis le Centre de volcanologie de Cernay.
Il rencontre Katia Conrad à la faculté de Besançon qui devient sa compagne de vie et de travail.
Durant 25 ans, ils parcourent ensemble le monde, lui privilégiant la caméra, elle l'appareil photo ; ils sont surnommés volcano devils (diables des volcans) par les volcanologues américains et se rendent auprès de tous les volcans en éruption (au maximum 8 par an, 175 sur toute leur carrière). Ils donnent de très nombreuses conférences en France et à l'étranger, notamment avec Connaissance du Monde. Maurice Kraft réalise de nombreux films dont Vivre Sous la Menace des Volcans réalisé à la demande de l’IAVCEI et diffusé avec l'aide de l’UNESCO en sept langues à la suite de l’éruption du Nevado del Ruiz en 1985. Cette vidéo a sensibilisé les gouvernements sur les sept grands risques volcaniques et les mesures d'évacuation à entreprendre en cas d'alerte.
Maurice et Katia Krafft meurent, emportés par une coulée pyroclastique sur les flancs du mont Unzen au Japon, qui tue également Harry Glicken, spécialiste américain des nuées ardentes ainsi que 41 autres personnes. Leurs corps ne furent jamais retrouvés. Une stèle est visible au pied du mont Unzen, où sont également inscrits en alphabets japonais et latin les noms des autres victimes.
   


Katia Krafft, née Catherine Joséphine Conrad le à Soultz-Haut-Rhin (Alsace), morte accidentellement le au Mont Unzen, Japon, était une volcanologue française.
Elle fait des études de physique et de géochimie à l'Université de Strasbourg. En 1962, elle obtient le prix de la Fondation de la Vocation, pour ses travaux de volcanologie.
Elle épouse Maurice Krafft en 1970.
Elle meurt aux côtés de son mari, tous deux emportés par une nuée ardente sur les flancs du mont Unzen au Japon le , ainsi que Harry Glicken, spécialiste américain des nuées ardentes. Cette éruption fait également 41 autres victimes.



Livros

Maurice Krafft
  • Guide des volcans d’Europe: généralités, France, Islande, Italie, Grèce, Allemagne..., Neuchâtel: Delachaux et Niestlé, 1974, 412 pp.
  • Questions à un vulcanologue: Maurice Krafft répond, Paris: Hachette-Jeunesse, 1981, 231 pp.
  • Les Volcans et leurs secrets, Paris: Nathan, 1984, 63 pp.
  • Le Monde merveilleux des volcans, Paris: Hachette-Jeunesse, 1981, 58 pp.
  • Les Feux de la Terre, Histoire de volcans, Paris: Découvertes Gallimard, 208 pp.
Maurice e Katia Krafft
  • À l’assaut des volcans, Islande, Indonésie, Paris: Presses de la Cité, 1975, 112 pp.
  • Preface by Eugène Ionesco, Les Volcans, Paris: Draeger-Vilo, 1975, 174 pp.
  • La Fournaise, volcan actif de l’île de la Réunion, Saint-Denis: Éditions Roland Benard, 1977, 121 pp.
  • Volcans, le réveil de la Terre, Paris: Hachette-Réalités, 1979, 158 pp.
  • Dans l’antre du Diable: volcans d’Afrique, Canaries et Réunion, Paris: Presses de la Cité, 1981, 124 pp.
  • Volcans et tremblements de terre, Paris: Les Deux Coqs d’Or, 1982, 78 pp.
  • Volcans et dérives des continents, Paris: Hachette, 1984, 157 pp.
  • Les plus beaux volcans, d’Alaska en Antarctique et Hawaï, Paris: Solar, 1985, 88 pp.
  • Volcans et éruptions, Paris: Hachette-Jeunesse, 1985, 90 pp.
  • Les Volcans du monde, Vevey-Lausanne: Éditions Mondo, 1986, 152 pp.
  • Objectif volcans, Paris: Nathan Image, 1986, 154 pp.
  • Führer zu den Virunga Vulkanen, Stuttgart: F. Enke, 1990, 187 pp.
Maurice Krafft e Roland Benard
  • Au cœur de la Fournaise, Orléans: Éditions Nourault-Bénard, 1986, 220 pp.
Maurice Krafft, Katia Krafft e François-Dominique de Larouzière
  • Guide des volcans d'Europe et des Canaries, Neuchâtel: Delachaux et Niestlé, 1991, 455 pp.
   

sexta-feira, abril 10, 2020

A maior erupção histórica de sempre foi há 205 anos

   
O monte Tambora ou vulcão Tambora (em indonésio: Gunug Tambora) é um estratovulcão ou vulcão composto, ativo, na ilha de Sumbawa, Indonésia, com 2.850 m de altitude.
A ilha de Sumbawa é flanqueada tanto ao norte como ao sul por crosta oceânica, e Tambora foi formado pelas zonas de subducção ativas sob ele. Isto elevou o Monte Tambora a uma altura de 4300 m, fazendo-o uma das mais altas formações do arquipélago da Indonésia e injetando uma grande câmara magmática dentro da montanha. Demorando séculos para abastecer a sua câmara magmática, a sua atividade vulcânica atingindo o pico em abril de 1815.
O monte Tambora entrou em erupção entre 5 e 10 de abril de 1815, atingindo o nível 7 no índice de explosividade vulcânica, realizando a maior erupção desde a erupção do lago Taupo (em 181 d.C.). Esta erupção é considerada a maior registada na Terra, detendo o recorde do volume de matéria expelida: 180.000.000.000 m³ ou 180 km³.
A explosão foi ouvida na ilha de Samatra (a mais de 2.000 km de distância). Uma enorme queda de cinza vulcânica foi observada em locais distantes como nas ilhas de Bornéu, Celebes, Java e no arquipélago das Molucas. A atividade começou três anos antes, de uma forma moderada, seguindo-se a enorme explosão que lançou material a uma altura de 33 km, que, no entanto, ainda não foi o ponto culminante da atividade. Cinco dias depois, houve material eruptivo lançado a 44 km de altura, escurecendo o céu num raio de 500 km durante três dias e matando cerca de 60 000 pessoas, havendo ainda estimativas de 71.000 mortos, das quais de 11 a 12 mil mortas diretamente pela erupção; a frequentemente citada estimativa de 92.000 mortos é considerada superestimada. A erupção criou anomalias climáticas globais, pois não houve verão no hemisfério norte em consequência desta erupção, o que provocou a morte de milhares de pessoas devido a falta de alimento com registros estatísticos confiáveis especialmente na Europa, passando o ano de 1816 a ser conhecido como o ano sem verão. Culturas agrícolas foram destruídas e gado morreu, resultando na pior fome do século XIX. Durante uma escavação em 2004, uma equipe de arqueólogos descobriu artefatos que permaneceram enterrados pela erupção de 1815. Eles mantinham-se intactos, sob 3 metros de depósitos piroclásticos. Neste sítio arqueológico, apelidado "a Pompeia do Oriente", os artefactos foram preservados nas posições que ocupavam em 1815.
Depois da erupção, a montanha do vulcão ficou com metade da altura anterior e formou-se uma enorme caldeira, hoje contendo um lago.
  
(...)
  
Em 1812 o monte Tambora tornou-se altamente ativo, com o seu pico eruptivo no evento catastrófico explosivo de abril de 1815. A magnitude foi sete na escala de índice de explosividade vulcânica (VEI - do inglês Volcanic Explosivity Index), com um volume total de tefra ejetado de 1.6 × 1011 metros cúbicos. Foi uma erupção explosiva da chaminé central com fluxos piroclásticos e um colapso da caldeira, causando tsunamis e danos extensos em terras e propriedades. Ela criou um efeito de longo prazo sobre o clima global. A erupção cessou em 15 julho de 1815 e a atividade posterior foi registada em agosto de 1819, consistindo de uma pequena erupção (VEI = 2) com jatos de lava e ruidosos sismos vulcânicos, sendo considerada por alguns com ainda fazendo parte da erupção de 1815. Aproximadamente em 1880 ± 30 anos, Tambora entrou em erupção novamente, mas somente no interior da caldeira. Isto criou pequenos fluxos de lava e a extrusão de um domo de lava. Esta erupção (VEI = 2) criou o cone parasítico Doro Api Toi dentro da caldeira.
O monte Tambora é ainda ativo. Menores domos de lava e escoadas de lava têm-se formado sobre o chão da caldeira durante os séculos XIX e XX. A última erupção foi registada em 1967, mas esta foi muito pequena e não explosiva (VEI = 0).
   
Cronologia da erupção
Começa em 5 de abril de 1815, quando as duas placas que formam a crosta terrestre se chocaram sob a ilha, então densamente povoada. A zona de subducção sob a ilha permitiu o início do rompimento da câmara magmática, até então, de um vulcão considerado adormecido.
No início da erupção, o vulcão ejetou uma enorme quantidade de fluxos piroclásticos, que desceram pelas encostas a velocidades estimadas de 700 km/h, com temperatura de 500 °C, e que pode ter carbonizado 10 mil pessoas em seu caminho, sendo registado, ao contrário de outros eventos similares, não o "cozimento" das vítimas, mas a carbonização completa dos corpos e inclusive explosão de seus crânios, pela ebulição abrupta da massa encefálica.
Conjuntamente com os fluxos piroclásticos vieram as nuvens de gases quentes, compostas por gás e cinzas quentes, também libertados na explosão. Além de causar problemas respiratórios na população, em muito maior raio, a mistura, superquente, queimou florestas e construções num raio de dezenas de quilómetros em torno do vulcão.
Após a erupção inicial, o Tambora passou por cinco dias de relativa inatividade. Esta etapa foi interrompida pela libertação de outra gigantesca nuvem de cinzas, que alcançou uma altura estimada em 44 quilómetros e provocado três dias de escuridão num raio de 500 quilómetros do monte.
Por causa da nuvem de cinzas, as plantações ficaram cobertas e foram destruídas. O peso da cinzas acumuladas nos telhados fez desabar casas a até 1.300 quilómetros de distância do vulcão. Com tudo isso, os especialistas estimam que outras 82 mil pessoas morreram em poucos dias devido a causas indiretas da erupção, como fome, desabamentos e doenças. Foi registada fome inclusive na família do marajá de Sumbawa, evidentemente o homem mais rico da ilha.
As ilhas vizinhas, como Java, também foram significativamente afetadas. O clima nesses locais ficou quente e seco, vitimando indiretamente mais pessoas nos anos que se seguiram ao desastre. Somente na ilha vizinha de Lombok, os cálculos estimam entre 44 mil e 100 mil mortos.
     
Efeitos posteriores  
Embora as notícias da erupção demorassem mais seis meses para chegar ao mundo ocidental, os seus efeitos foram sentidos no hemisfério norte. A libertação de gases vulcânicos, com destaque para o dióxido de enxofre, diminuiu a incidência de raios solares na Terra. Como consequência, a Europa teve o chamado "ano sem verão" e a temperatura global desceu 3°C, caracterizando um inverno vulcânico, similar a um inverno nuclear.
 
     

segunda-feira, março 12, 2018

Alfred Lacroix, mineralogista e vulcanólogo francês, morreu há setenta anos

Alfred Antoine François Lacroix, né le à Mâcon (Saône-et-Loire) et mort le à Paris, est un minéralogiste, pétrographe et géologue, volcanologue français, professeur au Muséum national d'histoire naturelle et membre du Collège de France. Il fut secrétaire perpétuel de l'Académie des sciences pendant 34 ans.
Ce chercheur scientifique a marqué la minéralogie française. L'espèce minérale naturelle de fluorophosphate d'aluminium et de sodium monoclinique, de formule chimique NaAl(PO4)F a été dénommée en 1914 par František Slavik, la lacroixite en son honneur.

Biographie
Issu d'une famille de pharmaciens et de médecins, il s'intéresse dès le lycée à la minéralogie à travers les manuels de René Just Haüy, Pisani et Dufrénoy. Selon son propre témoignage, il a été dès sa prime enfance initié par son grand-père, collectionneur féru de minéraux et minéralogiste amateur, fin connaisseur des ressources minérales et géologiques du département du Rhône et du département de Saône-et-Loire, en particulier du Beaujolais natal.
À 18 ans, il est accepté comme membre de la Société de minéralogie de France. Après un stage de pharmacie (1881-1883), pendant lequel il continue à étudier la minéralogie, il entre à l'école de pharmacie de Paris. Les échantillons de minéraux qu'il offre au service d'Alfred Des Cloizeaux lui ouvrent les portes de son laboratoire. Dans le même temps, il assiste au cours de Ferdinand Fouqué, professeur de pétrographie au collège de France, et s'initie aux méthodes de microscopie utilisées en minéralogie. Il suit aussi les cours de Charles Friedel à la Sorbonne et de François Ernest Mallard à l'École des mines. Pendant l'été 1884, il effectue un voyage d'études en Écosse et, l'année suivante, en Norvège et en Suède. En 1887, il visite l'Italie du Nord, la Sardaigne et l'île d'Elbe. Les échantillons qu'il rapporte s'ajoutent aux collections du Muséum et du Collège de France. C'est à cette époque qu'il reçoit son diplôme de pharmacien de 1re classe. Mais il décide de se consacrer à la minéralogie.
Il devient docteur es sciences en 1889 après avoir travaillé deux années comme préparateur au Collège de France. Il voyage au Canada, en Italie, en Allemagne. Il succède à Des Cloizeaux au Muséum d'histoire naturelle. Son travail permet à ce département de minéralogie de devenir un centre de recherche de premier plan. Chargé du service de la carte géologie des Pyrénées, il y découvre la spécificité des minéraux des principales roches de surface en parcourant la montagne. Il décide de mieux présenter les minéraux silicates et titanates des roches éruptives, avant d'entreprendre une Minéralogie de la France volontairement la plus exhaustive, éditée à partir de 1892, avec l'aide et l'appui discret de quelques dizaines de scientifiques français, conscients du retard colossal de la science française depuis la fin des années 1840. Dans cet opus de longue haleine, le minéralogiste veut exposer la façon dont il comprend l'étude des minéraux, tout en commençant un bilan des recherches minéralogiques du sol.
Son intérêt pour la minéralogie issue du volcanisme et sa nomination à diverses commissions scientifiques d'observation volcanique, se déplaçant sur les sites pour comprendre les mécanismes et les formations minérales, le pousse à voyager. Il visite l'île volcanique de Théra dans l'archipel de Santorin et participe à une mission officielle à la Martinique après l'éruption de la montagne Pelée en 1902.
En 1904, il est élu membre de l'Académie des sciences, dont il devient le secrétaire perpétuel pour les sciences physiques en 1914, charge qu'il occupe pendant 34 ans. En 1906, il assiste à une éruption du Vésuve et en 1908 à celle de l'Etna. La Société géologique de Londres lui décerne la médaille Wollaston en 1917. Le rythme de ces voyages diminue, bien qu'il visite encore l'Italie (1924), l'Espagne (1926) et représente la France au congrès pan-pacifique de Tokyo en 1926. En 1936, il cesse d'enseigner, mais continue à faire de la recherche et soutient des explorateurs comme les spéléologues Norbert Casteret, Alfred Chappuis ou Émile Racovitza qui lui envoient des échantillons. Après la mort de sa femme en 1944, il continue de s'investir dans son laboratoire et c'est dans celui-ci qu'il meurt en 1948.

sexta-feira, junho 03, 2016

Harry Glicken morreu há 25 anos...

Harry Glicken (March 7, 1958 – June 3, 1991) was an American volcanologist. He researched Mount St. Helens in the United States before and after its famous 1980 eruption, and blamed himself for the death of fellow volcanologist David A. Johnston, who had switched shifts with Glicken so that the latter could attend an interview. In 1991, while conducting avalanche research on Mount Unzen in Japan, Glicken and fellow volcanologists Katia and Maurice Krafft were killed by a pyroclastic flow. His remains were found four days later, and were cremated in accordance with his parents' request. Glicken and Johnston remain the only American volcanologists known to have died in volcanic eruptions.
Despite a long-term interest in working for the United States Geological Survey, Glicken never received a permanent post there because employees found him eccentric. Conducting independent research from sponsorships granted by the National Science Foundation and other organizations, Glicken accrued expertise in the field of volcanic debris avalanches. He also wrote several major publications on the topic, including his doctoral dissertation based on his research at St. Helens titled "Rockslide-debris Avalanche of May 18, 1980, Mount St. Helens Volcano, Washington" that initiated widespread interest in the phenomenon. Since being published posthumously by Glicken's colleagues in 1996, the report has been acknowledged by many other publications on debris avalanches. Following his death, Glicken was praised by associates for his love of volcanoes and commitment to his field.

Os Krafft morreram há 25 anos...

Katia et Maurice Krafft sur le Kīlauea en 1990

Maurice Krafft, né le à Mulhouse et mort accidentellement le au Mont Unzen, Japon, est un volcanologue français. Avec Katia Conrad, son épouse, il a beaucoup œuvré pour la démocratisation de la connaissance des volcans.
Enfant, il est témoin en 1951 d'une éruption au Stromboli lors d'un voyage en famille, ce qui est à l'origine de sa vocation. À 14 ans, il est membre de la Société géologique de France. Après des études à Besançon et à l'Université de Strasbourg, il obtient une maîtrise de géologie. Il rencontre lors d'un voyage d'étude sur l'Etna en 1966 Haroun Tazieff qui l'intègre dans son équipe mais les deux hommes aux caractères forts se séparent. En 1968, il crée avec Roland Haas l'Équipe Vulcain, puis le Centre de volcanologie de Cernay.
Il rencontre Katia Conrad à la faculté de Besançon qui devient sa compagne de vie et de travail.
Durant 25 ans, ils parcourent ensemble le monde, lui privilégiant la caméra, elle l'appareil photo ; ils sont surnommés volcano devils (diables des volcans) par les volcanologues américains et se rendent auprès de tous les volcans en éruption (au maximum 8 par an, 175 sur toute leur carrière). Ils donnent de très nombreuses conférences en France et à l'étranger, notamment avec Connaissance du Monde. Maurice Kraft réalise de nombreux films dont Vivre Sous la Menace des Volcans réalisé à la demande de l’IAVCEI et diffusé avec l'aide de l’UNESCO en sept langues à la suite de l’éruption du Nevado del Ruiz en 1985. Cette vidéo a sensibilisé les gouvernements sur les sept grands risques volcaniques et les mesures d'évacuation à entreprendre en cas d'alerte.
Maurice et Katia Krafft meurent, emportés par une coulée pyroclastique sur les flancs du mont Unzen au Japon, qui tue également Harry Glicken, spécialiste américain des nuées ardentes ainsi que 41 autres personnes. Leurs corps ne furent jamais retrouvés. Une stèle est visible au pied du mont Unzen, où sont également inscrits en alphabets japonais et latin les noms des autres victimes.




Katia Krafft, née Catherine Joséphine Conrad le à Soultz-Haut-Rhin (Alsace), morte accidentellement le au Mont Unzen, Japon, était une volcanologue française.
Elle fait des études de physique et de géochimie à l'Université de Strasbourg. En 1962, elle obtient le prix de la Fondation de la Vocation, pour ses travaux de volcanologie.
Elle épouse Maurice Krafft en 1970.
Elle meurt aux côtés de son mari, tous deux emportés par une nuée ardente sur les flancs du mont Unzen au Japon le , ainsi que Harry Glicken, spécialiste américain des nuées ardentes. Cette éruption fait également 41 autres victimes.



Livros

Maurice Krafft
  • Guide des volcans d’Europe: généralités, France, Islande, Italie, Grèce, Allemagne..., Neuchâtel: Delachaux et Niestlé, 1974, 412 pp.
  • Questions à un vulcanologue: Maurice Krafft répond, Paris: Hachette-Jeunesse, 1981, 231 pp.
  • Les Volcans et leurs secrets, Paris: Nathan, 1984, 63 pp.
  • Le Monde merveilleux des volcans, Paris: Hachette-Jeunesse, 1981, 58 pp.
  • Les Feux de la Terre, Histoire de volcans, Paris: Découvertes Gallimard, 208 pp.
Maurice e Katia Krafft
  • À l’assaut des volcans, Islande, Indonésie, Paris: Presses de la Cité, 1975, 112 pp.
  • Preface by Eugène Ionesco, Les Volcans, Paris: Draeger-Vilo, 1975, 174 pp.
  • La Fournaise, volcan actif de l’île de la Réunion, Saint-Denis: Éditions Roland Benard, 1977, 121 pp.
  • Volcans, le réveil de la Terre, Paris: Hachette-Réalités, 1979, 158 pp.
  • Dans l’antre du Diable: volcans d’Afrique, Canaries et Réunion, Paris: Presses de la Cité, 1981, 124 pp.
  • Volcans et tremblements de terre, Paris: Les Deux Coqs d’Or, 1982, 78 pp.
  • Volcans et dérives des continents, Paris: Hachette, 1984, 157 pp.
  • Les plus beaux volcans, d’Alaska en Antarctique et Hawaï, Paris: Solar, 1985, 88 pp.
  • Volcans et éruptions, Paris: Hachette-Jeunesse, 1985, 90 pp.
  • Les Volcans du monde, Vevey-Lausanne: Éditions Mondo, 1986, 152 pp.
  • Objectif volcans, Paris: Nathan Image, 1986, 154 pp.
  • Führer zu den Virunga Vulkanen, Stuttgart: F. Enke, 1990, 187 pp.
Maurice Krafft e Roland Benard
  • Au cœur de la Fournaise, Orléans: Éditions Nourault-Bénard, 1986, 220 pp.
Maurice Krafft, Katia Krafft e François-Dominique de Larouzière
  • Guide des volcans d'Europe et des Canaries, Neuchâtel: Delachaux et Niestlé, 1991, 455 pp.

sexta-feira, abril 10, 2015

Há dois séculos ocorreu a maior erupção histórica de sempre

O monte Tambora ou vulcão Tambora (em indonésio: Gunug Tambora) é um estratovulcão ou vulcão composto, ativo, na ilha de Sumbawa, Indonésia, com 2.850 m de altitude.
A ilha de Sumbawa é flanqueada tanto ao norte como ao sul por crosta oceânica, e Tambora foi formado pelas zonas de subducção ativas sob ele. Isto elevou o Monte Tambora a uma altura de 4300 m, fazendo-o uma das mais altas formações do arquipélago da Indonésia e injetando uma grande câmara magmática dentro da montanha. Demorando séculos para abastecer a sua câmara magmática, a sua atividade vulcânica atingindo o pico em abril de 1815.
O monte Tambora entrou em erupção entre 5 e 10 de abril de 1815, atingindo o nível 7 no índice de explosividade vulcânica, realizando a maior erupção desde a erupção do lago Taupo (em 181 d.C.). Esta erupção é considerada a maior registada na Terra, detendo o recorde do volume de matéria expelida: 180.000.000.000 m³ ou 180 km³.
A explosão foi ouvida na ilha de Samatra (a mais de 2.000 km de distância). Uma enorme queda de cinza vulcânica foi observada em locais distantes como nas ilhas de Bornéu, Celebes, Java e no arquipélago das Molucas. A atividade começou três anos antes, de uma forma moderada, seguindo-se a enorme explosão que lançou material a uma altura de 33 km, que, no entanto, ainda não foi o ponto culminante da atividade. Cinco dias depois, houve material eruptivo lançado a 44 km de altura, escurecendo o céu num raio de 500 km durante três dias e matando cerca de 60 000 pessoas, havendo ainda estimativas de 71.000 mortos, das quais de 11 a 12 mil mortas diretamente pela erupção; a frequentemente citada estimativa de 92.000 mortos é considerada superestimada. A erupção criou anomalias climáticas globais, pois não houve verão no hemisfério norte em consequência desta erupção, o que provocou a morte de milhares de pessoas devido a falta de alimento com registros estatísticos confiáveis especialmente na Europa, passando o ano de 1816 a ser conhecido como o ano sem verão. Culturas agrícolas foram destruídas e gado morreu, resultando na pior fome do século XIX. Durante uma escavação em 2004, uma equipe de arqueólogos descobriu artefatos que permaneceram enterrados pela erupção de 1815. Eles mantinham-se intactos, sob 3 metros de depósitos piroclásticos. Neste sítio arqueológico, apelidado "a Pompeia do Oriente", os artefactos foram preservados nas posições que ocupavam em 1815.
Depois da erupção, a montanha do vulcão ficou com metade da altura anterior e formou-se uma enorme caldeira, hoje contendo um lago.

(...)

Em 1812 o monte Tambora tornou-se altamente ativo, com o seu pico eruptivo no evento catastrófico explosivo de abril de 1815. A magnitude foi sete na escala de índice de explosividade vulcânica (VEI - do inglês Volcanic Explosivity Index), com um volume total de tefra ejetado de 1.6 × 1011 metros cúbicos. Foi uma erupção explosiva da chaminé central com fluxos piroclásticos e um colapso da caldeira, causando tsunamis e danos extensos em terras e propriedades. Ela criou um efeito de longo prazo sobre o clima global. A erupção cessou em 15 julho de 1815 e a atividade posterior foi registada em agosto de 1819, consistindo de uma pequena erupção (VEI = 2) com jatos de lava e ruidosos sismos vulcânicos, sendo considerada por alguns com ainda fazendo parte da erupção de 1815. Aproximadamente em 1880 ± 30 anos, Tambora entrou em erupção novamente, mas somente no interior da caldeira. Isto criou pequenos fluxos de lava e a extrusão de um domo de lava. Esta erupção (VEI = 2) criou o cone parasítico Doro Api Toi dentro da caldeira.
O monte Tambora é ainda ativo. Menores domos de lava e escoadas de lava têm-se formado sobre o chão da caldeira durante os séculos XIX e XX. A última erupção foi registada em 1967, mas esta foi muito pequena e não explosiva (VEI = 0).
  
Cronologia da erupção
Começa em 5 de abril de 1815, quando as duas placas que formam a crosta terrestre se chocaram sob a ilha, então densamente povoada. A zona de subducção sob a ilha permitiu o início do rompimento da câmara magmática, até então, de um vulcão considerado adormecido.
No início da erupção, o vulcão ejetou uma enorme quantidade de fluxos piroclásticos, que desceram pelas encostas a velocidades estimadas de 700 km/h, com temperatura de 500 °C, e que pode ter carbonizado 10 mil pessoas em seu caminho, sendo registado, ao contrário de outros eventos similares, não o "cozimento" das vítimas, mas a carbonização completa dos corpos e inclusive explosão de seus crânios, pela ebulição abrupta da massa encefálica.
Conjuntamente com os fluxos piroclásticos vieram as nuvens de gases quentes, compostas por gás e cinzas quentes, também libertados na explosão. Além de causar problemas respiratórios na população, em muito maior raio, a mistura, superquente, queimou florestas e construções num raio de dezenas de quilómetros em torno do vulcão.
Após a erupção inicial, o Tambora passou por cinco dias de relativa inatividade. Esta etapa foi interrompida pela libertação de outra gigantesca nuvem de cinzas, que alcançou uma altura estimada em 44 quilómetros e provocado três dias de escuridão num raio de 500 quilómetros do monte.
Por causa da nuvem de cinzas, as plantações ficaram cobertas e foram destruídas. O peso da cinzas acumuladas nos telhados fez desabar casas a até 1.300 quilómetros de distância do vulcão. Com tudo isso, os especialistas estimam que outras 82 mil pessoas morreram em poucos dias devido a causas indiretas da erupção, como fome, desabamentos e doenças. Foi registada fome inclusive na família do marajá de Sumbawa, evidentemente o homem mais rico da ilha.
As ilhas vizinhas, como Java, também foram significativamente afetadas. O clima nesses locais ficou quente e seco, vitimando indiretamente mais pessoas nos anos que se seguiram ao desastre. Somente na ilha vizinha de Lombok, os cálculos estimam entre 44 mil e 100 mil mortos.
 
Efeitos posteriores Embora as notícias da erupção demorassem mais seis meses para chegar ao mundo ocidental, os seus efeitos foram sentidos no hemisfério norte. A libertação de gases vulcânicos, com destaque para o dióxido de enxofre, diminuiu a incidência de raios solares na Terra. Como consequência, a Europa teve o chamado "ano sem verão" e a temperatura global desceu 3°C, caracterizando um inverno vulcânico, similar a um inverno nuclear.

quarta-feira, novembro 13, 2013

Há 28 anos o vulcão Nevado del Ruiz matou cerca de 25.000 pessoas

 Erupção do Nevado del Ruiz em 1985

Nevado del Ruiz é um vulcão com gelo no topo (no seu cume possui um glaciar, apesar de estar ativo), situado na Cordilheira Central dos Andes, na Colômbia, nas áreas de Caldas e Tolima.
Atinge os 5389 metros de altitude no cume. É o mais setentrional e maior desta cadeia vulcânica. É um estratovulcão, composto por várias camadas de lava solidificada que alternam com níveis de cinza vulcânica endurecida e outros piroclastos, originado no período terciário, atualmente ativo, com fumarolas e emissões de cinzas. O início da sua atividade remonta a dois milhões de anos, existindo desde o Pleistoceno superior ou o Plioceno tardio.
A última erupção importante ocorreu em 1985 e causou a destruição do município de Armero, provocando cerca de 25.000 mortes. O principal símbolo da tragédia de Armero foi Omayra Sánchez, uma menina que agonizou por 60 horas em frente às câmaras de televisão do mundo todo.
Em geral, as suas erupções são do tipo pliniano, originando rápidas correntes de gases quentes e rochas denominadas fluxos piroclásticos (nuvens ardentes). Tais erupções maciças podem provocar lahares (avalanches de lama e escombros), uma grave ameaça para a vida humana e o meio ambiente.

A cidade de Armero depois do lahar que a destruiu

As zonas mais afetadas pela erupção do Nevado del Ruiz

Armero é o nome de uma antiga cidade da Colômbia, no departamento de Tolima, sepultada devido à erupção do vulcão Nevado del Ruiz, nos Andes, que deu origem a um lahar que transportou lama e rochas que, nalguns locais, chegou a formar uma camada com 104 metros de espessura. Isto sucedeu na manhã do dia 13 de novembro de 1985.
Provocou a morte da quase totalidade da população e os poucos sobreviventes fugiram antes do acidente, vivendo hoje em cidades próximas. O resto, cerca de 23.000 pessoas, jaz debaixo das ruínas, tal como sucedeu em Pompeia e Herculano. O mais triste é que a população da cidade podia ter sido avisada na noite anterior do perigo, mas o presidente da câmara, não querendo assustar as pessoas, não as avisou e deu-se a tragédia.
  
Omaira Sanchez
Esta adolescente da cidade de Armero, de 13 anos, que caiu no meio das lamas e nos escombros, agonizou durante 60 horas e morreu vítima de gangrena gasosa, converteu-se no símbolo mundial de uma das piores tragédias ocasionada por um vulcão no século XX; durante o tempo que sobreviveu falou com jornalistas e enviou, constantemente, uma mensagem de fé e esperança. As suas fotos e filmes correram o mundo inteiro.

sábado, maio 18, 2013

O Monte Santa Helena entrou em erupção há 33 anos

O Monte Santa Helena (em inglês Mount St. Helens) é um vulcão activo que fica no sudoeste do estado norte-americano de Washington, 160 quilómetros a sul de Seattle.
Após 127 anos de inatividade o vulcão entrou violentamente em erupção no dia 18 de maio de 1980, às 08.30 horas, matando 57 pessoas e ferindo muitas outras.
Após um tremor de terra de magnitude 5,1 na Escala de Richter, o lado norte do monte entrou em violenta erupção provocando danos ambientais numa área de 550 km². A cinza emanada da erupção provocou problemas respiratórios nos habitantes até 1550 quilómetros de distância do vulcão.
Como resultado da explosão a altura da cratera do vulcão diminuiu cerca de 400 metros, passando de 2950 para 2549 metros, e teve sua largura aumentada em cerca de dois quilómetros.

Map of eruption deposits

In 1980, a major volcanic eruption occurred at Mount St. Helens, a volcano located in Washington, in the United States. The eruption (which was a VEI 5 event) was the only significant one to occur in the contiguous 48 US states since the 1915 eruption of Lassen Peak in California. The eruption was preceded by a two-month series of earthquakes and steam-venting episodes, caused by an injection of magma at shallow depth below the volcano that created a huge bulge and a fracture system on Mount St. Helens' north slope.
Prior to the eruption, USGS scientists convinced local authorities to close Mount St. Helens to the general public and to maintain the closure in spite of pressure to re-open it; their work saved thousands of lives. An earthquake at 8:32:17 a.m. PDT (UTC−7) on Sunday, May 18, 1980, caused the entire weakened north face to slide away, suddenly exposing the partly molten, gas- and steam-rich rock in the volcano to lower pressure. The rock responded by exploding a hot mix of lava and pulverized older rock toward Spirit Lake so fast that it overtook the avalanching north face.
An eruption column rose 80,000 feet (24,400 m) into the atmosphere and deposited ash in 11 U.S. states. At the same time, snow, ice and several entire glaciers on the volcano melted, forming a series of large lahars (volcanic mudslides) that reached as far as the Columbia River, nearly 50 miles (80 km) to the southwest. Less severe outbursts continued into the next day only to be followed by other large but not as destructive eruptions later in 1980.
Fifty-seven people (including innkeeper Harry R. Truman, photographer Reid Blackburn and geologist David A. Johnston) perished. Hundreds of square miles were reduced to wasteland causing over a billion U.S. dollars in damage ($2.74 billion in 2011 dollars), thousands of game animals killed, and Mount St. Helens was left with a crater on its north side. At the time of the eruption, the summit of the volcano was owned by the Burlington Northern Railroad, but afterward the land passed to the United States Forest Service. The area was later preserved, as it was, in the Mount St. Helens National Volcanic Monument.

sexta-feira, agosto 24, 2012

O Vesúvio arrasou Pompeia e Herculano há 1.933 anos

Imagem da erupção recriada digitalmente

A erupção do Vesúvio em 79 d.C. foi uma das mais conhecidas e catastróficas erupções vulcânicas de todos os tempos. As cercanias romanas de Pompeia, Herculano e Estabia foram afetadas, com Pompeia e Herculano sendo completamente destruídas. O Vesúvio espalhou uma nuvem mortal de rochas, cinzas e fumaça a uma altura de mais de 30 quilómetros, cuspindo lava e pedra pomes a uma média de 1.5 milhão de toneladas por segundo e libertando no total uma energia térmica centenas de milhares de vezes maior do que a do bomba de Hiroshima.
Estima-se que 16,000 cidadãos de Pompeia e Herculano morreram devido a nuvens ardentes (fluxos piroclásticos) de temperaturas superiores a 700 °C. Desde 1860, quando escavações sistemáticas passaram a ser realizadas em Pompeia, os arqueólogos descobriram no interior e nos limites da cidade as cascas petrificadas dos corpos decompostos de 1.044 vítimas.


ADENDA: li recentemente (obrigado mana velha...) um livro de ficção intitulado Pompeia, de um senhor chamado Robert Harris. É um excelente livro (que consegue misturar ficção com mitologia, arqueologia com drama e vulcanismo com engenharia) de forma espantosa e vale a pena ler. Descreve o evento de forma muito interessante e realça até o facto de Plínio o Jovem ter, provavelmente, registado mal a data (seria o ano 79 d.C, e o dia 26, mas os dados arqueológicos apontam para roupas de tempo frio e para o vinho já ter fermentado - o que poderá por como data real do evento o dia 26 de outubro...).

sexta-feira, maio 18, 2012

A erupção do Monte de Santa Helena matou 57 pessoas há 32 anos

1 km steam plume on May 19, 1982, two years after its major eruption

The 1980 eruption of Mount St. Helens, a stratovolcano located in Washington state, in the United States, was a major volcanic eruption. The eruption (which was a VEI 5 event) was the only significant one to occur in the contiguous 48 US states since the 1915 eruption of Lassen Peak in California. The eruption was preceded by a two-month series of earthquakes and steam-venting episodes, caused by an injection of magma at shallow depth below the volcano that created a huge bulge and a fracture system on Mount St. Helens' north slope.
Prior to the eruption, USGS scientists convinced local authorities to close Mount St. Helens to the general public and to maintain the closure in spite of pressure to re-open it; their work saved thousands of lives. An earthquake at 8:32:17 a.m. PDT (UTC−7) on Sunday, May 18, 1980, caused the entire weakened north face to slide away, suddenly exposing the partly molten, gas- and steam-rich rock in the volcano to lower pressure. The rock responded by exploding a hot mix of lava and pulverized older rock toward Spirit Lake so fast that it overtook the avalanching north face.
An eruption column rose 80,000 feet (24,400 m) into the atmosphere and deposited ash in 11 U.S. states. At the same time, snow, ice and several entire glaciers on the volcano melted, forming a series of large lahars (volcanic mudslides) that reached as far as the Columbia River, nearly fifty miles (eighty kilometers) to the southwest. Less severe outbursts continued into the next day only to be followed by other large but not as destructive eruptions later in 1980.
Fifty-seven people (including innkeeper Harry R. Truman, photographer Reid Blackburn and geologist David A. Johnston) and thousands of animals were killed. Hundreds of square miles were reduced to wasteland, causing over a billion U.S. dollars in damage ($2.74 billion in 2011 dollars), and Mount St. Helens was left with a crater on its north side. At the time of the eruption, the summit of the volcano was owned by the Burlington Northern Railroad, but afterward the land passed to the United States Forest Service. The area was later preserved, as it was, in the Mount St. Helens National Volcanic Monument.

terça-feira, abril 10, 2012

A maior erupção histórica bem estudada ocorreu há 197 anos

Aerial view of the caldera of Mount Tambora

Mount Tambora (or Tamboro) is an active stratovolcano, also known as a composite volcano, on the island of Sumbawa, Indonesia. Sumbawa is flanked both to the north and south by oceanic crust, and Tambora was formed by the active subduction zone beneath it. This raised Mount Tambora as high as 4,300 m, making it formerly one of the tallest peaks in the Indonesian archipelago. After a large magma chamber inside the mountain filled over the course of several decades, volcanic activity reached a historic climax in the super-colossal eruption of April 1815. The 1815 eruption was approximately VEI 7, the only eruption of that size since the Lake Taupo eruption in about 180 CE.
With an estimated ejecta volume of 160 km3, Tambora's 1815 outburst was the largest volcanic eruption in recorded history. The explosion was heard on Sumatra island (more than 2,000 km away). Heavy volcanic ash falls were observed as far away as Borneo, Sulawesi, Java and Maluku islands. Most deaths from the eruption were from starvation and disease, as the eruptive fallout ruined agricultural productivity in the local region. The death toll was at least 71,000 people (the most deadly eruption in recorded history), of whom 11,000–12,000 were killed directly by the eruption; the often-cited figure of 92,000 people killed is believed to be overestimated.
The eruption created global climate anomalies that included the phenomenon known as "volcanic winter": 1816 became known as the "Year Without a Summer" because of the effect on North American and European weather. Agricultural crops failed and livestock died in much of the Northern Hemisphere, resulting in the worst famine of the 19th century. During an excavation in 2004, a team of archaeologists discovered cultural remains buried by the 1815 eruption. They were kept intact beneath the 3 m deep pyroclastic deposits. At the site, dubbed the Pompeii of the East, the artefacts were preserved in the positions they had occupied in 1815.

Mount Tambora is located on Sumbawa Island, part of the Lesser Sunda Islands. It is a segment of the Sunda Arc, a string of volcanic islands that forms the southern chain of the Indonesian archipelago. Tambora forms its own peninsula on Sumbawa, known as the Sanggar peninsula. At the north of the peninsula is the Flores Sea, and at the south is Saleh Bay, 86 km long and 36 km wide. At the mouth of Saleh Bay there is an islet called Moyo (Indonesian: Pulau Moyo)
Besides its interest for seismologists and volcanologists, who monitor the mountain's activity, Mount Tambora is an area of scientific studies for archaeologists and biologists. The mountain also attracts tourists for hiking and wildlife activities. The two nearest cities are Dompu and Bima. There are three concentrations of villages around the mountain slope. At the east is Sanggar village, to the northwest are Doro Peti and Pesanggrahan villages, and to the west is Calabai village.
There are two ascent routes to reach the caldera. The first route starts from Doro Mboha village southeast of the mountain. This route follows a paved road through a cashew plantation until it reaches 1,150 m above sea level. The end of this route is the southern part of the caldera at 1,950 m, reachable by a hiking track. This location is usually used as a base camp to monitor the volcanic activity, because it only takes one hour to reach the caldera. The second route starts from Pancasila village northwest of the mountain. Using the second route, the caldera is accessible only by foot.
In August 2011, the alert level for the volcano was raised from Level I to Level II after increasing activity was reported in the caldera, including earthquakes and smoke emissions. In September 2011 the alert level was raised to Level III after increasing activity.

Mt. Tambora and its surroundings as seen from space

Chronology of the eruption

Mount Tambora experienced several centuries of inactive dormancy before 1815, as the result of the gradual cooling of hydrous magma in a closed magma chamber. Inside the chamber at depths between 1,5 – 4,5 km, the exsolution of a high-pressure fluid magma formed during cooling and crystallisation of the magma. Overpressure of the chamber of about 4.000 – 5.000 bar was generated, and the temperature ranged from 700–850 °C.
In 1812, the caldera began to rumble and generated a dark cloud.
On 5 April 1815, a moderate-sized eruption occurred, followed by thunderous detonation sounds, heard in Makassar on Sulawesi, 380 km away, Batavia (now Jakarta) on Java 1,260 km away, and Ternate on the Molucca Islands 1,400 km away. On the morning of April 6, volcanic ash began to fall in East Java with faint detonation sounds lasting until 10 April. What was first thought to be sound of firing guns was heard on April 10 on Sumatra island (more than 2,600 km away).
At about 7 p.m. on 10 April, the eruptions intensified. Three columns of flame rose up and merged. The whole mountain was turned into a flowing mass of "liquid fire". Pumice stones of up to 20 cm in diameter started to rain down at approximately 8 p.m., followed by ash at around 9–10 p.m. Hot pyroclastic flows cascaded down the mountain to the sea on all sides of the peninsula, wiping out the village of Tambora. Loud explosions were heard until the next evening, 11 April. The ash veil had spread as far as West Java and South Sulawesi. A "nitrous" odour was noticeable in Batavia and heavy tephra-tinged rain fell, finally receding between 11 and 17 April.

The explosion is estimated to have been VEI 7. It had roughly four times the energy of the 1883 Krakatoa eruption, meaning that it was equivalent to an 800 megaton explosion. An estimated 160 km3 of pyroclastic trachyandesite was ejected, weighing approximately 1,414 kg. This has left a caldera measuring 6 – 7 km across and 600 – 700 m deep. The density of fallen ash in Makassar was 636 kg/m². Before the explosion, Mount Tambora was approximately 4,300 m high, one of the tallest peaks in the Indonesian archipelago. After the explosion, it now measures only 2,851 m.
The 1815 Tambora eruption is the largest observed eruption in recorded history.The explosion was heard 2,600 km away, and ash fell at least 1,300 km away. Pitch darkness was observed as far away as 600 km from the mountain summit for up to two days. Pyroclastic flows spread at least 20 km from the summit. Due to the eruption, Indonesia's Islands were attacked by tsunami waves reaching a height of up to 4 m.


 Aftermath

All vegetation on the island was destroyed. Uprooted trees, mixed with pumice ash, washed into the sea and formed rafts of up to 5 km across. One pumice raft was found in the Indian Ocean, near Calcutta on 1 and 3 October 1815. Clouds of thick ash still covered the summit on 23 April. Explosions ceased on 15 July, although smoke emissions were still observed as late as 23 August. Flames and rumbling aftershocks were reported in August 1819, four years after the event.
A moderate-sized tsunami struck the shores of various islands in the Indonesian archipelago on 10 April, with a height of up to 4 metres in Sanggar at around 10 p.m. A tsunami of 1 – 2 m in height was reported in Besuki, East Java, before midnight, and one of 2 metres in height in the Molucca Islands. The total death-toll has been estimated at around 4,600.
The eruption column reached the stratosphere, an altitude of more than 43 km. The coarser ash particles fell 1 to 2 weeks after the eruptions, but the finer ash particles stayed in the atmosphere from a few months up to a few years at an altitude of 10 – 30 km. Longitudinal winds spread these fine particles around the globe, creating optical phenomena. Prolonged and brilliantly colored sunsets and twilights were frequently seen in London, England between 28 June and 2 July 1815 and 3 September and 7 October 1815. The glow of the twilight sky typically appeared orange or red near the horizon and purple or pink above.
The estimated number of deaths varies depending on the source. Zollinger (1855) puts the number of direct deaths at 10,000, probably caused by pyroclastic flows. On Sumbawa island, there were 38,000 deaths due to starvation, and another 10,000 deaths occurred due to disease and hunger on Lombok island. Petroeschevsky (1949) estimated about 48,000 and 44,000 people were killed on Sumbawa and Lombok, respectively. Several authors use Petroeschevsky's figures, such as Stothers (1984), who cites 88,000 deaths in total. However, Tanguy et al. (1998) claimed Petroeschevsky's figures to be unfounded and based on untraceable references. Tanguy revised the number solely based on two credible sources, q.e., Zollinger, who himself spent several months on Sumbawa after the eruption, and Raffles's notes. Tanguy pointed out that there may have been additional victims on Bali and East Java because of famine and disease. Their estimate was 11,000 deaths from direct volcanic effects and 49,000 by post-eruption famine and epidemic diseases. Oppenheimer (2003) stated a modified number of at least 71,000 deaths in total.