sexta-feira, maio 18, 2012
A erupção do Monte de Santa Helena matou 57 pessoas há 32 anos
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terça-feira, abril 10, 2012
A maior erupção histórica bem estudada ocorreu há 197 anos
Mount Tambora (or Tamboro) is an active stratovolcano, also known as a composite volcano, on the island of Sumbawa, Indonesia. Sumbawa is flanked both to the north and south by oceanic crust, and Tambora was formed by the active subduction zone beneath it. This raised Mount Tambora as high as 4,300 m, making it formerly one of the tallest peaks in the Indonesian archipelago. After a large magma chamber inside the mountain filled over the course of several decades, volcanic activity reached a historic climax in the super-colossal eruption of April 1815. The 1815 eruption was approximately VEI 7, the only eruption of that size since the Lake Taupo eruption in about 180 CE.
Mount Tambora experienced several centuries of inactive dormancy before 1815, as the result of the gradual cooling of hydrous magma in a closed magma chamber. Inside the chamber at depths between 1,5 – 4,5 km, the exsolution of a high-pressure fluid magma formed during cooling and crystallisation of the magma. Overpressure of the chamber of about 4.000 – 5.000 bar was generated, and the temperature ranged from 700–850 °C.
In 1812, the caldera began to rumble and generated a dark cloud.
On 5 April 1815, a moderate-sized eruption occurred, followed by thunderous detonation sounds, heard in Makassar on Sulawesi, 380 km away, Batavia (now Jakarta) on Java 1,260 km away, and Ternate on the Molucca Islands 1,400 km away. On the morning of April 6, volcanic ash began to fall in East Java with faint detonation sounds lasting until 10 April. What was first thought to be sound of firing guns was heard on April 10 on Sumatra island (more than 2,600 km away).
At about 7 p.m. on 10 April, the eruptions intensified. Three columns of flame rose up and merged. The whole mountain was turned into a flowing mass of "liquid fire". Pumice stones of up to 20 cm in diameter started to rain down at approximately 8 p.m., followed by ash at around 9–10 p.m. Hot pyroclastic flows cascaded down the mountain to the sea on all sides of the peninsula, wiping out the village of Tambora. Loud explosions were heard until the next evening, 11 April. The ash veil had spread as far as West Java and South Sulawesi. A "nitrous" odour was noticeable in Batavia and heavy tephra-tinged rain fell, finally receding between 11 and 17 April.
The explosion is estimated to have been VEI 7. It had roughly four times the energy of the 1883 Krakatoa eruption, meaning that it was equivalent to an 800 megaton explosion. An estimated 160 km3 of pyroclastic trachyandesite was ejected, weighing approximately 1,414 kg. This has left a caldera measuring 6 – 7 km across and 600 – 700 m deep. The density of fallen ash in Makassar was 636 kg/m². Before the explosion, Mount Tambora was approximately 4,300 m high, one of the tallest peaks in the Indonesian archipelago. After the explosion, it now measures only 2,851 m.
The 1815 Tambora eruption is the largest observed eruption in recorded history.The explosion was heard 2,600 km away, and ash fell at least 1,300 km away. Pitch darkness was observed as far away as 600 km from the mountain summit for up to two days. Pyroclastic flows spread at least 20 km from the summit. Due to the eruption, Indonesia's Islands were attacked by tsunami waves reaching a height of up to 4 m.
Aftermath
All vegetation on the island was destroyed. Uprooted trees, mixed with pumice ash, washed into the sea and formed rafts of up to 5 km across. One pumice raft was found in the Indian Ocean, near Calcutta on 1 and 3 October 1815. Clouds of thick ash still covered the summit on 23 April. Explosions ceased on 15 July, although smoke emissions were still observed as late as 23 August. Flames and rumbling aftershocks were reported in August 1819, four years after the event.
A moderate-sized tsunami struck the shores of various islands in the Indonesian archipelago on 10 April, with a height of up to 4 metres in Sanggar at around 10 p.m. A tsunami of 1 – 2 m in height was reported in Besuki, East Java, before midnight, and one of 2 metres in height in the Molucca Islands. The total death-toll has been estimated at around 4,600.
The eruption column reached the stratosphere, an altitude of more than 43 km. The coarser ash particles fell 1 to 2 weeks after the eruptions, but the finer ash particles stayed in the atmosphere from a few months up to a few years at an altitude of 10 – 30 km. Longitudinal winds spread these fine particles around the globe, creating optical phenomena. Prolonged and brilliantly colored sunsets and twilights were frequently seen in London, England between 28 June and 2 July 1815 and 3 September and 7 October 1815. The glow of the twilight sky typically appeared orange or red near the horizon and purple or pink above.
The estimated number of deaths varies depending on the source. Zollinger (1855) puts the number of direct deaths at 10,000, probably caused by pyroclastic flows. On Sumbawa island, there were 38,000 deaths due to starvation, and another 10,000 deaths occurred due to disease and hunger on Lombok island. Petroeschevsky (1949) estimated about 48,000 and 44,000 people were killed on Sumbawa and Lombok, respectively. Several authors use Petroeschevsky's figures, such as Stothers (1984), who cites 88,000 deaths in total. However, Tanguy et al. (1998) claimed Petroeschevsky's figures to be unfounded and based on untraceable references. Tanguy revised the number solely based on two credible sources, q.e., Zollinger, who himself spent several months on Sumbawa after the eruption, and Raffles's notes. Tanguy pointed out that there may have been additional victims on Bali and East Java because of famine and disease. Their estimate was 11,000 deaths from direct volcanic effects and 49,000 by post-eruption famine and epidemic diseases. Oppenheimer (2003) stated a modified number of at least 71,000 deaths in total.
Postado por Fernando Martins às 00:19 0 bocas
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quarta-feira, janeiro 18, 2012
Notícia sobre o Kilauea e livro sobre turismo de aventura
Desde 1983, o vulcão Kilauea, situado no Havaí, tem um fluxo contínuo de emissão de lava. Em 03 de janeiro deste ano foram completados 29 anos de atividade – marco de um dos vulcões mais ativos da Terra. Não por acaso, na língua havaiana a palavra Kilauea significa “cuspindo” ou “espalhado”.
Poucas viagens oferecem tão bem a oportunidade de unir em um só roteiro lazer e aventura, como a viagem a um vulcão. Turismo de Aventura em Vulcões demonstra que não apenas é possível, mas também muito empolgante visitar alguns vulcões ativos, e com segurança.
Postado por Pedro Luna às 01:45 0 bocas
Marcadores: erupção, Havai, Kilauea, literatura, Turismo de Aventura em Vulcões, vulcanismo
domingo, janeiro 01, 2012
2012 - the end is near... (parte II)
1 - O vulcão submarino da Restinga, nos mares da ilha de El Hierro, tem sido noticia em todo o mundo (menos em terras açorianas, julgo eu…)! Aliás dos Açores deslocou-se apenas a vulcanóloga Prof.ª Doutora Zilda França. A permanência da nossa Colega nas Canárias foi extremamente representativa e útil. As autoridades locais cientificas e políticas acolheram-na com muito respeito e amizade. Os colegas, de diversas origens, foram cooperantes e incansáveis. Por esse motivo temos mantido relatos diários internéticos junto de milhares (sim - milhares) de peritos e de curiosos assim constituindo um fórum entusiasmante.
2 - Entretando, com o passar das semanas manteve-se o "comportamento" inusual do novo vulcão do tipo serretiano (ora se afastava ora se aproximava,ora se desenvolvia sem tremor vulcânico,ora emitia largos volumes de produtos vulcânicos, finíssimos, em silêncio sísmico, ora emitia ténues vapores ora se assinalava por borbulhantes cachões de espuma e de vapores pestilentos. Registaram-se milhares de micro a macroeventos sísmicos. Entretanto surgiram os profetas da desgraça. É sempre assim- no Faial,em Maio de 1958, durante os Capelinhos, também foi assim: segundo um jornalista lisboeta, a ilha teria a forma de cálice pelo que as sismotremuras diárias iriam fracturar o pé do cálice e depois…. pum, ficávamos todos afogados (e eu com 17 anos!). Muitos fugiram para o Pico e S. Jorge. Regressaram no fim do mês, com a chegada de Tazieff, tido como um "deus" da vulcanologia (que ajudou o Governador Freitas Pimentel e o Eng.º Frederico Machado a consolidarem a calma e a sensatez). No caso de El Hierro os profetas da desgraça brotaram outra "previsão",ou seja, papaguearam os medos do cientista inglês Simon Day, vaticinaram que os milhares de tremores telúricos, uns vulcânicos outros tectónicos, teriam abalado a ilha,"enfraquecendo-a" de tal modo que uma grande fatia de El Hierro iria deslizar para o oceano, abruptamente, assim gerando uma gigantesca vaga (um tsunami). O vagalhão iria arrasar imensas extensões costeiras, na África, no Brasil, nos EUA, na Europa… Enfim, um cataclismo inesquecível! Os promotores repetiam o já anunciado para a ilha de La Palma por Simon Day. Adios tapas e tasquitas!
3 - Mega-abatimentos ou colapsos em estruturas vulcânicas são desde há muito conhecidos: na vertente sul da montanha do Pico, no segmento sul do vulcão das Furnas (em estudo), em diversas ilhas das Canárias (sendo os de La Palma aparatosamente divulgados por Simom Day; Tenerife…) Réunion, Cabo Verde, Hawaii, Japão, etc. Pouco se sabe sobre o mecanismo desses colapsos, ou seja, se foram bruscos, se foram lentos e do tipo "creep", se foram excitados por terramotos, se foram accionados por excesso de água, se existiram condicionantes topográficas, se resultaram de incoesões gravíticas, etc. A realidade é que nenhum desses megacolapsos com megatsunamis ocorreram em tempos históricos. Não se duvida da respectiva existência mas as causas e as consequências variam de região para região. Essa é a verdade - os megatsunamis transoceânicos, ligados a colapsos de territórios vulcânicos, não se encontram bem sustentabilizados, quer documentalmente quer sedimentologicamente. Ou seja, num determinado continente não se conhecem, sem dúvidas, depósitos transportados por megatsunamis gerados em geografia oposta. Assim os terríveis deslizamentos das Canárias, com repercussões nos Açores, devem ser tomados como suposições para datas de impossível adivinhanço.
Postado por Adelaide Martins às 13:49 0 bocas
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domingo, novembro 06, 2011
Notícia sobre a erupção nas Canárias
A noite de sexta-feira também ficou marcada devido a um forte abalo sísmico de 4,4 de magnitude, registado na costa norte de El Hierro, o que obrigou a fechar de novo o tráfego de algumas vias da ilha e a desalojar 11 vivendas de um bairro de Las Puntas, naquela zona.
Desde Julho que já ocorreram mais de 11.000 sismos em redor da ilha junto da costa africana, a anunciar um novo episódio de actividade magmática que se estende ao mar junto da costa Norte até ao mar junto da costa Sul da ilha. No mar junto da povoação Restinga já existem três saídas vulcânicas, e vários episódios de vulcanismo.
A sismicidade agora mais perto da ilha fez com que a Protecção Civil temesse deslizamentos de terra na região mais a norte da ilha. Há ainda uma possibilidade pequena de se iniciar um fenómeno vulcânico também submarino, mas junto da costa Norte.
quarta-feira, outubro 12, 2011
Notícia sobre erupção submarina nas Canárias
Os 600 habitantes de La Restinga, o porto mais a sul de El Hierro, foram aconselhados a abandonar as suas casas pelo Governo das Canárias. As autoridades do arquipélago espanhol lançaram o apelo, como medida preventiva, depois de ter subido para vermelho o alerta provocado pelo sismo de sábado e a erupção submarina que começou esta segunda-feira.
La Restinga é o lugar da ilha que fica mais próximo da erupção subterrânea, que decorre desde segunda-feira a cinco quilómetros da costa e a cerca de mil metros de profundidade. Juan Miguel Padrón, presidente da câmara de El Pinar, município ao qual pertence aquele bairro portuário, explicou, segundo o mesmo jornal, que as autoridades optaram pela evacuação porque o magma “não está a sair com fluidez suficiente”.
Juan Carlos Molinas, um dos vulcanólogos que está a monitorizar a situação no terreno, assegurou que esta é apenas uma medida de precaução, devido ao aumento do “tremor vulcânico”, cita ainda o El País. O campo de futebol de La Restinga é local escolhido para acolher as pessoas que estão a deixar as suas casas.
A última erupção nas Canárias tinha sido registada em 1971, quando o vulcão Teneguía, na ilha de La Palma, entrou em actividade. A erupção submarina em curso surgiu na sequência de quase dez mil tremores de terra, desde 19 de Julho, na ilha de El Hierro, que tem 268 quilómetros quadrados e dez mil habitantes.
segunda-feira, outubro 10, 2011
Há 50 anos uma erupção provocou a evacuação da ilha Tristão da Cunha
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sábado, agosto 27, 2011
A erupção que destruiu a ilha indonésia de Krakatoa ocorreu há 128 anos
domingo, abril 10, 2011
A maior erupção vulcânica de toda a história moderna ocorreu há 196 anos
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domingo, março 13, 2011
Mais uma erupção vulcânica do Shinmoedake no Japão
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terça-feira, março 08, 2011
Erupção na Big Island
sexta-feira, janeiro 14, 2011
Etna em erupção
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terça-feira, novembro 16, 2010
Fotos da erupção do Sinabung no Público
sexta-feira, agosto 27, 2010
Há 127 anos uma erupção destruiu a ilha de Krakatoa e matou 36.000 pessoas
No dia 27 de Agosto de 1883, a ilha de Krakatoa ou Cracatoa (em indonésio: Krakatau), localizada no estreito de Sunda, entre as ilhas de Sumatra e Java, na Indonésia, desapareceu quando o vulcão de mesmo nome, no monte Perboewatan - supostamente extinto - entrou em erupção. É considerada a erupção vulcânica mais violenta que o homem moderno já testemunhou.
A sucessão de erupções e explosões durou 22 horas e o saldo foi de mais de 36 mil mortos. Sua explosão atirou pedras a aproximadamente 27 km de altitude e o som da grande última explosão foi ouvida a cinco mil quilómetros, na ilha de Rodrigues, tendo os habitantes ficado surpreendidos com o estrondo, supondo significar uma batalha naval. Os barógrafos de Bogotá (próximo às antípodas do local da explosão) e Washington enlouqueceram. O barulho chegou também até Austrália, Filipinas e Índia.
Acredita-se que o som da última grande explosão foi o mais intenso já ouvido na face da Terra e reverberou pelo planeta ao longo de nove dias. Todos os que se encontravam em um raio de 15 km do vulcão tiveram seus tímpanos rompidos.Os efeitos atmosféricos da catástrofe, como poeira e cinzas circundando o globo, causaram estranhas transformações na Terra, como súbita queda de temperatura e transformações no nascer e pôr do Sol por aproximadamente 18 meses e levando até anos para voltar ao normal. Todas as formas de vida animal e vegetal da ilha foram destruídas. Por causa das explosões, vários tsunamis ocorreram em diversos pontos do planeta. Perto das ilhas de Java e Sumatra, as ondas chegaram a mais de 40 metros de altura.
A cratera do vulcão era monstruosa, possuía aproximadamente 16 km de diâmetro. O vulcão não parou de cuspir lava e houve ainda outras erupções durante todo o ano. Antes da erupção, a ilha possuía quase dois mil metros de altitude, mas após a erupção a ilha foi riscada do mapa, tendo-se um lago formado na cratera do vulcão, onde hoje vivem várias espécies de plantas e pássaros.
Actualmente, na região da cratera, há uma nova formação rochosa em andamento chamada Anak Krakatau (Anak Krakatoa, filho de Krakatoa ou Krakatau), que já possui mais de 800 metros de altura, sendo que a cada ano aumenta cinco metros aproximadamente, podendo haver mudanças.
in Wikipédia
terça-feira, agosto 24, 2010
A cidade romana de Pompeia foi destruida pelo Vesúvio há 1931 anos
Pompeia foi outrora uma antiga cidade do Império Romano situada a 22 quilómetros da cidade de Nápoles, na Itália, no território do actual município de Pompeia. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio em 24 de Agosto do ano 79 d.C.
A erupção do vulcão provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade, que se manteve oculta por 1600 anos antes de ser reencontrada por acaso. Cinzas e lama moldaram os corpos das vítimas, permitindo que fossem encontradas do modo exacto em que foram atingidas pela erupção do Vesúvio. Desde então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico extraordinário, que possibilita uma visão detalhada na vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:20 0 bocas
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