O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Michel Richard Delalande (também Lalande ou de Lalande, Paris, 15 de dezembro de 1657 - Versalhes, 18 de junho de 1726) foi um compositor e organista barroco francês a serviço do rei Luís XIV.
Foi um dos mais importantes compositores de grandes motetos. Ele também
escreveu suites orquestrais conhecidas como Simphonies pour les Soupers du Roy e ballets.
Es considerado uno de los más importantes representantes de la escuela de música para teclado del siglo XVIII, corriente impulsada en España por Domenico Scarlatti.
François Couperin (Paris, 10 de novembro de 1668 – Paris, 11 de setembro de 1733) foi um apreciado compositor, organista e cravista barrocofrancês. François Couperin era conhecido como Couperin le Grand (Couperin o Grande) para diferenciá-lo de outros membros da talentosa família Couperin.
Filho do também músico e compositor Alessandro Scarlatti,
as suas maiores contribuições para a música foram as suas sonatas para
teclado num único movimento, em que empreendeu abordagens harmónicas
bastante inovadoras, apesar de ter composto também obras para orquestra
e voz. Embora tenha vivido no período que corresponde ao auge da música barroca europeia, suas composições, mais leves e homofónicas, têm estilo mais próximo daquele do início do período clássico.
Domenico Scarlatti nasceu no mesmo ano em que nasceram dois outros grandes mestres do barroco, Johann Sebastian Bach e Georg Friedrich Händel. Foi o sexto de dez filhos e o irmão mais novo de Pietro Filippo Scarlatti,
também músico. O mais provável é que tenha recebido as primeiras
lições de música com seu pai. Outros compositores que também podem ter
sido seus professores foram: Gaetano Greco, Francesco Gasparini e Bernardo Pasquini, que parecem ter influenciado seu estilo musical.
Scarlatti se tornou compositor e organista na capela real de Nápoles em 1701. Em 1704, ele fez uma revisão à ópera Irene de Carlo Francesco Pollarolo para ser apresentada em Nápoles. Pouco depois seu pai o mandou para Veneza. Não existem registos a seu respeito nos próximos quatro anos. Em 1709, ele foi a Roma a serviço da rainha polaca, então no exílio, Marie Casimire, onde ele encontrou Thomas Roseingrave que liderou em Londres uma entusiástica recepção às sonatas do compositor. Já um cravista renomado, há uma história de que numa competição com Georg Friedrich Händel, no palácio do cardeal Ottoboni, em Roma, ele talvez tenha sido julgado superior a Händel naquele instrumento, embora inferior com relação ao órgão. Mais tarde, Scarlatti ficou conhecido pela veneração com que se referia às habilidades de Händel.
Também, enquanto em Roma, Scarlatti compôs várias óperas para o teatro particular da Rainha Casimire. Ele foi maestro di cappella em São Pedro, de 1715 a 1719 e, neste último ano, foi a Londres para dirigir sua ópera Narciso no King's Theatre.
Em 1720, ou 1721, Scarlatti foi a Lisboa, onde ensinou música à princesa portuguesa Maria Magdalena Bárbara (Maria Bárbara de Bragança).
Esteve novamente em Nápoles, em 1725. Durante uma visita a Roma, em
1728, casou-se com Maria Caterina Gentili. Em 1729 mudou-se para Sevilha onde permaneceu por quatro anos. Ali veio a conhecer o flamenco. Em 1733, foi a Madrid para assumir o cargo de maestro de música da princesa Maria Bárbara, que se casara com o Príncipe Herdeiro de Espanha. D. Maria Bárbara
tornou-se rainha da Espanha e ele permaneceu no país por cerca de
vinte e cinco anos, tendo, ali, sido pai de cinco filhos. Depois da
morte de sua esposa, em 1742, desposou uma espanhola, Anastasia Maxarti
Ximenes. Durante o período que permaneceu na Espanha, Scarlatti
compôs mais de quinhentas sonatas para teclado e é por esses trabalhos que ele hoje é lembrado.
Scarlatti foi amigo do cantor castratoFarinelli, um napolitano que estava sendo patrocinado pela casa real, em Madrid. O musicólogo Ralph Kirkpatrick
reconhece que a correspondência de Scarlatti com Farinelli fornece "a
informação mais direta sobre [o compositor] que foi deixada para os
nossos dias".
Domenico Scarlatti faleceu em Madrid, com 71 anos. A sua casa na Calle Leganitos é identificada com uma placa histórica e seus descendentes ainda vivem naquela cidade.
De entre as obras de sucesso de Scarlatti merecem destaque as óperas Carlo, Re d'Allemagna (1716), Telemaco (1718) e La Griselda
(1721). Além das óperas, Alessandro Scarlatti também ficou famoso pelas
suas cantatas de câmara. Foi pai de dois outros compositores, Domenico Scarlatti (1785-1757) e Pietro Filippo Scarlatti
(1679-1750), e irmão mais velho de Francesco Scarlatti (1666-1741),
também compositor, ainda que de menor expressão em comparação com
Alessandro e Domenico.
As óperas de Alessandro Scarlatti são dotadas de alto nível musical e
influenciaram compositores dos mais variados países. Do ponto de vista
da ação dramática, porém, ficam a perder para as composições de autores
que o sucederam, como Händel, Hasse e Vivaldi.
As aberturas das óperas de Alessandro Scarlatti, chamadas sinfonias,
consistiam geralmente de três movimentos: rápido, lento e rápido. Essa
forma se tornou de grande importância na criação posterior da sinfonia clássica para orquestra.
Alessandro Scarlatti foi um compositor de extraordinário talento criativo. A sua obra compreende nada menos que 115 óperas, 150 oratórios e mais de 500 cantatas, além de composições instrumentais. A música de Scarlatti forma um importante elo entre a música vocal do início do barroco italiano do século XVII, centrada em Florença, Veneza e Roma, e a escola clássica do século XVIII, que culmina em Haydn (1732-1809) e Mozart (1756-1791).
Filho de Francisco Vaz e de Marcelina Nunes, Carlos Seixas estudou com o pai e cedo o substituiu como organista da Sé de Coimbra,
cargo de grande responsabilidade que exerceu durante dois anos. Aos
16 anos partiu para Lisboa, altura em que a corte portuguesa era das
mais dispendiosas da Europa. Foi muito solicitado como professor de música de famílias nobres da corte, nomeado organista da Sé Patriarcal e da CapelaReal (sendo o Mestre desta Domenico Scarlatti, estabeleceram certamente colaborações proveitosas). Carlos Seixas gozava da fama de ser músico e professor
excelente. Na capital impôs-se como organista, cravista e
compositor. Com o seu trabalho sustentou a mulher, que desposara aos
28 anos, e os cinco filhos, dois filhos e três filhas, e adquiriu
algumas casas nas vizinhanças da Sé. Carlos Seixas morreu a 25 de
agosto de 1742, de febre reumática, já sendo Mestre da Capela Real.
Obras
No que diz respeito à composição, Carlos Seixas foi um dos maiores compositores portugueses para a música de tecla. Fez escola em Portugal
criando um estilo seu (apesar da influência italiana e francesa que
se constatam em algumas das suas obras) que foi imitado durante algum
tempo após a sua morte.
No século XVIII
era exigido aos compositores que a sua música fosse fiel aos
pensamentos e ideais estéticos do meio. A composição era, de certa
forma, limitada a um rol de características previamente definidas, facto
que devemos levar em conta quando analisamos a obra dos
compositores.
A obra de Seixas é, em grande parte, resultado dos ambientes em que
compôs. Como organista da Capela da Sé Patriarcal tinha a possibilidade
de tocar, antes e depois da missa, um trecho a solo que poderia ser uma tocata ou uma sonata (ritual comum em todas as catedrais de prática católica). Para este efeito, havia uma preferência pelas peças de carácter vistoso e brilhante. Noutras partes da cerimónia, o organista podia ainda tocar em alturas que admitissem um solo instrumental.
Desta forma, os compositores aproveitavam para dar a conhecer as
suas composições ou improvisações. Por certo que as sonatas de Seixas
foram tocadas na Igreja, pelo menos as de carácter religioso. Carlos Seixas acompanhava ao cravo os saraus de música nos paços reais ou no solar de algumas casas nobres. Nestes eventos tinha também a oportunidade de tocar como solista, aproveitando, provavelmente, para tocar as suas sonatas compostas com o objetivo de ser reconhecido como concertista e compositor.
Para além da Capela Real e da Corte,
apenas se dedicava ao ensino de música. Esta faceta obrigava-o a ter
material didático diversificado, variando de aluno para aluno,
consoante o grau e as capacidades de cada um, dos cravos ou clavicórdios
que possuíam. Apesar de fortemente sujeita a um vasto rol de
condicionantes, a obra de Seixas não deixa de parte a qualidade e a
originalidade do seu estilo pessoal.
Nunca se deixou levar pelos estilos importados em Portugal, nem deixou que a sua obra se confundisse com a dos seus contemporâneosestrangeiros. A presença do temperamento lusitano
é uma constante das suas composições. A evolução da estrutura
bipartida da sonata para tecla, para a estrutura tripartida está
presente nas sonatas de Carlos Seixas, sendo uma antecipação da forma
da sonata clássica.
Até agora não são conhecidos versos de Seixas. O mais provável é
terem-se perdido uma vez que é pouco credível que Seixas tenha usado
sempre versos alheios nas suas composições.
Nascido numa família de longa tradição musical, cedo mostrou possuir
talento e logo se tornou um músico completo. Estudante incansável,
adquiriu um vasto conhecimento da música europeia da sua época e das
gerações anteriores. Desempenhou vários cargos em cortes e igrejas
alemãs, mas as suas funções mais destacadas foram a de Kantor
da Igreja de São Tomás e Diretor Musical da cidade de Leipzig, onde
desenvolveu a parte final e mais importante da sua carreira. Absorvendo
inicialmente o grande reportório de música contrapontística
germânica como base de seu estilo, recebeu mais tarde a influência
italiana e francesa, através das quais sua obra se enriqueceu e
transformou, realizando uma síntese original de uma multiplicidade de
tendências. Praticou quase todos os géneros musicais conhecidos em seu
tempo, com a notável excepção da ópera, embora as suas cantatas mais maduras revelem bastante influência deste género artístico teatral que foi uma das formas musicais mais populares do período Barroco.
A sua habilidade no órgão e cravo foi amplamente reconhecida enquanto viveu e tornou-se lendária, sendo considerado o maior virtuoso
da sua geração e um especialista na construção de órgãos. Também
tinha grandes qualidades como maestro, cantor, professor e violinista,
mas como compositor o seu mérito só recebeu aprovação limitada e
nunca foi exatamente popular, ainda que vários críticos que o
conheceram o louvassem como grande músico. A maior parte da sua música
caiu no esquecimento após a sua morte, mas a sua recuperação
iniciou-se no século XIX e, desde então, o seu prestígio não cessou de
crescer. Numa visão contemporânea Bach é tido como o maior nome da música barroca,
e muitos o vêem como o maior compositor de todos os tempos, deixando
muitas obras que constituem a consumação de seu género. Entre as suas
peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga e várias das suas cantatas.
Filho do também músico e compositor Alessandro Scarlatti,
as suas maiores contribuições para a música foram as suas sonatas para
teclado num único movimento, em que empreendeu abordagens harmónicas
bastante inovadoras, apesar de ter composto também obras para orquestra
e voz. Embora tenha vivido no período que corresponde ao auge da música barroca europeia, suas composições, mais leves e homofónicas, têm estilo mais próximo daquele do início do período clássico.
Domenico Scarlatti nasceu no mesmo ano em que nasceram dois outros grandes mestres do barroco, Johann Sebastian Bach e Georg Friedrich Händel. Foi o sexto de dez filhos e o irmão mais novo de Pietro Filippo Scarlatti,
também músico. O mais provável é que tenha recebido as primeiras
lições de música com seu pai. Outros compositores que também podem ter
sido seus professores foram: Gaetano Greco, Francesco Gasparini e Bernardo Pasquini, que parecem ter influenciado seu estilo musical.
Scarlatti se tornou compositor e organista na capela real de Nápoles em 1701. Em 1704, ele fez uma revisão à ópera Irene de Carlo Francesco Pollarolo para ser apresentada em Nápoles. Pouco depois seu pai o mandou para Veneza. Não existem registos a seu respeito nos próximos quatro anos. Em 1709, ele foi a Roma a serviço da rainha polaca, então no exílio, Marie Casimire, onde ele encontrou Thomas Roseingrave que liderou em Londres uma entusiástica recepção às sonatas do compositor. Já um cravista renomado, há uma história de que numa competição com Georg Friedrich Händel, no palácio do cardeal Ottoboni, em Roma, ele talvez tenha sido julgado superior a Händel naquele instrumento, embora inferior com relação ao órgão. Mais tarde, Scarlatti ficou conhecido pela veneração com que se referia às habilidades de Händel.
Também, enquanto em Roma, Scarlatti compôs várias óperas para o teatro particular da Rainha Casimire. Ele foi maestro di cappella em São Pedro, de 1715 a 1719 e, neste último ano, foi a Londres para dirigir sua ópera Narciso no King's Theatre.
Em 1720, ou 1721, Scarlatti foi a Lisboa, onde ensinou música à princesa portuguesa Maria Magdalena Bárbara (Maria Bárbara de Bragança).
Esteve novamente em Nápoles, em 1725. Durante uma visita a Roma, em
1728, casou-se com Maria Caterina Gentili. Em 1729 mudou-se para Sevilha onde permaneceu por quatro anos. Ali veio a conhecer o flamenco. Em 1733, foi a Madrid para assumir o cargo de maestro de música da princesa Maria Bárbara, que se casara com o Príncipe Herdeiro de Espanha. D. Maria Bárbara
tornou-se rainha da Espanha e ele permaneceu no país por cerca de
vinte e cinco anos, tendo, ali, sido pai de cinco filhos. Depois da
morte de sua esposa, em 1742, desposou uma espanhola, Anastasia Maxarti
Ximenes. Durante o período que permaneceu na Espanha, Scarlatti
compôs mais de quinhentas sonatas para teclado e é por esses trabalhos que ele hoje é lembrado.
Scarlatti foi amigo do cantor castratoFarinelli, um napolitano que estava sendo patrocinado pela casa real, em Madrid. O musicólogo Ralph Kirkpatrick
reconhece que a correspondência de Scarlatti com Farinelli fornece "a
informação mais direta sobre [o compositor] que foi deixada para os
nossos dias".
Domenico Scarlatti faleceu em Madrid, com 71 anos. A sua casa na Calle Leganitos é identificada com uma placa histórica e seus descendentes ainda vivem naquela cidade.
Aos seis anos, Daquin tocou diante do Rei Luís XVI e, aos oito, regeu a sua própria obra coral Beatus Vir.
Criança prodígio, prosseguiu uma brilhante carreira na sociedade
parisiense culta como improvisador no cravo e órgão. Algumas das suas
improvisações faziam parte de seu Nouveau livre de noels, mas as
poucas outras obras remanescentes apenas sugerem talento. Às vezes a
sua música mostra ecos de Couperin, mas em geral é bastante original,
como em Trois Cadences, em que usa em trinado triplo. A sua obra mais conhecida é a animada Le Coucou, do seu livro para cravo de 1735, Livre de pieces de clavecin. Em 1739 tornou-se o organista da Chapelle Royale. Em 1755 passou a ser o organista da catedral de Notre-Dame, em Paris.
José António Carlos de Seixas (Coimbra, 11 de junho de 1704 - Lisboa, 25 de agosto de 1742), compositor e organista português.
Filho de Francisco Vaz e de Marcelina Nunes, Carlos Seixas estudou com o
pai e cedo o substituiu como organista da Sé de Coimbra, cargo de
grande responsabilidade, que exerceu durante dois anos. Aos 16 anos
partiu para Lisboa, altura em que a corte portuguesa era das mais
dispendiosas da Europa. Foi muito solicitado como professor de música de
famílias nobres da corte, nomeado organista da Sé Patriarcal e da
Capela Real (sendo o Mestre desta Domenico Scarlatti, estabeleceram
certamente colaborações proveitosas). Carlos Seixas gozava da fama de
ser músico e professor excelente. Na capital impôs-se como organista,
cravista e compositor. Com o seu trabalho sustentou a mulher, que
desposara aos 28 anos, e os cinco filhos, dois filhos e três filhas, e
adquiriu algumas casas nas vizinhanças da Sé. Carlos Seixas morreu a 25
de agosto de 1742, de febre reumática, já sendo Mestre da Capela
Real.
Nascido numa família de longa tradição musical, cedo mostrou possuir
talento e logo tornou-se um músico completo. Estudante incansável,
adquiriu um vasto conhecimento da música europeia de sua época e das
gerações anteriores. Desempenhou vários cargos em cortes e igrejas
alemãs, mas suas funções mais destacadas foram a de Kantor
da Igreja de São Tomás e Diretor Musical da cidade de Leipzig, onde
desenvolveu a parte final e mais importante de sua carreira. Absorvendo
inicialmente o grande repertório de música contrapontística
germânica como base de seu estilo, recebeu mais tarde a influência
italiana e francesa, através das quais sua obra se enriqueceu e
transformou, realizando uma síntese original de uma multiplicidade de
tendências. Praticou quase todos os géneros musicais conhecidos em seu
tempo, com a notável exceção da ópera, embora as suas cantatas maduras revelem bastante influência desta que foi uma das formas mais populares do período barroco.
A sua habilidade no órgão e cravo foi amplamente reconhecida enquanto viveu e tornou-se lendária, sendo considerado o maior virtuoso
da sua geração e um especialista na construção de órgãos. Também tinha
grandes qualidades como maestro, cantor, professor e violinista, mas
como compositor o seu mérito só recebeu aprovação limitada e nunca foi
exatamente popular, ainda que vários críticos que o conheceram o
louvassem como grande. A maior parte de sua música caiu no esquecimento
após a sua morte, mas a sua recuperação iniciou-se no século XIX e
desde então o seu prestígio não cessou de crescer. Na apreciação
contemporânea Bach é tido como o maior nome da música barroca,
e muitos vêem-no como o maior compositor de todos os tempos, deixando
muitas obras que constituem a consumação de seu género. Entre as suas
peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga e várias das suas cantatas.
Nascido numa família de longa tradição musical, cedo mostrou possuir
talento e logo se tornou um músico completo. Estudante incansável,
adquiriu um vasto conhecimento da música europeia da sua época e das
gerações anteriores. Desempenhou vários cargos em cortes e igrejas
alemãs, mas as suas funções mais destacadas foram a de Kantor
da Igreja de São Tomás e Diretor Musical da cidade de Leipzig, onde
desenvolveu a parte final e mais importante da sua carreira. Absorvendo
inicialmente o grande reportório de música contrapontística
germânica como base de seu estilo, recebeu mais tarde a influência
italiana e francesa, através das quais sua obra se enriqueceu e
transformou, realizando uma síntese original de uma multiplicidade de
tendências. Praticou quase todos os géneros musicais conhecidos em seu
tempo, com a notável excepção da ópera, embora as suas cantatas mais maduras revelem bastante influência deste género artístico teatral que foi uma das formas musicais mais populares do período Barroco.
A sua técnica no órgão e cravo foi amplamente reconhecida enquanto viveu e tornou-se lendária, sendo considerado o maior virtuoso
da sua geração e um especialista na construção de órgãos. Também
tinha grandes qualidades como maestro, cantor, professor e violinista,
mas como compositor o seu mérito só recebeu aprovação limitada e
nunca foi muito popular, ainda que vários críticos que o conheceram o
louvassem como grande músico. A maior parte da sua música caiu no
esquecimento após a sua morte, mas a sua recuperação iniciou-se no
século XIX e, desde então, o seu prestígio não cessou de crescer. Numa
visão contemporânea Bach é tido como o maior nome da música barroca,
e muitos o vêem como o maior compositor de todos os tempos, deixando
muitas obras que constituem a consumação de seu género. Entre as suas
peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga e várias das suas cantatas.
Foi cantor e virtuoso de diversos instrumentos, entre os quais o órgão. São famosos os seus livros de tocatas publicados entre 1615 e 1627, em cujo prefácio antecipa a maneira de tocar com efeitos cantáveis que será, depois, típica do subsequente melodrama.
Couperin nasceu em Paris.
A sua mãe morreu quando ele tinha apenas 17 meses de idade e foi
criado por seu pai, Nicolas, um compositor e também o sucessor de François Couperin "Le Grand" como organista na Igreja de Saint-Gervais de Paris, em 1748.
Es considerado uno de los más importantes representantes de la escuela de música para teclado del siglo XVIII, corriente impulsada en España por Domenico Scarlatti.
François Couperin (Paris, 10 de novembro de 1668 – Paris, 11 de setembro de 1733) foi um apreciado compositor, organista e cravista barrocofrancês. François Couperin era conhecido como Couperin le Grand (Couperin o Grande) para diferenciá-lo de outros membros da talentosa família Couperin.
Filho do também músico e compositor Alessandro Scarlatti,
as suas maiores contribuições para a música foram as suas sonatas para
teclado num único movimento, em que empreendeu abordagens harmónicas
bastante inovadoras, apesar de ter composto também obras para orquestra
e voz. Embora tenha vivido no período que corresponde ao auge da música barroca europeia, suas composições, mais leves e homofónicas, têm estilo mais próximo daquele do início do período clássico.
Domenico Scarlatti nasceu no mesmo ano em que nasceram dois outros grandes mestres do barroco, Johann Sebastian Bach e Georg Friedrich Händel. Foi o sexto de dez filhos e o irmão mais novo de Pietro Filippo Scarlatti,
também músico. O mais provável é que tenha recebido as primeiras
lições de música com seu pai. Outros compositores que também podem ter
sido seus professores foram: Gaetano Greco, Francesco Gasparini e Bernardo Pasquini, que parecem ter influenciado seu estilo musical.
Scarlatti se tornou compositor e organista na capela real de Nápoles em 1701. Em 1704, ele fez uma revisão à ópera Irene de Carlo Francesco Pollarolo para ser apresentada em Nápoles. Pouco depois seu pai o mandou para Veneza. Não existem registos a seu respeito nos próximos quatro anos. Em 1709, ele foi a Roma a serviço da rainha polaca, então no exílio, Marie Casimire, onde ele encontrou Thomas Roseingrave que liderou em Londres uma entusiástica recepção às sonatas do compositor. Já um cravista renomado, há uma história de que numa competição com Georg Friedrich Händel, no palácio do cardeal Ottoboni, em Roma, ele talvez tenha sido julgado superior a Händel naquele instrumento, embora inferior com relação ao órgão. Mais tarde, Scarlatti ficou conhecido pela veneração com que se referia às habilidades de Händel.
Também, enquanto em Roma, Scarlatti compôs várias óperas para o teatro particular da Rainha Casimire. Ele foi maestro di cappella em São Pedro, de 1715 a 1719 e, neste último ano, foi a Londres para dirigir sua ópera Narciso no King's Theatre.
Em 1720, ou 1721, Scarlatti foi a Lisboa, onde ensinou música à princesa portuguesa Maria Magdalena Bárbara (Maria Bárbara de Bragança).
Esteve novamente em Nápoles, em 1725. Durante uma visita a Roma, em
1728, casou-se com Maria Caterina Gentili. Em 1729 mudou-se para Sevilha onde permaneceu por quatro anos. Ali veio a conhecer o flamenco. Em 1733, foi a Madrid para assumir o cargo de maestro de música da princesa Maria Bárbara, que se casara com o Príncipe Herdeiro de Espanha. D. Maria Bárbara
tornou-se rainha da Espanha e ele permaneceu no país por cerca de
vinte e cinco anos, tendo, ali, sido pai de cinco filhos. Depois da
morte de sua esposa, em 1742, desposou uma espanhola, Anastasia Maxarti
Ximenes. Durante o período que permaneceu na Espanha, Scarlatti
compôs mais de quinhentas sonatas para teclado e é por esses trabalhos que ele hoje é lembrado.
Scarlatti foi amigo do cantor castratoFarinelli, um napolitano que estava sendo patrocinado pela casa real, em Madrid. O musicólogo Ralph Kirkpatrick
reconhece que a correspondência de Scarlatti com Farinelli fornece "a
informação mais direta sobre [o compositor] que foi deixada para os
nossos dias".
Domenico Scarlatti faleceu em Madrid, com 71 anos. A sua casa na Calle Leganitos é identificada com uma placa histórica e seus descendentes ainda vivem naquela cidade.