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sexta-feira, março 18, 2022

Rudolf Diesel nasceu há 164 anos

   
Rudolf Christian Karl Diesel (Paris, 18 de março de 1858 - Canal da Mancha, 30 de setembro de 1913) foi um engenheiro mecânico alemão, inventor do motor a diesel.
Era o segundo de três filhos de Theodor e Elise Diesel, imigrantes alemães (bávaros) na França. Diesel idealizou um dos mais importantes sistemas mecânicos da história da humanidade. Rudolf Diesel elaborou um motor a combustão interna a pistões que explorava os efeitos de uma reação química, um fenómeno natural, que acontece quando o óleo é injetado num recipiente com oxigénio, causando uma explosão ao misturar-se. Para conseguir controlar tal reação e movimentar uma máquina foi necessária uma infinidade de outros inventos, como a bomba injetora, elaborar sistemas de múltiplas engrenagens e outros acessórios controladores para que pressão de libertação atuasse precisamente na passagem do êmbolo do pistão no ângulo de máxima compressão.
Rudolf Diesel registou a patente do seu motor-reator a 23 de fevereiro de 1897, desenvolvido para trabalhar com óleo de origem vegetal. Entretanto, em sua homenagem, foi dado ao produto oleoso mais abundante, obtido na primeira fase de refinação do petróleo bruto, o nome de diesel. Isso não quer dizer que todos os motores a injeção sejam obrigados a funcionar com óleo diesel, desde que regulem a pressão no sistema de injeção, um motor pode passar a funcionar com qualquer tipo de óleo, tanto pode ser de origem vegetal (como óleo de amendoim) ou animal (como é o caso da gordura de porco).
Face a sua simplicidade e a enorme aplicação, o motor de pistões movidos a reação óleo-oxigénio rapidamente penetrou nos lugares mais longínquos do planeta, revolucionando o mundo industrial e substituindo os dispendiosos sistemas mecânicos a vapor que até então movimentavam as locomotivas e os transportes marítimos por unidades geradoras diesel-elétrica.
Após negociar o seu invento, durante uma travessia do Canal da Mancha, o inventor morre em circunstâncias que jamais foram esclarecidas. Vários boatos sobre o seu desaparecimento e morte circularam, e a imprensa deu grande cobertura ao facto. Muitas suspeitas foram levantadas (acidente, suicídio, homicídio).
Na noite de 29 de setembro de 1913, embarcou num barco a vapor em Antuérpia (Bélgica), rumo a Londres, (Reino Unido). Jamais chegaria ao seu destino. Duas semanas depois, um barco encontrou um cadáver próximo da costa belga. Roupas e objetos foram recolhidos e o corpo foi novamente lançado ao mar, procedimento normal da época. A 13 de outubro, Eugen Diesel reconheceu tais pertences como sendo de seu pai.
Em 1978 foi incluído no Automotive Hall of Fame.
 
 

terça-feira, fevereiro 22, 2022

Niki Lauda nasceu há 73 anos

  
Andreas Nikolaus Lauda (Viena, 22 de fevereiro de 1949 - Zurique, 20 de maio de 2019), mais conhecido como Niki Lauda, foi um automobilista e piloto austríaco. Era proprietário da companhia aérea Lauda Air e diretor da equipe Mercedes GP de Fórmula 1 ligada à construtora Mercedes Benz.

Participou do Campeonato Mundial de Fórmula 1 entre 1971 a 1979 e de 1982 a 1985, disputando 177 Grandes Prémios, obtendo 25 vitórias, 24 pole positions e 24 melhores voltas, totalizando 419,5 pontos. Considerado um dos melhores pilotos da história da Fórmula 1, sagrou-se tricampeão mundial em 1975, 1977 e 1984, e é o único piloto até hoje a ser campeão tanto pela Ferrari quanto pela McLaren. Pilotou para as equipes March, BRM, Ferrari, Brabham e McLaren

  

  

quinta-feira, fevereiro 17, 2022

Enzo Ferrari nasceu há 124 anos

    
Enzo Anselmo Ferrari (Módena, Itália, 18 de fevereiro de 1898 - Maranello, 14 de agosto de 1988) foi o fundador da Scuderia Ferrari e da fábrica de automóveis Ferrari.
Apaixonou-se pelo automobilismo com apenas dez anos de idade, quando assistiu no circuito de Bolonha a corrida de carros de 1908. Enzo Ferrari trabalhou como mecânico até ao início da Primeira Guerra Mundial, altura em que entrou na Contruzioni Mecaniche National, como piloto de testes. Aos 21 anos tentou trabalhar na Fiat, mas foi recusado. Pouco depois ingressou na Alfa Romeo, mas desta vez como piloto. Criou a Scuderia Ferrari no ano de 1925, em Módena, mas durante a Segunda Guerra Mundial viu-se obrigado a transferir a fábrica de automóveis para Maranello, a dezoito quilómetros de Módena. Depois da Segunda Guerra Mundial, a Ferrari ganhou dois títulos mundiais em 1952 e 1953.
Alfredino Ferrari, filho de Enzo, morreu em 1956, aos 26 anos, sofrendo de distrofia muscular progressiva. Isto fez com que Enzo se tornasse uma pessoa amarga. Desde então Enzo nunca mais pisou numa pista de corrida e passou a usar os inseparáveis óculos escuros. 
   
 
Autodidata em mecânica, recebeu em 1960, da Universidade de Bolonha, o título de Doutor "honoris causa" em engenharia, e mais tarde, em física. Recebeu do governo italiano o título de comendador. Os últimos sucessos da sua equipa de Fórmula 1 que viu foram os títulos de Jody Scheckter, em 1979, e o título de construtores da Ferrari, em 1983 
  
  
O último carro da marca fundada pelo comendador que ele aprovou em vida, foi o lendário F40 de 1987. Enzo gostou tanto do carro que proferiu a seguinte e famosa frase: "Se Deus fosse um carro, seria uma F40".
     

 
in Wikipédia

terça-feira, janeiro 25, 2022

Paul Newman nasceu há 97 anos...

    
Filho de um bem sucedido comerciante de artigos desportivos, Newman começou a carreira em peças do colégio e, após obter a dispensa da marinha americana, em 1946, foi estudar no Kenyon College. Após a formatura, ele passou um ano na Yale Drama School, indo depois para Nova Iorque, onde entrou para uma escola de formação de atores de renome, a Actors Studio, dirigida por Lee Strasberg.
 
Carreira
Depois da sua primeira aparição na Broadway, em Picnic (1953), foi-lhe oferecido um contrato pela Warner Bros.. O seu primeiro filme, The Silver Chalice, de 1954, foi quase o seu último: considerou a sua performance tão má que publicou um anúncio de página inteira num jornal pedindo desculpas a quem tivesse visto o filme.
Saiu-se muito melhor na sua segunda tentativa, em Marcado pelo Ódio (1956), onde deu vida ao boxer Rocky Graziano e foi aclamado pela crítica por sua grande atuação.
Com Cat on a Hot Tin Roof (Gata em Telhado de Zinco Quente) e The Long Hot Summer (Paixões que Escaldam), cuja atuação lhe valeu o prémio de melhor ator no Festival de Cannes, estabelecendo-o como novo astro de Hollywood no fim da década de 50, Paul tornou-se um líder de bilheteiras da década seguinte, estrelando filmes como The Hustler (A Vida é um Jogo, 1961), The Prize (O Prémio), 1963), Hud (O mais selvagem entre mil, 1963), Cool Hand Luke (O presidiário, 1967) e Hombre (1967), fechando os anos 60 com o mega sucesso de crítica e bilheteira mundial Butch Cassidy and the Sundance Kid (Dois Homens e um Destino, 1969), ao lado de Robert Redford.
A dupla trabalharia junta quatro anos depois, em A Golpada, de George Roy Hill, outro grande sucesso de Newman e vencedor do Óscar de melhor filme de 1973.
Também produziu e dirigiu muitos filmes de qualidade, incluindo Rachel, Rachel (1968), estrelado pela esposa Joanne Woodward e com o qual foi premiado com o Globo de Ouro de melhor diretor. Indicado dez vezes pela Academia como melhor ator, finalmente venceu pela sua atuação em The Color of Money (A Cor do Dinheiro, 1986). Por curiosidade, no ano anterior havia recebido um Óscar especial, pelo conjunto da carreira.
Outros filmes importantes de Paul Newman são: Cat on a Hot Tin Roof (Gata em Telhado de Zinco Quente, 1958), The Long Hot Summer (Paixões que Escaldam, 1958), Exodus (1960), Sweet Bird of Youth (Corações na Penumbra), onde refez no cinema o mesmo papel que já havia feito na Broadway (1962), Torn Curtain (Cortina Rasgada, 1966), The Towering Inferno (Torre do Inferno, 1974), Absence of Malice (Ausência de Malícia, 1981) e The Verdict (O Veredicto, 1982).
Fazendo menos filmes na década de 90, e dedicando-se mais à sua fábrica de molhos e condimentos, Newman's Own (com a qual ganhou mais dinheiro que no cinema, porém dedicou quase todo o lucro à caridade e à sua equipa de corridas de automóveis), Paul reapareceu em grande estilo, já aos 77 anos, em Road to Perdition (Caminho para Perdição, 2002), trabalhando com Tom Hanks e o futuro James Bond, Daniel Craig, e foi novamente indicado para o Óscar, desta vez como ator coadjuvante. Em 1995, ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim como melhor ator no filme Nobody's Fool.
   
(...)
 
      
 Cancro e morte
Newman, ex-fumador inveterado, padeceu durante muito tempo de cancro do pulmão. Em maio de 2008, foi afastado da direção de uma versão de Ratos e homens, baseada no livro de John Steinbeck, após a doença ter sido diagnosticada no hospital Sloan-Kettering Cancer Centre, em Nova York.
Em março de 2008, Newman negou boatos de que estaria com cancro, depois de ter faltado a um evento beneficente da instituição infantil Hole in The Wall Gang, criada por ele. No mesmo mês, ele cancelou uma aparição no talk show The Late Show with David Letterman. O seu porta-voz, Warren Cowan, ocultou a sua hospitalização insistindo que o ator estava "recebendo tratamento para pé-de-atleta e queda de cabelo". O jornal New York Post divulgou que um paciente de cancro disse ter visto Newman, em março de 2008, regularmente no oncologista.
Em agosto, após encerrar as sessões de quimioterapia contra o cancro, o ator Paul Newman foi informado de que teria poucas semanas de vida e pediu aos médicos e aos seus familiares para deixar o hospital e ser levado para sua casa, em Westport, no estado americano de Connecticut, onde morreu, a 26 de setembro de 2008, rodeado dos seus familiares e amigos, incluindo a sua esposa, Joanne Woodward, com quem esteve casado 50 anos, e os seus três filhos. O seu corpo foi cremado, após um serviço fúnebre privado, perto da sua casa, em Westport.
 

quinta-feira, dezembro 30, 2021

Jay Kay, vocalista dos Jamiroquai, faz hoje 51 anos


  
Jason "Jay" Kay, nascido Jason Luís Cheetham (Manchester, 30 de dezembro de 1969), é um músico britânico, vocalista e compositor da banda Jamiroquai.
  
Biografia
Filho da cantora Karen Kay, Jay Kay, só foi conhecer o seu pai biológico em 2001, o guitarrista português Luís Saraiva. Jay Kay também tinha um irmão gémeo que morreu no nascimento. Estudou na Escola Oakham em Rutland, Inglaterra.
Após um incidente com a lei, Kay resolveu levar uma vida digna e seguir o caminho da música. Juntou, então, outros músicos e formou a banda Jamiroquai. A formação original contava com: Toby Smith, Stuart Zender, Nick Van Gelder e Wallis Buchanan, além de Kay como vocalista.
A banda Jamiroquai vendeu mais de vinte e cinco milhões de discos e figurou na lista das músicas mais tocadas durante 141 semanas, entre 1992 e 2005.


 


sábado, outubro 30, 2021

Ayrton Senna conquistou o seu primeiro campeonato do mundo de F1 há 33 anos

    
Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Imola, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Morreu em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino de 1994. É reconhecido como um dos maiores nomes do desporto brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.
Senna começou a sua carreira competindo no karting. Mudou-se para competições de automobilismo em 1981, sagrando-se campeão do Campeonato Britânico de Fórmula 3, dois anos após a sua estreia. O seu bom desempenho na Fórmula 3 impulsionou a sua ascensão até à Fórmula 1, fazendo a sua primeira aparição na categoria no Grande Prémio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart, tendo abandonado a corrida na oitava volta. Na sua primeira temporada, Senna conseguiu pontuar em 5 corridas, fechando o ano com 13 pontos e a nona posição na classificação geral dos pilotos. No ano seguinte, trocou a Toleman-Hart pela Lotus-Renault, equipa pela qual venceu seis Grandes Prémios ao longo de três temporadas. Em 1988, juntou-se o francês Alain Prost (que seria seu maior rival em sua carreira) na McLaren-Honda e viveu anos vitoriosos pela equipa. Os dois juntos venceram 15 dos 16 Grandes Prémios daquela temporada e Senna sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Prost levou o campeonato de 1989, e Senna retomou o título em 1990 - ambos títulos foram decididos por colisões entre os pilotos no Grande Prêmio do Japão. Na temporada seguinte, Senna obteve o seu terceiro título mundial, tornando-se o piloto mais jovem a conquistar um tricampeonato na Fórmula 1 - façanha que foi mantida até ao final da temporada de 2012, quando Sebastian Vettel chegou ao tricampeonato, vencendo por três anos consecutivos. A partir de 1992, a equipa Williams-Renault dominou amplamente a competição. Ainda assim, Senna conseguiu terminar a temporada de 1993 como vice-campeão, vencendo cinco corridas. Negociou uma transferência para Williams em 1994.
A sua reputação de piloto veloz ficou marcada pelo recorde de pole positions que deteve. Sobre asfalto chuvoso, demonstrava grande capacidade e perícia, como demostrado em atuações antológicas nos GPs de Mónaco de 1984, de Portugal de 1985 e da Europa de 1993. Senna ainda detém o recorde de maior número de vitórias no prestigioso Grande Prémio de Mónaco - seis - e é o terceiro piloto mais bem sucedido de todos os tempos em termos de vitórias.
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou um artigo onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos, em que a revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria, e Ayrton Senna venceu a votação.
A rede de comunicação estatal britânica, BBC, elegeu o brasileiro Ayrton Senna como o melhor piloto de Fórmula 1 da história. “Provavelmente nenhum piloto da Fórmula 1 tenha se dedicado mais ao desporto e dado mais de si mesmo em sua rígida busca pelo sucesso. Ele era uma força da natureza, uma combinação incrível de muito talento e, em alguns casos, uma determinação espantosa”, aponta o texto, publicado no site da BBC.
Em 2012 o Sistema Brasileiro de Televisão o SBT, realizou o programa O Maior Brasileiro de Todos os Tempos para eleger a maior personalidade do país. Ayrton Senna ficou entre os 12 mais votados, sendo vencido por Chico Xavier numa das semifinais do programa.
É considerado um dos maiores ídolos de desporto no Brasil, ganhando inclusive a alcunha de herói nacional por parte dos media.
  
(...)
   
No Grande Prémio do Japão, realizado em Suzuka, a 30 de outubro de 1988, Ayrton Senna venceu a prova e passou ser Campeão Mundial pela primeira vez. 
    

quarta-feira, outubro 20, 2021

Ayrton Senna sagrou-se tricampeão de F1 há trinta anos...!

Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão nos anos de 1989 e em 1993. Morreu num acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino de 1994. É considerado um dos maiores nomes do desporto brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.
Seu bom desempenho em categorias anteriores o levou a estrear na Fórmula 1 no Grande Prémio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart. Em sua primeira temporada na categoria, Senna rapidamente teve resultados, levando a pequena equipe inglesa a obter performances jamais alcançadas.
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou uma matéria onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. A revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria e Ayrton Senna venceu tal votação.

   


Grande Prémio do Japão de 1991 (Fórmula 1)

O austríaco Gerhard Berger que largou na pole, manteve a liderança com seu companheiro de equipe da McLaren e líder do campeonato, Ayrton Senna em 2º com Nigel Mansell logo atrás em 3º. O piloto austríaco ia se distanciando dos dois pilotos, porém na disputa do título, o mais importante é que o brasileiro da McLaren ia suportando a pressão do inglês da Williams. No início da 10ª volta, na tentativa desesperada de superá-lo no final da reta dos boxes, Mansell perde o controle do seu carro indo para a caixa de brita. De lá, Mansell abandona a prova. Era o fim do campeonato e a conquista de Ayrton Senna com uma prova de antecedência. A partir daí, os dois pilotos da McLaren fazem uma corrida particular. Na 18ª volta, Senna ultrapassa Berger para vencê-la. Parecia que a conquista seria com uma vitória, mas na parte final da corrida, a equipe comunica pelo rádio ao piloto brasileiro para que aliviasse o pé no acelerador porque Berger vai ultrapassá-lo e ganhar o Grande Prémio. Na última volta e na última curva, Senna cede a posição para Berger vencer a prova. O piloto brasileiro da McLaren termina em 2º, mas comemora a conquista mesmo tendo que acatar a ordem da equipe. Um desfecho de campeonato com fair play de Ayrton Senna.
Nota: a minha avô Alexandrina era fã deste desportista (que era paulista como metade dos seus netos, os meus únicos primos direitos...!). Uma música de um guitarra português fantástico, que pretende homenagear o grande campeão:

 


sexta-feira, outubro 01, 2021

O primeiro Ford Modelo T foi feito há 113 anos

 
O Ford Modelo T foi o produto da fábrica norte-americana que popularizou o automóvel e revolucionou a indústria automobilística. Vigésimo projeto da marca, a partir de 1903, foi produzido durante 19 anos, entre 1908 e 1927, tendo sido vendidos 15.007.003 carros.
A 1 outubro de 1908 a Ford lança, no mercado dos Estados Unidos, o seu Modelo T, um veículo confiável, robusto, seguro, simples de dirigir e, principalmente, barato.
Qualquer um era capaz de dirigi-lo ou consertá-lo, sem precisar de motorista ou mecânico. Como diríamos hoje em dia, numa expressão atualmente em voga, era um produto user-friendly (amigo do utilizador).
A fabricação desse modelo ganharia notável incremento a partir de 1913, quando Henry Ford, inspirado nos processos produtivos dos revólveres Colt e das máquinas de costura Singer, implanta a linha de montagem e a produção em série, revolucionando a indústria automobilística. O T era o primeiro carro projetado para a manufatura em linha de montagem.
Pode-se afirmar com segurança que a indústria automobilística começou a partir deste momento, pois, até então, fabricado artesanalmente, o automóvel ainda era visto com desconfiança pelos americanos. Não passava de um brinquedo barulhento, perigoso e caro.
Com estas inovações, em vez de um operário ficar responsável pela produção de todas as etapas de um carro, várias pessoas ficavam responsáveis pela produção de etapas distintas de vários carros. Henry Ford criou um engenhoso sistema de esteira, que movimentava o carro em produção em frente aos operários, para que cada um executasse a sua etapa. Isto aumentou em muito a produtividade, pois um carro ficava pronto a cada minuto.
Em consequência, o custo de cada unidade caiu em relação aos concorrentes existentes no mercado. E a queda de preço foi constante: em 1908, ano de seu lançamento, a unidade custava 850 dólares; em 1927, último ano de sua fabricação, o preço havia baixado para apenas 290 dólares.
Por estas razões, o modelo T conquistou o público americano e de outros países. Em 1914 é iniciada sua fabricação na Argentina. Em 1917, é lançado o camião Modelo TT. Em 1919, a Ford torna-se o primeiro fabricante de automóveis no Brasil, com a produção do carro e do camião dessa linha. Em 1920, mais da metade dos veículos que circulavam ao redor do mundo eram modelos T e podiam ser vistos até em países distantes como Turquia e Etiópia.
Durante a Primeira Guerra Mundial, o Modelo T foi empregado amplamente, até mesmo como ambulância, e correspondeu nas condições mais adversas.
A produção do modelo T foi mantida até 1927. Alguns meses depois de realizar uma cerimónia para apresentação do carro nº 15 milhões, Henry Ford concluiu que chegara a hora de o Modelo T ceder o lugar a uma nova geração de produtos. O recorde de quase vinte anos de produção e mais de quinze milhões de unidades produzidas, só foi superado, em 1972, pelo Volkswagen Carocha.
    

quarta-feira, setembro 15, 2021

Colin McRae morreu há catorze anos

    
Colin Steele McRae (Lanark, 5 de agosto de 1968 - Jerviswood, South Lanarkshire, 15 de setembro de 2007) foi um piloto britânico do Campeonato Mundial de Ralis, filho de Jimmy McRae, cinco vezes campeão do Rali do Reino Unido.
Ganhou o título de piloto do mundo em 1995, foi vice-campeão em 1996, 1997 e 2001, e terceiro em 1998. Ajudou a Subaru a garantir o título de construtores em 1995, 1996 e 1997, e a Citroën em 2003. Foi agraciado com o título de MBE (Member of the British Empire) pela Rainha Isabel II em 1996.
   
Campeonato Mundial de Ralis (WRC)
Colin venceu o seu primeiro WRC em 1993, ao volante de um Subaru Legacy da equipa Prodrive no Rali da Nova Zelândia, ajudou a equipa nipónica a conquistar três títulos de construtores seguidos, incluindo um para o palmarés de Colin em 1995, após um final de campeonato emocionante na sua terra-natal, com o seu colega de equipa e bi-campeão do mundo Carlos Sainz. Também mais tarde em 1998 venceu a Corrida dos Campeões.
Após vários anos em busca de títulos, Colin McRae mudou-se para a equipa M-Sport Ford em 1999, ao comando do novo Ford Focus WRC. Esta mudança foi realçada com duas vitórias no Rali Safari e em Portugal. Contudo teve de lutar bastante durante o resto da temporada, sobretudo devido à concorrência dos seus principais adversários, o que acabou por falhar o seu segundo título de campeão pela M-Sport em 2001.
Com a vitória no Rali Safari em 2002, McRae ficou no livro dos recordes ao ser o piloto com mais vitórias no campeonato do mundo, sendo mais tarde ultrapassado em 2003 pelo espanhol Carlos Sainz e pelo francês Sébastien Loeb.
Em 2003, McRae decidiu deixar a Ford e assinar contrato com a promissora equipa da Citroën, contudo o escocês apenas se ficou pelo sétimo lugar na geral, sem nenhuma vitória em qualquer rali. Quando a esperança de um segundo contrato com a Subaru se desfez - devido à entrada na equipa do novo talento Mikko Hirvonen para fazer dupla com Petter Solberg em 2003 - acabou por abandonar a competição em 2004.
No final de 2006, tinha participado em 146 provas, foi colega de vários pilotos incluindo Carlos Sainz, Richard Burns, Ari Vatanen e Sébastien Loeb.
Apesar de não oficialmente retirado, Colin optou por se afastar durante um período do WRC e realizar outros desejos, tais como a bordo de uma carrinha da Nissan no rali mais duro do mundo, o Rali Paris-Dakar. Também competiu na prova francesa das 24 Horas de Le Mans.
Após um ano longe dos ralis, em 2004 teve o seu regresso ao volante de um Škoda Fabia WRC no Rally GB do País de Gales, acabando num decepcionante sétimo lugar devido à falta de competitividade do carro. Mais tarde recebeu a trágica notícia da morte do seu companheiro britânico Michael Park. Depois no Rali da Austrália conseguiu um segundo lugar, após problemas no carro a três especiais do final. Entretanto Colin acreditava que podia regressar ao WRC em 2006 com a equipa da Škoda a trabalhar para obter melhores resultados.
A 5 de agosto de 2006, Colin e o seu co-piloto Nicky Grist competiram pela Subaru no primeiro rali americano transmitido ao vivo pela televisão em Los Angeles, como fazendo parte dos X-Games. A duas curvas do final, o seu carro virou, danificando bastante a frente e o pneu esquerdo, mesmo assim o carro cruzou a linha da meta acabando em segundo lugar.
Em outubro de 2006 foi anunciado que iria substituir o actual campeão - na altura Loeb - na equipa Kronos Citroën no Rali da Turquia, devido à fractura de um braço em virtude da queda de bicicleta. Na última especial um problema no alternador, fez com que Colin ficasse fora dos dez primeiros lugares. Para Colin esta seria a hipótese de regressar em grande à estrada, o que não aconteceu.
   
Colin McRae Rally
Uma outra participação de Colin foi no mundo dos jogos de computadores. Em 1998 foi lançado o intitulado Colin McRae Rally, sendo o segundo jogo lançado em 2000 disponível para a PlayStation da Sony e para computador, mais tarde adaptado para Game Boy Advance em 2002. A terceira versão surgiu de novo para computador e Xbox.
    
Morte
Colin McRae morreu a 15 de setembro de 2007, quando o helicóptero em que seguia e pilotava caiu perto da sua residência, em Lanark, na Escócia. Com o campeão do WRC estavam o seu filho Johnny, de cinco anos, um amigo do seu filho (Ben Porcelli, de 6 anos) e mais um amigo de Colin (Graeme Duncan, 37 anos). Não houve sobreviventes. Investigações concluíram que Colin foi imprudente ao sobrevoar a baixa altitude o local conhecido como "Mouse Valley" onde ocorreu a queda. 
   

domingo, setembro 05, 2021

O campeão póstumo de F1 Jochen Rindt morreu há 51 anos

     
Karl Jochen Rindt (Mainz, 18 de abril de 1942 - Milão, 5 de setembro de 1970) foi um automobilista alemão radicado na Áustria. É, até os dias de hoje, o único campeão póstumo da história da Fórmula 1 (1970). 
 
Biografia
Jochen Rindt nasceu em Mainz, Alemanha, mas depois de seus pais terem morrido num bombardeamento aliado durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi viver com seus avós em Graz, Áustria, onde ele cresceu e começou a pilotar. Embora nunca tenha se naturalizado austríaco, pois permaneceu até o fim da vida com a cidadania alemã, optou por representar a Áustria.
Apesar do grande sucesso na Fórmula 2 (vencendo em 1964, por exemplo, o London Trophy), Rindt teve um início inglório na Fórmula Um. Rindt estreou pela Rob Walker Racing Team em 1964, no Grande Prêmio da Áustria. Foi a sua única corrida daquele ano. De 1965 a 1967, Rindt correu pela Cooper Car Company, conquistando 32 pontos em 29 corridas. Em 1968, Rindt pilotou pela Brabham, mas a sua temporada não teve resultados expressivos, devido a problemas técnicos.
Finalmente, em 1969, Rindt foi para a Lotus e lá obteve sucesso. Conquistou sua primeira vitória no Grande Prémio dos Estados Unidos, em Watkins Glen. Rindt terminou o ano com 22 pontos, alcançando o quarto lugar do campeonato. A temporada de 1970 começou com vitória no Mónaco. Desde então, pilotando o ótimo Lotus 72, Rindt venceu mais quatro Grandes Prémios naquele ano: (Holanda, França, Inglaterra e Alemanha). Durante os treinos para o Grande Prémio da Itália, em Monza, Rindt sofreu forte acidente na curva parabólica, devido provavelmente a um problema nos travões. Ele foi imediatamente levado para o hospital, mas faleceu no caminho. Rindt, que já havia vencido cinco corridas na temporada, não foi alcançado pelos seus adversários e foi declarado campeão do mundo postumamente. Essa conquista póstuma teve a contribuição de seu companheiro de equipe, Emerson Fittipaldi, que ganhou a prova seguinte, em Watkins Glen, impedindo que o belga Jacky Ickx, que corria pela Ferrari, alcançasse uma soma maior de pontos que a já obtida pelo corredor austríaco. Nesta prova, Jacky Ickx foi o quarto.
O carro que Jochen Rindt utilizou nesta corrida pertencia ao seu companheiro de equipa Emerson Fittipaldi, que no treino livre estava preparando o motor do carro que seria utilizado por Jochen Rindt. Nesse treino o carro estava sem as asas, e numa curva não conseguiu travar, pois passou do ponto de travagem, saindo da pista e danificando por completo o carro. Ao voltar aos boxes e informando o que tinha acontecido Colin Chapman, este resolve dar o carro que pertencia a Fittipaldi, para que Rindt corresse no dia seguinte. 
    

sexta-feira, setembro 03, 2021

Ferdinand Porsche nasceu há 146 anos

Ferdinand Porsche em 1940
  
Professor Doktor Ingenieur Honoris Causa Ferdinand Porsche (Maffersdorf, 3 de setembro de 1875 - Estugarda, 30 de janeiro de 1951) foi um engenheiro de automóveis austríaco, famoso durante a sua carreira pelos projetos inovadores, e famoso nos dias de hoje pelo desenvolvimento do Volkswagen Carocha. Juntamente com o seu filho e a sua equipa, foi responsável pela construção do primeiro Porsche 356 - e pela fundação da própria Porsche, por consequência.
   

O Volkswagen Carocha - primeiro modelo de automóvel fabricado pela companhia alemã Volkswagen; o carro mais vendido no mundo, ultrapassando, em 1972, o recorde que pertencia até então ao Ford Modelo T

sábado, agosto 14, 2021

Enzo Ferrari morreu há 33 anos

   
Enzo Anselmo Ferrari (Módena, Itália, 18 de fevereiro de 1898 - Maranello, 14 de agosto de 1988) foi o fundador da Scuderia Ferrari e da fábrica de automóveis Ferrari.
Apaixonou-se pelo desporto automóvel com apenas dez anos, quando visitou o autódromo de Bolonha. Enzo Ferrari trabalhou como mecânico até ao início da I Guerra Mundial, altura em que entrou na Contruzioni Mecaniche National, como piloto de testes. Aos 21 anos tentou trabalhar na Fiat, mas foi recusado. Pouco depois ingressou na Alfa Romeo, mas desta vez como piloto. Criou a Scuderia Ferrari no ano de 1925, em Módena, mas durante a II Guerra Mundial viu-se obrigado a transferir a fábrica de automóveis para Maranello, a dezoito quilómetros de Módena. Depois da II Guerra Mundial, a Ferrari ganhou dois títulos mundiais em 1952 e 1953.
Alfredino Ferrari, filho de Enzo, morreu em 1956, aos 26 anos, sofrendo de distrofia muscular progressiva, o que fez com que se tornasse uma pessoa triste e amarga. Desde então Enzo nunca mais pisou uma pista de corrida e passou a usar os inseparáveis óculos escuros. Autodidata em mecânica, recebeu em 1960, da Universidade de Bolonha, o título de Doutor "honoris causa" em engenharia, e mais tarde, em física. O governo italiano deu-lhe o título de comendador. Enzo Ferrari morreu em Maranello, com 90 anos, tendo, durante o período em que viveu, a sua equipa obtido 19 vitórias nas 24 Horas de Le Mans e nove títulos na Fórmula 1.

 

in Wikipédia

sábado, julho 17, 2021

Juan Manuel Fangio morreu há vinte e seis anos...

    
Juan Manuel Fangio (Balcarce, 24 de junho de 1911 - Buenos Aires, 17 de julho de 1995) foi um automobilista argentino. É um dos maiores nomes da historia deste desporto.
   
Fangio (1986)
   
Juan Manuel Fangio correu 51 grandes prémios, obteve 24 vitórias, 29 pole positions, 23 recordes de volta, cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957) dos quais 4 foram consecutivos, e dois vice-campeonatos (1950 e 1953) em oito temporadas que disputou. Fangio correu em quatro escuderias: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e Maserati (1957-1958).
É o único piloto da história da Formula 1 que foi campeão em 4 equipas diferentes: Alfa Romeo, Maserati, Ferrari e Mercedes-Benz.
Fangio tinha o apelido "El Chueco" (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas.
Juan Manuel Fangio disputou a sua primeira corrida aos dezassete anos, guiando um Ford-T, e terminou-a em último. Subiu ao pódio pela primeira vez nas Mil Milhas na Argentina em 1939.
O seu acidente mais grave aconteceu no GP da Itália, em Monza, no ano de 1952. Ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, fez escala em Paris, mas não pôde continuar a viagem de avião por causa do mau tempo. Fangio não hesitou: arranjou um carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. No dia seguinte, ainda cansado, bateu com o seu Maserati durante uma sessão de treinos e voou para fora do carro. Feriu-se gravemente no pescoço. Ficou 40 dias internado e cinco meses com pescoço e tronco imobilizados. Muitos chegaram a pensar que a sua carreira estaria encerrada ali. No entanto, voltou a competir no ano seguinte.
Fangio foi o primeiro piloto do mundo a mostrar que a "era romântica da Fórmula Um" estava para fechar o ciclo. Isto aconteceu quando decidiu terminar a carreira em 1958.
Numa entrevista alguns anos depois, ele comenta o que o levou a tomar aquela decisão, já que estava no auge de sua carreira:
Cquote1.svg Eu estava em Reims (1958), a treinar para o Grande Prémio da França, quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade. Então cheguei à box e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me:- Trocamos os amortecedores! - Mas porquê?, perguntei. - Porque estes nos pagam! - Assim, naquele momento, tomei a decisão de terminar a carreira. E não me arrependi disso! Cquote2.svg
Fangio
Os dois pilotos que lhe sucederam que ele mais admirou foram o britânico Jim Clark e o brasileiro Ayrton Senna.
Em julho de 1995, Juan Manuel Fangio morreu, vítima de insuficiência crónica renal, aos 84 anos.
A sua marca de 5 títulos só foi superada 46 anos depois, pelo alemão Michael Schumacher com a 6ª conquista em 2003.
    

quinta-feira, junho 24, 2021

Juan Manuel Fangio nasceu há 110 anos


Juan Manuel Fangio (Balcarce, 24 de junho de 1911 - Buenos Aires, 17 de julho de 1995) foi um automobilista argentino. É um dos maiores nomes da historia desse desporto.

Juan Manuel Fangio correu 51 Grandes Prémios, obteve 24 vitórias, 29 pole positions, 23 recordes de volta, cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957) dos quais quatro foram consecutivos, e dois vice-campeonatos (1950 e 1953) em oito temporadas que disputou. Fangio correu em quatro escuderias: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e Maserati (1957-1958).
E o único piloto da história da Formula 1 que foi campeão com 4 escuderias diferentes: Alfa Romeo, Maserati, Ferrari e Mercedes-Benz.
Fangio tinha a alcunha de "El Chueco" (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas.
Juan Manuel Fangio disputou sua primeira corrida aos dezassete anos, guiando um Ford-T, e terminou-a em último. Subiu ao pódio pela primeira vez na Mil Milhas na Argentina em 1939.

O seu acidente mais grave aconteceu no GP da Itália, em Monza, no ano de 1952. Ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, fez escala em Paris, mas não pôde continuar a viagem de avião por causa do mau tempo. Fangio não hesitou: pegou um carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. No dia seguinte, ainda cansado, bateu com o seu Maserati durante uma sessão de treinos e voou para fora do carro. Feriu-se gravemente no pescoço. Ficou 40 dias internado e cinco meses com pescoço e tronco imobilizados. Muitos chegaram a pensar que sua carreira estaria encerrada ali. Ele, no entanto, voltou a competir no ano seguinte.
Fangio foi o primeiro piloto do mundo a mostrar que a "era romântica da Fórmula Um" estava a fechar o ciclo. Isto aconteceu quando decidiu encerrar a carreira em 1958.
Numa entrevista alguns anos depois, ele comenta o que o levou a tomar aquela decisão, já que estava no auge de sua carreira:
Cquote1.svg Eu estava em Reims (1958), treinando para o Grande Prémio da França, quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade. Então cheguei à box e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me: - Trocámos os amortecedores! - Mas por quê?, perguntei. - Porque estes nos pagam! - Assim, naquele momento, tomei a decisão de encerrar a carreira. E não me arrependo disso! Cquote2.svg
Fangio
Os dois pilotos que o sucederam que ele mais admirou foram o britânico Jim Clark e brasileiro Ayrton Senna.
Em julho de 1995, Juan Manuel Fangio morreu, vítima de insuficiência crónica renal, aos 84 anos.
A sua marca de 5 títulos só foi superada 46 anos depois, pelo alemão Michael Schumacher, com a 6ª conquista em 2003.