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quarta-feira, fevereiro 24, 2021

El-Rei D. José I morreu há 244 anos

    
D. José I de Portugal (nome completo: José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança; Lisboa, 6 de junho de 1714 - Sintra, 24 de fevereiro de 1777), cognominado O Reformador devido às reformas que empreendeu durante o seu reinado, foi Rei de Portugal da Dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte. Casou, em 1729, com Mariana Vitória de Bourbon, infanta de Espanha.
Sucedeu-lhe a filha, a futura Rainha D.ª Maria I de Portugal (Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança; Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) que, antes de assumir o trono, foi Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança. A continuidade dinástica da Casa de Bragança ficou assegurada com o seu casamento com o irmão do Rei e tio da princesa, o futuro Rei D. Pedro III de Portugal. O casamento foi realizado no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 6 de julho de 1760. Dado o casal já ter filhos quando Maria ascendeu ao trono, passou a ser o Rei Pedro III, sendo ainda o 19.º duque de Bragança, 16º duque de Guimarães e 14.º duque de Barcelos, 12.º marquês de Vila Viçosa, 20º conde de Barcelos, 16.º conde de Guimarães, de Ourém, de Faria, e de Neiva, 22.º conde de Arraiolos. Tiveram quatro filhos e três filhas.
El-Rei D. José I jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.
   
    

quinta-feira, dezembro 24, 2020

A Academia das Ciências de Lisboa faz hoje 241 anos

 
A Academia das Ciências de Lisboa é uma instituição científica portuguesa. Entre outras missões cabe à Academia incentivar a investigação científica, estimular o estudo da língua e literatura portuguesas e promover o estudo da história portuguesa e das suas relações com outros países.
A Academia é o órgão consultivo do Governo em matéria linguística.
A Academia deve coordenar a sua ação com a Academia Brasileira de Letras e com a rede das academias europeias e mundiais, incluindo os países de língua oficial portuguesa e os núcleos portugueses no estrangeiro.
    
História
A Academia foi fundada no reinado de Dona Maria I, em 24 de dezembro de 1779, em pleno Iluminismo, como Academia Real das Ciências.
Com o beneplácito da Rainha, os seus fundadores foram, respectivamente o seu primeiro presidente e grande mentor o 2.º Duque de Lafões e o primeiro secretário o Abade Correia da Serra, que eram férreos opositores do regime do Marquês de Pombal.
A criação deste estabelecimento insere-se numa corrente antipombalina, claramente, contra o estudo das humanidades, que o Marquês fizera questão em manter. Na altura foram criada com duas classes, uma de Ciências e outra de Belas Letras.
Em 1783 D. Maria declarou-se protectora da Academia, que desta forma teve o título de Real Academia.
   
(imagem daqui)

quinta-feira, dezembro 17, 2020

A Rainha Dona Maria I nasceu há 286 anos

 
D.ª Maria I de Portugal, de nome completo Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança (Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) foi Rainha de Portugal de 24 de fevereiro de 1777 a 20 de março de 1816, sucedendo ao seu pai, El-Rei José I. D. Maria foi, antes de assumir o trono, Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança.
Jaz na Basílica da Estrela, em Lisboa, para onde foi transportada após a morte.
Ficou conhecida pelos cognomes de A Piedosa ou a A Pia, devido à sua extrema devoção religiosa à Igreja Católica - demonstrada, por exemplo, quando mandou construir a Basílica da Estrela, em Lisboa.
 
  

segunda-feira, julho 06, 2020

El-Rei D. José I nasceu há 306 anos

   
D. José I de Portugal (nome completo: José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança; Lisboa, 6 de junho de 1714 - Sintra, 24 de fevereiro de 1777), cognominado O Reformador devido às reformas que empreendeu durante o seu reinado, foi Rei de Portugal da Dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte. Casou, em 1729, com Mariana Vitória de Bourbon, infanta de Espanha.
  
Sucedeu-lhe a filha, a futura Rainha D.ª Maria I de Portugal (Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança; Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) que, antes de assumir o trono, foi Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança. A continuidade dinástica da Casa de Bragança ficou assegurada com o seu casamento com o irmão do Rei e tio da princesa, o futuro Rei D. Pedro III de Portugal. O casamento foi realizado no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 6 de julho de 1760. Dado o casal já ter filhos quando Maria ascendeu ao trono, passou a ser o rei Pedro III, sendo ainda o 19.º duque de Bragança, 16º duque de Guimarães e 14.º duque de Barcelos, 12.º marquês de Vila Viçosa, 20º conde de Barcelos, 16.º conde de Guimarães, de Ourém, de Faria, e de Neiva, 22.º conde de Arraiolos. Tiveram quatro filhos e três filhas.
O rei D. José I jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.
   
 

domingo, julho 05, 2020

D. Pedro III nasceu há 303 anos

   
D. Pedro III de Portugal (nome completo: Pedro Clemente Francisco José António de Bragança; 5 de julho de 1717 - 25 de maio de 1786), Infante de Portugal, Senhor do Infantado, Grão-Prior do Crato, Duque de Beja, posteriormente Príncipe consorte do Brasil e Rei de Portugal de jure uxoris, foi o quarto filho do rei D. João V e da rainha D. Maria Ana.
D. Pedro era assim irmão de D. José I. Em 6 de junho de 1760 casou-se com a sobrinha e herdeira da coroa D. Maria Francisca. Com a subida da mulher ao trono em 1777 tornou-se rei consorte de Portugal sendo cognominado "O Capacidónio" pela maneira como referia-se a várias pessoas ou "O Sacristão" pelo seu fervor religioso ou ainda "O Edificador" pela sua iniciativa de edificar o Palácio de Queluz.
Pedro foi uma figura neutra da política e alheou-se sempre dos aspectos governativos.
   

sábado, junho 06, 2020

El-Rei D. José I nasceu há 206 anos

   
D. José I de Portugal (nome completo: José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança; Lisboa, 6 de junho de 1714 - 24 de fevereiro de 1777), cognominado O Reformador devido às reformas que empreendeu durante o seu reinado, foi Rei de Portugal da Dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte. Casou, em 1729, com Mariana Vitória de Bourbon, infanta de Espanha.
  
   
Biografia
O reinado de José I é sobretudo marcado pelas políticas do seu primeiro-ministro, o Marquês de Pombal, que reorganizou as leis, a economia e a sociedade portuguesas, transformando Portugal num país moderno. A 1 de novembro de 1755, El-Rei José I e a sua família sobrevivem à destruição do Paço Real no Terramoto de Lisboa por se encontrarem na altura a passear em Santa Maria de Belém. Depois desta data, José I ganhou uma fobia de recintos fechados e viveu o resto da sua vida num complexo luxuoso de tendas, no Alto da Ajuda, em Lisboa. Outro ponto alto do seu reinado foi a tentativa de regicídio que sofreu, a 3 de setembro de 1758, e o subsequente processo dos Távoras. Os Marqueses de Távora, o Duque de Aveiro e familiares próximos, acusados da sua organização, foram executados ou colocados na prisão, enquanto que a Companhia de Jesus foi declarada ilegal e os jesuítas expulsos de Portugal e das colónias.
Quando subiu ao trono, José I tinha à sua disposição os mesmos meios de acção governativa que os seus antecessores do século XVII, apesar do progresso económico realizado no país, na primeira metade do século XVIII.
Esta inadaptação das estruturas administrativas, jurídicas e políticas do país, juntamente com as condições económicas deficientes herdadas dos últimos anos do reinado de João V, vai obrigar o monarca a escolher os seus colaboradores entre aqueles que eram conhecidos pela sua oposição à política seguida no reinado anterior.
Diogo de Mendonça, Corte Real Pedro da Mota e Silva e Sebastião José de Carvalho e Melo passaram a ser as personalidades em evidência, assistindo-se de 1750 a 1755 à consolidação política do poder central e ao reforço da posição do Marquês de Pombal, com a consequente perda de importância dos outros ministros.
Uma segunda fase, de 1756 a 1764, caracteriza-se pela guerra com a Espanha e a França, pelo esmagamento da oposição interna - expulsão dos Jesuítas, reforma da Inquisição e execução de alguns nobres acusados de atentarem contra a vida do rei, entre os quais o duque de Aveiro e o marquês de Távora -, e pela criação de grandes companhias monopolistas, como a do Grão-Pará.
Uma terceira fase, até 1772 é marcada por uma grande crise económica e, até final do reinado, assiste-se à política de fomento industrial e ultramarino e à queda económica das companhias monopolistas brasileiras.
Todo o reinado é caracterizado pela criação de instituições, especialmente no campo económico e educativo, no sentido de adaptar o País às grandes transformações que se tinham operado. Funda-se a Real Junta do Comércio, o Erário Régio, a Real Mesa Censória; reforma-se o ensino superior, cria-se o ensino secundário (Colégio dos Nobres, Aula do Comércio) e o primário (mestres régios); reorganiza-se o exército. Em matéria de política externa, José conservou a política de neutralidade adoptada por seu pai. De notar ainda, o corte de relações com a Santa Sé, que durou 10 anos.
Sucedeu-lhe a filha, a futura Rainha D.ª Maria I de Portugal (Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança: Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) que, antes de assumir o trono, foi Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança. A continuidade dinástica da Casa de Bragança ficou assegurada com o seu casamento com o irmão do Rei e tio da princesa, o futuro rei Pedro III de Portugal. O casamento foi realizado no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 6 de julho de 1760. Dado o casal já ter filhos quando Maria ascendeu ao trono, passou a ser o Rei Pedro III, sendo ainda o 19.º duque de Bragança, 16º duque de Guimarães e 14.º duque de Barcelos, 12.º marquês de Vila Viçosa, 20º conde de Barcelos, 16.º conde de Guimarães, de Ourém, de Faria, e de Neiva, 22.º conde de Arraiolos. Tiveram quatro filhos e três filhas.
  
Do seu casamento com Mariana de Espanha teve quatro filhas:
     

sábado, abril 18, 2020

José Maurício Nunes Garcia morreu há 190 anos

   
José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1767 - 18 de abril de 1830) foi um padre compositor brasileiro de música sacra que viveu a transição entre o Brasil Colónia e o Brasil Império. É considerado um dos maiores compositores das Américas de seu tempo.
    
 

sexta-feira, março 20, 2020

A Rainha D. Maria I de Portugal morreu há 204 anos

   
D.ª Maria I de Portugal, de nome completo Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança (Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) foi Rainha de Portugal de 24 de fevereiro de 1777 a 20 de março de 1816, sucedendo ao seu pai, El-Rei D. José I. D. Maria foi, antes de assumir o trono, Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança.
Jaz na Basílica da Estrela, em Lisboa, para onde foi transportada após a morte.
Ficou conhecida pelos cognomes de A Piedosa ou a A Pia, devido à sua extrema devoção religiosa à Igreja Católica - demonstrada, por exemplo, quando mandou construir a Basílica da Estrela, em Lisboa. No Brasil, é conhecida pelo cognome de Dona Maria, a Louca ou Maria Louca, devido à doença mental, manifestada com veemência nos últimos 24 anos de vida.
  
Brasão da Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
   

segunda-feira, fevereiro 24, 2020

El-Rei D. José I morreu há 243 anos

   
D. José I de Portugal (nome completo: José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança; Lisboa, 6 de junho de 1714 - Sintra, 24 de fevereiro de 1777), cognominado O Reformador devido às reformas que empreendeu durante o seu reinado, foi Rei de Portugal da Dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte. Casou, em 1729, com Mariana Vitória de Bourbon, infanta de Espanha.
Sucedeu-lhe a filha, a futura Rainha D.ª Maria I de Portugal (Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança; Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) que, antes de assumir o trono, foi Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança. A continuidade dinástica da Casa de Bragança ficou assegurada com o seu casamento com o irmão do Rei e tio da princesa, o futuro Rei D. Pedro III de Portugal. O casamento foi realizado no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 6 de julho de 1760. Dado o casal já ter filhos quando Maria ascendeu ao trono, passou a ser o rei Pedro III, sendo ainda o 19.º duque de Bragança, 16º duque de Guimarães e 14.º duque de Barcelos, 12.º marquês de Vila Viçosa, 20º conde de Barcelos, 16.º conde de Guimarães, de Ourém, de Faria, e de Neiva, 22.º conde de Arraiolos. Tiveram quatro filhos e três filhas.
El-Rei D. José I jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.
 
  

terça-feira, dezembro 24, 2019

A Academia das Ciências de Lisboa foi fundada há 240 anos

A Academia das Ciências de Lisboa é uma instituição científica portuguesa. Entre outras missões cabe à Academia incentivar a investigação científica, estimular o estudo da língua e literatura portuguesas e promover o estudo da história portuguesa e das suas relações com outros países.
A Academia é o órgão consultivo do Governo em matéria linguística.
A Academia deve coordenar a sua ação com a Academia Brasileira de Letras e com a rede das academias europeias e mundiais, incluindo os países de língua oficial portuguesa e os núcleos portugueses no estrangeiro.
  
A Academia foi fundada no reinado de Dona Maria I, em 24 de dezembro de 1779, em pleno Iluminismo, como Academia Real das Ciências.
Com o beneplácito da Rainha, os seus fundadores foram, respectivamente o seu primeiro presidente e grande mentor o 2.º Duque de Lafões e o primeiro secretário o Abade Correia da Serra, que eram férreos opositores do regime do Marquês de Pombal.
A criação deste estabelecimento insere-se numa corrente antipombalina, claramente, contra o estudo das humanidades, que o Marquês fizera questão em manter. Na altura foram criada com duas classes, uma de Ciências e outra de Belas Letras.
Em 1783 D. Maria declarou-se protectora da Academia, que desta forma teve o título de Real Academia.
  
(imagem daqui)

terça-feira, dezembro 17, 2019

A Rainha Dona Maria I nasceu há 285 anos

D.ª Maria I de Portugal, de nome completo Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança (Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) foi Rainha de Portugal de 24 de fevereiro de 1777 a 20 de março de 1816, sucedendo ao seu pai, El-Rei José I. D. Maria foi, antes de assumir o trono, Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança.
Jaz na Basílica da Estrela, em Lisboa, para onde foi transportada após a morte.
Ficou conhecida pelos cognomes de A Piedosa ou a A Pia, devido à sua extrema devoção religiosa à Igreja Católica - demonstrada, por exemplo, quando mandou construir a Basílica da Estrela, em Lisboa.
(...)
A continuidade dinástica da Casa de Bragança ficou assegurada com o seu casamento com o tio Pedro de Bragança. O casamento foi realizado no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 6 de julho de 1760. Ele subiu ao trono como Pedro III, sendo feito 19.º duque de Bragança, 16º duque de Guimarães e 14.º duque de Barcelos, 12.º marquês de Vila Viçosa, 20º conde de Barcelos, 16.º conde de Guimarães, de Ourém, de Faria, e de Neiva, 22.º conde de Arraiolos. Tiveram quatro filhos e três filhas.

quinta-feira, junho 06, 2019

El-Rei D. José I nasceu há 205 anos

D. José I de Portugal (nome completo: José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança; Lisboa, 6 de junho de 1714 - 24 de fevereiro de 1777), cognominado O Reformador devido às reformas que empreendeu durante o seu reinado, foi Rei de Portugal da Dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte. Casou, em 1729, com Mariana Vitória de Bourbon, infanta de Espanha.

Biografia
O reinado de José I é sobretudo marcado pelas políticas do seu primeiro-ministro, o Marquês de Pombal, que reorganizou as leis, a economia e a sociedade portuguesas, transformando Portugal num país moderno. A 1 de novembro de 1755, El-Rei José I e a sua família sobrevivem à destruição do Paço Real no Terremoto de Lisboa por se encontrarem na altura a passear em Santa Maria de Belém. Depois desta data, José I ganhou uma fobia de recintos fechados e viveu o resto da sua vida num complexo luxuoso de tendas no Alto da Ajuda, em Lisboa. Outro ponto alto do seu reinado foi a tentativa de regicídio que sofreu a 3 de setembro de 1758 e o subsequente processo dos Távoras. Os Marqueses de Távora, o Duque de Aveiro e familiares próximos, acusados da sua organização, foram executados ou colocados na prisão, enquanto que a Companhia de Jesus foi declarada ilegal e os jesuítas expulsos de Portugal e das colónias.
Quando subiu ao trono, José I tinha à sua disposição os mesmos meios de acção governativa que os seus antecessores do século XVII, apesar do progresso económico realizado no país, na primeira metade do século XVIII.
Esta inadaptação das estruturas administrativas, jurídicas e políticas do país, juntamente com as condições económicas deficientes herdadas dos últimos anos do reinado de João V, vai obrigar o monarca a escolher os seus colaboradores entre aqueles que eram conhecidos pela sua oposição à política seguida no reinado anterior.
Diogo de Mendonça, Corte Real Pedro da Mota e Silva e Sebastião José de Carvalho e Melo passaram a ser as personalidades em evidência, assistindo-se de 1750 a 1755 à consolidação política do poder central e ao reforço da posição do Marquês de Pombal, com a consequente perda de importância dos outros ministros.
Uma segunda fase, de 1756 a 1764, caracteriza-se pela guerra com a Espanha e a França, pelo esmagamento da oposição interna - expulsão dos Jesuítas, reforma da Inquisição e execução de alguns nobres acusados de atentarem contra a vida do rei, entre os quais o duque de Aveiro e o marquês de Távora -, e pela criação de grandes companhias monopolistas, como a do Grão-Pará.
Uma terceira fase, até 1772 é marcada por uma grande crise económica e, até final do reinado, assiste-se à política de fomento industrial e ultramarino e à queda económica das companhias monopolistas brasileiras.
Todo o reinado é caracterizado pela criação de instituições, especialmente no campo económico e educativo, no sentido de adaptar o País às grandes transformações que se tinham operado. Funda-se a Real Junta do Comércio, o Erário Régio, a Real Mesa Censória; reforma-se o ensino superior, cria-se o ensino secundário (Colégio dos Nobres, Aula do Comércio) e o primário (mestres régios); reorganiza-se o exército. Em matéria de política externa, José conservou a política de neutralidade adoptada por seu pai. De notar ainda, o corte de relações com a Santa Sé, que durou 10 anos.
Sucedeu-lhe a filha, a futura Rainha D.ª Maria I de Portugal (Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança: Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) que, antes de assumir o trono, foi Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança. A continuidade dinástica da Casa de Bragança ficou assegurada com o seu casamento com o irmão do Rei e tio da princesa, o futuro rei Pedro III de Portugal. O casamento foi realizado no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 6 de julho de 1760. Dado o casal já ter filhos quando Maria ascendeu ao trono, passou a ser o Rei Pedro III, sendo ainda o 19.º duque de Bragança, 16º duque de Guimarães e 14.º duque de Barcelos, 12.º marquês de Vila Viçosa, 20º conde de Barcelos, 16.º conde de Guimarães, de Ourém, de Faria, e de Neiva, 22.º conde de Arraiolos. Tiveram quatro filhos e três filhas.
Do seu casamento com Mariana de Espanha teve quatro filhas:
  

quarta-feira, março 20, 2019

A Rainha D.ª Maria I morreu há 203 anos

D.ª Maria I de Portugal (Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança); Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) foi Rainha de Portugal de 24 de fevereiro de 1777 a 20 de março de 1816, sucedendo ao seu pai, El-Rei José I. D. Maria foi, antes de assumir o trono, Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança.
Jaz na Basílica da Estrela, em Lisboa, para onde foi transladada.
Ficou conhecida pelos cognomes de A Piedosa ou a A Pia, devido à sua extrema devoção religiosa à Igreja Católica - demonstrada, por exemplo, quando mandou construir a Basílica da Estrela, em Lisboa. No Brasil, é conhecida pelo cognome de Dona Maria, a Louca ou Maria Louca, devido à doença mental manifestada com veemência nos últimos 24 anos de vida.

Brasão de Rainha de Portugal
Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves

quarta-feira, outubro 03, 2018

Pina Manique, o fundador da Casa Pia, nasceu há 285 anos

Diogo Inácio de Pina Manique (3 de outubro de 1733 - 30 de junho de 1805) foi um magistrado português.
Formado em Leis pela Universidade de Coimbra, ocupou diversos cargos, antes de ser designado Intendente-Geral da Polícia. Foi juiz do crime em diversos bairros de Lisboa, superintendente-geral de Contrabandos e Descaminhos, desembargador da Relação do Porto, desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação.
Homem da confiança de Sebastião José de Carvalho e Melo, só foi, no entanto, nomeado Intendente-Geral da Polícia depois da queda do Marquês de Pombal. Acumulou esse cargo com os de desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação, contador da Fazenda, superintendente-geral de Contrabandos e Descaminhos e fiscal da Junta de Administração da Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba.
Em 1781, começou a funcionar no Castelo de São Jorge, em Lisboa, a Casa Pia, fundada por Pina Manique e destinada inicialmente a recolher mendigos e órfãos.
Durante o reinado de D. Maria I, a sua acção como Intendente-Geral da Polícia orientou-se para a repressão das ideias oriundas da Revolução Francesa, designadamente através da proibição de circulação de livros e publicações, e da perseguição a diversos intelectuais. A pedido de Napoleão Bonaparte, o regente D. João viu-se "obrigado" a demiti-lo em 14 de março de 1803.
Faleceu dois anos depois de abandonar o cargo.
Um dos seus quatro filhos, Pedro António de Pina Manique Nogueira de Matos de Andrade, foi o 1.º Barão de Manique do Intendente e 1.º Visconde de Manique do Intendente.

segunda-feira, julho 30, 2018

O Teatro Nacional de São Carlos faz hoje 225 anos!

O Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) é a principal Casa de Ópera de Lisboa, em Portugal. Foi inaugurado a 30 de julho de 1793 pela Rainha D. Maria I para substituir o Teatro Ópera do Tejo, que foi destruído no Terramoto de 1755, segundo projecto do arquitecto José da Costa e Silva. A inauguração ocorreu com a Ópera La Ballerina amante de Domenico Cimarosa. O teatro está localizado no centro histórico de Lisboa, na zona do Chiado. No mesmo largo, em frente ao teatro, nasceu uma das mais importantes figuras da poesia portuguesa, Fernando Pessoa.
  
História
O teatro foi construído em apenas seis meses após desenho do arquitecto José da Costa e Silva, com elementos neoclássicos e rococó. O projeto geral é claramente inspirado pelos grandes teatros como o italiano San Carlo de Nápoles (interior) e La Scala de Milão (fachada e interior).
A construção do teatro, decidida em 1792, num contexto político de hostil posição às ideias iluministas, só se tornou possível justificando-se como fonte de receita para uma obra de caridade - a Casa Pia, fundada em 1780 pelo intendente Pina Manique. Foi, aliás, este, então intendente da Polícia e antigo homem de confiança do primeiro-ministro Sebastião de Carvalho e Melo, quem conseguiu obter da Coroa a permissão. Por detrás da justificação oficial, estavam, porém, os interesses de abertura e modernização da sociedade portuguesa de um grupo de grandes negociantes de Lisboa, entre outros, os contratadores do tabaco, que haviam prosperado na época pombalina. Um deles, Quintela, feito barão em 1805 (mais tarde Conde de Farrobo, e Director do próprio Real Teatro de São Carlos entre 1838 e 1840), que cedeu os terrenos para o edifício em troca da propriedade de um camarote de primeira ordem, com anexos e acesso privado à rua, fronteiro ao camarote lateral, de proscénio, da família real.
Quarenta grandes negociantes de Lisboa, entre os quais a família Quintela, já tinham assumido um papel decisivo na área teatral, na época de D.José, com a criação de uma Sociedade para a Sustentação de Teatros Públicos, autorizada por alvará real de 1771, e de onde resultou o funcionamento de dois teatros públicos, com acesso mediante entradas pagas: o Teatro da Rua dos Condes, dedicado à ópera italiana, onde se celebrizou a Zamperini, e o Teatro do Salitre, para drama e comédia em língua portuguesa.
Em 1755, de acordo com o espírito iluminista ou de "despotismo esclarecido" da época, a própria Coroa fez inaugurar a faustosa "Ópera do Tejo", um teatro de corte, anexo ao antigo Paço da Ribeira, onde só se era admitido por convite. O Teatro de Ópera, que esteve em actividade apenas alguns meses, foi destruído pelo terramoto de 1 de Novembro de 1755. Com a inauguração do Real Teatro de S. Carlos, deixou de ser representada ópera italiana no Teatro da Rua dos Condes.
O teatro foi baptizado com o nome da princesa D. Carlota Joaquina de Bourbon (Infanta de Espanha), que veio a Portugal em 1790 para casar com o futuro rei, o príncipe João Carlos.
A inscrição latina da placa comemorativa, dedica o teatro para a princesa.
No início do século XIX, quando a corte fugiu para o Brasil para escapar às invasões das tropas napoleónicas, um teatro, a exemplo do São Carlos foi construído no Rio de Janeiro Brasil.
Até à queda da Monarquia o Teatro de São Carlos era habitualmente chamado "Teatro Italiano", o que mais se acentuou, na sequência da Reforma Teatral de Garrett (1836), com a inauguração em 1846 do Teatro Nacional e Normal (D. Maria II), o qual, todavia, era exclusivamente destinado ao teatro declamado. No "Teatro Italiano", pelo contrário, só cantavam as companhias italianas, com uso praticamente exclusivo da língua italiana. Não só os compositores portugueses eram obrigados a escrever sobre libretos em italiano ou traduzidos para italiano (como aconteceu com a primeira ópera de cariz nacional estreada no S. Carlos, A Serrana, de Alfredo Keil, 1899), mas também toda a ópera francesa e alemã, incluindo Wagner, foi sempre cantada em italiano até 1908. Assim, e não obstante o "Real Theatro de São Carlos" ser, na época, o teatro oficial por excelência, superando o próprio Teatro D. Maria II, era a língua italiana que nele prevalecia - ao contrário, por exemplo, da prática do Grande Ópera, em Paris, onde só era permitido o uso da língua francesa, mesmo para compositores estrangeiros (o que explica, nomeadamente, a existência de versões originais de Rossini, Donizetti, Verdi ou Wagner sobre libretos em francês, ou elaborados de raiz, ou traduzidos para o efeito). O projecto de um Teatro Nacional de Ópera chegou a ser objecto de um Decreto do Governo de Hintze Ribeiro (1902), prevendo-se que viesse a ser edificado onde hoje se encontra o edifício do Governo Civil, ao lado do S. Carlos. A concretização do projecto - deixada, aliás, pelo Estado à iniciativa privada - não passou do papel.
O largo fronteiro foi recuperado como espaço de passeio e lazer, incluindo uma esplanada que serve o restaurante concessionado pelo Teatro. Ocasionalmente, têm sido transmitidas récitas, em directo, para o Largo ("Teatro ao Largo") através de uma tela gigante e de um sistema de som especialmente montados para o efeito. A época de ópera decorre sensivelmente de novembro a junho, mas há concertos e bailado noutras alturas do ano. Alguns dos espectáculos organizados pelo TNSC são levados à cena no palco do grande auditório do Centro Cultural de Belém.
  
  
Estilo
A fachada apresenta traços neoclássicos que integra perfeitamente o edifício na Lisboa pombalina.
No seu traçado arquitectónico e urbanístico burguês, a sala de espectáculos, é desenhada como um espaço aristocrático, de representação oficial, fortemente hierarquizado nas suas cinco ordens de camarotes com uma tribuna real de rara imponência, porventura sem paralelo em teatros públicos desde o século XVIII, foi ricamente decorado pelo italiano Giovanni Appianni. O teto foi pintado por Manuel da Costa e por Cirilo Wolkmar Machado.
De forma elíptica e concebida de modo a que os pontos focais respectivos, no proscénio e no lugar do Rei, correspondessem também ao ideal de uma acústica perfeita, a sala segue o modelo do teatro italiano, servindo primariamente a fruição do bel canto.
O mais famoso compositor Português da época, Marcos Portugal, tornou-se director musical do São Carlos em 1800 depois de regressar de Itália, e muitas das suas óperas foram estreadas aqui.
Entre 1828 e 1834, o São Carlos foi encerrado devido à Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), lutas entre reis D. Miguel I e D. Pedro IV.
É verdadeiramente um palco exemplar, como decorre na descrição de Gustav von Heeringen relativamente à noite de gala por ocasião das núpcias da rainha D. Maria II com D. Fernando de Saxe-Coburgo, em 1836.
Em 1850, a iluminação do interior foi alterado para iluminação a gás, a mais recente tecnologia disponível. A iluminação elétrica foi instalada em 1887.
Conquanto, no essencial, a sala mantenha os traços originais, que fazem dela uma autêntica jóia da arquitectura teatral do barroco tardio, sofreu várias alterações ao longo dos séculos XIX e XX: o proscénio foi encurtado, o fosso da orquestra, alargado e rebaixado. A remodelação de 1940 afectou irremediavelmente os poços acústicos por baixo do palco, que foram removidos, bem como destruiu o labirinto de corredores e escadarias abobadados e decorados com azulejos. Ganhou-se em desafogo e em representatividade dos acessos, mas perdeu-se em qualidade acústica, dada a função de caixa de ressonância do dispositivo originário.
 

quarta-feira, novembro 29, 2017

Há 210 anos a família real de Portugal foi para o Brasil

A transferência da corte portuguesa para o Brasil foi o episódio da história de Portugal e da história do Brasil em que a família real portuguesa, a sua corte de nobres, mais servos e demais empregados domésticos e inclusive uma biblioteca com mais de 60.000 livros, se radicaram no Brasil, entre 1808 e 1821. Tendo a leva inicial de 15.000 pessoas, posteriormente, após 1821, muitos destes voltaram a Portugal.
A capital do Reino de Portugal foi estabelecida na capital do Estado do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro, registando-se o que alguns historiadores denominam de "inversão metropolitana", ou seja, da colónia passou a ser exercida a soberania e a governação do império ultramarino português. Pela primeira e única vez na história uma colónia passava a ser sede duma corte europeia.

(...)

A família real embarcara no dia 27 de novembro, tomando-se a bordo as últimas decisões. No dia 28 de novembro não foi possível levantar ferros, porque o vento soprava de Sul. Entretanto, as tropas francesas tinham já passado os campos de Santarém, pernoitando no Cartaxo. No dia 29 de novembro, o vento começou a soprar de nordeste, e bem cedo o Príncipe Regente ordenou a partida. Quatro naus da Marinha Real Britânica, sob o comando do capitão Graham Moore, reforçaram a esquadra portuguesa até o Brasil.
O general Junot entrou em Lisboa às 9 horas da manhã do dia 30 de novembro, liderando um exército de cerca 26 mil homens e tendo à sua frente um destacamento da cavalaria portuguesa, que se rendera e se pusera às suas ordens.

quarta-feira, julho 05, 2017

D. Pedro III do Portugal, o Rei-Consorte da Rainha Dª Maria I, nasceu há 300 anos

D. Pedro III de Portugal (nome completo: Pedro Clemente Francisco José António de Bragança; 5 de julho de 1717 - 25 de maio de 1786), Infante de Portugal, Senhor do Infantado, Grão-Prior do Crato, Duque de Beja, posteriormente Príncipe consorte do Brasil e Rei de Portugal de jure uxoris, foi o quarto filho do rei D. João V e da rainha D. Maria Ana.
D. Pedro era assim irmão de D. José I. Em 6 de junho de 1760 casou com a sobrinha e herdeira da coroa, D. Maria Francisca. Com a subida da mulher ao trono, em 1777, tornou-se rei consorte de Portugal, sendo cognominado "O Capacidónio" pela maneira como referia-se a várias pessoas ou "O Sacristão" pelo seu fervor religioso ou ainda "O Edificador" pela sua iniciativa de edificar o Palácio de Queluz.
(...)
Embora seja considerado pelos contemporâneos como uma figura politicamente neutra, possuía uma grande influência sobre sua sobrinha e esposa, que adorava e pela qual era adorado, e que acabava sempre por atender as suas petições, que alguns classificavam como sendo "na maioria das vezes deslocadas". Quando inquirido sobre esta ou aquela individualidade, emitia sempre a sua inalterável opinião: "É capazeidóneo!" a verbalização, involuntariamente aglutinada, das qualidades "capaz" e "idóneo", o que valeu-lhe o impiedoso cognome de o Capacidónio.
Lançou em 24 de outubro de 1779, a primeira pedra da Basílica da Estrela, mandada construir pela rainha D. Maria I em cumprimento de uma promessa feita, caso lhe fosse concedida descendência varonil.
D. Pedro III foi protector da alta fidalguia. Patrocinou, por isso, as petições dos herdeiros dos justiçados pelo célebre Processo dos Távoras, cuja reabilitação foi objecto de novos processos judiciais, em que os herdeiros também perderam a restituição dos bens.
Faleceu no Paço de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 25 de maio de 1786, com quase 69 anos de idade e nove de reinado conjunto com D. Maria I. A sua morte, juntamente com outros factos, teria contribuído para a loucura da rainha. Jaz no Panteão dos Braganças em São Vicente de Fora.

quinta-feira, dezembro 17, 2015

A Rainha Dona Maria I nasceu há 281 anos

Maria I de Portugal, de nome completo Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança (Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) foi Rainha de Portugal de 24 de fevereiro de 1777 a 20 de março de 1816, sucedendo ao seu pai, El-Rei José I. Maria foi, antes de assumir o trono, Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança.
Jaz na Basílica da Estrela, em Lisboa, para onde foi transportada após a morte.
Ficou conhecida pelos cognomes de A Piedosa ou a A Pia, devido à sua extrema devoção religiosa à Igreja Católica - demonstrada, por exemplo, quando mandou construir a Basílica da Estrela, em Lisboa. No Brasil, é conhecida pelo cognome de Dona Maria, a Louca ou Maria Louca, devido à doença mental manifestada com veemência nos últimos 24 anos de vida.