sexta-feira, dezembro 15, 2023
Oscar Niemeyer nasceu há 116 anos...
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segunda-feira, dezembro 11, 2023
Nadir Afonso morreu há dez anos...
Nadir Afonso Rodrigues (Chaves, 4 de dezembro de 1920 - Cascais, 11 de dezembro de 2013) foi um arquiteto, pintor e pensador português.
Nadir Afonso Rodrigues nasceu a 4 de dezembro de 1920, em Chaves, distrito de Vila Real.
Em 1938, Nadir Afonso ingressou no curso de Arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto. Durante estes anos a pintura de Nadir evoluiu para uma progressiva abstração.
Terminados os estudos de arquitetura partiu para Paris, em 1946, onde se inscreveu na École des Beaux-Arts para estudar Pintura, e obteve, por intermédio de Portinari, uma bolsa de estudo do governo francês. Colaborou, de 1946 até 1948 e novamente em 1951, com Le Corbusier.
Foi um projecto desenvolvido sob orientação de Le Corbusier que esteve na base da tese A Arquitectura não é uma Arte, que defendeu no Porto em 1948, com o projeto da Fabrica Duval em Saint-Dié (Afonso, 1990). Paralelamente, trabalhou na pintura, servindo-se do ateliê de Fernand Léger. No ateliê de Le Corbusier trabalhou também no projeto da Unité d'Habitation. Uma perspetiva deste projeto, realizada por Nadir, foi reproduzida na revista L’Homme et l’Architecture e, depois em livros da especialidade de todo o mundo. (Afonso, 2010).
No final de 1951, parte para o Brasil, onde trabalhou, nos anos seguintes, com Oscar Niemeyer. sobretudo no projeto do IV Centenário da Cidade de São Paulo, Parque de Ibirapuera. Em finais de 1954, estava de regresso a Paris. Participou no movimento da arte cinética, expondo na galeria Denise René em 1956 e 1957 e em colectivas com Victor Vasarely, August Herbin e Richard Mortensen. Neste âmbito efetuou a série Espacillimité e na vanguarda da arte mundial que apresentou no Salon des Réalités Nouvelles de 1958 um Espacillimité animado de movimento.
Publicou a obra de reflexão estética La Sensibilité Plastique (Paris: Presses du Temps Présent, 1958) e apresentou no ano seguinte a sua primeira grande exposição antológica, na Maison des Beaux-Arts de Paris.
Em 1955, concorreu ao projeto do Monumento ao Infante D. Henrique a erigir em Sagres. Em Chaves projetou a Panificadora, uma das obras de referência da arquitetura portuguesa do século XX. (Afonso, 1990).
Representou Portugal na Bienal de São Paulo, no Brasil, em 1961 e em 1969.
A Fundação Calouste Gulbenkian dedicou-lhe uma exposição retrospetiva que foi apresentada em 1970 e outra em 1979 no Centre Culturel Portugais, em Paris, em Lisboa em 1970. Publicou Les Mécanismes de la Création Artistique (Neuchâtel: Editions du Griffon, 1970).
Nos anos seguintes desenvolve uma intensa atividade artística e aos poucos a sua pintura irradia pelo mundo ao mesmo tempo que continua a publicar regularmente. Aos livros referidos seguem-se: Aesthetic Synthesis, Universo e o Pensamento, O Sentido da Arte, Da intuição Artística ao Raciocínio Estético, Sobre a Vida e Sobre a Obra de Van Gogh, As Artes: Erradas Crenças e Falsas Criticas, Nadir Face a Face com Einstein, Manifesto – O Tempo não Existe.
Em 2003, foi realizado o filme Nadir, da autoria de Jorge Campos, para a Radiotelevisão Portuguesa. Artista homenageado na XII Bienal Internacional de Vila Nova de Cerveira (2003), onde apresentou uma exposição antológica, e na 2ª Feira Internacional do Estoril, onde foi atribuído o Prémio Nadir Afonso (2004).
Em Janeiro de 2009, foi apresentado em Chaves o projeto da autoria de Siza Vieira da sede da Fundação Nadir Afonso que está em construção.
Em Boticas o Centro de Artes Nadir Afonso foi inaugurado em julho de 2013. O projecto deste equipamento foi distinguido com os prémios internacionais The International Architecture Awards (2009) e The Green Good Design Awards (2010).
Entretanto, Nadir desenvolve uma extensa obra plástica e teórica centrada na busca do Absoluto na Arte e publica diversos livros. Em 2010, foi realizada uma grande exposição da sua obra, no Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto, e, seguidamente, no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, Lisboa. O Museu da Presidência da República dedicou-lhe uma exposição retrospetiva. Uma grande exposição foi apresentada no Museu Carlo Bilotti- Vila Borghese em Roma (2012) e outra exposição em Veneza no Palazzo Loredan (2012).
Em 2012, foi apresentado no Teatro Nacional São João no Porto o filme Nadir Afonso: O Tempo não Existe de Jorge Campos.
Nadir Afonso morreu a 11 de dezembro de 2013, no hospital de Cascais, onde se encontrava internado.Postado por Fernando Martins às 00:10 0 bocas
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terça-feira, dezembro 05, 2023
Oscar Niemeyer morreu há onze anos...
Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein. |
- Oscar Niemeyer
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segunda-feira, dezembro 04, 2023
Nadir Afonso nasceu há 102 anos
Nadir Afonso Rodrigues (Chaves, 4 de dezembro de 1920 - Cascais, 11 de dezembro de 2013) foi um arquiteto, pintor e pensador português.
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segunda-feira, novembro 27, 2023
Bernini morreu há 343 anos
Auto-retrato
Gian Lorenzo Bernini ou simplesmente Bernini (Nápoles, 7 de dezembro de 1598 – Roma, 28 de novembro de 1680) foi um eminente artista do barroco italiano, trabalhando principalmente na cidade de Roma. Distinguiu-se como escultor e arquiteto, ainda que tivesse sido pintor, desenhador, cenógrafo e criador de espetáculos de pirotecnia. Como arquiteto e escultor é autor de obras de arte presentes até aos dias atuais em Roma e no Vaticano, como a Praça de São Pedro, a Capela Chigi, O Êxtase de Santa Teresa, Habacuc e o Anjo e inúmeras fontes espalhadas por Roma.
sábado, novembro 18, 2023
O Aleijadinho morreu há 209 anos...
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sexta-feira, outubro 06, 2023
Le Corbusier nasceu há 136 anos
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domingo, agosto 27, 2023
Le Corbusier morreu há 58 anos
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terça-feira, julho 25, 2023
Eduardo Souto de Moura faz hoje setenta e um anos
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domingo, junho 25, 2023
Gaudí nasceu há cento e setenta e um anos...
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Siza Vieira nasceu há noventa anos!
Álvaro Joaquim [Carneiro] de Melo Siza Vieira, conhecido como Siza Vieira (Matosinhos, 25 de junho de 1933), é o mais premiado arquiteto português de sempre.
Biografia
Nasceu em Matosinhos, numa cidade costeira no Norte de Portugal, junto à cidade do Porto, é filho de Júlio Siza Vieira (Lisboa, Belém, 13 de setembro de 1902 - Matosinhos, Matosinhos, 22 de abril de 1985), engenheiro, e de sua mulher Cacilda Ermelinda Camacho Carneiro de Melo (Matosinhos, Matosinhos, 26 de novembro de 1905 - Matosinhos, Matosinhos, 6 de outubro de 2006). Do seu casamento com Maria Antónia Marinho Leite (25 de maio de 1940 - 11 de janeiro de 1973), teve dois filhos, dos quais um também é arquiteto: Álvaro Leite Siza Vieira. É tio paterno de Pedro Siza Vieira.
Entre 1949 e 1955, estudou na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, onde lecionou, de 1966 a 1969, voltando em 1976 (sempre como professor assistente).
Fortemente marcado pelas obras dos arquitetos Adolf Loos, Frank Lloyd Wright e Alvar Aalto, cedo ele conseguiu desenvolver a sua própria linguagem, embebida não só nas referências modernistas internacionais como também na forte tradição construtiva portuguesa, dos quais resultaram obras de grande requinte e detalhe no modernismo português, dos quais se destaca a Casa de Chá da Boa Nova, em Leça da Palmeira. A isto, não é alheio, o relacionamento muito próximo com o arquiteto Fernando Távora, seu professor, e uma das principais referências da Escola do Porto, com quem colaborou de 1955 a 1958, desenvolvendo posteriormente forte amizade e cumplicidade criativa.
Criou verdadeiros marcos na história da arquitetura portuguesa e internacional, influenciando várias gerações de arquitetos. Vejam-se as Piscinas de Marés, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, a igreja de Marco de Canaveses, ou mais recentemente, o museu para a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, no Brasil, onde retorna a umas das suas mais fortes influências de linguagem arquitetónica, Le Corbusier. E este será o principal talento de Siza - conseguir reinterpretar ou mesmo se redesenhar, procurando uma linguagem que, até então, tinha vindo a mostrar em alguns apontamentos de obras recentes complexidade formal aliada a uma aparente simplicidade do desenho.
As suas obras encontram-se por todo o mundo, da América à Ásia, passando por países como Portugal, Espanha, Países Baixos, Bélgica, Brasil, Coreia do Sul, Estados Unidos, entre outros. Nos Países Baixos, dirigiu, de 1985 a 1989, o Plano de Recuperação da Zona 5 de Schilderswijk, em Haia; em 1995, concluiu o projeto para os blocos 6-7-8 de Ceramique Terrein, em Maastricht. É autor do plano de reconstrução da zona do Chiado, em Lisboa, destruído por um incêndio em 1988. Elaborou, em Espanha, o projeto para o Centro Meteorológico da Villa Olimpica em Barcelona; o do Centro Galego de Arte Contemporânea, o da Faculdade de Ciências da Informação, em Santiago de Compostela, e também na Galiza o de um pavilhão polidesportivo na Ilha de Arousa e o do Café Moderno em Pontevedra; a reitoria da Universidade de Alicante; o Edifício Zaida, em Granada; e o Complexo Desportivo Ribero Serralo, em Cornellà de Llobregat.
O edifício da Fundação Nadir Afonso é uma síntese do trabalho arquitetónico de Álvaro Siza, com características muito próprias, como a construção se erguer sobre lâminas e a entrada ser feita por rampa.
Foi ainda professor visitante na Escola Politécnica Federal de Lausana, na Universidade da Pensilvânia, na Universidade de Los Andes, em Bogotá, e na Universidade Harvard.
Prémios
- 1981 - Prémio da Associação Internacional dos Críticos de Arte/Secretaria de Estado da Cultura AICA/SEC - Arquitetura
- 1988 - Medalha de Ouro do Colégio de Arquitetos de Madrid
- 1988 - Prémio de Arquitetura Contemporânea Mies van der Rohe
- 1992 - Prémio Pritzker, da Fundação Hyatt, pelo projeto de renovação na zona do Chiado, em Lisboa
- 1993 - Prémio Nacional de Arquitetura
- 1996 - Prémio Secil
- 1988 - Medalha Alvar Aalto
- 1998 - Prémio Príncipe de Gales da Universidade Harvard
- 1998 - Prémio Imperial do Japão. Praemium Imperiale
- 2000 - Prémio Secil
- 2001 - Prémio Wolf de Artes (2001)
- 2002 - Golden Lion for the Best Project Bienal de Arquitetura de Veneza
- 2005 - Urbanism Special Grand Prize of France
- 2006 - Prémio Secil
- 2008 - Royal Gold Medal for Architecture, do Royal Institute of British Architects
- 2009 - Medalha de Ouro 2009, do Royal Institute of British Architects
- 2010 - Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura
- 2012 - Golden Lion for lifetime achievement, Bienal de Arquitetura de Veneza
- 2015 - "Prémio Vida e Obra" da Sociedade Portuguesa de Autores
- 2019 - Prémio Nacional de Arquitetura Espanhol
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Museu Nadir Afonso, Chaves, 2016
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sábado, junho 10, 2023
Antoni Gaudí morreu há 97 anos...
Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. Algumas das suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório.
Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da técnica catalã tradicional do trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.
Os seus primeiros trabalhos possuem claras influências da arquitetura gótica (refletindo o revivalismo do século XIX) e da arquitetura catalã tradicional. Nos primeiros anos de sua carreira, Gaudí foi fortemente influenciado pelo arquiteto francês Eugene Viollet-le-Duc, responsável em seu país por promover o retorno às formas góticas da arquitetura.
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quinta-feira, junho 08, 2023
Frank Lloyd Wright nasceu há 156 anos...
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quinta-feira, maio 18, 2023
Walter Gropius, o fundador da escola Bauhaus, nasceu há 140 anos
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terça-feira, maio 02, 2023
Leonardo da Vinci morreu há 504 anos...
Leonardo di Ser Piero da Vinci, ou simplesmente Leonardo da Vinci (Anchiano, 15 de abril de 1452 - Amboise, 2 de maio de 1519), foi um polímata italiano, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o percursor da aviação e da balística. Leonardo frequentemente foi descrito como o arquétipo do homem do Renascimento, alguém cuja curiosidade insaciável era igualada apenas pela sua capacidade de invenção. É considerado um dos maiores pintores de todos os tempos e como possivelmente a pessoa dotada de talentos mais diversos a ter vivido. Segundo a historiadora de arte Helen Gardner, a profundidade e o alcance de seus interesses não tiveram precedentes e sua mente e personalidade parecem sobre-humanos para nós, e o homem em si [parece-nos] misterioso e distante.
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