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sexta-feira, março 28, 2014

Zizi Possi - 58 anos

Zizi Possi e Edu Lobo em 2006
    
Maria Izildinha Possi (São Paulo, 28 de março de 1956), mais conhecida como Zizi Possi, é uma cantora de música popular brasileira.
Ao longo da carreira consagrou-se como cantora popular com sucessos como: Pedação de mim (Chico Buarque), Nunca, Luz e mistério, Meu amigo meu herói (Gilberto Gil), Caminhos do sol (Herman Torres/Salgado Maranhão), Engraçadinha, Eu velejava em você, O amor vem pra cada um (George Harrison/versão Beto Fae), Dê um rolê, Per amor, Perigo (Nico Rezende/Paulinho Lima), Esquece e vem, Noite, A paz, Toda uma história (Zizi Possi/Luiz Avelar) e principalmente Asa morena (Zé Caradípia).
   
 

quarta-feira, março 12, 2014

Peter Doherty - 35 anos!

Peter Doherty (Hexham, 12 de março de 1979) é um músico britânico, artista e poeta. Actualmente é vocalista e frontman da banda Babyshambles, assim como dos The Libertines, juntamente com Carl Barât. A partir de 2005, Doherty começou a chamar mais a atenção dos media em geral devido ao seu relacionamento com a supermodelo Kate Moss e do seu uso de drogas.

Antes da Fama
Peter Doherty é o segundo dos três filhos do casal Jacqueline Doherty (antes Michels) e Peter John Doherty. Teve uma educação católica e foi extremamente bem sucedido nos estudos. Mais tarde, foi viver no apartamento de sua avó em Londres. Na cidade arranjou trabalho no cemitério de Willesden Cemetery, onde fechava sepulturas, mas na maior parte do seu tempo lia e escrevia sentado nas tampas fúnebres. Entrou na Faculdade Queen Mary, da Universidade de Londres, para estudar literatura inglesa, mas desistiu do curso após o primeiro ano. Depois de deixar a universidade, Pete mudou-se para um apartamento com Carl Barât, que tinha estudado com a irmã mais velha dele na Brunel University.

The Libertines
Doherty e Barât formaram uma banda, os The Libertines, no final dos anos 90, mas só em 2002 lançaram o primeiro álbum, Up The Bracket, conseguindo algum sucesso. A banda teve boas críticas e ganharam um grande grupo de fãs dedicados, com Pete em particular a ser adorado pelos fãs e críticos como um dos mais promissores letristas a emergir na cena musical independente britânica. No entanto, o seu uso gradual de drogas levou ao seu afastamento da banda. Em 2003, foi preso por assaltar o apartamento de Barât. De início foi sentenciado a 6 meses de prisão, mas só ficou preso apenas 2 meses. Depois de ser libertado reuniu-se com Barât e os Libertines e fizeram um show no pub Tap 'n' Tin, em Chatham, Kent.
Depois desta reunião, Doherty procurou ajuda para o seu uso de drogas. Frequentou um centro de desintoxicação alternativa Wat Tham Karbok, um templo na Tailândia, onde era espancado com uma cana de bambu e forçado a tomar uma bebida cheia de elementos herbais para provocar vômito. Saiu de lá após 3 dias e voltou para Inglaterra. Depois disso, os Libertines tocaram nos festivais de Glastonbury e Isle Of Wight.
Mais tarde, a banda lançou o segundo álbum, intitulado The Libertines e, em junho de 2004, Doherty foi convidado a sair dos Libertines mais uma vez. A banda citou o uso de drogas de Pete como razão do seu afastamento dos Libertines, apesar de Barât ter anunciado que esperavam pela recuperação de Doherty. Efectivamente os Libertines viriam a acabar nesse ano, pouco após a partida de Doherty. Os restantes membros estão agora envolvidos noutros projectos (Dirty Pretty Things e Yeti).
A 12 de abril de 2007, Pete Doherty e Caral Barât tocaram 13 músicas num concerto chamado "An Evening With Pete Doherty" no Hackney Empire, em Londres. Os Libertines reunidos tocaram "What a Waster", "Death on the Stairs", "The Good Old Days", "What Katie Did", "Dilly Boys", "Seven Deadly Sins", "France", "Tell the King", "Don't Look Back into the Sun", "Dream a Little Dream of Me", "Time for Heroes", "Albion" e "The Delaney". No verão de 2010, os Libertines regressaram para dois muito esperados concertos nos festivais de Reading & Leads, onde 80 mil fãs foram levados à loucura, loucura essa que levou a alguns problemas. Na música "Time for Heroes", na reta final de um dos concerto, por altura do solo, as grades de segurança cederam, tendo o responsável pela segurança do festival entrado em palco para pedir a Pete Doherty e Carl Bârat para pararem até a segurança ser restabelecida. Quando isso se verificou, a banda regressou ao palco, reiniciando o concerto com o soberbo solo dessa mesma "Time for Heroes". A setlist desse concerto foi: "Horrorshow"; "The Delaney"; "Vertigo"; "Last Post on the Bugle"; "Tell the King"; Boys in the Band"; "Music When the Lights Go Out"; "What Katie Did"; "What Became of the Likely Lads"; "Can't Stand Me Now"; "Death on the Stairs"; "The Ha Ha Wall"; "Don't Look Back Into the Sun"; "Time for Heroes"; "The Good Old Days"; "Radio America Intro/Up the Bracket"; "What a Waster"; " I Get Along".

Colaborações
Após os Libertines acabarem, Doherty participou numa série de colaborações com um poeta local, Wolfman, e juntos fizeram o single "For Lovers", que entrou no top 10, ficando em 7º lugar. Apesar do sucesso do single e da sua nomeação para um prestigiado Ivor Novello Award, pela letra, Doherty e Wolfman receberam relativamente pouco dinheiro. Mais tarde em 2004, Doherty foi convidado pelo grupo britânico Client para cantar "Down to the Underground". A canção foi lançada em junho de 2004 como um B-side da música "In It for the Money", que aparece no segundo álbum dos Client, intitulado City. Em 2005, colaborou com os Littl'ans no single "Their Way". Em 2006, participou num single de caridade "Janie Jones", que foi lançado com a participação de outras bandas como os Dirty Pretty Things, We Are Scientists, The Kooks e The Holloways. Em agosto do mesmo ano, Doherty anunciou que gravaria com o vocalista dos The Streets, Mike Skinner, numa nova versão de "Pragin' Out", do álbum de Skinner "The Hardest Way to Make an Easy Living".

Babyshambles e Grace/Wastelands
Em 2004, Peter Doherty fundou outra banda, chamada Babyshambles. Gravaram dois álbuns, Down In Albion, em novembro de 2005 e Shotters Nation, em agosto de 2007, e ainda um EP, The Blinding EP, lançado no final de 2006. Os concertos da banda têm, por vezes, cancelamentos de última hora, devido aos problemas legais de Doherty.
Os membros da banda também já mudaram diversas vezes: Gemma Clarke (baterista) deixou a banda devido aos problemas com drogas de Doherty, sendo substituída por Adam Ficek, e o guitarrista e co-letrista Patrick Walden também deixou a banda, sendo substituído por Mick Whitnall. Em 2010 foi a vez de Ficek abandonar a banda, dando lugar a Danny Goffey, ex-baterista dos Supergrass.
Em agosto de 2006, os Babyshambles assinaram contrato com a major Parlophone, onde lançaram o The Blinding EP, que recebeu uma boa crítica. Em janeiro de 2007, assinaram um contrato de longa duração com a gravadora.
A 16 de março de 2009, Peter lançou o seu primeiro álbum a solo, Grace/Wastelands, que teve muito sucesso com o single "Last of the English Roses". O disco conta com participações de vários artistas da cenário indie, entre eles Graham Coxon, guitarrista da banda Blur, Dot Allison e Wolfman,com quem Doherty já havia feito um dueto antes. O disco contaria também com a participação da cantora Amy Winehouse na faixa "1939 Returning", mas acabou por ser cancelada tal parceria.

Pintura e Escrita
Em junho de 2006, Pete Doherty assinou um acordo com a Orion Books para publicar os seus diários, registos esses contendo poemas, fotografias e desenhos feitos ao longo da sua carreira. Em maio de 2007 foi, então, publicado tal livro, chamado "The Books of Albion: The Collected Writings of Peter Doherty". A 15 de maio, Doherty expôs os seus quadros pela primeira vez. A colecção tinha cerca de 14 quadros e foram exibidos ao público durante um mês. A colecção, intitulada "Art of the Albion", esteve também exposta em Paris, na Chappe Gallery. A exposição causou uma grande controvérsia por serem feitos com o sangue do próprio Doherty. David West, dono da Decima Gallery de Londres disse acerca do trabalho de Doherty: "Não tem qualquer mérito artístico. Usou o próprio sangue para fazer dos quadros interessantes, mas quando se olha para eles, até uma criança de 4 anos os poderia fazer".

Modelo
Seguindo as pegadas da sua ex-noiva Kate Moss, Peter Doherty foi o protagonista da campanha publicitária no outono de 2007/2008 da Roberto Cavalli. A fotos ganharam fama por mostrarem um Pete mais limpo e bem arranjado. O seu estilo dos anos 50 é muitas vezes comparado com o de Marlon Brando.

Vida pessoal
Pete Doherty teve uma relação com Kate Moss, sendo frequentemente capa de revista. Conheceram-se em 2005 na festa de aniversário de Moss e, desde então, tiveram uma relação que durou até Junho de 2007. Em outubro de 2007, Doherty esteve brevemente noivo da modelo Irina Lazareanu. Doherty tem um filho chamado Astile Louis Doherty (nasceu em Londres, em 2003) com a cantora Lisa Moorish. Após a morte de Amy Winehouse, Pete Doherty confirmou à imprensa que ambos tinham sido amantes.


terça-feira, fevereiro 18, 2014

Regina Spektor - 34 anos

Regina Spektor (Moscovo, 18 de Fevereiro de 1980), é uma cantora, compositora e pianista russa radicada nos Estados Unidos. A sua música está ligada ao meio antifolk de Nova Iorque, localizado no East Village.

Biografia
Regina Spektor nasceu em Moscovo, ainda na extinta União Soviética, numa família de músicos: o seu pai, um fotógrafo, era também um violinista amador, e a sua mãe era uma professora da Universidade de Música Russa (agora ela leciona música numa escola pública em Mount Vernon, Nova Iorque).
Regina aprendeu a tocar piano praticando num piano Petrof que a sua mãe tinha herdado do seu avô. Ela também conviveu com a música de bandas de rock como The Beatles, Queen, e The Moody Blues graças a seu pai, que trouxe cassetes para a União Soviética. A família deixou o país em 1989, quando Regina tinha nove anos, durante o período da Perestroika, quando era permitido que os cidadãos judeus emigrassem. Nessa ocasião, Regina teve que deixar o seu piano para trás. A importância dos estudos de piano fez com que seus pais pensassem duas vezes antes de sair do país, mas, por razões políticas e religiosas. decidiram fazê-lo.
Viajando primeiro para a Áustria e depois para a Itália, a sua família se estabeleceu no Bronx, em Nova Iorque, onde Regina se formou na SAR Academy, uma escola yeshiva de nível médio. Ela então, estudou dois anos na Frisch School e outros dois na Fair Lawn High School, onde terminou os seus estudos.
Regina no começo interessava-se apenas por música clássica, mas depois passou a se interessar também por hip hop, rock, e punk.

Início de carreira
Em Nova Iorque, Regina estudou piano clássico até aos 17 anos com Sonia Vargas - a qual seu pai conheceu por meio do violinista Samuel Marder, marido de Vargas - uma professora da Escola de Música de Manhattan, onde foi declarada superdotada. Apesar de sua família não ter podido trazer o seu piano da Rússia, Regina achou um piano na cave da sua Sinagoga, e também praticava em cima da mesa e outras superfícies.
Regina fazia sempre músicas em casa, mas passou a se interessar por um estilo mais formal de compor as suas músicas durante a sua visita a Israel pelo Instituto Nesiya na adolescência, quando atraiu a atenção de outras crianças na viagem, devido às músicas que fez enquanto estava caminhando. Foi então que ela se deu conta de que tinha aptidão para compor músicas.
Depois dessa viagem ela viu o trabalho de Joni Mitchell, Ani DiFranco e outros cantores-compositores, que encorajaram a sua crença de que poderia fazer as suas próprias músicas. Ela escreveu as suas primeiras músicas a cappella por volta dos dezasseis anos, e as suas primeiras músicas com voz e piano com quase dezoito.
Regina completou o programa de Composição de Estúdio de quatro anos do Conservatório de Música no Colégio Purchase em apenas três anos, recebendo o grau académico, com honras, em 2001. Nessa mesma época, ela trabalhou por pouco tempo numa quinta de criação de borboletas em Luck, Wisconsin, e estudou em Tottenham, Inglaterra, durante um semestre.
Ela gradualmente ganhou reconhecimento através de suas performances no cenário do antifolk na cidade de Nova Iorque, mais especificamente no East Village's Sidewalk Cafe, e também no Living Room, Tonic, Fez, o Knitting Factory e a Galeria CB. Ela vendeu CD's produzidos independentemente, nas suas performances durante esse período: 11:11 (2001) e Songs (2002).

Estilo
Regina disse que já criou mais de 700 músicas, mas raramente as escreve. Ela também nunca aspirou a escrever as músicas por si mesma, mas as músicas parecem apenas fluir por ela. As sua músicas normalmente não são autobiográficas, mas sim baseadas em cenários e personagens criados em sua imaginação. As suas músicas mostram influências que incluem folk, punk, rock, judaica, russa, hip hop, jazz, e música clássica. O seu estilo é comparável ao de Tori Amos e Fiona Apple, e o seu estilo vocal ao de Björk. Regina diz que ela trabalha imenso para assegurar que cada música tenha um estilo musical próprio, ao mesmo tempo em que tenta desenvolver um estilo distinto para a sua música como um todo.
Regina possui um amplo alcance vocal e usa toda a extensão de sua voz. Ela também explora a variedade de diferentes e algo heterodoxas técnicas vocais, como versos contendo apenas barulhos e zunidos feitos por seus lábios, além de usar beatbox no meio das suas músicas. Também faz uso de técnicas musicais muito pouco utilizadas, como baquetes, batendo numa cadeira ou no próprio piano para fazer o ritmo. Parte de seu estilo resulta do exagero de certos aspectos de vocalização. Ela também usa um forte sotaque de Nova Iorque em algumas palavras, que, diz ela, é devido a seu amor por Nova Iorque e a sua cultura.
As suas letras são igualmente elétricas, geralmente tomando forma de narrativas abstratas ou estudo de personagens em primeira pessoa, similar a estórias curtas ou vignettes. Regina geralmente canta em inglês, embora algumas vezes inclui palavras ou versos em latim, russo, francês e outras línguas em suas músicas. Algumas das letras de Regina Spektor incluem alusões à literatura, como F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway em "Poor Little Rich Boy"; The Little Prince em "Baobabs", Virginia Woolf e Margaret Atwood em "Paris"; Ezra Pound e William Shakespeare em "Pound of Flesh"; Boris Pasternak em "Après Moi"; Sansão e Dalila em "Samson" e Oedipus o Rei em "Oedipus". Ela também usou um verso de "Califórnia", de Joni Mitchell, na sua música "The Devil Came to Bethlehem". Os temas mais usados nas letras de Regina Spektor incluem amor, morte, religião (particularmente referências bíblicas e judaicas), vida na cidade (particularmente referências a Nova Iorque), e certas palavras chave recorrem em várias músicas diferentes, como referências a coveiros (originalmente Gravediggers), a "Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal" e o nome "Mary Ann". O uso de sátira é evidente em "Wasteside," que se refere ao clássico romance satírico dos autores soviéticos Ilya Ilf e Yevgeni Petrov, The Twelve Chairs, que descreve uma cidade em que cada pessoa nasceu, teve o seu cabelo cortado, e foi então mandada para o cemitério.
Nos seus primeiros álbuns, muitas das faixas tiveram uma produção com voz excessivamente seca, pouca reflexão acústica ou atraso (delay) adicionado. Entretanto, nos discos mais recentes, boa parte das faixas, particularmente em Begin to Hope, têm maior ênfase na produção da música e contaram com instrumentos tradicionais do pop e rock. Regina disse que as gravações que mais impacte nela tiveram foram as de "bandas cuja música era realmente engajada", especialmente falando de The Beatles, Bob Dylan, Billie Holiday, Radiohead, Tom Waits, e Frédéric Chopin como influências primárias.

Ao vivo
O primeiro tour nacional foi acompanhando a banda The Strokes, abrindo os seus shows no tour de 2003–2004 Room on Fire, ocasião em que ela e a banda gravaram a música "Modern Girls & Old Fashioned Men". A banda Kings of Leon também abria os shows dos The Strokes, e eles convidaram Regina para abrir os seus próprios shows num tour na Europa logo de seguida. Em junho de 2005, Regina abriu o show da banda inglesa Keane no seu tour norte americana do álbum Hopes and Fears, onde se apresentou no Radio City Music Hall, no dia 7 de junho de 2005. No seu tour em 2006, do álbum Begin to Hope, Regina apresentou-se em dois shows no Teatro Town Hall, em Nova Iorque, nos dias 27 e 28 de setembro.
Subsequentemente, ela apareceu no Late Night with Conan O'Brien(duas vezes), The Tonight Show with Jay Leno (duas vezes), Jimmy Kimmel Live, Last Call with Carson Daly (cinco vezes), Late Show with David Letterman, CBS News Sunday Morning, Good Morning America e Rove Live na Austrália. Desde janeiro de 2005, Regina apresenta-se com um piano Baldwin Baby Grand vermelho brilhante. Ela também toca uma guitarra, semi-acústica, Wildkat, da Epiphone.
Ainda que geralmente apresente apenas material próprio, Regina cantou os seus primeiros covers em 2005, músicas de Leonard Cohen e Madonna para o 2º Festival Anual de Música e Herança Judaica na 92nd Street Y em Nova Iorque. Em 2006 e 2007, Regina embarcou num tour pelos Estados Unidos e Europa, enchendo muitos clubes e teatros. Ela também fez um cover da música "Real Love" de John Lennon no Centro de Arte e Performance Purchase, no dia 28 de março de 2007, um show beneficente para o conservatório de Música. Também em 2007, Regina gravou "Real Love" para o CD Instant Karma: The Amnesty International Campaign to Save Darfur, que foi lançado em junho do mesmo ano. Em 2007, a música On The Radio foi tema do casal Dona Vilma e Delegado Silva, no capítulo final de "Malhação 2007". Ela também gravou uma nova música para a banda sonora do filme "Crónicas de Nárnia: Príncipe Caspian", chamada "The Call" e, em agosto de 2008, Fidelity foi adicionada à banda sonora da novela da Globo "A Favorita".
  

quinta-feira, março 28, 2013

Zizi Possi - 57 anos

(imagem daqui)

Maria Izildinha Possi (São Paulo, 28 de março de 1956), mais conhecida como Zizi Possi, é uma cantora de música popular brasileira.

Batizada Maria Izildinha, em homenagem à Santa Menina Izildinha, descende de italianos de Nápoles, é paulistana do bairro do Brás, típico reduto de imigrantes italianos. De formação musical erudita, dos 5 aos 17 anos de idade, estudou piano e canto; em 1973 mudou-se para a Salvador (Bahia) com o irmão, José Possi Neto, prestou vestibular para a Faculdade de composição e regência (UFBA). Após dois anos de curso, abandonou a faculdade e iniciou-se num curso de teatro, na mesma época em que participou da montagem do musical Marilyn Miranda. Em um projeto para a prefeitura soteropolitana, trabalhou como professora de música para crianças - filhos de prostitutas no Pelourinho - gravou jingles comerciais e participou de especiais da televisão local. O irmão deixou o Brasil quando ganhou uma bolsa de trabalho para Nova York, e Zizi agora sozinha na Bahia, rumava para o Rio de Janeiro: "Quando vi o avião sumindo no ar, entendi que minha vida estava por minha conta. Me deu uma solidão… E percebi que a Bahia já não fazia mais esse sentido todo para mim. Meu irmão já não estava mais lá e, profissionalmente, eu já tinha feito tudo que podia”.

Em 1978, já morando no Rio de Janeiro, sobrevivia fazendo tradução do italiano para o português; até que Roberto Menescal (então produtor da gravadora Philips) deixou um recado debaixo da porta, onde morava com mais sete meninas: “Olhei o bilhete e pensei: ‘Esse cara não é da bossa nova? Será que ele quer que eu também faça coros para ele? Quando atenderam o telefone era "da Phillips"....e eu pensei: ué, será que o R. Menescal trabalha numa loja de Departamentos?". Zizi assinou contrato com a gravadora Philips, mais tarde Polygram (atualmente Universal Music), que lançaria quase todos os discos. Aos 22 anos, gravou o primeiro LP, Flor do Mal (1978), e o primeiro grande sucesso foi a canção Pedaço de Mim, faixa de um disco de Chico Buarque, autor da canção interpretada num dueto, que também daria título ao segundo álbum da carreira, datado de 1979, no qual outras duas canções se destacariam: "Nunca" e "Luz e mistério".

Paralelamente ao lançamento do disco e espetáculo Um Minuto Além (1981), ganhou o primeiro prémio, de cantora-revelação pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), Dê um Rolê (1984) e Amor e Música (1987). Os discos nesta época tinham uma linha comercial e as canções para bandas sonoras de telenovelas atendiam a tendências de mercado, o que caracterizava de uma maneira geral a produção musical dos anos 80.

Em 1982 gravou a canção que seria um dos maiores sucessos da carreira, Asa Morena, do disco homónimo. O grande sucesso de Asa Morena trouxe-lhe o primeiro disco de ouro. Do disco homónimo lançado em 1982, foi um sucesso radiofónico e comercial e considerada uma das 100 canções mais populares do século XX. O cantor e compositor Gonzaguinha compôs especialmente para a sua voz a canção "Viver, amar, valeu", gravada no mesmo disco.
Originalmente idealizado para a montagem do ballet teatro do Balé Teatro Guaíra (Curitiba, 1982), o espetáculo O Grande Circo Místico foi lançado em 1983. Zizi integrou o grupo seleto de intérpretes que viajaram o país apresentando a peça, um dos maiores e mais completos espetáculos teatrais já apresentados, para uma plateia de mais de duzentas mil pessoas. Zizi interpretou a canção-tema O Grande Circo Místico, composta pela dupla Chico Buarque e Edu Lobo. O espetáculo conta a história de amor entre um aristocrata e uma acrobata e a saga da família austríaca proprietária do Grande Circo Knie, que vagava pelo mundo nas primeiras décadas do século. Edu Lobo é um dos compositores com quem Zizi tem grande afinidade, com uma presença frequente nas obras, a exemplo das trilhas dos musicais Ópera do Malandro e Cambaio e dos balés A dança da meia lua e O grande circo Místico: "Ela faz disparar o coração das pessoas. Qualquer ideia que a Zizi tiver na vida eu vou sempre querer fazer com ela" (Edu Lobo).
Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura e feminismo, cantou no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África com o projeto USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.
A época foi marcada também por larga exposição da vida pessoal ao lado da cantora e compositora Ângela Ro Ro; os media sensacionalistas exploraram o seu relacionamento até à exaustão e a canção "Escândalo" (Caetano Veloso) foi gravada por Ro Ro sobre o episódio e lançada como faixa-título do disco (1981).
Em 1986 lançou aquele que foi um dos grandes sucessos, Perigo, que integrou a banda sonora da novela Selva de Pedra (Rede Globo), que a torna extremamente popular em todo o país. Em 1989 lançou aquele que é considerado por muitos, inclusive pela própria cantora, um dos melhores discos: Estrebucha Baby - trabalho que marcou o afastamento do padrão comercial radiofónico da época, recebido com frieza e que foi um fracasso comercial. A época também definiu a saída da gravadora, o fim do casamento de 6 anos com o produtor musical Líber Gadelha (fundador, em 1997, da gravadora independente Indie Records) e pai da filha, Luíza Possi, e o retorno à cidade natal, São Paulo.

O espetáculo temático Sobre Todas as Coisas permaneceu em cartaz por dois anos e o reportório deste reunia canções consagradas entre outras do repertório do disco anterior. O grande sucesso deste acabou por originar o álbum homónimo, lançado em 1991 pela pequena gravadora Eldorado, em formato acústico; os músicos que a acompanham são Marcos Suzano (percussão), o multi-instrumentista Lui Coimbra (violoncelo, alternando-se com violão e charango), Jether Garotti Júnior e as participações especiais de Alex Meireles e Pier Francesco Maestrini (piano). Esta ideia soou como inusitada, surpreendente e inovadora à época.
O CD, relançado em 2006, com uma tiragem limitada de mil cópias, foi um sucesso instantâneo - apesar de não veiculado pela imprensa, pois representou, esteticamente, uma mudança radical e vendeu mais que os discos até então. Concorrendo com Marisa Monte e Leny Andrade, por esse álbum ganhou dois prémios: o extinto Prémio Sharp (atual Prémio Tim de Música) e pela APCA, de melhor cantora e melhor CD de MPB em 1991. Sobre Todas as Coisas foi reconhecido posteriormente como um divisor de águas na carreira. Devido ao afastamento da linha comercial e a transferência para essa gravadora independente onde conquistou maior liberdade na escolha do repertório, os trabalhos estavam desacreditados e com baixa expectativa de venda, mas a vendagem surpreendeu e o disco foi muito elogiado pela crítica especializada, onde explorou influências mais densas e teatrais, enquanto o subsequente era mais leve e jazzístico.

O segundo trabalho nesse caminho foi Valsa Brasileira (1993), lançado desta vez pela independente Velas, fundada por Ivan Lins e o parceiro Vítor Martins. O reportório trouxe regravações de canções pouco conhecidas de compositores consagrados, com destaque para a faixa-título, de autoria da dupla Chico Buarque e Edu Lobo, tal como fizera com a faixa-título do trabalho anterior, também da dupla de compositores. A partir de então, ambas as canções seriam regravadas em voga por toda a MPB. Com este álbum, que simulou uma incursão pelos arranjos eletrónicos, conquistou novamente o Prémio Sharp de melhor disco de MPB, entrando no rol das grandes cantoras deste género. Valsa Brasileira também foi muito elogiado pela crítica especializada, devido ao repertório seletivo, cuidados técnicos e arranjos apurados. O espetáculo originado deste disco também obteve relevante sucesso, com uma marca personalista e desviando-se do padrão do mercado vigente.

A última obra da trilogia acústica intitula-se Mais Simples (1996), que marca o retorno à mesma gravadora multinacional da qual havia saído sete anos antes e o reportório apresentava canções consagradas e pouco conhecidas da MPB e do samba entre outras canções inéditas de compositores novatos e pouco conhecidos. O sucesso de vendagem voltaria quando do lançamento da primeira produção feita totalmente numa língua estrangeira, Per Amore (1997), no qual interpretou clássicos da música italiana e garantiu à cantora um disco de ouro, um de platina e um duplo de platina. O maior sucesso do disco foi a faixa-título, originalmente gravada pelo tenor italiano Andrea Bocelli, que fez parte da trilha sonora da novela Por Amor, de Manoel Carlos (Rede Globo), impulsionando o repertório e as vendas, composto basicamente de canções napolitanas pouco comerciais. A ideia da gravação surgiu da comemoração das bodas de ouro dos pais, naquele mesmo ano - e também por ser neta de italianos.
Nessa época, apostou numa maior diversificação de presenças nos espetáculos, percorrendo gerações variadas - e conquistou o Troféu Imprensa de melhor cantora do ano. Devido ao sucesso do primeiro álbum, lançou o segundo álbum em italiano, Passione (1998), considerado a continuação do anterior, cuja vendagem garantiu novamente um disco de ouro e de platina. A retomada do reportório brasileiro ocorre no álbum seguinte: Puro Prazer (1999), no qual concretizou um antigo projeto de gravar voz e piano. Tendo como destaque a gravação de Disparada e concorrendo pelo prémio Grammy Latino com a cantora argentina Mercedes Sosa, uma das cantoras que maior influência exerceu na carreira; no entanto, a colombiana Shakira venceu nas três categorias. O repertório apresentou regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas e outras inéditas na voz, comemorando os dez anos de parceria entre a cantora e o pianista e maestro Jetther Garotti Júnior.
Encerrava a década de 90 conquistando o Troféu Imprensa de melhor cantora (1999).

A pedido de Marcelo Castelo Branco, presidente da Universal Music, lançou Bossa, no qual regravou canções nacionais e internacionais, de outros géneros neste estilo. O disco, na contramão do que a gravadora havia proposto, não teve nenhum lançamento oficial nem qualquer trabalho por parte da empresa para divulgação ou distribuição. As apresentações de lançamento, em São Paulo e Rio de Janeiro, foram financiadas pela própria cantora. Isso causou uma crise com a gravadora Universal e a cantora solicitou veementemente a saída da empresa, o que ocorreu ao final da temporada na casa de espetáculos Canecão (RJ, 2002). Esta crise de credibilidade da palavra entre a empresa e a cantora a levou a desistir definitivamente de longos contratos com gravadoras. Por causa de problemas familiares e de um processo de depressão, afasta-se dos palcos, durante aproximadamente três anos.
Em 2000 a Universal Music lançou a caixa tripla Três vezes Zizi, dos discos em italiano e ainda Puro Prazer, devido ao total de um milhão de cópias que os três venderam em conjunto. Nesse mesmo ano, a gravadora relançou os discos gravados na primeira fase, pela série Tudo e foi premiada na Itália em 2003 no Prêmio Carosone Internazionale. O retorno aos palcos ocorreu com o lançamento: Para Inglês ver e Ouvir (2005) com clássicos da música internacional, norte-americana e inglesa. O projeto, surgido com o repertório selecionado pela cantora para atender ao convite da casa paulistana de espetáculos noturnos Bourbon Street, foi gravado no Teatro Frei Caneca (São Paulo). Entre os méritos este conta ser o primeiro disco ao vivo lançado em 27 anos de carreira, o primeiro em inglês e o segundo DVD lançado, após Per Amore (originalmente lançado em VHS em 1998).
Em 2007 cantou na abertura dos Jogos Mundiais Militares, ao lado de Toquinho, Jorge Aragão, Alcione e a banda Paralamas do Sucesso.

Em 2008 lançou Cantos e Contos na casa paulista Tom Jazz, comemorando os 30 anos de carreira. As apresentações foram realizadas ao lado de colegas com quem mantém afinidade musical: Alcione, Alceu Valença, João Bosco, Eduardo Dusek, entre outros; da nova geração a cantora Luíza Possi e Ana Carolina. Dois anos depois, em 2010 foram lançados pela gravadora Biscoito Fino, dois DVDs de forma avulsa, que apresentam os 39 números captados em 12 apresentações entre março e maio de 2008.
Participou do álbum Elas Cantam Roberto Carlos; gravado ao vivo, lançado em CD e DVD em 2009, no qual vinte cantoras brasileiras homenageiam os 50 anos de carreira do cantor Roberto Carlos.
Em 2011 a Parada Gay do Rio de Janeiro teve como canção-tema um dos sucessos da carreira, "A Paz".

Carreira - sucessos e influências
Ao longo da carreira consagrou-se como cantora popular com sucessos como: Pedação de mim (Chico Buarque), Nunca, Luz e mistério, Meu amigo meu herói (Gilberto Gil), Caminhos do sol (Herman Torres/Salgado Maranhão), Engraçadinha, Eu velejava em você, O amor vem pra cada um (George Harrison/versão Beto Fae), Dê um rolê, Per amor, Perigo (Nico Rezende/Paulinho Lima), Esquece e vem, Noite, A paz, Toda uma história (Zizi Possi/Luiz Avelar) e principalmente Asa morena (Zé Caradípia).
Entre as vozes que mais admira cantando pode referir-se Ella Fitzgerald, e Caetano Veloso; apreciadora da música erudita, ouve as sopranos Renée Fleming, Angela Gheorghiu, música instrumental clássica e moderna, Luiza Possi, Paulinho Moska, Rolando Boldrin, Jethro Tull e Eric Clapton.


segunda-feira, fevereiro 18, 2013

Regina Spektor - 33 anos

Regina Spektor (Moscovo, 18 de fevereiro de 1980), é uma cantora, compositora e pianista russa radicada nos Estados Unidos. Sua música é associada ao cenário antifolk de Nova Iorque localizado no East Village.

segunda-feira, dezembro 03, 2012

Música atual para geopedrados...



How - Regina Spektor

How can I forget your love?
How can I never see you again?
There’s a time and place
For one more sweet embrace
And is time, ooh
when it all, ooh
Went wrong
I guess you know by now
That we will meet again somehow

Oh baby
How can I begin again?
How can I try to love someone new?
Someone who isn’t you
How can our love be true?
When I’m not, ooh
I’m not over you

I guess you know by now
That we will meet again somehow

Time can come and take away the pain
But I just want my memories to remain
To hear your voice
To see your face
There’s not one moment I’d erase
You are a guest here now

So baby
How can I forget your love?
How can I never see you again?
How can I ever know why some stay and others go?
When I don’t, ooh
I don’t want you to go

I guess I know by now
That we will meet again somehow

Time can come and wash away the pain
But I just want my mind to stay the same
To hear your voice
To see your face
There’s not one moment I’d erase
You are a guest here now

So baby
How can I forget your love?
How can I never see you again?

NOTA: como é possível uma voz como esta passar quase despercebida...?!?