sexta-feira, fevereiro 13, 2009
Acção dos Açores - novidades
- a partida e regresso serão feitas a partir da Escola Correia Mateus, em Leiria, podendo os interessados deixar os seus carros dentro do recinto escolar (de dia terá funcionários e à noite tem guarda nocturno);
- será também nesta Escola que iremos fazer a sessão teórica, em data ainda a determinar (ver localização no mapa interactivo no final deste post);
- embora ainda não tenhamos apoios para a Acção de Formação (o Governo Regional dos Açores apenas agiliza certos contactos e fornecerá materiais de apoio) a última ronda negocial, a crise na indústria turística e a baixa do preço dos combustíveis permitiram-nos obter uma significativa redução dos valores a pagar pelos participantes (mais de 150 euros, no caso dos adultos);
- só dentro de dias saberemos o valor final relativo de cada pessoa participante - logo que o tenhamos divulgá-lo-emos aqui;
- fizemos algumas pequenas alterações no Programa - nomeadamente acrescentámos uma refeição e temos mais algumas possíveis modificações - se alguém tem ainda alguma sugestão deve comunicar-no-la o mais rapidamente possível;
- recordamos que está a pagamento a 1ª tranche, no valor de 180 euros (adultos) ou de 20% do total (grupos familiares) podendo ser feita por cheque (pedindo-me a minha morada por e-mail - fernando.oliveira.martins@gmail.com), pessoalmente ou por transferência bancária (v.g. via Multibanco) para a minha conta com o NIB 0010 0000 1801 3600 0025 3 do BPI.
Postado por Fernando Martins às 00:03 0 bocas
Marcadores: Açores, Escola Correia Mateus, Fernando Martins, formação, Leiria, Luís Costa
quinta-feira, fevereiro 12, 2009
Notícia no Público sobre Darwin - II
A exposição da Gulbenkian
12.02.2009 - 07h30 Nicolau Ferreira
Num dos momentos mais injustos da sua vida, Charles Darwin foi retratado numa caricatura pitoresca como um homem-macaco cheio de barbas brancas. Mas na recta final da exposição A Evolução de Darwin que é hoje, às 19.00 horas, inaugurada na Gulbenkian, em Lisboa, nem nos lembramos do sentimento de raiva com que grande parte da sociedade do final do século XIX recebeu a "notícia" de Darwin de que o chimpanzé e o homem tinham tido um antepassado comum.
É o "I think" escrito por Darwin no primeiro caderno em que começa a descrever a teoria da evolução que continua a vibrar depois de sairmos da exposição: o seu pensamento arrojado, ao mesmo tempo humilde, mas com uma solidez que ainda hoje nos permite redescobrir o significado da vida à luz da evolução.
Na última sala da exposição com a árvore da evolução humana, vemos a nossa história integrada na história de um planeta. Os fósseis de crânios dispostos numa longa cronologia com milhões de anos desembocam em nós, Homo sapiens, e confrontam-se (e confrontam-nos) com um painel enorme que mostra a evolução da Terra. Dois séculos depois do seu nascimento, a consciência de sermos um pormenor na evolução da vida terrestre é um dos maiores legados deixados por Darwin, e conforta-nos sairmos da exposição com os olhos já velhos do cientista a proteger-nos as costas.
A origem da exposição
Há 200 anos, a 12 de Fevereiro de 1809, quando Charles Darwin nasceu em Inglaterra, já se discutia a origem das espécies. Por isso, quando o jovem Darwin de 18 anos nos aparece na exposição como se estivesse vivo – cabelo loiro, pele branca, patilhas até às queixadas, mala a tiracolo onde uma ave está presa e com os seus olhos azuis a olharem intensamente para um escaravelho que passeia pela sua mão esquerda –, já o espectador está embrenhado no contexto em que a imutabilidade das espécies criadas por Deus começa a ser posta em causa. Ficaram para trás Lineu, que em 1735 agrupou o mundo natural em três reinos atribuindo essa organização a um plano de Deus, e Jean-Baptiste de Lamarck, que no início do século XIX formulou a primeira teoria sobre a evolução.
A exposição da Gulbenkian inspirou-se na que o Museu de História Natural de Nova Iorque fez em 2006, intitulada Darwin, tendo mesmo a fundação comprado dois módulos dessa exposição e utilizado parte do conhecimento científico produzido pelos norte-americanos. Mas a versão portuguesa não se limita a uma biografia do Darwin, porque mostra o contexto histórico onde as ideias apareceram e faz uma ponte para o que se conhece hoje.
O Jardim Zoológico de Lisboa ajudou a trazer para a exposição a natureza observada por Darwin durante a sua famosa viagem de barco. E isto não é uma metáfora, há animais vivos nas salas de exposição da Gulbenkian, tal como havia em Nova Iorque. "Trouxemos a natureza para a Gulbenkian. Acho que era isto que Darwin queria que fizéssemos", disse ao P2 José Feijó, comissário da exposição, professor na Faculdade Ciências da Universidade de Lisboa e chefe de um grupo de investigação em desenvolvimento de plantas no Instituto Gulbenkian de Ciência.
Quando visitámos a exposição, os animais do zoo ainda não tinham chegado à Gulbenkian, mas Feijó prometeu que veríamos micos-dourados, uma boa constritora, piranhas, papagaios, uma família de suricatas, iguanas e tartarugas. "Uma das coisas que atraíam mais as pessoas na exposição americana eram os animais vivos", contou Feijó. E não é só por show-off, disse o comissário, mas porque "Darwin foi um amante e um observador da natureza" e queremos dizer, neste espaço museológico, que "a natureza é a obra de arte". Da exposição americana vêm réplicas de emas, de tartarugas do arquipélago das Galápagos ou o fóssil de um Gliptodonte (uma versão gigante do tatu moderno) – tudo exemplos do que Darwin teve oportunidade de observar durante a sua expedição pelo mundo fora.
Diário original
O navio Beagle saiu do porto de Plymouth em Inglaterra a 27 de Dezembro de 1831 e foi o lar de Darwin durante uma viagem de cinco anos. Na exposição, a viagem começa com o primeiro diário de bordo do naturalista. É mesmo o diário original e Feijó disse que foi uma sorte enorme ter conseguido o empréstimo neste ano de todas as comemorações – além do bicentenário do nascimento faz 150 anos que o livro A Origem das Espécies (edição D. Quixote) foi publicado pela primeira vez. Para Portugal, o interesse do primeiro diário é duplo, porque Darwin tinha chegado à ilha de Santiago, em Cabo Verde, o primeiro local visitado pelo cientista na sua viagem e que na altura era território português. "Ninguém deve ter reparado que era o primeiro diário do Darwin, nem que era o original", brincou José Feijó, sublinhando a importância de a exposição mostrar o documento manuscrito.
Um mapa enorme apresenta o percurso do Beagle, cujo objectivo principal durante a viagem era cartografar a costa. Mas foi em terra que Darwin fez a maioria das observações essenciais para desenvolver a Teoria da Evolução e Selecção Natural e onde capturou milhares de espécies de plantas e animais que ia enviando para Inglaterra, produzindo uma grande colecção.
O Beagle voltou a Inglaterra em 1836. Darwin ficou por Londres durante um ano, onde se casou. No caderno B, iniciado em 1837, começou a desenvolver a teoria da transmutação, que marcou o início de uma nova fase que durou 20 anos e culminou na publicação em 1859 do livro em que formulou a teoria da evolução e com a qual revolucionou o pensamento científico do século XIX. Afinal, as espécies descendem uma das outras, a variabilidade que uma população apresenta e a selecção do meio ambiente permitem às populações evoluírem, tornando-as mais adaptadas. Noutros casos, não conseguem manter-se adaptadas e desaparecem. É aqui que aparece o "I think", "eu acho" ou "eu penso que", escrito pelo naturalista por cima da primeira árvore evolutiva desenhada no caderno B. Posteriormente, Darwin vai dizer que falar sobre a teoria da evolução "era como se estivesse a confessar um crime", mas 200 anos mais tarde, no escritório de Darwin da Gulbenkian, entre laboratórios de orquídeas e insectos, a grande ideia do naturalista parece a coisa mais natural do mundo.
"Darwin ao descrever o mecanismo da selecção natural e ao descrever a origem das espécies, pela sua sequência narrativa, da forma como é escrita, fez com que desde cientistas até homens do povo que leram o livro achassem que isto é uma explicação tão pungente que provavelmente é assim", afirmou o comissário. Em 1871, 11 anos antes de morrer, Darwin ainda teve tempo de lançar mais uma bomba com o seu livro The Descent of Man, onde aplica a teoria da evolução à história do Homem.
Três toneladas de ADN
O naturalista inglês fica para trás à medida que atravessamos a ponte para o século XX, para a hereditariedade, para a síntese da teoria evolutiva e para a dupla hélice de ADN. A descoberta do código genético e a biologia molecular "só tem validado tudo o que já se pensava sobre a evolução", assegurou José Feijó.
No meio da penúltima sala da exposição está uma molécula de ADN gigante que sobe até ao tecto e pesa três toneladas. O visitante pode trepar escada acima e descer num escorrega de ARN. "A exposição americana era kid unfriendly, não tinha praticamente pontos interactivos. Tivemos a preocupação que não houvesse nenhum módulo sem um ponto interactivo", explicou José Feijó. Quem sai do escorrega ainda vai a tempo de escrever uma carta a Darwin, como o próprio comissário o fez.
No final, há um vídeo com David Attenborough sobre Darwin. "O objectivo da exposição é contar a história da biologia. Darwin é utilizado como charneira que nos leva à ciência do século XXI", referiu Feijó.
A exposição foi montada para se instalar definitivamente no Museu de História Natural, mas posteriormente, por uma questão de fundos, foi a Câmara de Oeiras que a comprou. Durante os próximos dois anos A Evolução de Darwin vai andar em "digressão" e só volta em 2011.
Na Gulbenkian, pode revisitar-se a vida de Darwin até 24 de Maio.
Postado por Pedro Luna às 21:34 0 bocas
Marcadores: Charles Darwin, evolução, Público
Notícia no Público sobre Darwin
12.02.2009 - 07h30 Clara Barata
Foi já no fim da sua viagem marítima de cinco anos à volta do mundo, no navio da Real Marinha Britânica HMS Beagle, que Charles Darwin ouviu um grito que não deixou de ouvir toda a vida. Foi na zona de Pernambuco, no Brasil. "Ouvi os gemidos mais inspiradores de pena, e só posso suspeitar que algum pobre escravo estivesse a ser torturado", relata no seu Journal, o diário de viagem a bordo do Beagle.
Se Darwin não viu o que se passou dessa vez, tinha já visto muitos exemplos da forma como os escravos eram tratados no Brasil. "Perto do Rio de Janeiro vivi frente a uma velha senhora que tinha um instrumento para esmagar os dedos das suas escravas. E fiquei numa casa onde um jovem mulato era insultado, espancado e perseguido todos os dias e todas as horas. Era o suficiente para quebrar o espírito até do animal mais baixo", escreveu no mesmo livro. "Agradeço a Deus por nunca mais ter de visitar um país esclavagista", concluía.
Darwin, antiesclavagista? Não é essa a história que costumamos ouvir contar sobre o homem que desenvolveu a teoria da evolução das espécies através da selecção natural. Mas esse é o foco de um novo livro lançado no Reino Unido, poucos dias antes de se comemorar, hoje, o nascimento de Charles Darwin – 12 de Fevereiro de 1809, o mesmo dia em que nasceu Abraham Lincoln, o Presidente dos Estados Unidos ligado à luta pela abolição da escravatura.
Darwin's Sacred Cause – Race, Slavery and the Quest of Human Origins (em tradução literal, A Causa Sagrada de Darwin – Raça, Escravatura e a Busca das Origens Humanas) foi escrito por Adrian Desmond e James Moore, também autores de uma biografia de Charles Darwin. Desta vez analisam o meio cultural e familiar do homem que se tornou um herói da ciência.
A escola americana
Quando Darwin publicou o livro que o transformou num ícone da ciência moderna – Sobre a Origem das Espécies através da Selecção Natural (tradução literal da obra publicada em Portugal pela D. Quixote com o título A Origem das Espécies) –, propondo um mecanismo natural como o motor da evolução, em 1858, discutia-se se os seres humanos seriam apenas uma espécie única, em todo o mundo, ou se negros, asiáticos e demais tipos humanos eram espécies separadas. A visão de um mundo em que cada espécie foi criada autonomamente, no local onde se encontra hoje, estava a vingar nos Estados Unidos – e favorecia a política esclavagista, que em breve viria a desencadear a Guerra Civil Americana (1861-1865).
Se negros e brancos fossem de facto espécies separadas, e não apenas diferentes raças, poder-se-ia justificar a visão do mundo dos supremacistas brancos, como os proprietários de plantações no Sul dos Estados Unidos. O homem branco era visto como o pináculo da criação. E os negros como criaturas inferiores, naturalmente destinados a servirem o homem branco. A ciência em que se baseavam estas ideias partia de coisas como o estudo de crânios – para analisar as suas mossas, que revelariam a dimensão dos vários órgãos do cérebro, como o da justiça ou da consciência – e o tamanho dos cérebros.
Havia algumas gradações nesta escola antropológica americana. Samuel Morton, que era apenas uma década mais velho que Darwin e tinha passado pela Universidade de Edimburgo, tal como o autor da teoria da evolução, era o expoente da abordagem positivista: não deixava que Deus entrasse nos seus estudos de crânios, cuja capacidade mediu, enchendo-os primeiro com sementes de mostarda e depois com bolinhas de chumbo. Mas introduziu uma série de desvios estatísticos que distorcia as suas obras monumentais, como Crania Americana, relatava o historiador da ciência e biólogo Stephen Jay Gould no livro A Falsa Medida do Homem (Quasi Edições).
Outros, como o suíço Louis Agassiz, radicado nos Estados Unidos e professor na Universidade de Harvard, introduziam uma dimensão mística no estudo das raças e espécies. Agassiz, que aliás muito irritava Darwin, garantem Desmond e Moore – um dos capítulos do livro chama-se Oh for shame Agassiz, pegando num comentário escrevinhado por Darwin –, acreditava que a vida na Terra tinha sido recriada muitas vezes, depois de cataclismos cíclicos. Mas não tolerava a ideia de que as espécies se fossem transformando, evoluindo e espalhando pelo mundo. "Embora tivesse havido uma sucessão de tipos 'mais elevados', dos peixes aos humanos, explicava-os como a revelação dos pensamentos de Deus – não havia ligações materiais ou evolutivas entre um fóssil e outro, relacionavam-se apenas através da Mente Divina, que criava miraculosamente cada nova espécie", escrevem Desmond e Moore.
Homens e irmãos
Darwin, entre o seu regresso da viagem do Beagle, em 1836 (tinha apenas 22 anos quando ela começou), e o casamento com a prima Emma Wedgwood, em 1839, encheu muitos caderninhos de notas sobre a sua convicção cada vez maior de que as espécies "se transmutavam" – mudavam, ao longo dos tempos, transformando-se noutras, espalhando-se pelo mundo. Em apontamentos telegráficos reflectia sobre os possíveis mecanismos para explicar que as espécies não eram fixas, imutáveis.
Esta ideia da "transmutação" das espécies já andava a germinar na cultura europeia há décadas, embora sem que ninguém tivesse proposto um mecanismo convincente. Mas não era propriamente senso comum, e Darwin manteve-se calado, reflectindo, fazendo experiências – construindo a sua reputação, e sofrendo com o fervilhar de ideias que tinha dentro de si. Porque ele, que acreditava na unidade da espécie humana, apesar de todas as suas variações, tinha uma ideia herética: acreditava na unidade de todas as espécies, que foram evoluindo e transformando-se a partir de um antepassado comum.
Esta crença na unidade da espécie humana era sustentada pela sua vivência familiar, entre as famílias Darwin e Wedgwood, que se casaram várias vezes entre si. Ambas eram activistas na luta pela abolição do comércio de escravos, primeiro, e depois pela abolição da escravatura. Os Wedgwood, fabricantes de louça, criaram um medalhão que se tornou o símbolo dessa luta – um negro de joelhos e com correntes, com a inscrição "Não serei eu um homem e vosso irmão".
Na sua viagem de cinco anos no Beagle, Darwin contactou muitas vezes com escravos, negros e mulatos. Destes últimos duvidava-se que pudessem até ter filhos, como as mulas, que resultam do cruzamento de espécies diferentes, de cavalos e burros. Mas a ele não lhe faziam confusão nenhuma. "Nunca vi ninguém tão inteligente como os negros, especialmente as crianças negras ou mulatas", escreveu depois de chegar à Praia, em Cabo Verde, a primeira paragem da viagem do Beagle, iniciada a 27 Dezembro de 1831.
E também viu muitos índios sul-americanos, representantes das tribos de aparência primitiva com que os europeus da época se confrontaram, muitas vezes em encontros inéditos – foi o momento em que os exploradores europeus começaram a chegar mesmo a todos os cantos da Terra.
Pombos e sementes
O caminho pelo qual chegou à prova de que as espécies podem de facto espalhar-se pelo mundo e mudar, ao longo dessa viagem, acabou por incluir pombos e sementes postas a marinar em água salgada.
Para estas experiências, durante a década de 1850, conseguiu mobilizar a sua enorme rede de correspondentes em todo o mundo, e também o apoio da estrutura consular e comercial do Império Britânico – aquele onde o Sol nunca se chegava a pôr, de tal forma era grande. Mandavam-lhe sementes e peles de ossos de pombo, de variedades locais, para ele estudar. E foi a irritação que as ideias de Agassiz lhe despertavam que o levou a lançar-se nesta aventura, defendem Desmond e Moore.
O que lhe interessava era mostrar que as espécies se modificam – e podem ser modificadas pela acção do homem, que pode simplesmente gostar de pombos com a cauda mais larga ou o bico mais curto, sem que crie espécies novas. E provar que as espécies animais e vegetais podiam viajar pelo mundo, adaptando-se localmente. Para tal, demonstrou que a água salgada não matava as sementes, como toda a gente admitia (sem provas experimentais), e que portanto podiam fazer longas viagens por mar e germinar numa nova terra.
Com estas experiências, Darwin demonstrou os mecanismos da transmutação das espécies – a evolução através da selecção natural. E também de um outro factor, o da selecção sexual: as fêmeas preferem certas características nos machos, que podem não ter valor evolutivo, mas são passadas à geração seguinte. O mesmo mecanismo pode explicar que existam homens negros e brancos, se cada cor preferir ter como parceiro sexual alguém com a mesma tonalidade de pele.
Da origem e dispersão das espécies Darwin colheu uma farpa que apontou ao coração do racismo, que ganhava expressão durante a década de 1850, nos Estados Unidos mas não só. Só que, em 1858, Darwin tinha pressa de publicar – por causa da carta que recebeu de Alfred Russel Wallace, um jovem naturalista que estava na Indonésia e que lhe enviou as suas reflexões sobre a origem e transformação das espécies que tanto se assemelhavam à sua própria teoria, desenvolvida ao longo de duas décadas. Por isso, acabou por deixar a evolução humana de fora de A Origem das Espécies.
Entendia-se que nessa obra ele colocava a humanidade em pé de igualdade com os outros animais. Mas Darwin sentia que precisava de mais provas, de ser verdadeiramente esmagador, para falar sobre a evolução humana, num momento em que a campanha dos que viam os negros como uma espécie separada era tão forte, e em que a ameaça de guerra nos EUA estava a agigantar-se.
Cartas e outros escritos mostram que Darwin tinha esperança que Charles Lyell, o seu mentor científico, o ajudasse, falando da evolução humana no livro que estava a preparar sobre o tema. Mas Lyell tinha dificuldade em aceitar que o homem branco fosse retirado do pináculo da evolução e até algumas simpatias pelos plantadores do Sul dos EUA (embora não propriamente pela escravatura), e não conseguia dar esse passo.
Só anos mais tarde, em 1871, já depois de ter terminado a guerra nos EUA, Darwin ganhou coragem para publicar o livro em que fala mesmo sobre a evolução humana – A Ascendência do Homem, e Selecção relativamente ao Sexo (não disponível em edição portuguesa). Nele expõe então a sua teoria da selecção sexual, para explicar as diferenças que criam as raças.
in Público - ler notícia
Postado por Pedro Luna às 21:29 1 bocas
Marcadores: Charles Darwin, evolução, Público
Um bolo para Darwin
Fotografia: Daniel Rocha
Postado por Fernando Martins às 21:26 0 bocas
Marcadores: Charles Darwin, evolução, Público
O aniversário de Darwin no Blog "Ciência ao Natural"
Soltas, no meio da miríade de acções comemorativas:
- a influência da Paleontologia na obra de Darwin - "Fossils Reveal Truth About Darwin's Theory";
- inauguração da exposição "A evolução de Darwin", na Gulbenkian.
Postado por Fernando Martins às 15:24 1 bocas
Marcadores: Charles Darwin, Ciência ao Natural, Luís Azevedo Rodrigues
Soneto de Antero alusivo à data
Evolução
Fui rocha em tempo, e fui no mundo antigo
tronco ou ramo na incógnita floresta...
Onda, espumei, quebrando-me na aresta
Do granito, antiquíssimo inimigo...
Rugi, fera talvez, buscando abrigo
Na caverna que ensombra urze e giesta;
O, monstro primitivo, ergui a testa
No limoso paul, glauco pascigo...
Hoje sou homem, e na sombra enorme
Vejo, a meus pés, a escada multiforme,
Que desce, em espirais, da imensidade...
Interrogo o infinito e às vezes choro...
Mas estendendo as mãos no vácuo, adoro
E aspiro unicamente à liberdade.
Antero de Quental
Postado por Fernando Martins às 15:07 0 bocas
Marcadores: Antero de Quental, Charles Darwin, evolução, poesia
Palestras no DGM/INETI - adiamento (Doutor Vitor Hugo Forjaz)
Deste modo, e assim que houver uma data futura definida, publicaremos essa informação aqui no Blog.
Charles Darwin nasceu há 200 anos
Hoje o Google tem esta figura:
Este é o Ano de Darwin - entre o dia de hoje, em que se celebra o seu nascimento (12 de Fevereiro de 1809) e a data em que se recordam os 150 anos da publicação do livro "A Origem das Espécies" - On the Origin of Species by Means of Natural Selection - publicado a 22 de Novembro de 1859, haverá imensas actividades, textos jornalísticos e homenagens às quais nos queremos associar.
Happy birthday Mr. Charles Darwin!
Postado por Fernando Martins às 00:29 2 bocas
Marcadores: Charles Darwin, evolução
quarta-feira, fevereiro 11, 2009
O contributo do Carso para o conhecimento do passado humano
Conferência intitulada «O contributo do Carso para o conhecimento do passado humano», por Francisco Almeida, esta sexta-feira (13), às 21h30, no anfiteatro do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro.
"Francisco Almeida é arqueólogo desde 1992 tendo-se especializado na arqueologia de contextos Cársicos – Grutas e Abrigos da Estremadura Portuguesa. Licenciado em História-Variante de Arqueologia (1992), Mestre em Arqueologia (1996) e Doutor em Arqueologia (2000). É Bolseiro Pós-doc da Fundação para a Ciência e Tecnologia e o actual responsável pelo Projecto de Investigação e Valorização do Património Arqueológico dos Vales do Lapedo e da Ribeira das Chitas, tendo sido o Comissário Científico do Centro de Interpretação do Abrigo do Lagar Velho. Desde 1997 é o Responsável Científico pelos trabalhos arqueológicos na Lapa dos Coelhos (rede cársica da nascente do Rio Almonda). Conselheiro da Comissão Científica da Federação Portuguesa de Espeleologia, é Co-investigador e Investigador principal de vários projectos de arqueologia pré-histórica. É autor de 40 publicações científicas, 26 comunicações em congressos, e mais de 25 palestras em Portugal e no Estrangeiro."
Mais detalhes sobre o ciclo de conferências "Descoberta das Profundezas", podem ser consultados no site do NEUA em: www.neua.org.
Um evento integrado no Ano Internacional do Planeta Terra (http://www.anoplanetaterra.org/), “Ciências da Terra para a Sociedade”.
Postado por Fernando Martins às 17:24 0 bocas
Marcadores: Ano Internacional do Planeta Terra, carso, Francisco Almeida, GeoLeiria
terça-feira, fevereiro 10, 2009
Notícia no Público sobre Paleontologia
Com cerca de 390 milhões de anos
06.02.2009 - 17h17
Cientistas da Universidade de Yale (EUA) e da Universidade de Berlim descobriram um fóssil com 390 milhões de anos que pode ajudar a compreender a evolução das pinças dianteiras do escorpião e do caranguejo-ferradura, refere um artigo científico publicado hoje pela revista “Science”.
O Schinderhannes bartelsi foi encontrado fossilizado numa ardósia extraída de uma mina perto da localidade de Bundenbach, na Alemanha. A zona, denominada Hunsrück Slates, é conhecida por ter fornecido ao mundo diversas pistas sobre a evolução dos artrópodes.
“O espécimen é o único exemplo conhecido desta invulgar criatura”, disse o investigador da Universidade de Yale, Derek Briggs, autor do artigo na prestigiada revista científica.
Com esta descoberta, os cientistas ficam mais próximos de perceber a origem das duplas quelíceras (apêndices articulados que estão ao lado da boca e servem para apanhar as presas) que se podem encontrar nas cabeças dos escorpiões e dos caranguejos-ferradura – animal no qual foi inspirado o desenho do Pavilhão Atlântico em Lisboa. Estas quelíceras podem ser equivalentes às encontradas em criaturas que supostamente se terão extinguido cem milhões anos antes do Schinderhannes bartelsi.
A secção da cabeça do fóssil tem grandes olhos salientes, uma abertura de boca circular e um par de apêndices cobertos de espinhos. O tronco é composto por 12 segmentos e o corpo termina numa cauda em forma de espigão. Entre a cabeça e o tronco existem duas extremidades triangulares, com a forma de asa – que supostamente ajudariam a criatura a nadar, da mesma forma como os pinguins fazem, refere Briggs. O Schinderhannes bartelsi mede cerca de 10 centímetros, ao contrário dos seus antepassados que quase atingiriam um metro de comprimento.
“Infelizmente a mina de onde foi retirado este fabuloso material está fechada por razões económicas, e assim os únicos espécimes adicionais que vão aparecer estão já nas mãos de coleccionadores, que podem não estar devidamente preparados ou conscientes do que [os espécimes] representam”, lamentou Briggs.
in Público - ler notícia
Postado por Fernando Martins às 01:04 0 bocas
Marcadores: Paleontologia, Público
Acção de Formação - Açores 2009 (actualização)
2. Acção
3. Custos e pagamentos
- Adulto - 870 euros
- Jovem (12 a 18 anos) - 660 euros
- Criança (menos de 12) - 285 euros
ADULTOS:
- 16.02.2009 - 180 euros;
- 06.03.2009 - 350 euros;
- 25.03.2009 - 340 euros.
JOVENS (12 a 18 anos):
- 16.02.2009 - 170 euros;
- 06.03.2009 - 250 euros;
- 25.03.2009 - 250 euros.
CRIANÇAS (menores de 12 anos):
- 16.02.2009 - 85 euros;
- 06.03.2009 - 100 euros;
- 25.03.2009 - 100 euros.
4. Programa (actualizado e quase definitivo)
03-04-2009 - 6ª-feira
05:00 - Partida de Leiria (Escola Correia Mateus)
06:00 - Check-in no Aeroporto de Lisboa
08:00 - Partida no avião
09:30 - Chegada ao Aeroporto das Lages (Terceira)
10:00 - Visita aos Biscoitos e Museu do Verdelho
13:00 - Almoço em local a determinar
15:00 - Visita ao Algar do Carvão e Furna do Enxofre
18.00 - Ida para o Hotel
19.00 - Jantar em S. Mateus da Calheta - Restaurante Beira-Mar
04-04-2009 - Sábado (DIA LIVRE)
10:00 - Visita livre guiada ao Museu Vulcanoespeleológico e Jardim Botânico de Angra
13:00 - ALMOÇO NÃO INCLUÍDO
15:00 - Visita livre guiada ao Monte Brasil, Sé e Câmara Municipal e/ou Gruta do Natal
20:00 - JANTAR NÃO INCLUÍDO
05-04-2009 – Domingo
08:00 - Pequeno-almoço
08:30 - Partida para o Aeroporto das Lages (Terceira)
09:00 - Check-in
10:10 - Partida para o Aeroporto da Horta (Faial)
10:40 - Chegada ao Aeroporto da Horta
11:15 - Visita ao Vulcão e Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos
13:00 - Almoço no Varadouro - Restaurante Churrasqueira Frank
15:00 - Visita ao Jardim Botânico do Faial e Caldeira
18:00 - Ida para o Hotel
19:00 - Jantar na Horta - Peter´s
06-04-2009 - 2ª-feira (DIA LIVRE)
09:00 - Pequeno-almoço
10:00 - Visita guiada ao Museu do Scrimshaw, Universidade e Monte da Guia
13:00 - ALMOÇO NÃO INCLUÍDO
15:00 - Tarde livre
20:00 - JANTAR NÃO INCLUÍDO
07-04-2009 - 3ª-feira
07:00 - Pequeno-almoço
07:45 - Travessia do canal em barco
08:30 - Chegada à Madalena
09:00 - Visita aos Museus do Vinho e dos Baleeiros e à Central de Ondas do Pico
13:00 - Almoço em restaurante a escolher
15:00 - Visita ao Museu da Indústria Baleeira e à Gruta das Torres
18:00 - Travessia do canal em barco
18:30 - Chegada à Horta e partida para o aeroporto da Horta
19:00 - Check-in
20:10 - Partida para o Aeroporto de Ponta Delgada
20:50 - Chegada ao Aeroporto de Ponta Delgada (S. Miguel)
21:00 - JANTAR NÃO INCLUÍDO
22:00 - Ida para o Hotel
08-04-2009 - 4ª-feira
08:00 - Pequeno-almoço
09:00 - Visita à Lagoa do Fogo, Central Geotérmica e Caldeira Velha
13:00 - Almoço (local a escolher)
15:00 - Visita à Fábrica de Chá da Gorreana, Furnas, Parque Terra Nostra e Ribeira Quente
19:00 - Jantar do Cozido das Furnas - Restaurante Miroma
22:00 - Regresso ao Hotel
09-04-2009 - 5ª-feira (DIA LIVRE)
09:00 - Pequeno-almoço
10:00 - Visita livre ao Museu Carlos Machado e Gruta de Carvão (Ponta Delgada)
13:00 - ALMOÇO NÃO INCLUÍDO
10-04-2009 - 6ª-feira
08:00 - Pequeno-almoço
09:00 - Visita às Estufas de Ananás e Caldeira das 7 Cidades
13:00 - Almoço no Restaurante Gazcidla - Mosteiros
15:00 - Visita à Caldeira das 7 Cidades
19:00 - Regresso a Ponta Delgada (Jantar incluído - no voo)
20:30 - Check-in
21:30 - Partida para o Aeroporto de Lisboa
00:30 - Chegada ao Aeroporto de Lisboa
03:00 - Chegada a Leiria (Escola Correia Mateus)
5. Dormidas
6. Outros aspectos
Haverá também para os interessados em subir ao Pico, um brefing com o Guia de Montanha, de preferência na mesma data da sessão de formação, para se explicar todos os aspectos importantes para preparar e fazer a subida com segurança, caso as condições climatéricas o permitam.
Qualquer dúvida ou sugestão deve ser-me enviada o mais rapidamente possível...
Postado por Fernando Martins às 00:30 0 bocas
Marcadores: Acção de Formação, Açores, Fernando Martins, Leiria, Luís Costa
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
Salvemos o Choupal!
Gente amiga disse-nos (não queríamos acreditar...) que querem destruir parte do Choupal para fazer uma ponte. Não podemos deixar que tal aconteça...!
Para cada um saber o que pode fazer há um site (http://www.plataformadochoupal.org/), uma petição on-line (http://www.petitiononline.com/choupal/petition.html) e muitas actividades como a seguinte:
Será que a estúpida febre das estradas, das pontes e das inaugurações nunca mais acaba?
domingo, fevereiro 08, 2009
sexta-feira, fevereiro 06, 2009
Intermezzo musical para arremedo de ministra e sua equipa
We're caught in a trap
I can't walk out
Because I love you too much baby
Why can't you see
What you're doing to me
When you don't believe a word I say?
We can't go on together
With suspicious minds
And we can't build our dreams
On suspicious minds
So, if an old friend I know
Drops by to say hello
Would I still see suspicion in your eyes?
Here we go again
Asking where I've been
You can't see these tears are real
I'm crying
We can't go on together
With suspicious minds
And be can't build our dreams
On suspicious minds
Oh let our love survive
Or dry the tears from your eyes
Let's don't let a good thing die
When honey, you know
I've never lied to you
Mmm yeah, yeah
Postado por Fernando Martins às 22:18 0 bocas
Marcadores: Elvis Presley, música
Palestra em Oeiras - centenário de Darwin
QUEM TEM MEDO DE CHARLES DARWIN?
Post roubado ao Blog De Rerum Natura (clicar para ver melhor)
Postado por Fernando Martins às 19:17 0 bocas
Marcadores: Charles Darwin, De Rerum Natura, Oeiras, Palestra
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
Allosaurus: um dinossáurio, dois continentes?
Inaugura amanhã dia 6, pelas 18 horas, no Museu Nacional de História Natural, na Rua da Escola Politécnica, em Lisboa, a exposição "Allosaurus: um dinossáurio, dois continentes?"
Nesta exposição o visitante poderá ver numerosos fósseis autênticos de ossos de dinossáurios encontrados em Portugal no decurso de escavações efectuadas ou lideradas pelo Museu Nacional de História Natural. Estarão também expostas 16 réplicas de esqueletos ou crânios de diferentes espécies de dinossáurios, painéis informativos, fotografias e ilustrações científicas, assim como um dispositivo interactivo e jogos muito simples.
A exposição mostra não só fósseis e objectos mas também metodologia científica, resultados e perguntas para a investigação futura, que continua.
Todos os meses, na primeira sexta feira, pelas 21 horas, mediante marcação prévia, realizar-se-ão visitas guiadas para grupos organizados.
A inauguração contará com a presença do Ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior José Mariano Gago e do reitor da Universidade Lisboa, António Nóvoa.
Postado por Fernando Martins às 23:58 0 bocas
Marcadores: Allosaurus, Dinossáurio, exposição, Lisboa, Museu Nacional de História Natural, Paleontologia
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
Acção dos Açores - novidades
Na sequência de vários posts anteriores, vamos aqui colocar as novidades relativamente à Acção de Formação que decorrerá nos Açores, entre 3 e 10 de Abril.
Temos actualmente 52 participantes e dois que eventualmente farão parte da Acção. Neste momento já não é possível aceitar mais inscrições, havendo 6 suplentes ainda interessados.
2. Acção
A Acção foi ainda creditada pelo Centro de Formação de Leiria mas como este foi extinto a sua operacionalização passou para o Centro de Formação LeiriMar (Leiria e Marinha Grande). Assim nos próximos dias esperamos que a parte burocrática da Acção esteja definitivamente resolvida.
3. Custos
Embora ainda não tenhamos obtido resposta a todas as nossas solicitações, o custo previsto por participante sofreu alterações:
- Adulto - 870 euros
- Jovem (12 a 18 anos) - 660 euros
- Criança (menos de 12) - 285 euros
4. Pagamentos
Quanto a pagamentos, poderão ser feitos por cheque (pedindo-me a minha morada por e-mail - fernando.oliveira.martins@gmail.com), pessoalmente ou por transferência bancária (v.g. via Multibanco) para a conta com o NIB 0010 0000 1801 3600 0025 3 do BPI. Estes pagamentos poderão ser feitos em 3 tranches, com as seguintes datas limite:
- 12.02.2009 - 180 euros;
- 06.03.2009 - 350 euros;
- 25.03.2009 - 340 euros
5. Programa
Como a SATA (que é nosso patrocinador na Acção) já confirmou os voos, o Programa Provisório (quase definitivo...) é o seguinte:
03-04-2009 - 6ª-feira
05:00 - Partida de Leiria
06:00 - Check-in no Aeroporto de Lisboa
08:00 - Partida no avião
09:30 - Chegada ao Aeroporto das Lages (Terceira)
10:00 - Visita aos Biscoitos e Museu do Verdelho
13:00 - Almoço em S. Mateus da Calheta - Restaurante Beira-Mar
15:00 - Visita ao Algar do Carvão e Furna do Enxofre
18.00 - Ida para o Hotel
20.00 - JANTAR NÃO INCLUIDO
04-04-2009 - Sábado (DIA LIVRE)
09:00 - Pequeno-almoço
10:00 - Visita livre guiada ao Museu Vulcanoespeleológico e Jardim Botânico de Angra
13:00 - ALMOÇO NÃO INCLUIDO
15:00 - Visita livre guiada ao Monte Brasil, Sé e Câmara Municipal
20:00 - JANTAR NÃO INCLUIDO
05-04-2009 – Domingo
08:00 - Pequeno-almoço
08:30 - Partida para o Aeroporto das Lages (Terceira)
09:00 - Check-in
10:10 - Partida para o Aeroporto da Horta (Faial)
10:40 - Chegada ao Aeroporto da Horta
11:15 - Visita ao Vulcão e Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos
13:00 - Almoço no Varadouro - Restaurante Churrasqueira Frank
15:00 - Visita ao Jardim Botânico do Faial e Caldeira
18:00 - Ida para o Hotel
20:00 - Jantar na Horta - Peter´s
06-04-2009 - 2ª-feira (DIA LIVRE)
09:00 - Pequeno-almoço
10:00 - Visita guiada ao Museu do Scrimshaw, Universidade e Monte da Guia
13:00 - ALMOÇO NÃO INCLUIDO
15:00 - Tarde livre
20:00 - JANTAR NÃO INCLUIDO
07-04-2009 - 3ª-feira
07:00 - Pequeno-almoço
07:45 - Travessia do canal em barco
08:30 - Chegada à Madalena
09:00 - Visita aos Museus do Vinho e dos Baleeiros
13:00 - Almoço em restaurante a escolher (S. Roque - "O Forno"?)
15:00 - Visita ao Museu da Indústria Baleeira e à Gruta das Torres
18:00 - Travessia do canal em barco
18:30 - Chegada à Horta e partida para o aeroporto da Horta
19:00 - Check-in
20:10 - Partida para o Aeroporto de Ponta Delgada
20:50 - Chegada ao Aeroporto de Ponta Delgada (S. Miguel)
21:00 - JANTAR NÃO INCLUIDO
22:00 - Ida para o Hotel
08-04-2009 - 4ª-feira
08:00 - Pequeno-almoço
09:00 - Visita à Lagoa do Fogo, Central Geotérmica, Fábrica de Chá da Gorreana
13:00 - Almoço (local a escolher)
15:00 - Visita às Furnas e Ribeira Quente
19:00 - Jantar do Cozido das Furnas - Restaurante Miroma
22:00 - Regresso ao Hotel
09-04-2009 - 5ª-feira (DIA LIVRE)
09:00 - Pequeno-almoço
10:00 - Visita livre ao Museu Carlos Machado
13:00 - ALMOÇO NÃO INCLUIDO
15:00 - Visita livre às cidades Vila Franca do Campo e Lagoa e ao Observatório Vulcanológico
20:00 - JANTAR NÃO INCLUIDO
10-04-2009 - 6ª-feira
08:00 - Pequeno-almoço
09:00 - Visita às Estufas de Ananás e Caldeira das 7 Cidades
13:00 - Almoço no Restaurante Gazcidla - Mosteiros
15:00 - Visita à Caldeira das 7 Cidades
19:00 - Regresso a Ponta Delgada (Jantar incluído - no voo)
20:30 - Check-in
21:30 - Partida para o Aeroporto de Lisboa
00:30 - Chegada ao Aeroporto de Lisboa
03:00 - Chegada a Leiria
6. Outros aspectos
Qualquer dúvida ou sugestão deve ser-me enviada o mais rapidamente possível...
Postado por Fernando Martins às 23:42 2 bocas
Marcadores: Acção de Formação, Açores, Fernando Martins, Leiria, Luís Costa
Palestras no DGM/INETI
Fevereiro 2009
Sala de Reuniões do 3º Andar – Alfragide
Doutora Maria Ascensão Trancoso (DTIQ/INETI)
Almeida Garrett - 210 anos
A UM AMIGO
Fiel ao costume antigo,
Trago ao meu jovem amigo
Versos próprios deste dia.
E que de os ver tão singelos,
Tão simples como eu, não ria:
Qualquer os fará mais belos,
Ninguém tão d’alma os faria.
Que sobre a flor de seus anos
Soprem tarde os desenganos;
Que em torno os bafeje amor,
Amor da esposa querida,
Prolongando a doce vida
Fruto que suceda à flor.
Recebe este voto, amigo,
Que eu, fiel ao uso antigo,
Quis trazer-te neste dia
Em poucos versos singelos.
Qualquer os fará mais belos,
Ninguém tão d’alma os faria.
Postado por Pedro Luna às 17:00 0 bocas
Marcadores: Almeida Garrett