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terça-feira, março 12, 2019

Peter Doherty faz hoje quarenta anos!

Peter Doherty (Hexham, 12 de março de 1979) é um músico britânico, artista e poeta. Actualmente é vocalista e frontman da banda Babyshambles, assim como dos The Libertines, juntamente com Carl Barât. A partir de 2005, Doherty começou a chamar mais a atenção dos media em geral devido ao seu relacionamento com a supermodelo Kate Moss e do seu uso de drogas.
  
Antes da Fama
Peter Doherty é o segundo dos três filhos do casal Jacqueline Doherty (antes Michels) e Peter John Doherty. Teve uma educação católica e foi extremamente bem sucedido nos estudos. Mais tarde, foi viver no apartamento de sua avó em Londres. Na cidade arranjou trabalho no cemitério de Willesden Cemetery, onde fechava sepulturas, mas na maior parte do seu tempo lia e escrevia sentado nas tampas fúnebres. Entrou na Faculdade Queen Mary, da Universidade de Londres, para estudar literatura inglesa, mas desistiu do curso após o primeiro ano. Depois de deixar a universidade, Pete mudou-se para um apartamento com Carl Barât, que tinha estudado com a irmã mais velha dele na Brunel University.
  
The Libertines
Doherty e Barât formaram uma banda, os The Libertines, no final dos anos 90, mas só em 2002 lançaram o primeiro álbum, Up The Bracket, conseguindo algum sucesso. A banda teve boas críticas e ganharam um grande grupo de fãs dedicados, com Pete em particular a ser adorado pelos fãs e críticos como um dos mais promissores letristas a emergir na cena musical independente britânica. No entanto, o seu uso gradual de drogas levou ao seu afastamento da banda. Em 2003, foi preso por assaltar o apartamento de Barât. De início foi sentenciado a 6 meses de prisão, mas só ficou preso apenas 2 meses. Depois de ser libertado reuniu-se com Barât e os Libertines e fizeram um show no pub Tap 'n' Tin, em Chatham, Kent.
Depois desta reunião, Doherty procurou ajuda para o seu uso de drogas. Frequentou um centro de desintoxicação alternativa Wat Tham Karbok, um templo na Tailândia, onde era espancado com uma cana de bambu e forçado a tomar uma bebida cheia de elementos herbais para provocar vômito. Saiu de lá após 3 dias e voltou para Inglaterra. Depois disso, os Libertines tocaram nos festivais de Glastonbury e Isle Of Wight.
Mais tarde, a banda lançou o segundo álbum, intitulado The Libertines e, em junho de 2004, Doherty foi convidado a sair dos Libertines mais uma vez. A banda citou o uso de drogas de Pete como razão do seu afastamento dos Libertines, apesar de Barât ter anunciado que esperavam pela recuperação de Doherty. Efectivamente os Libertines viriam a acabar nesse ano, pouco após a partida de Doherty. Os restantes membros estão agora envolvidos noutros projectos (Dirty Pretty Things e Yeti).
A 12 de abril de 2007, Pete Doherty e Caral Barât tocaram 13 músicas num concerto chamado "An Evening With Pete Doherty" no Hackney Empire, em Londres. Os Libertines reunidos tocaram "What a Waster", "Death on the Stairs", "The Good Old Days", "What Katie Did", "Dilly Boys", "Seven Deadly Sins", "France", "Tell the King", "Don't Look Back into the Sun", "Dream a Little Dream of Me", "Time for Heroes", "Albion" e "The Delaney". No verão de 2010, os Libertines regressaram para dois muito esperados concertos nos festivais de Reading & Leads, onde 80 mil fãs foram levados à loucura, loucura essa que levou a alguns problemas. Na música "Time for Heroes", na reta final de um dos concerto, por altura do solo, as grades de segurança cederam, tendo o responsável pela segurança do festival entrado em palco para pedir a Pete Doherty e Carl Bârat para pararem até a segurança ser restabelecida. Quando isso se verificou, a banda regressou ao palco, reiniciando o concerto com o soberbo solo dessa mesma "Time for Heroes". A setlist desse concerto foi: "Horrorshow"; "The Delaney"; "Vertigo"; "Last Post on the Bugle"; "Tell the King"; Boys in the Band"; "Music When the Lights Go Out"; "What Katie Did"; "What Became of the Likely Lads"; "Can't Stand Me Now"; "Death on the Stairs"; "The Ha Ha Wall"; "Don't Look Back Into the Sun"; "Time for Heroes"; "The Good Old Days"; "Radio America Intro/Up the Bracket"; "What a Waster"; " I Get Along".
 
Colaborações
Após os Libertines acabarem, Doherty participou numa série de colaborações com um poeta local, Wolfman, e juntos fizeram o single "For Lovers", que entrou no top 10, ficando em 7º lugar. Apesar do sucesso do single e da sua nomeação para um prestigiado Ivor Novello Award, pela letra, Doherty e Wolfman receberam relativamente pouco dinheiro. Mais tarde em 2004, Doherty foi convidado pelo grupo britânico Client para cantar "Down to the Underground". A canção foi lançada em junho de 2004 como um B-side da música "In It for the Money", que aparece no segundo álbum dos Client, intitulado City. Em 2005, colaborou com os Littl'ans no single "Their Way". Em 2006, participou num single de caridade "Janie Jones", que foi lançado com a participação de outras bandas como os Dirty Pretty Things, We Are Scientists, The Kooks e The Holloways. Em agosto do mesmo ano, Doherty anunciou que gravaria com o vocalista dos The Streets, Mike Skinner, numa nova versão de "Pragin' Out", do álbum de Skinner "The Hardest Way to Make an Easy Living".
 
Babyshambles e Grace/Wastelands
Em 2004, Peter Doherty fundou outra banda, chamada Babyshambles. Gravaram dois álbuns, Down In Albion, em novembro de 2005 e Shotters Nation, em agosto de 2007, e ainda um EP, The Blinding EP, lançado no final de 2006. Os concertos da banda têm, por vezes, cancelamentos de última hora, devido aos problemas legais de Doherty.
Os membros da banda também já mudaram diversas vezes: Gemma Clarke (baterista) deixou a banda devido aos problemas com drogas de Doherty, sendo substituída por Adam Ficek, e o guitarrista e co-letrista Patrick Walden também deixou a banda, sendo substituído por Mick Whitnall. Em 2010 foi a vez de Ficek abandonar a banda, dando lugar a Danny Goffey, ex-baterista dos Supergrass.
Em agosto de 2006, os Babyshambles assinaram contrato com a major Parlophone, onde lançaram o The Blinding EP, que recebeu uma boa crítica. Em janeiro de 2007, assinaram um contrato de longa duração com a gravadora.
A 16 de março de 2009, Peter lançou o seu primeiro álbum a solo, Grace/Wastelands, que teve muito sucesso com o single "Last of the English Roses". O disco conta com participações de vários artistas da cenário indie, entre eles Graham Coxon, guitarrista da banda Blur, Dot Allison e Wolfman,com quem Doherty já havia feito um dueto antes. O disco contaria também com a participação da cantora Amy Winehouse na faixa "1939 Returning", mas acabou por ser cancelada tal parceria.
 
Pintura e Escrita
Em junho de 2006, Pete Doherty assinou um acordo com a Orion Books para publicar os seus diários, registos esses contendo poemas, fotografias e desenhos feitos ao longo da sua carreira. Em maio de 2007 foi, então, publicado tal livro, chamado "The Books of Albion: The Collected Writings of Peter Doherty". A 15 de maio, Doherty expôs os seus quadros pela primeira vez. A colecção tinha cerca de 14 quadros e foram exibidos ao público durante um mês. A colecção, intitulada "Art of the Albion", esteve também exposta em Paris, na Chappe Gallery. A exposição causou uma grande controvérsia por serem feitos com o sangue do próprio Doherty. David West, dono da Decima Gallery de Londres disse acerca do trabalho de Doherty: "Não tem qualquer mérito artístico. Usou o próprio sangue para fazer dos quadros interessantes, mas quando se olha para eles, até uma criança de 4 anos os poderia fazer".
  
Modelo
Seguindo as pegadas da sua ex-noiva Kate Moss, Peter Doherty foi o protagonista da campanha publicitária no outono de 2007/2008 da Roberto Cavalli. A fotos ganharam fama por mostrarem um Pete mais limpo e bem arranjado. O seu estilo dos anos 50 é muitas vezes comparado com o de Marlon Brando.
  
Vida pessoal
Pete Doherty teve uma relação com Kate Moss, sendo frequentemente capa de revista. Conheceram-se em 2005 na festa de aniversário de Moss e, desde então, tiveram uma relação que durou até Junho de 2007. Em outubro de 2007, Doherty esteve brevemente noivo da modelo Irina Lazareanu. Doherty tem um filho chamado Astile Louis Doherty (nasceu em Londres, em 2003) com a cantora Lisa Moorish. Após a morte de Amy Winehouse, Pete Doherty confirmou à imprensa que ambos tinham sido amantes.
     
 

domingo, dezembro 02, 2018

Pablo Escobar morreu há 25 anos

Pablo Emilio Escobar Gaviria (Rionegro, 1 de dezembro de 1949Medellín, 2 de dezembro de 1993) conquistou fama mundial como o senhor da drogacolombiano, tornando-se um dos homens mais ricos do mundo graças ao tráfico de cocaína nos Estados Unidos e outros países. Membros dos governos norte-americano e colombiano, repórteres de jornais e o público em geral consideram-no o mais brutal, impiedoso, ambicioso e poderoso traficante da história.
 
Vida
Escobar começou o que viria a ser uma das mais bem-sucedidas carreiras criminosas da história na adolescência como ladrão de carros na cidade de Medellín, Colômbia. Ele entrou no negócio da cocaína e começou a construir seu poderoso império das drogas na década de 1970. Durante os anos mais prósperos, ele chegou a lucrar cerca de um milhão de dólares por dia dos seus revendedores.
Na década de 1980, Escobar tornou-se conhecido internacionalmente e sua rede de distribuição de drogas ganhou notoriedade. Dizem que o Cartel de Medellín era responsável pela maior parte das drogas que entravam no México, Porto Rico e República Dominicana, com cocaína comprada principalmente do Peru e da Bolívia, já que a cocaína colombiana era de qualidade inferior. O produto de Escobar chegou a muitos outros países, principalmente nas Américas, embora há quem diga que ele conseguiu chegar até mesmo à Ásia.
Escobar subornou incontáveis membros de governos, juízes e outros políticos, e muitas vezes executou pessoalmente subordinados desobedientes. Corrupção e intimidação foram características predominantes do modo de agir de Escobar. Ele tinha uma estratégia inescapável conhecida como plata o plomo, (em língua portuguesa, "dinheiro ou chumbo"), que significava que ou a pessoa aceitava o seu dinheiro ou seria assassinado (o chumbo referia-se às balas). Escobar foi o responsável pela morte de três candidatos à presidência da Colômbia, pela explosão do voo Avianca 203 e do prédio de segurança de Bogotá em 1989. Alguns analistas acreditam que ele estava por trás do incidente no Supremo Tribunal Colombiano em 1985 que resultou no assassinato de metade dos juízes do Supremo Tribunal por guerrilhas de esquerda. O Cartel de Medellín também esteve envolvido numa sangrenta guerra pelo controle do tráfico com o Cartel de Cali durante quase toda a sua existência. Pablo mandava cartas para suas vítimas, convidando-as para seus respectivos enterros, e seus executores matavam-nos precisamente na data marcada para o funeral.
No auge de seu império, a revista Forbes estimou que Pablo Escobar seria o sétimo homem mais rico do mundo, com o seu Cartel de Medellín controlando 80% do mercado mundial de cocaína. A sua organização tinha aviões, lanchas e veículos caros. Vastas propriedades e terras eram controladas por Escobar durante esse período, onde ele ganhava uma soma de dinheiro quase incalculável. Estima-se que o Cartel de Medellín chegou a lucrar cerca de 30 mil milhões de dólares por ano.
Enquanto era considerado um inimigo dos governos dos Estados Unidos e da Colômbia, Escobar era um herói para muitos em Medellín. Ele tinha bons relacionamentos e trabalhou para melhorar as condições de vida da população pobre da cidade. Fã de desportos, é-lhe creditada a ele a construção de estádios de futebol e o financiamento de equipas na cidade. Escobar sempre se esforçou para cultivar uma imagem de Robin Hood e frequentemente distribuía dinheiro aos pobres. A população de Medellín costumava ajudar Escobar, escondendo informações das autoridades ou fazendo o que quer que fosse para protegê-lo.
Em 1992, Escobar voltou-se para o governo colombiano, para evitar sua extradição para os Estados Unidos ou seu assassinato pelo cartel rival. Escobar foi "preso" na sua luxuosa prisão particular, La Catedral, que ele próprio construiu. Ele negociou um acordo com o governo colombiano onde ele seria preso por uma sentença de cinco anos e a garantia de sua não-extradição para os Estados Unidos. Entretanto, a sua "prisão" parecia muito mais um clube particular ultra-seguro, e ele não se importou muito com sua sentença, sendo visto várias vezes fora da prisão: fazendo compras em Medellín, em festas, jogos de futebol e outros lugares públicos. Após a divulgação de fotos dos seus passeios e de acusações de que ele teria matado muitos dos seus parceiros de negócios quando eles iam visitá-lo em La Catedral, a opinião pública forçou o governo a agir. Quando um oficial do governo tentou transferir Escobar para uma outra prisão, em 22 de julho de 1992, ele fugiu, com medo de ser extraditado para os Estados Unidos.
 
Os membros da equipa do Coronel Hugo Martinez a comemorar sobre o corpo de Pablo Escobar
 
Captura e morte
A guerra contra Pablo Escobar acabou a 2 de dezembro de 1993, no meio a mais uma tentativa de iludir o Bloco de Busca, a unidade operações especiais da Polícia Nacional da Colômbia. Usando a tecnologia de triangulação de rádio, uma equipa colombiana de vigilância electrónica, conduzida pelo brigadeiro Hugo Martínez, encontrou-o escondido num bairro de classe média em Medellín. Com as autoridades cercando-o, um tiroteio com Escobar e os seu guarda-costas, Álvaro de Jesús Agudelo (conhecido como "El Limón"), foi o que se seguiu. Os dois tentaram fugir correndo pelos telhados de casas adjacentes para chegar a uma rua atrás, mas ambos foram baleados e mortos pelas forças policiais colombianas.
Escobar foi atingido por dois tiros na perna, no dorso e por um tiro fatal através da orelha. Nunca foi provado quem realmente disparou o tiro fatal na cabeça de Escobar ou determinado se este tiro foi feito durante a troca de tiros ou como parte de uma possível execução, sendo que ainda há uma grande especulação sobre o assunto. Alguns dos membros da família do traficante acreditam que Escobar poderia ter cometido suicídio. Os seus dois irmãos, Roberto Escobar e Fernando Sánchez Arellano, acreditam que ele atirou em si mesmo: "Ele cometeu suicídio, não foi morto. Durante todos os anos que fui atrás dele, ele dizia todos os dias que se realmente ficasse encurralado, sem uma saída, iria atirar em si mesmo através dos ouvidos."
Após a morte de Escobar e a fragmentação do Cartel de Medellín, o mercado de cocaína logo foi dominado pela rival Cartel de Cali até meados dos anos 90, quando os seus líderes também foram mortos ou capturados pelo governo colombiano. A imagem de Robin Hood que Escobar havia cultivado continuou a ter influência duradoura na cidade de Medellín. Parte da população, especialmente os mais pobres, foi auxiliada por ele enquanto estava vivo e lamentou a sua morte. Cerca de 25 mil pessoas estiveram presentes no seu enterro.

quarta-feira, março 12, 2014

Peter Doherty - 35 anos!

Peter Doherty (Hexham, 12 de março de 1979) é um músico britânico, artista e poeta. Actualmente é vocalista e frontman da banda Babyshambles, assim como dos The Libertines, juntamente com Carl Barât. A partir de 2005, Doherty começou a chamar mais a atenção dos media em geral devido ao seu relacionamento com a supermodelo Kate Moss e do seu uso de drogas.

Antes da Fama
Peter Doherty é o segundo dos três filhos do casal Jacqueline Doherty (antes Michels) e Peter John Doherty. Teve uma educação católica e foi extremamente bem sucedido nos estudos. Mais tarde, foi viver no apartamento de sua avó em Londres. Na cidade arranjou trabalho no cemitério de Willesden Cemetery, onde fechava sepulturas, mas na maior parte do seu tempo lia e escrevia sentado nas tampas fúnebres. Entrou na Faculdade Queen Mary, da Universidade de Londres, para estudar literatura inglesa, mas desistiu do curso após o primeiro ano. Depois de deixar a universidade, Pete mudou-se para um apartamento com Carl Barât, que tinha estudado com a irmã mais velha dele na Brunel University.

The Libertines
Doherty e Barât formaram uma banda, os The Libertines, no final dos anos 90, mas só em 2002 lançaram o primeiro álbum, Up The Bracket, conseguindo algum sucesso. A banda teve boas críticas e ganharam um grande grupo de fãs dedicados, com Pete em particular a ser adorado pelos fãs e críticos como um dos mais promissores letristas a emergir na cena musical independente britânica. No entanto, o seu uso gradual de drogas levou ao seu afastamento da banda. Em 2003, foi preso por assaltar o apartamento de Barât. De início foi sentenciado a 6 meses de prisão, mas só ficou preso apenas 2 meses. Depois de ser libertado reuniu-se com Barât e os Libertines e fizeram um show no pub Tap 'n' Tin, em Chatham, Kent.
Depois desta reunião, Doherty procurou ajuda para o seu uso de drogas. Frequentou um centro de desintoxicação alternativa Wat Tham Karbok, um templo na Tailândia, onde era espancado com uma cana de bambu e forçado a tomar uma bebida cheia de elementos herbais para provocar vômito. Saiu de lá após 3 dias e voltou para Inglaterra. Depois disso, os Libertines tocaram nos festivais de Glastonbury e Isle Of Wight.
Mais tarde, a banda lançou o segundo álbum, intitulado The Libertines e, em junho de 2004, Doherty foi convidado a sair dos Libertines mais uma vez. A banda citou o uso de drogas de Pete como razão do seu afastamento dos Libertines, apesar de Barât ter anunciado que esperavam pela recuperação de Doherty. Efectivamente os Libertines viriam a acabar nesse ano, pouco após a partida de Doherty. Os restantes membros estão agora envolvidos noutros projectos (Dirty Pretty Things e Yeti).
A 12 de abril de 2007, Pete Doherty e Caral Barât tocaram 13 músicas num concerto chamado "An Evening With Pete Doherty" no Hackney Empire, em Londres. Os Libertines reunidos tocaram "What a Waster", "Death on the Stairs", "The Good Old Days", "What Katie Did", "Dilly Boys", "Seven Deadly Sins", "France", "Tell the King", "Don't Look Back into the Sun", "Dream a Little Dream of Me", "Time for Heroes", "Albion" e "The Delaney". No verão de 2010, os Libertines regressaram para dois muito esperados concertos nos festivais de Reading & Leads, onde 80 mil fãs foram levados à loucura, loucura essa que levou a alguns problemas. Na música "Time for Heroes", na reta final de um dos concerto, por altura do solo, as grades de segurança cederam, tendo o responsável pela segurança do festival entrado em palco para pedir a Pete Doherty e Carl Bârat para pararem até a segurança ser restabelecida. Quando isso se verificou, a banda regressou ao palco, reiniciando o concerto com o soberbo solo dessa mesma "Time for Heroes". A setlist desse concerto foi: "Horrorshow"; "The Delaney"; "Vertigo"; "Last Post on the Bugle"; "Tell the King"; Boys in the Band"; "Music When the Lights Go Out"; "What Katie Did"; "What Became of the Likely Lads"; "Can't Stand Me Now"; "Death on the Stairs"; "The Ha Ha Wall"; "Don't Look Back Into the Sun"; "Time for Heroes"; "The Good Old Days"; "Radio America Intro/Up the Bracket"; "What a Waster"; " I Get Along".

Colaborações
Após os Libertines acabarem, Doherty participou numa série de colaborações com um poeta local, Wolfman, e juntos fizeram o single "For Lovers", que entrou no top 10, ficando em 7º lugar. Apesar do sucesso do single e da sua nomeação para um prestigiado Ivor Novello Award, pela letra, Doherty e Wolfman receberam relativamente pouco dinheiro. Mais tarde em 2004, Doherty foi convidado pelo grupo britânico Client para cantar "Down to the Underground". A canção foi lançada em junho de 2004 como um B-side da música "In It for the Money", que aparece no segundo álbum dos Client, intitulado City. Em 2005, colaborou com os Littl'ans no single "Their Way". Em 2006, participou num single de caridade "Janie Jones", que foi lançado com a participação de outras bandas como os Dirty Pretty Things, We Are Scientists, The Kooks e The Holloways. Em agosto do mesmo ano, Doherty anunciou que gravaria com o vocalista dos The Streets, Mike Skinner, numa nova versão de "Pragin' Out", do álbum de Skinner "The Hardest Way to Make an Easy Living".

Babyshambles e Grace/Wastelands
Em 2004, Peter Doherty fundou outra banda, chamada Babyshambles. Gravaram dois álbuns, Down In Albion, em novembro de 2005 e Shotters Nation, em agosto de 2007, e ainda um EP, The Blinding EP, lançado no final de 2006. Os concertos da banda têm, por vezes, cancelamentos de última hora, devido aos problemas legais de Doherty.
Os membros da banda também já mudaram diversas vezes: Gemma Clarke (baterista) deixou a banda devido aos problemas com drogas de Doherty, sendo substituída por Adam Ficek, e o guitarrista e co-letrista Patrick Walden também deixou a banda, sendo substituído por Mick Whitnall. Em 2010 foi a vez de Ficek abandonar a banda, dando lugar a Danny Goffey, ex-baterista dos Supergrass.
Em agosto de 2006, os Babyshambles assinaram contrato com a major Parlophone, onde lançaram o The Blinding EP, que recebeu uma boa crítica. Em janeiro de 2007, assinaram um contrato de longa duração com a gravadora.
A 16 de março de 2009, Peter lançou o seu primeiro álbum a solo, Grace/Wastelands, que teve muito sucesso com o single "Last of the English Roses". O disco conta com participações de vários artistas da cenário indie, entre eles Graham Coxon, guitarrista da banda Blur, Dot Allison e Wolfman,com quem Doherty já havia feito um dueto antes. O disco contaria também com a participação da cantora Amy Winehouse na faixa "1939 Returning", mas acabou por ser cancelada tal parceria.

Pintura e Escrita
Em junho de 2006, Pete Doherty assinou um acordo com a Orion Books para publicar os seus diários, registos esses contendo poemas, fotografias e desenhos feitos ao longo da sua carreira. Em maio de 2007 foi, então, publicado tal livro, chamado "The Books of Albion: The Collected Writings of Peter Doherty". A 15 de maio, Doherty expôs os seus quadros pela primeira vez. A colecção tinha cerca de 14 quadros e foram exibidos ao público durante um mês. A colecção, intitulada "Art of the Albion", esteve também exposta em Paris, na Chappe Gallery. A exposição causou uma grande controvérsia por serem feitos com o sangue do próprio Doherty. David West, dono da Decima Gallery de Londres disse acerca do trabalho de Doherty: "Não tem qualquer mérito artístico. Usou o próprio sangue para fazer dos quadros interessantes, mas quando se olha para eles, até uma criança de 4 anos os poderia fazer".

Modelo
Seguindo as pegadas da sua ex-noiva Kate Moss, Peter Doherty foi o protagonista da campanha publicitária no outono de 2007/2008 da Roberto Cavalli. A fotos ganharam fama por mostrarem um Pete mais limpo e bem arranjado. O seu estilo dos anos 50 é muitas vezes comparado com o de Marlon Brando.

Vida pessoal
Pete Doherty teve uma relação com Kate Moss, sendo frequentemente capa de revista. Conheceram-se em 2005 na festa de aniversário de Moss e, desde então, tiveram uma relação que durou até Junho de 2007. Em outubro de 2007, Doherty esteve brevemente noivo da modelo Irina Lazareanu. Doherty tem um filho chamado Astile Louis Doherty (nasceu em Londres, em 2003) com a cantora Lisa Moorish. Após a morte de Amy Winehouse, Pete Doherty confirmou à imprensa que ambos tinham sido amantes.


segunda-feira, dezembro 23, 2013

Chet Baker nasceu há 84 anos

Chesney Henry "Chet" Baker, Jr. (Yale, Oklahoma, 23 de dezembro de 1929Amesterdão, 13 de maio de 1988) foi um trompetista e cantor de jazz norte-americano.
Criado até aos dez anos numa fazenda de Oklahoma, partiu para Los Angeles no final dos anos 30, quando começou a estudar teoria musical. Chet Baker sempre foi influenciado por seu pai, guitarrista, de quem herdou a paixão pela música e de quem ganhou, aos 10 anos de idade, um trombone. Amante do jazz, não tardou em conquistar o sucesso, sendo apontado como um dos melhores trompetistas do género logo no seu primeiro disco.
Ainda bem jovem, passou a integrar grupos de renome da música americana da época. Os seus primeiros trabalhos foram com a Vido Musso's Band e com Stan Getz, porém Chet só conheceu o sucesso depois do convite de Charlie Parker (Bird), em 1951, para uma série de apresentações na Costa Oeste dos Estados Unidos. Em 1952 entrou para a banda de Gerry Mulligan, alcançando grande notoriedade com a primeira versão de My Funny Valentine. Entretanto, por causa dos problemas de Gerry com as drogas, o quarteto acabou tendo vida curta, sustentando-se por menos de um ano. Mas o talento de Chet logo o transformaria em ídolo, por toda a América e pela Europa.
Especialistas dividem a vasta obra do músico em duas etapas: a fase cool, do início da sua carreira, mais ligada ao virtuosismo jazzístico, e a outra, a partir de 1957, quando a sensibilidade na interpretação torna-se ainda mais evidente.
Avesso a partituras, Chet não deixou, entretanto, de integrar as big bands americanas. Era dotado de extrema criatividade, inaugurando um modo de cantar no qual a voz era quase sussurrada. Possivelmente, exerceu grande influência em alguns dos grandes nomes da bossa nova, como João Gilberto e Carlos Lyra, embora alguns, como o contrabaixista Sizão Machado, por exemplo, acreditem que a bossa nova é que teria influenciado os músicos americanos - e não o contrário.
Para tocar as músicas, Chet apenas pedia o tom. Económico nas notas (ao contrário de outros trompetistas, como Dizzy Gillespie, que preferiam o virtuosismo), improvisava com sentimento. Certo dia, deram-lhe o tom errado de uma música de propósito, e mesmo assim Chet Baker conseguiu encontrar um caminho harmónico. Valorizava as frases melódicas com notas longas e encorpadas, o que acabou lhe valendo o rótulo de cool.
No começo dos anos 1960, Chet realizou diversas experiências com o flugelhorn, instrumento de timbre macio e aveludado.
No entanto, sua gloriosa trajetória na música não lhe rendeu uma vida segura, afastada de problemas. Por causa do seu envolvimento com drogas, especialmente com a heroína (durante as suas crises de abstinência, que eram monitorizadas por médicos, usava metadona), Chet foi preso muitas vezes. Conta-se que chegou a ser espancado por não ter pago uma dívida contraída com a compra de drogas. Este episódio provocou-lhe a perda de vários dentes.
Para alguns especialistas, as falhas em sua arcada dentária teriam contribuído para prejudicar sua performance. Contudo, para outros, contraditoriamente, tal facto teria obrigado o músico a enveredar pelas nuances do instrumento, alcançando, deste modo, sonoridades ímpares e inconfundíveis.
Em maio de 1983, durante uma de suas inúmeras viagens à Holanda, produziu gravações com o pianista Michael Graillier e com o baixista italiano Ricardo Del Fra, parceiro do baterista brasileiro Afonso Vieira.
Em 1985, Chet Baker esteve no Brasil para duas apresentações, na primeira edição do Free Jazz Festival. A banda era formada pelo pianista brasileiro Rique Pantoja (com quem Chet já havia gravado um disco no início dos anos 1980 - Chet Baker & The Boto Brasilian Quartet), pelo baixista Sizão Machado, pelo baterista americano Bob Wyatt e pelo flautista Nicola Stilo. A primeira apresentação, no Hotel Nacional, na cidade do Rio de Janeiro, foi considerada magnífica por muitos e decepcionante por alguns, mas a apresentação em São Paulo, igualmente tida por alguns como um sucesso e por outros como decepcionante, quase entra para a história do jazz pelo pior motivo: depois do espetáculo, já no seu quarto, no Maksoud Plaza, Chet roubou a mala do médico que o acompanhava e tomou doses cavalares das drogas que lhe estavam sendo administradas para controlar as crises de abstinência. Chet teve uma overdose e quase morreu.
Naquele mesmo ano, em Roma, o trompetista iniciou, com Rique Pantoja, as gravações de Rique Pantoja & Chet Baker (WEA, Musiquim), que terminariam em São Paulo, no ano de 1987. O LP foi um sucesso de crítica.
Chet Baker morreria aos 58 anos, em Amesterdão, de forma trágica e misteriosa: na madrugada de 13 de maio de 1988, ao cair da janela do hotel. Ainda hoje há controvérsia sobre a causa da sua morte - acidente ou suicídio.
Foi sepultado no Inglewood Park Cemetery, em Los Angeles.


Tim Hardin morreu há 33 anos

Tim Hardin (23 de dezembro de 1941 - 29 de dezembro de 1980) foi um compositor e cantor de música folk que fez parte da cena musical de Greenwich Village nos anos 60.

Hardin nasceu em Eugene, Oregon. Aos 18 anos de idade saiu da escola para se alistar na marinha norte-americana. Depois de dispensado, mudou-se para Nova Iorque, em 1961, onde frequentou brevemente a Academia Americana de Artes Dramáticas, de onde saiu por não ser bom ator, passando a focar a sua carreira na música, ao começar a apresentar-se em Greenwich Village, tocando blues.
Depois de se mudar para Massachusetts, Boston, em 1962, Hardin foi descoberto pelo produtor Erik Jacobson, que arranjou uma reunião com a Columbia Records. Em 1964 ele volta à Greenwich para gravar o seu primeiro disco. A Columbia não gostou do resultado final, e só lançaria o disco depois da aparição de Hardin no Festival de Woodstock, em 1969.
O seu primeiro álbum, Tim Hardin 1, foi lançado em 1966, pela Verve Records. Mostrava uma transformação do seu estilo tradicional de blues para o folk, que definiria o resto da sua carreira. Este LP continha a canção "Reason to Believe", que seria um sucesso na voz Rod Stewart anos mais tarde. Tim Hardin 2 foi lançado em 1967 e apresentava a sua música mais famosa, "If I Were a Carpenter". Hardin não fez turnê para divulgar o disco; o seu vício em heroína e o medo dos palcos fazia com que seus shows fossem bastante raros e erráticos. Tim Hardin 3, lançado em 1968, apresentava gravações ao vivo, assim como novas versões de músicas suas antigas.
Nos anos seguintes Hardin revezou-se entre a Inglaterra e os Estados Unidos. O vício em heroína já havia tomado controle da sua vida na altura do lançamento do seu último álbum, Tim Hardin 9, em 1973. Ele morreu a 23 de dezembro de 1980, em Los Angeles, Califórnia, com uma overdose de heroína e morfina. Foi sepultado no Twin Oaks Cemetery, Turner, Oregon, no Estados Unidos.


segunda-feira, dezembro 02, 2013

Pablo Escobar morreu há 20 anos

Pablo Emilio Escobar Gaviria (Rionegro, 1 de dezembro de 1949Medellín, 2 de dezembro de 1993) conquistou fama mundial como o senhor da drogacolombiano, tornando-se um dos homens mais ricos do mundo graças ao tráfico de cocaína nos Estados Unidos e outros países. Membros dos governos norte-americano e colombiano, repórteres de jornais e o público em geral consideram-no o mais brutal, impiedoso, ambicioso e poderoso traficante da história.
 
Vida
Escobar começou o que viria a ser uma das mais bem-sucedidas carreiras criminosas da história na adolescência como ladrão de carros na cidade de Medellín, Colômbia. Ele entrou no negócio da cocaína e começou a construir seu poderoso império das drogas na década de 1970. Durante os anos mais prósperos, ele chegou a lucrar cerca de um milhão de dólares por dia dos seus revendedores.
Na década de 1980, Escobar tornou-se conhecido internacionalmente e sua rede de distribuição de drogas ganhou notoriedade. Dizem que o Cartel de Medellín era responsável pela maior parte das drogas que entravam no México, Porto Rico e República Dominicana, com cocaína comprada principalmente do Peru e da Bolívia, já que a cocaína colombiana era de qualidade inferior. O produto de Escobar chegou a muitos outros países, principalmente nas Américas, embora há quem diga que ele conseguiu chegar até mesmo à Ásia.
Escobar subornou incontáveis membros de governos, juízes e outros políticos, e muitas vezes executou pessoalmente subordinados desobedientes. Corrupção e intimidação foram características predominantes do modo de agir de Escobar. Ele tinha uma estratégia inescapável conhecida como plata o plomo, (em língua portuguesa, "dinheiro ou chumbo"), que significava que ou a pessoa aceitava o seu dinheiro ou seria assassinado (o chumbo referia-se às balas). Escobar foi o responsável pela morte de três candidatos à presidência da Colômbia, pela explosão do voo Avianca 203 e do prédio de segurança de Bogotá em 1989. Alguns analistas acreditam que ele estava por trás do incidente no Supremo Tribunal Colombiano em 1985 que resultou no assassinato de metade dos juízes do Supremo Tribunal por guerrilhas de esquerda. O Cartel de Medellín também esteve envolvido numa sangrenta guerra pelo controle do tráfico com o Cartel de Cali durante quase toda a sua existência. Pablo mandava cartas para suas vítimas, convidando-as para seus respectivos enterros, e seus executores matavam-nos precisamente na data marcada para o funeral.
No auge de seu império, a revista Forbes estimou que Pablo Escobar seria o sétimo homem mais rico do mundo, com o seu Cartel de Medellín controlando 80% do mercado mundial de cocaína. A sua organização tinha aviões, lanchas e veículos caros. Vastas propriedades e terras eram controladas por Escobar durante esse período, onde ele ganhava uma soma de dinheiro quase incalculável. Estima-se que o Cartel de Medellín chegou a lucrar cerca de 30 mil milhões de dólares por ano.
Enquanto era considerado um inimigo dos governos dos Estados Unidos e da Colômbia, Escobar era um herói para muitos em Medellín. Ele tinha bons relacionamentos e trabalhou para melhorar as condições de vida da população pobre da cidade. Fã de desportos, é-lhe creditada a ele a construção de estádios de futebol e o financiamento de equipas na cidade. Escobar sempre se esforçou para cultivar uma imagem de Robin Hood e frequentemente distribuía dinheiro aos pobres. A população de Medellín costumava ajudar Escobar, escondendo informações das autoridades ou fazendo o que quer que fosse para protegê-lo.
Em 1992, Escobar voltou-se para o governo colombiano, para evitar sua extradição para os Estados Unidos ou seu assassinato pelo cartel rival. Escobar foi "preso" na sua luxuosa prisão particular, La Catedral, que ele próprio construiu. Ele negociou um acordo com o governo colombiano onde ele seria preso por uma sentença de cinco anos e a garantia de sua não-extradição para os Estados Unidos. Entretanto, a sua "prisão" parecia muito mais um clube particular ultra-seguro, e ele não se importou muito com sua sentença, sendo visto várias vezes fora da prisão: fazendo compras em Medellín, em festas, jogos de futebol e outros lugares públicos. Após a divulgação de fotos dos seus passeios e de acusações de que ele teria matado muitos dos seus parceiros de negócios quando eles iam visitá-lo em La Catedral, a opinião pública forçou o governo a agir. Quando um oficial do governo tentou transferir Escobar para uma outra prisão, em 22 de julho de 1992, ele fugiu, com medo de ser extraditado para os Estados Unidos.
 
Os membros da equipe do Coronel Hugo Martinez, comemoram sobre o corpo de Pablo Escobar, a 2 de dezembro de 1993
 
Captura e morte
A guerra contra Escobar terminou quando ele tentava iludir mais uma vez o Search Bloc. Usando uma tecnologia de triangulação de rádio, fornecida pelos Estados Unidos, uma equipe de especialistas em eletrónica colombianos encontrou-o num bairro de classe média de Medellín. Um tiroteio entre Escobar e o Search Bloc ocorreu então. Alguns acreditam que atiradores de elite participaram da operação. A forma como Escobar foi morto neste confronto foi bastante questionada, mas sabe-se que ele foi encurralado num telhado e levou tiros na perna, nas costas e, o tiro fatal, perto do ouvido.
A caçada a Pablo Escobar foi documentada no livro com o título de Matando Pablo: A Caçada ao Maior Fora-Da-Lei de Que Se Tem Notícia, de Mark Bowden, publicado em 2004 no Brasil pela Editora Landscape e num filme de 2005, baseado nesse livro.
Depois da morte de Escobar, o Cartel de Medellín fragmentou-se e o domínio do mercado de cocaína rapidamente foi assumido pelo seu rival Cartel de Cali até meados da década de 1990, quando os seus líderes também foram capturados ou mortos.
Em outubro de 2007 começou a produção de um filme, baseado no livro de Mark Bowden, que estreou em 2011 nos Estados Unidos, com Christian Bale e Javier Bardem (este último interpretando Pablo) no elenco.
Em 2012, a emissora colombiana Caracol exibe a narconovela Pablo Escobar: El Patrón del Mal.

terça-feira, novembro 05, 2013

Ike Turne nasceu há 82 anos

Ike Turner (Clarksdale, 5 de novembro de 1931San Marcos, 12 de dezembro de 2007) foi um músico instrumentista, cantor, compositor e produtor musical norte-americano. Foi o primeiro a gravar a música "Rocket 88" como "Jackie Brenston and his Delta Cats," (na verdade Ike Turner & The Kings of Rhythm - Jackie Brenston, que assume os vocais nessa gravação, era saxofonista dessa banda) em 1951, que é considerada a "primeira canção de rock and roll". A música foi regravada por Bill Haley e a introdução de piano, executada por Ike, serviu de inspiração para Little Richard em Good Golly Miss Molly. Rocket 88 é umas das primeiras músicas a usar distorção ou guitarra fuzz, causada por um acidente no estúdio. Ao longo das décadas de 1960 e 1970, Ike formou com sua mulher Tina Turner a dupla Ike & Tina Turner, cujas apresentações, ao lado da sua banda, se notabilizaram pela enérgica e criativa mistura de soul, rock, rhythm and blues e outros estilos. Foi abandonado pela sua mulher, Tina Turner, devido às agressões físicas que submetia Tina e pelo uso de drogas, principal causa da queda da carreira de Ike.
Turner morreu em 12 de dezembro de 2007, aos 76 anos de idade, em sua casa em San Marcos, Califórnia, perto de San Diego, sendo encontrado pela sua ex-esposa Ann Thomas. Little Richard foi convidado pela família para falar no funeral. Em 16 de janeiro de 2008, foi comunicado pelo Gabinete Médico do Condado de San Diego que Ike Turner morreu de overdose de cocaína. "A causa da morte de Ike Turner é a toxicidade da cocaína com outras aspetos importantes, tais como a doença cardiovascular - hipertensão - e enfisema pulmonar," disse o investigador Paul Parker à CNN.


terça-feira, julho 09, 2013

Courtney Love - 49 anos

Courtney Michelle Love (nascida Courtney Michelle Harrison; São Francisco, 9 de julho de 1964) é uma cantora, compositora, atriz e pintora americana. Love ganhou notoriedade com sua banda Hole, que formou em 1989, com Eric Erlandson. O álbum de estreia da banda, Pretty on the Inside (1991), recebeu aclamação da crítica, e os Hole tornaram-se mundialmente conhecido com seus álbuns seguintes, Live Through This (1994) e Celebrity Skin (1998).
Love também é atriz e iniciou sua carreira interpretando pequenos papéis em filmes de Alex Cox em 1986. Em 1996, ela estrelou o filme The People vs. Larry Flynt, e foi nominada ao Globo de Ouro por melhor atriz coadjuvante. Mais tarde, em 2000, Love teve uma breve carreira solo após a dissolução do Hole, lançando um álbum, America's Sweetheart (2004) e teve diversos problemas com a lei e sentenças à clínicas de reabilitação até atingir a sobriedade. Em 2009, Love reformou o Hole com novos membros e lançou Nobody's Daughter (2010). Em 2012, ela estreou uma exposição de arte com uma coleção de suas próprias pinturas e desenhos intitulado And She's Not Even Pretty.

Nascida em São Francisco, Califórnia, Courtney é filha do escritor e ex-roadie da banda The Grateful Dead, Hank Harrison, e da psicoterapeuta Linda Carroll. É neta da escritora americana Paula Fox, que entregou a sua filha, mãe de Courtney, para adoção. A mesma foi criada por um casal italiano. Em 2006, ela escreveu uma biografia contando sobre as memórias dea sua mãe e da sua filha.
Após a separação dos pais, a batalha pela guarda de Courtney iniciou-se. Linda acusou Hank de ter dado LSD para a filha aos quatro anos de idade, o que foi negado por ele, e conseguiu a custódia da criança. Courtney mudou-se diversas vezes durante sua infância com sua mãe e os quatro maridos que ela viria a ter. Ela foi adotada por dois deles. Durante a infância, Love chegou a viver em comunidades hippies de Oregon. Aos 12 anos, a sua mãe casou-se novamente e mudou-se com todos os filhos para a Nova Zelândia, exceto Courtney, a quem deixou para trás, sob os cuidados de vizinhos e amigos próximos.
Courtney era uma criança perturbada e irascível. Durante a adolescência, passou diversos períodos em centros de detenção de menores e reformatórios, geralmente por furto. Um caso notório foi quando, aos doze anos de idade, roubou uma camiseta da banda Kiss. É dito que Courtney passou a interessar-se por música em uma das passagens por um dos reformatórios, quando um residente lhe emprestou fitas de bandas como Sex Pistols, The Clash e Pretenders. Ao sair da detenção, afastou-se da família. Aos dezasseis anos, foi emancipada com direito a uma pensão mensal de oitocentos dólares estabelecida pelos seus avós maternos adotivos e mudou-se para Portland, onde trabalhou como stripper. Love disse que não possuía "habilidades de socialização" durante a adolescência e que foi criada por seus amigos e drag queens em boates gays de Portland. Viajou para o Japão e para Taiwan como stripper.
Foi nesta época que Courtney iniciou o seu intenso uso de drogas. Fumava cigarros e bebia desde os doze, e acabou desenvolvendo uma preferência por barbitúricos, passando depois para a heroína quando se mudou para São Francisco. Em 1981, viajou para a Inglaterra, vivendo em Liverpool e estudou numa faculdade em Dublin, na Irlanda, durante dois semestres e tirou fotos para a Hot Press. Ela morou brevemente com o músico Julian Cope e desenvolveu uma amizade com Ian McCulloch, dos Echo and the Bunnymen. Love começou seu primeiro projeto musical no começo dos anos 80, e criou uma banda chamada Sugar Babydoll, que não rendeu nenhum material. O início da sua carreira musical foi quando ela foi a vocalista dos Faith No More. De acordo com Love, ela apareceu em um show da banda em São Francisco com um vestido de casamento e foi convidada para ser parte da banda. Ela só fez parte do grupo por um curto período, mas manteve uma amizade com Roddy Bottum.
Aos 20 anos, em 1984, conheceu Kat Bjelland em Portland, no clube noturno Satyricon. As duas se tornaram amigas, fazendo algumas experiências musicais com Jennifer Finch, uma baixista. Love e Bjelland se mudaram para São Francisco no ano seguinte e formaram uma banda chamada The Pagan Babies, com Deidre Schletter e Janis Tanaka, mas a banda dissolveu-se em 1985, após a gravação de uma demo, em grande parte devido à luta e problemas envolvendo o abuso de drogas. Love tocou baixo brevemente na banda de Kat, Babes in Toyland em Minneapolis, mas foi expulsa da banda. Ela continuou na cidade e trabalhou promovendo shows de rock, mas viajou para Los Angeles logo a seguir.
Durante esse tempo, Love estudou na Portland State University, e também na San Francisco State University. Também estudou no Instituto de Artes de São Francisco, onde teve aulas de cinema, dadas por George Kuchar e estrelou um curta metragem dirigido por ele. Mais tarde, ela fez dois filmes dirigidos por Alex Cox no fim dos anos 80, mas, insatisfeita com a sua atuação, resolveu voltar a trabalhar como stripper, onde ela foi reconhecida e fotografada num bar em Oregon. Love então mudou-se para o Alasca por alguns meses, onde ela continuou a despir-se para se manter financeiramente.

Hole
Em 1989, Love aprendeu a tocar guitarra sozinha e mudou-se para Los Angeles. Ela colou um panfleto em Flipside, dizendo: "eu quero começar uma banda. Minhas influências são Big Black, Sonic Youth e Fleetwood Mac" e obteve uma resposta de Eric Erlandson. Após vários testes, eles escolheram Jill Emery como baixista e Caroline Rue como baterista, formando a banda que eles resolveram chamar de Hole. O primeiro show da banda foi em novembro de 1989, em Hollywood, após três meses de ensaios. Logo depois, eles lançaram singles pela gravadora independente Sympathy for the Record Industry. O primeiro single deles, "Retard Girl", foi lançado na primavera de 1990. O DJ  Rodney Bingenheimer disse, em tom de brincadeira, que Courtney passou a "persegui-lo" em um restaurante, mostrando-lhe o single da banda e insistindo que ele deveria tocar a música na sua estação de rádio, KROQ-FM. Um ano depois, a banda lançou o seu segundo single, "Dicknail", através da gravadora Sub Pop Records, ganhando público em Los Angeles, e eventualmente fazendo uma turnê nacional por clubes.
Influenciados por bandas de no wave, Love conseguiu que Kim Gordon, da banda Sonic Youth, produzisse o primeiro álbum do Hole, Pretty on the Inside, lançado em setembro de 1991 pela gravadora Caroline Records, que alcançou a 59ª posição no UK Albums Chart em outubro de 1991. Uma das críticas referia-se ao álbum como "o melhor de 1991", e a revista Spin o colocou na lista de 20 melhores álbuns do ano.
Love saiu em turnê com os Hole para promover o álbum em shows na Europa e nos Estados Unidos.

Os Hole gravaram o seu segundo álbum, Live Through This, no outono de 1993, em Atlanta, e o lançou em 1994, apenas quatro dias depois do marido de Courtney, Kurt Cobain, ter cometido suicídio. O álbum agora tinha Kristen Pfaff como baixista e Patty Schemel como baterista. Pouco menos que dois meses depois do lançamento do álbum, no dia 16 de junho de 1994, Kristen Pfaff foi encontrada morta por uma overdose de heroína. Love então recrutou a até então baixista de 22 anos Melissa Auf der Maur para a turnê da banda que estava por vir. Durante os meses anteriores à turnê, Love era raramente vista em público, passando o tempo dela em casa ou em mosteiros budistas em Nova York.
As apresentações ao vivo dos Hole em 1994 e 1995 chamaram atenção pelo estado emocional de Courtney. Durante a turnê, ela mudava as letras das canções e as dedicava para Kristen e Kurt, provocava fãs e batia com as guitarras na plateia. Descontente com um grupo de fãs dos Nirvana que a acusavam de ter assassinado Cobain, ela chegou a jogar cartuchos de espingarda neles.
Live Through This foi um grande sucesso comercial e critico. As revistas Spin e Village Voice chegaram a elegê-lo como álbum do ano e, em novembro, o álbum recebeu o certificado de disco de ouro. Em abril de 1995, ele recebeu disco de platina.
As músicas do álbum tratavam de assuntos como gravidez, violação, abuso infantil e suicídio. Live Through This entrou na lista de melhores álbuns de todos os tempos feita pela Rolling Stone em 2003.
Após o sucesso do mesmo, o Hole anunciou um hiatus em 1996. Nessa época, Love atuou em diversos filmes. Em 1997, a banda lançou uma compilação, My Body, The Hand Grenade através da gravadora City Slang, que continha material da banda lançado entre 1989 até 1995.
Enquanto o álbum era lançado, os Hole estavma no estúdio, gravando Celebrity Skin, cujo estilo seguia uma linha voltada para o pop rock. Lançado em setembro de 1998, Celebrity Skin foi notado pelas influências do pop. A Rolling Stone deu quatro em cinco estrelas para o álbum. O álbum recebeu certificado de multi-platina. A Spin classificou-o como o melhor do ano. Eric Erlandson continuava como guitarrista da banda, enquanto Melissa Auf der Maur fazia coros e era baixista, enquanto a baterista Patty Schemel tinha sido substituída por Samantha Maloney. O álbum foi o primeiro a dar um hit número 1 para a banda com a canção Celebrity Skin.
A divulgação do álbum consistiu em uma turnê pela Austrália em 1999, depois shows nos Estados Unidos, com Marilyn Manson. As duas bandas brigavam nos shows, tendo os Hole resolvido sair da turnê.

A solo
Enquanto os Hole estavma tendo desentendimentos, Love começou uma banda de punk rock chamada Bastard, durante o outono de 2001, formada por Patty Schemel, ex-baterista do Hole, Louise Prost, do Veruca Salt e a baixista Gina Crosley, indicada por Prost. Love chegou a convidar Kat Bjelland, que havia acabado de sair do Babes in Toyland, no entanto, esta não aceitou. Mais tarde, ela afirmou: "eu e Courtney fazemos boa música juntas, mas não teria dado certo naquela época".
No dia 24 de maio de 2002, Eric Erlandson e Love anunciaram o fim dos Hole.
A vida de Courtney foi conturbada em 2003. Durante aquele ano, ela enfrentou diversos problemas com drogas. Em 2004, ela lançou um álbum solo, America's Sweetheart, com composições dela e Linda Perry.
O álbum vendeu 86 mil cópias nos primeiros três meses, com os singles Mono e Hold on to Me. Anos mais tarde, Courtney disse se arrepender do álbum, chamando ele de "um álbum de merda" e atribuindo isso aos seus problemas com drogas na época.
Em 2006, Courtney começou a gravar o que seria seu segundo álbum a solo, que levaria o nome de How Dirty Girls Get Clean e contava com colaborações de Linda Perry e Billy Corgan. Love compôs diversas canções, incluindo uma canção anti-cocaína, chamada "Loser Dust", enquanto esteve internada em uma clínica de reabilitação.

Regresso dos Hole
Em 17 de junho de 2009, surgiram vários rumores de que os Hole estaria voltando para se reunir. O guitarrista original da banda, Eric Erlandson, negou e disse que a banda nunca poderia voltar sem ele. Courtney o respondeu em seu twitter, dizendo: "ele está louco. Hole é minha banda, meu nome, minha marca registada".
Love chegou a anunciar que Melissa Auf der Maur, continuaria sendo a baixista da banda, o que foi negado por ela. Mais tarde, Love disse: "Melissa é uma querida, e está em turnê agora, mas seria ótimo tê-la na banda novamente".
Nobody's Daughter foi lançado mundialmente em abril de 2010. A nova formação contava com Micko Larkin na guitarra, Shaw Dailey no baixo e Stu Fisher como baterista. O álbum possuía, em grande parte, materiais escritos por Courtney na época em que ela estava prestes a lançar o seu segundo álbum a solo, que acabou sendo cancelado. As canções, no entanto, foram reproduzidas com Larkin.
O primeiro single do álbum foi Skinny Little Bitch, que foi a canção de rock alternativo mais pedida em março de 2010. A banda se apresentou no The Late Show with David Letterman e no Jimmy Kemmel Live!.
As canções do álbum falam, em sua maioria, sobre os problemas pessoas de Courtney entre 2003 e 2007. A banda fez uma turnê pela Europa, pelo Japão e pelos Estados Unidos, promovendo o álbum na primavera e no verão de 2010, terminando a turnê em Seattle.
Em 12 de abril de 2012, Courtney Love, Patty Schemel, Melissa Auf der Maur e Eric Erlandson reuniram-se por uma noite, tocando Miss World e Over the Edge.
Em outubro de 2012, Courtney contou para a revista Rolling Stone que planeava retomar sua carreira a solo e que havia acabado de gravar um single, "This is War", produzido por James Iha, e que este estava programado para ser lançado em fevereiro de 2013.

Atriz
Courtney trabalhou com o diretor Alex Cox nos seus dois primeiros filmes. Ela ganhou uma pequena participação no filme Sid and Nancy, de 1986, uma biografia de Sid Vicious. Logo depois, atuou em "Direto para o Inferno", em 1987. No mesmo ano, ela apareceu na série Andy Warhol's Fifteen Minutes, com Robbie Nevil, num episódio chamado "C'est la Vie".
Quase uma década depois, em 1996, ela fez pequenos papéis em Basquiat e Feeling Minnesota, antes de ser a co-estrela do filme The People vs. Larry Flynt, interpretando a esposa de Larry Flynt. Com o filme, ela recebeu aclamação crítica, uma nominação para o globo de ouro,  na categoria de melhor atriz. O crítico Roger Ebert disse: "Courtney provou não ser uma estrela do rock fingindo atuar, mas sim uma verdadeira atriz".
Em 1999, atuou ao lado de Jim Carrey no filme Man on the Moon. Em 2001, participou de Julie Johnson, como sendo a amante lésbica de Lili Taylor. No ano seguinte, trabalhou no filme Trapped.

Vida pessoal
Quando Courtney tinha 17 anos, ela namorou o músico Rozz Rezabek, da banda Theatre of Sheep. Os dois se conheceram num clube chamado The Metropolis, em Portland, Oregon, onde Love ocasionalmente trabalhava como DJ. Os dois usavam drogas juntos e terminaram pouco tempo depois.
Durante três meses em 1989, Courtney foi casada com Falling James Moreland, vocalista do The Leaving Trains, e mais tarde disse que Moreland era um travesti e que o casamento foi "uma piada", sendo anulado.
Love também namorou Billy Corgan, da banda Smashing Pumpkins, no começo de 1991, mas a relação mais conhecida dela foi, sem dúvidas, com Kurt Cobain, dos Nirvana. Não há certezas sobre a data em que eles se conheceram. Alguns dizem que os dois se conheceram em janeiro de 1989 em um clube noturno, mas Love disse que a primeira vez que eles estiveram juntos foi em janeiro de 1988 em um show do Dhama Bums. Os dois tornaram-se amigos após serem apresentados por Jennifer Finch, que na época namorava o baterista do Nirvana, Dave Grohl. Love e Cobain começaram a namorar oficialmente em 1991, e casaram-se em 24 de fevereiro de 1992 na praia de Waikiki em Honolulu, Havaí. A única filha do casal, Frances Bean Cobain, nasceu seis meses mais tarde, em 18 de agosto de 1992. Em abril de 1994, Kurt Cobain cometeu suicídio na casa deles em Seattle.
Em 1996, Love começou a namorar o ator Edward Norton. Os dois conheceram-se no set de filmagens de The People vs. Larry Flynt, e chegaram a ficar noivos, mas terminaram o relacionamento em 1999. Love namorou o comediante britânico Steve Coogan em 2000.
Love perdeu a guarda da filha, Frances Bean, em 2003, mas retomou-a em 2005. Em 2009, Frances pediu uma ordem de restrição contra a mãe e decidiu morar com a avó materna, Wendy Cobain. Atualmente, as duas parecem ter retomado a relação e falam regularmente.

Courtney teve problemas com drogas durante anos de sua vida. Ela admitiu ter usado cannabis durante a adolescência e ter sido "apresentada" a drogas mais pesadas aos 16 anos, enquanto vivia em Taiwan, usando heroína após a confundir com cocaína. Ela revelou ter usado cocaína pela primeira vez aos 19 anos, com sua amiga Jennifer Finch. Courtney referiu-se ao ocorrido como "uma situação não muito agradável". De acordo com ela, Finch teve uma overdose, e Love, que não sabia dirigir, a colocou no carro e a levou para o hospital. "Eu fiquei com muito medo das drogas após aquilo", afirmou.
Em 1992, Courtney disse, durante uma entrevista para a Vanity Fair, que havia usado heroína antes de saber que estava grávida. A revista distorceu suas palavras, gerando uma grande confusão, o que fez com que ela e Kurt Cobain perdessem a guarda de Frances, a recuperando em 1993. Em 1996, Courtney parou de usar drogas e levava um estilo saudável de vida. No entanto, em 2004, voltou a usá-las.
No dia 17 de março de 2004, Love, claramente alterada, foi entrevistada por David Letterman, tendo a entrevista terminado com ela se apoiando na mesa de Letterman e mostrando os seus seios. Naquela noite, Love foi presa por posse de substâncias controladas. Ela protestou, dizendo que as drogas que ela carregava eram remédios expirados. A polícia, no entanto, alegou posse de ocitocina e hidrocodona sem prescrição médica.
Em 2005, Love foi internada em um centro de reabilitação, para tratar o seu vício em cocaína. Ela terminou o tratamento em 2006 e tem estado sóbria desde então.