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terça-feira, dezembro 14, 2021

O Príncipe Alberto, marido da Rainha Vitória do Reino Unido, morreu há cento e sessenta anos...

  
Francisco Alberto Augusto Carlos Emanuel (Coburgo, 26 de agosto de 1819Windsor, 14 de dezembro de 1861) foi o marido da rainha Vitória e príncipe consorte do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda de 1840 até à sua morte.
Nasceu no ducado saxão de Saxe-Coburgo-Saalfeld numa família com relações familiares com vários monarcas europeus e aos vinte anos de idade casou-se com a sua prima direita Vitória, de quem teve nove filhos. Ao início sentia-se restringido pela sua posição de consorte, que não lhe dava nenhum poder ou função oficial. Com o passar do tempo adotou várias causas, como uma reforma educacional e a abolição mundial da escravatura, também assumindo responsabilidades administrativas da funcionários, propriedades e escritório da rainha. Alberto envolveu-se ativamente na organização da Grande Exposição de 1851 e ajudou no desenvolvimento da monarquia constitucional britânica, ao persuadir sua esposa a mostrar menos partidarismo nos assuntos do parlamento - mesmo discordando ativamente da política internacional intervencionista promovida por Henry Temple, 3.º Visconde Palmerston, o secretário de assuntos estrangeiros.
Morreu jovem, aos 42 anos de idade, deixando Vitória em estado de profundo luto, que durou pelo resto de sua vida. Quando a rainha morreu, em janeiro de 1901, o seu filho mais velho, Eduardo VII, sucedeu-lhe como o primeiro monarca britânico da Casa de Saxe-Coburgo-Gota, nomeada por causa da casa ducal à qual Alberto pertencia.
  
  

domingo, outubro 24, 2021

A antepenúltima Rainha de Espanha (e bisavó do Rei atual) nasceu há 134 anos

  
Vitória Eugénia Júlia Ena de Battenberg (24 de outubro de 1887 - 15 de abril de 1969) foi a rainha consorte de Afonso XIII da Espanha.

Nascida no Castelo de Balmoral, na Escócia, Vitória Eugénia era a única filha do príncipe Henrique de Battenberg e de sua esposa, a Princesa Beatriz, a última filha da rainha Vitória e do príncipe Alberto. Vitória recebeu o nome de suas avós e de sua madrinha, a imperatriz Eugénia, viúva de Napoleão III. Entre seus familiares, era conhecida como Ena.
Tinha dois irmãos mais velhos, Alexander e Leopold, e um irmão mais pequeno, Maurice.
A princesa Ena cresceu na corte da rainha Vitória, passando sua infância no Castelo de Windsor, Castelo de Balmoral e Osborne House, na Ilha de Wight. O seu pai, depois de contrair malária em Prahsu, no Gana, morreu em 1896, quando Vitória Eugénia tinha apenas oito anos de idade. Após a morte da rainha, em 1901, a família Battenberg estabeleceu residência no Palácio de Kensington, em Londres.
Em 1905, a princesa assistiu a uma festa organizada por seu tio, o rei Eduardo VII, dada em honra de Afonso XIII da Espanha. O monarca espanhol cortejou a jovem princesa, apesar da oposição materna a um possível matrimónio.
A rainha Maria Cristina, mãe de Afonso XIII, não era partidária da união entre o seu filho e Vitória Eugénia, por causa das origens do ramo Battenberg. Além disso, a princesa ostentava unicamente o tratamento de Alteza Sereníssima, o qual era considerado inferior por Maria Cristina.
  
Descendência
A tendência hemofílica desta família provém da Rainha Vitória, que já tinha o gene e que o espalhou, através dos seus filhos, pela maioria das casas reais europeias. Como Beatriz, a mãe de Vitória Eugénia, era filha da Rainha Vitória, alguns dos seus filhos e netos nasceram hemofílicos.

quinta-feira, maio 06, 2021

O selo postal faz hoje 181 anos

One Penny Black, o primeiro selo
  
O primeiro selo postal foi o Penny Black, (one penny black), surgido na Inglaterra em 6 de maio de 1840. A ideia foi de Sir Rowland Hill, membro do Parlamento do Reino Unido, para que fosse o remetente a pagar a tarifa, pois antes da criação do selo, o destinatário é que a pagava, criando um enorme número de devoluções.

sábado, maio 01, 2021

A Grande Exposição de Londres começou há 170 anos

   
A Grande Exposição, (em inglês Great Exhibition of the Works of Industry of all Nations) foi uma exposição universal celebrada em 1851

A organização de pequenas feiras nacionais, bastante limitadas pelos produtos expostos, começaram a atrair uma grande massa de potenciais interessados. Estava dado o primeiro passo para a Grande Exposição de Londres de 1851. Patrocinada pelo Príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, Henry Cole e Francis Henry.

A 1 de maio de 1851 abriu-se ao público, em Londres, “A Grande Exposição dos Trabalhos da Indústria de Todas as Nações”. Uma data que ficará na história por ser a primeira exposição internacional de indústria. No dizer empolgado de Gibbs-Smith: “Pela primeira vez na história do mundo, os homens das Artes, Ciência e Comércio foram autorizados pelos seus respectivos governos a reunir-se para discutirem e promoverem os objetivos para os quais as nações civilizadas existem”.

O Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda, com a Exposição do Palácio de Cristal de 1851, inicia o período mais áureo da sua história como a nação mais poderosa do globo, dona de uma frota naval maior do que a de todo o resto do planeta reunido. Uma realidade de que os Ingleses tinham plena consciência e que lhes dava uma confiança suprema na sua nação e nas suas instituições.

Dentro de cada seção nacional, incluindo a britânica, a comissão tinha igualmente regulamentada a divisão e distribuição dos objetos por seções: maquinaria, a norte; matérias-primas e produtos agrícolas, ao sul; e, por fim, os produtos artísticos e manufaturados, no meio. Cada seção era da responsabilidade do seu comissário ou agente nacional.

 

 

segunda-feira, março 29, 2021

O Royal Albert Hall foi inaugurado há cento e cinquenta anos!


O Royal Albert Hall (em português, Salão Real Alberto) é um salão de espetáculos em South Kensington, Londres, capital do Reino Unido, com capacidade para quase 6.000 pessoas. Foi inaugurado a 29 de março de 1871 pela rainha Vitória, em memória do seu falecido consorte, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota.
   

  

sexta-feira, janeiro 22, 2021

A Rainha Vitória do Reino Unido morreu há cento e vinte anos

    
Vitória (Londres, 24 de maio de 1819East Cowes, 22 de janeiro de 1901), oriunda da Casa de Hanôver, foi rainha do Reino Unido de 1837 até à morte, sucedendo ao tio, o rei Guilherme IV. A incorporação da Índia ao Império Britânico em 1877 conferiu a Vitória o título de Imperatriz da Índia.
Vitória era filha do príncipe Eduardo, Duque de Kent e Strathearn, o quarto filho do rei Jorge III. Tanto o Duque de Kent como o rei morreram em 1820, fazendo com que Vitória fosse criada sob a supervisão da sua mãe alemã, a princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld. Herdou o trono aos dezoito anos, depois de os três tios paternos terem morrido sem descendência legítima. O Reino Unido era já uma monarquia constitucional estabelecida, na qual o soberano tinha relativamente poucos poderes políticos directos. Em privado, Vitória tentou influenciar o governo e a nomeação de ministros. Em público tornou-se um ícone nacional e a figura que encarnava o modelo de valores rigorosos e moral pessoal.
Casou-se com o seu primo direito, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, em 1840. Os seus nove filhos e vinte e seis dos seus quarenta e dois netos casaram-se com outros membros da realeza e famílias nobres por todo o continente europeu, unindo-as entre si, o que lhe valeu a alcunha de "a avó da Europa". Após a morte de Alberto em 1861, Vitória entrou num período de luto profundo durante o qual evitou aparecer em público. Como resultado do seu isolamento, o republicanismo ganhou força durante algum tempo, mas na segunda metade do seu reinado, a popularidade da rainha voltou a aumentar. Os seus jubileus de ouro e diamante foram muito celebrados pelo público.
O seu reinado de 63 anos e 7 meses é o mais longo, até à data, da história do Reino Unido e ficou conhecido como a Era Vitoriana. Foi um período de mudança industrial, cultural, política, científica e militar no Reino Unido e ficou marcado pela expansão do Império Britânico. Vitória foi a última monarca da casa de Hanôver. O seu filho e sucessor, o rei Eduardo VII, pertencia à nova casa de Saxe-Coburgo-Gota.
   
    
Morte
Seguindo um costume que manteve ao longo de sua viuvez, Vitória passou o Natal de 1900 na Osborne House, na Ilha de Wight. O reumatismo nas suas pernas impedia-a de andar e a sua visão estava muito afectada por cataratas. Ao longo do inicio de janeiro, sentia-se "fraca e mal", e em meados do mês escreveu no seu diário para dizer que se sentia "sonolenta (...) tonta [e] confusa". Morreu lá, devido à degradação da sua saúde, na terça-feira, dia 22 de janeiro de 1901, às seis e meia da noite, com 81 anos de idade. No leito da sua morte, ela estava acompanhada do seu filho, o futuro Rei Eduardo VII, e seu neto mais velho, o Imperador alemão Guilherme II.
   
  
in Wikipédia

quarta-feira, janeiro 22, 2020

A Rainha Vitória do Reino Unido morreu há 119 anos

Vitória (Londres, 24 de maio de 1819East Cowes, 22 de janeiro de 1901), oriunda da Casa de Hanôver, foi rainha do Reino Unido de 1837 até à morte, sucedendo ao tio, o rei Guilherme IV. A incorporação da Índia ao Império Britânico em 1877 conferiu a Vitória o título de Imperatriz da Índia.
Vitória era filha do príncipe Eduardo, Duque de Kent e Strathearn, o quarto filho do rei Jorge III. Tanto o Duque de Kent como o rei morreram em 1820, fazendo com que Vitória fosse criada sob a supervisão da sua mãe alemã, a princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld. Herdou o trono aos dezoito anos, depois dos três tios paternos terem morrido sem descendência legítima. O Reino Unido era já uma monarquia constitucional estabelecida, na qual o soberano tinha relativamente poucos poderes políticos directos. Em privado, Vitória tentou influenciar o governo e a nomeação de ministros. Em público tornou-se um ícone nacional e a figura que encarnava o modelo de valores rigorosos e moral pessoal.
Casou-se com o seu primo direito, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, em 1840. Os seus nove filhos e vinte e seis dos seus quarenta e dois netos casaram-se com outros membros da realeza e famílias nobres por todo o continente europeu, unindo-as entre si, o que lhe valeu a alcunha de "a avó da Europa". Após a morte de Alberto, em 1861, Vitória entrou num período de luto profundo durante o qual evitou aparecer em público. Como resultado do seu isolamento, o republicanismo ganhou força durante algum tempo, mas na segunda metade do seu reinado, a popularidade da rainha voltou a aumentar. Os seus jubileus de ouro e diamante foram muito celebrados pelo público.
O seu reinado de 63 anos e 7 meses foi o mais longo, até há pouco tempo, da história do Reino Unido e ficou conhecido como a Era Vitoriana. Foi um período de mudança industrial, cultural, política, científica e militar no Reino Unido e ficou marcado pela expansão do Império Britânico. Vitória foi a última monarca da casa de Hanôver. O seu filho e sucessor, o rei Eduardo VII, pertencia à nova casa de Saxe-Coburgo-Gota.
  
  
Morte
Seguindo um costume que manteve ao longo de sua viuvez, Vitória passou o Natal de 1900 na Osborne House, na Ilha de Wight. O reumatismo nas suas pernas impedia-a de andar e a sua visão estava muito afectada por cataratas. Ao longo do inicio de Janeiro, sentia-se "fraca e mal",195 e em meados do mês escreveu no seu diário para dizer que se sentia "sonolenta (...) tonta [e] confusa". Morreu lá, devido à degradação da sua saúde, na terça-feira, dia 22 de janeiro de 1901, às seis e meia da noite, com 81 anos de idade. No leito da sua morte, ela estava acompanhada do seu filho, o futuro Rei Eduardo VII, e seu neto mais velho, o Imperador alemão Guilherme II.
  
Brasão de Vitória como Rainha do Reino Unido
  

sexta-feira, maio 24, 2019

A Rainha Vitória do Reino Unido nasceu há dois séculos!

Vitória (Londres, 24 de maio de 1819East Cowes, 22 de janeiro de 1901), oriunda da Casa de Hanôver, foi rainha do Reino Unido de 1837 até à morte, sucedendo ao tio, o rei Guilherme IV. A incorporação da Índia ao Império Britânico em 1877 conferiu a Vitória o título de Imperatriz da Índia.
Vitória era filha do príncipe Eduardo, Duque de Kent e Strathearn, o quarto filho do rei Jorge III. Tanto o Duque de Kent como o rei morreram em 1820, fazendo com que Vitória fosse criada sob a supervisão da sua mãe alemã, a princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld. Herdou o trono aos dezoito anos, depois de os três tios paternos terem morrido sem descendência legítima. O Reino Unido era já uma monarquia constitucional estabelecida, na qual o soberano tinha relativamente poucos poderes políticos directos. Em privado, Vitória tentou influenciar o governo e a nomeação de ministros. Em público tornou-se um ícone nacional e a figura que encarnava o modelo de valores rigorosos e moral pessoal.
Casou-se com o seu primo direito, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, em 1840. Os seus nove filhos e vinte e seis dos seus quarenta e dois netos casaram-se com outros membros da realeza e famílias nobres por todo o continente europeu, unindo-as entre si, o que lhe valeu a alcunha de "a avó da Europa". Após a morte de Alberto em 1861, Vitória entrou num período de luto profundo durante o qual evitou aparecer em público. Como resultado do seu isolamento, o republicanismo ganhou força durante algum tempo, mas na segunda metade do seu reinado, a popularidade da rainha voltou a aumentar. Os seus jubileus de ouro e diamante foram muito celebrados pelo público.
O seu reinado de 63 anos e 7 meses é o mais longo, até à data, da história do Reino Unido e ficou conhecido como a Era Vitoriana. Foi um período de mudança industrial, cultural, política, científica e militar no Reino Unido e ficou marcado pela expansão do Império Britânico. Vitória foi a última monarca da casa de Hanôver. O seu filho e sucessor, o rei Eduardo VII, pertencia à nova casa de Saxe-Coburgo-Gota.

terça-feira, junho 20, 2017

Guilherme IV morreu há 180 anos

Guilherme IV (Londres, 21 de agosto de 1765Windsor, 20 de junho de 1837) foi Rei do Reino Unido e Hanover de 1830 até à sua morte. O terceiro filho de Jorge III e irmão de Jorge IV, Guilherme foi o penúltimo monarca britânico da Casa de Hanover.
Quando jovem, Guilherme serviu na Marinha Real Britânica na América do Norte e no Caribe, porém pouco lutou. Já que os seus dois irmãos mais velhos morreram sem deixarem herdeiros legítimos, herdou o trono aos 64 anos de idade. Durante o seu reinado ocorreram várias reformas: a lei dos pobres foi revista, o trabalho infantil foi restringido e a Lei da Reforma de 1832 reorganizou o sistema eleitoral britânico. Apesar de não se envolver tanto na política quanto o seu pai e o irmão, Guilherme foi o último monarca a nomear um primeiro-ministro contra a vontade do Parlamento do Reino Unido. Através do seu irmão Adolfo, Duque de Cambridge, o vice-rei de Hanover, garantiu ao reino uma curta constituição liberal.
Guilherme não tinha nenhum herdeiro legítimo; entretanto, tinha oito filhos bastardos vivos com a sua amante Dorothea Jordan. Guilherme IV foi sucedido no Reino Unido pela sua sobrinha, Vitória, e em Hanover pelo seu irmão, Ernesto Augusto.
 

quarta-feira, dezembro 14, 2016

O príncipe Alberto, marido da Rainha Vitória do Reino Unido, morreu há 155 anos

Francisco Alberto Augusto Carlos Emanuel (Coburgo, 26 de agosto de 1819Windsor, 14 de dezembro de 1861) foi o marido da rainha Vitória e príncipe consorte do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda de 1840 até à sua morte.
Nasceu no ducado saxão de Saxe-Coburgo-Saalfeld em uma família com relações familiares com vários monarcas europeus e aos vinte anos de idade casou-se com a sua prima direita Vitória, de quem teve nove filhos. Ao início sentia-se restringido pela sua posição de consorte, que não lhe dava nenhum poder ou função oficial. Com o passar do tempo adotou várias causas, como uma reforma educacional e a abolição mundial da escravatura, também assumindo responsabilidades administrativas da funcionários, propriedades e escritório da rainha. Alberto envolveu-se ativamente na organização da Grande Exposição de 1851 e ajudou no desenvolvimento da monarquia constitucional britânica, ao persuadir sua esposa a mostrar menos partidarismo nos assuntos do parlamento - mesmo discordando ativamente da política internacional intervencionista promovida por Henry Temple, 3.º Visconde Palmerston, o secretário de assuntos estrangeiros.
Morreu jovem, aos 42 anos de idade, deixando Vitória em estado de profundo luto, que durou pelo resto de sua vida. Quando a rainha morreu, em janeiro de 1901, o seu filho mais velho, Eduardo VII, sucedeu-lhe como o primeiro monarca britânico da Casa de Saxe-Coburgo-Gota, nomeada por causa da casa ducal à qual Alberto pertencia.
 

quinta-feira, janeiro 22, 2015

A Rainha Vitória do Reino Unido morreu há 114 anos

Vitória (Londres, 24 de maio de 1819East Cowes, 22 de janeiro de 1901), oriunda da Casa de Hanôver, foi rainha do Reino Unido de 1837 até a morte, sucedendo ao tio, o rei Guilherme IV. A incorporação da Índia ao Império Britânico em 1877 conferiu a Vitória o título de Imperatriz da Índia.
Vitória era filha do príncipe Eduardo, Duque de Kent e Strathearn, o quarto filho do rei Jorge III. Tanto o Duque de Kent como o rei morreram em 1820, fazendo com que Vitória fosse criada sob a supervisão da sua mãe alemã, a princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld. Herdou o trono aos dezoito anos, depois de os três tios paternos terem morrido sem descendência legítima. O Reino Unido era já uma monarquia constitucional estabelecida, na qual o soberano tinha relativamente poucos poderes políticos directos. Em privado, Vitória tentou influenciar o governo e a nomeação de ministros. Em público tornou-se um ícone nacional e a figura que encarnava o modelo de valores rigorosos e moral pessoal.
Casou-se com o seu primo direito, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, em 1840. Os seus nove filhos e vinte e seis dos seus quarenta e dois netos casaram-se com outros membros da realeza e famílias nobres por todo o continente europeu, unindo-as entre si, o que lhe valeu a alcunha de "a avó da Europa". Após a morte de Alberto, em 1861, Vitória entrou num período de luto profundo durante o qual evitou aparecer em público. Como resultado do seu isolamento, o republicanismo ganhou força durante algum tempo, mas na segunda metade do seu reinado, a popularidade da rainha voltou a aumentar. Os seus jubileus de ouro e diamante foram muito celebrados pelo público.
O seu reinado de 63 anos e 7 meses foi o mais longo, até hoje, da história do Reino Unido e ficou conhecido como a Era Vitoriana. Foi um período de mudança industrial, cultural, política, científica e militar no Reino Unido e ficou marcado pela expansão do Império Britânico. Vitória foi a última monarca da casa de Hanôver. O seu filho e sucessor, o rei Eduardo VII, pertencia à nova casa de Saxe-Coburgo-Gota.

Morte
Seguindo um costume que manteve ao longo de sua viuvez, Vitória passou o Natal de 1900 na Osborne House, na Ilha de Wight. O reumatismo nas suas pernas impedia-a de andar e a sua visão estava muito afectada por cataratas. Ao longo do inicio de Janeiro, sentia-se "fraca e mal",195 e em meados do mês escreveu no seu diário para dizer que se sentia "sonolenta (...) tonta [e] confusa". Morreu lá, devido à degradação da sua saúde, na terça-feira, dia 22 de janeiro de 1901, às seis e meia da noite, com 81 anos de idade. No leito da sua morte, ela estava acompanhada do seu filho, o futuro Rei Eduardo VII, e seu neto mais velho, o Imperador alemão Guilherme II.

Brasão de Vitória como Rainha do Reino Unido

sábado, maio 24, 2014

A Rainha Vitória do Reino Unido nasceu há 195 anos

Vitória (Londres, 24 de maio de 1819East Cowes, 22 de janeiro de 1901), oriunda da Casa de Hanôver, foi rainha do Reino Unido de 1837 até a morte, sucedendo ao tio, o rei Guilherme IV. A incorporação da Índia ao Império Britânico em 1877 conferiu a Vitória o título de Imperatriz da Índia.
Vitória era filha do príncipe Eduardo, Duque de Kent e Strathearn, o quarto filho do rei Jorge III. Tanto o Duque de Kent como o rei morreram em 1820, fazendo com que Vitória fosse criada sob a supervisão da sua mãe alemã, a princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld. Herdou o trono aos dezoito anos, depois de os três tios paternos terem morrido sem descendência legítima. O Reino Unido era já uma monarquia constitucional estabelecida, na qual o soberano tinha relativamente poucos poderes políticos directos. Em privado, Vitória tentou influenciar o governo e a nomeação de ministros. Em público tornou-se um ícone nacional e a figura que encarnava o modelo de valores rigorosos e moral pessoal.
Casou-se com o seu primo direito, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, em 1840. Os seus nove filhos e vinte e seis dos seus quarenta e dois netos casaram-se com outros membros da realeza e famílias nobres por todo o continente europeu, unindo-as entre si, o que lhe valeu a alcunha de "a avó da Europa". Após a morte de Alberto em 1861, Vitória entrou num período de luto profundo durante o qual evitou aparecer em público. Como resultado do seu isolamento, o republicanismo ganhou força durante algum tempo, mas na segunda metade do seu reinado, a popularidade da rainha voltou a aumentar. Os seus jubileus de ouro e diamante foram muito celebrados pelo público.
O seu reinado de 63 anos e 7 meses é o mais longo, até à data, da história do Reino Unido e ficou conhecido como a Era Vitoriana. Foi um período de mudança industrial, cultural, política, científica e militar no Reino Unido e ficou marcado pela expansão do Império Britânico. Vitória foi a última monarca da casa de Hanôver. O seu filho e sucessor, o rei Eduardo VII, pertencia à nova casa de Saxe-Coburgo-Gota.

quarta-feira, outubro 24, 2012

A penúltima Rainha de Espanha (e avó do Rei atual) nasceu há 125 anos


Vitória Eugénia Júlia Ena de Battenberg (24 de outubro de 188715 de abril de 1969) foi a rainha consorte de Afonso XIII da Espanha.

Nascida no Castelo de Balmoral, na Escócia, Vitória Eugénia era a única filha do príncipe Henrique de Battenberg e de sua esposa, a Princesa Beatriz, a última filha da rainha Vitória e do príncipe Alberto. Vitória recebeu o nome de suas avós e de sua madrinha, a imperatriz Eugénia, viúva de Napoleão III. Entre seus familiares, era conhecida como Ena.
Tinha dois irmãos mais velhos, Alexander e Leopold, e um irmão mais pequeno, Maurice.
A princesa Ena cresceu na corte da rainha Vitória, passando sua infância no Castelo de Windsor, Castelo de Balmoral e Osborne House, na Ilha de Wight. O seu pai, depois de contrair malária em Prahsu, em Gana, morreu em 1896, quando Vitória Eugénia tinha apenas oito anos de idade. Após a morte da rainha, em 1901, a família Battenberg estabeleceu residência no Palácio de Kensington, em Londres.
Em 1905, a princesa assistiu a uma festa organizada por seu tio, o rei Eduardo VII, dada em honra de Afonso XIII da Espanha. O monarca espanhol cortejou a jovem princesa, apesar da oposição materna a um possível matrimónio.
A rainha Maria Cristina, mãe de Afonso XIII, não era partidária da união entre seu filho e Vitória Eugénia, por causa das origens do ramo Battenberg. Além disso, a princesa ostentava unicamente o tratamento de Alteza Sereníssima, o qual era considerado inferior por Maria Cristina.

Apesar da oposição, no dia 9 de março de 1906, a Casa Real da Espanha anunciou o compromisso matrimonial entre o rei Afonso XIII e a princesa Vitória Eugénia. A notícia preocupou o povo espanhol, tendo em vista que a noiva era protestante e não tinha nobreza suficiente.
Foi obrigada a converter-se ao catolicismo. Foi rebatizada na diocese católica de Nottingham e na Igreja de São Sebastião de Madrid, dois dias antes do casamento. O seu tio, Eduardo VII, concedeu-lhe o tratamento de Sua Alteza Real em 3 de abril de 1906. A cerimónia ocorreu na Igreja de São Jerónimo, no dia 31 de março daquele ano.
O casal dirigiu-se após a cerimónia para o Palácio Real de Madrid, sofrendo no caminho um atentado executado pelo anarquista Mateo Morral, mas ambos sobreviveram.

Depois do pouco auspicioso começo do seu reinado, Vitória Eugénia ficou isolada do povo espanhol e tornou-se pouco popular no seu novo país. A sua vida de casada melhorou quando deu à luz um filho, Afonso, Príncipe das Astúrias. No entanto, quando o príncipe foi circuncidado, os médicos reparam que a hemorragia não parava — os primeiros sinais de que o infante tinha herdado a hemofilia. Vitória Eugénia era a óbvia origem da doença, que também sido herdada pelos seus irmãos mais velho e mais novo. Contrariamente ao que fez o Czar Nicolau II da Rússia, cujo único filho herdou a doença através de outra neta da Rainha Vitória, Afonso alegadamente nunca perdoou Vitória Eugénia por tal facto. Mesmo assim, o Rei Afonso XIII e a Rainha Vitória Eugénia tiveram sete filhos, cinco rapazes e duas raparigas. Curiosamente, nenhuma das filhas era transmissora dos genes da hemofilia.
Depois do nascimento dos filhos, as relações de Vitória Eugénia com Afonso deterioram-se e ele teve numerosos affairs.
Vitória Eugénia dedicou-se a ajudar hospitais e serviços para os pobres, bem como na área da educação e ensino, envolvendo-se ainda na reorganização da Cruz Vermelha espanhola. Em 1929, a cidade de Barcelona mandou erigir-lhe uma estátua em uniforme de enfermeira, pelo seu trabalho e dedicação à Cruz Vermelha (tendo esta, posteriormente, sido destruída). Vários locais e instituições receberam o nome de Vitória Eugénia, em sua homenagem. Por exemplo, em 1909, a ponte neoclássica de Madrid sobre o rio Manzanares foi apelidada de "Puente de la Reina Victoria". Em 1912, a monumental Casa de Ópera "Teatro Victoria Eugenie", em San Sebastián, recebeu o seu nome. Em 1920, ela batizou o barco da Marinha Espanhola Reina Victoria Eugenie, em sua homenagem.
Ela foi a 976ª Dama da Ordem Real da Rainha Maria Luisa. Em 1923, o Papa Pio XI conferiu-lhe a Rosa de Ouro, sendo a primeira vez que esta honraria foi dada a uma princesa inglesa desde 1555, quando o Papa Júlio III a deu à Rainha Maria I de Inglaterra. Ela recebeu também a Royal Order of Victoria and Albert da sua avó, a Rainha Vitória. A Rainha também recebeu Ordem de Mérito da Cruz Vermelha de Espanha (Primeira Classe) e o colar de jóias foi pago por subscrição pública do Corpo das Enfermeiras da Cruz Vermelha espanhola.

A Família Real Espanhola foi para o exílio em 14 de abril de 1931, depois de umas eleições municipais terem colocado republicanos no poder nas maiores cidades, levando à proclamação da Segunda República em Espanha. Afonso XIII esperava que o seu exílio impedisse a guerra civil entre republicanos e nacionalistas. A família foi primeiro para França e depois para Itália. Ena e Alfonso viveram pouco tempo junto depois, indo ela viver para o Reino Unido, e, depois de o governo do país lhe ter pedido para sair, foi viver para a Suíça, onde ela comprou um castelo, o Vieille Fontaine, perto de Lausanne.
Em 1938, toda a família juntou-se em Roma para o batismo do filho mais velho de Don Juan, Juan Carlos de Espanha. Em 15 de janeiro de 1941, Afonso XIII, sentindo a morte próxima, abdicou dos seus direitos ao trono, deixando-os ao filho Don Juan de Borbon, conde de Barcelona. Em 12 de fevereiro, Afonso sofreu um primeiro ataque do coração. Afonso morreu a 28 de fevereiro de 1941. Em 1942 foi obrigada a deixar Itália por se ter tornado persona non grata para o governo italiano - de acordo com Harold Tittmann, um representante dos Estados Unidos no Vaticano nessa altura, pelo "apoio à causa Aliada".
Ena voltou brevemente a Espanha em fevereiro de 1968, para ser Madrinha de Batismo do seu bisneto, o Infante Don Felipe, filho do Infante Don Juan Carlos de Borbón y Borbón Dos-Sicilias (mais tarde o Rei Juan Carlos I de Espanha) e da Princesa Sofia da Grécia e Dinamarca (posteriormente a Rainha Sofia).

A Rainha morreu em Lausanne a 15 de abril de 1969, com 81 anos, exatamente 38 anos depois de ela ter deixado a Espanha para o exílio. Foi sepultada na Igreja do Sacré Coeur em Lausanne; em 25 de abril de 1985, o seu caixão voltou para Espanha, ficando na Cripta Real no Mosteiro do Escorial, próximo de Madrid, junto do túmulo do marido, Afonso XIII, e dos filhos, os Infantes Don Alfonso, Don Jaime e Don Gonzalo.

Descendência
A tendência hemofílica desta família provém da Rainha Vitória, que já tinha o gene e que o espalhou, através dos seus filhos, pela maioria das casas reais europeias. Como Beatriz, a mãe de Vitória Eugénia, era filha da Rainha Vitória, alguns dos seus filhos e netos nasceram hemofílicos.

domingo, janeiro 22, 2012

A Rainha Vitória do Reino Unido morreu há 111 anos

Vitória do Reino Unido (Londres, 24 de maio de 1819East Cowes, 22 de janeiro de 1901), oriunda da Casa de Hanôver, foi rainha do Reino Unido de 1837 até a morte, sucedendo ao tio, o rei Guilherme IV. A incorporação da Índia no Império Britânico em 1877 conferiu a Vitória o título de Imperatriz da Índia.
Vitória era filha do príncipe Eduardo, duque de Kent e Strathearn, o quarto filho do rei Jorge III. Tanto o duque de Kent como o rei morreram em 1820, fazendo com que Vitória fosse criada sob a supervisão da sua mãe alemã, a princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld. Herdou o trono aos dezoito anos, depois de os três tios paternos terem morrido sem descendência legítima. O Reino Unido era já uma monarquia constitucional estabelecida, na qual o soberano tinha relativamente poucos poderes políticos directos. Em privado, Vitória tentou influenciar o governo e a nomeação de ministros. Em público tornou-se um ícone nacional e a figura que encarnava o modelo de valores rigorosos e moral pessoal.
Casou-se com o seu primo direito, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, em 1840. Os seus nove filhos e vinte e seis dos seus quarenta e dois netos casaram-se com outros membros da realeza e famílias nobres por todo o continente europeu, unindo-as entre si, o que lhe valeu a alcunha de "a avó da Europa". Após a morte de Alberto em 1861, Vitória entrou num período de luto profundo durante o qual evitou aparecer em público. Como resultado do seu isolamento, o republicanismo ganhou força durante algum tempo, mas na segunda metade do seu reinado, a popularidade da rainha voltou a aumentar. Os seus jubileus de ouro e diamante foram muito celebrados pelo público.
O seu reinado de 63 anos e 7 meses foi o mais longo, até à data, da história do Reino Unido e ficou conhecido como a Era Vitoriana. Foi um período de mudança industrial, cultural, política, científica e militar no Reino Unido e ficou marcado pela expansão do Império Britânico. Vitória foi a última monarca da casa de Hanôver. O seu filho e sucessor, o rei Eduardo VII, pertencia à nova casa de Saxe-Coburgo-Gota.

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A rainha Vitória foi já retratada em vários filmes, livros, revistas e outras publicações. O primeiro filme de sucesso sobre Vitória foi Victoria, the Great, realizado e produzido por Herbert Wilcox, tinha como actriz principal a britânica Anna Neagle. O filme estreou em 1937, ano de coroação do bisneto de Vitória, o rei Jorge VI, e serviu para comemorar o centenário da coroação da rainha em 1837. Teve tanto sucesso que, no ano seguinte, estreou a sua sequela, intitulada Sixty Glorious Years.
Outro filme de grande sucesso sobre a vida de Vitória estreou em 1950, The Mudlark, tinha Irene Dunne como protagonista e era uma versão alternativa aos anos de luto da rainha. Em 1997, Judi Dench e Billy Connolly protagonizaram o filme Mrs. Brown sobre a relação da rainha com o seu criado escocês, John Brown. O filme foi muito aclamado pela critica e valeu uma nomeação para o Óscar de Melhor Actriz a Dench. Em 2001 a BBC estreou uma série de dois episódios intitulada Victoria & Albert, protagonizada por Victoria Hamilton e Jonathan Firth (irmão do actor Colin Firth) que retractava a vida de Vitória desde a sua infância até à morte de Alberto em 1861.
Mais recentemente, em 2009, Emily Blunt e Rupert Friend protagonizaram o filme The Young Victoria, uma versão romantizada da vida do casal real que foi bem recebida pela crítica e recebeu várias nomeações para os Óscares e para os Globos de Ouro, incluindo Melhor Actriz Dramática (nos Globos de Ouro) para Emily Blunt, Melhor Direcção Artística, Maquilhagem e Guarda-roupa, conquistando o Óscar nesta categoria.
O grupo de humor britânico, Monty Python, utilizou a figura da rainha Vitória em vários dos seus sketches, incluindo The Queen Victoria Sketch, no qual a rainha e o seu primeiro-ministro, Lord Gladstone pregam várias partidas um ao outro numa espécie de filme mudo, Queen Victoria Handicap, uma corrida de cães em que estes são substituídos por rainhas vitórias ou The Queen, onde Michael Palin interpreta uma rainha que fala com sotaque alemão, tem dificuldades em expressar-se em inglês e leva o caixão do marido para todo o lado.


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quarta-feira, dezembro 21, 2011

O político e escritor Benjamin Disraeli nasceu há 207 anos

Benjamin Disraeli (21 de dezembro de 1804 - 19 de abril de 1881) foi um escritor e político britânico de origem judaica italiana (sefardita) e primeiro-ministro do Reino Unido. Filho de Isaac D'Israeli.
Começou a sua carreira profissional no escritório de um procurador, em 1821, a fim de se preparar para um lugar na administração pública, aí se mantendo até 1831. Entretanto, em 1826, inicia a sua carreira de escritor com a publicação de Vivian Grey (1826).
O começo da sua carreira política dá-se em 1837, com a sua eleição para deputado por Wycombe. Em 1848 torna-se líder do partido proteccionista. Nesse mesmo ano foi nomeado ministro do Tesouro e, constatando que a nação desejava uma política de livre-câmbio, abandonou a sua orientação proteccionista.
Entre 1852 e 1874 a sua carreira política caracteriza-se por demissões e regressos ao poder. É precisamente a partir de 1874 que a sua figura política se destaca pelas diversas reformas levadas a cabo (reformas internas sobre fábricas e habitações, emendou a lei dos pobres, etc.), principalmente no campo externo. Aderindo a uma política expansionista e imperialista, contribuiu para a grandeza e poderio do império britânico. Apoderou-se do controle da Companhia do Canal do Suez, anexou o Transvaal na África do Sul e o Chipre. Em 1877, aclamou a rainha Vitória imperatriz das Índias. Dois anos mais tarde entrava na Câmara dos Lordes com o título de Lord Beaconsfield.


Benjamin Disraeli, 1st Earl of Beaconsfield, KG, PC, FRS, (21 December 1804 – 19 April 1881) was a British Prime Minister, parliamentarian, Conservative statesman and literary figure. Starting from comparatively humble origins, he served in government for three decades, twice as Prime Minister of the United Kingdom. Although his father had him baptised to Anglicanism at age 12, he was nonetheless Britain's first and thus far only Prime Minister who was born into a Jewish family—originally from Italy. He played an instrumental role in the creation of the modern Conservative Party after the Corn Laws schism of 1846.

Disraeli's biographers believe he was descended from Italian Sephardic Jews. He claimed Portuguese ancestry, possibly referring to an earlier origin of his family heritage in Iberia prior to the expulsion of Jews in 1492. After this event many Jews emigrated, in two waves; some fled to the Muslim lands of the Ottoman Empire, but many also went to Christian Europe, first to northern Italy, then to the Netherlands, and later to England. One modern historian has seen him as essentially a marrano.
He was the second child and eldest son of Isaac D'Israeli, a literary critic and historian, and Maria Basevi. Benjamin changed the spelling in the 1820s by dropping the apostrophe. His siblings included Sarah (1802–1859), Naphtali (1807), Ralph (1809–1898), and James (1813–1868). Benjamin at first attended a small school, the Reverend John Potticary's school at Blackheath. His father had Benjamin baptised in July 1817 following a dispute with their synagogue. The elder D'Israeli was content to remain outside organised religion. From 1817, Benjamin attended a school at Higham Hill, in Walthamstow, under Eliezer Cogan. His younger brothers, in contrast, attended the superior Winchester College.

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Disraeli turned towards literature after his financial disaster, motivated in part by a desperate need for money, and brought out his first novel, Vivian Grey, in 1826. Disraeli's biographers agree that Vivian Grey was a thinly veiled re-telling of the affair of The Representative, and it proved very popular on its release, although it also caused much offence within the Tory literary world when Disraeli's authorship was discovered. The book, initially anonymous, was purportedly written by a "man of fashion", perhaps Ross M. Brown – someone who moved in high society. Disraeli, then just twenty-three, did not move in high society, and the numerous solecisms present in his otherwise brilliant and daring work made this painfully obvious. Reviewers were sharply critical on these grounds of both the author and the book. Furthermore, John Murray believed that Disraeli had caricatured him and abused his confidence–an accusation denied at the time, and by the official biography, although subsequent biographers (notably Blake) have sided with Murray.

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Disraeli was elevated to the House of Lords in 1876 when Queen Victoria made him Earl of Beaconsfield and Viscount Hughenden.
In the general election of 1880 Disraeli's Conservatives were defeated by Gladstone's Liberals, in large part owing to the uneven course of the Second Anglo-Afghan War. The Irish Home Rule vote in England contributed to his party's defeat. Disraeli became ill soon after and died in April 1881.
He is buried in a vault beneath St Michael's Church in the grounds of his home Hughenden Manor, accessed from the churchyard. Against the outside wall of the church is a memorial erected in his honour by Queen Victoria. His literary executor, and for all intents and purposes his heir, was his private secretary, Lord Rowton. The Disraeli vault also contains the body of Sarah Brydges Willyams, the wife of James Brydges Willyams of St Mawgan in Cornwall. Her wish to be buried there was granted after she left an estate sworn at under £40,000, of which Disraeli received over £30,000.
Disraeli has a memorial in Westminster Abbey. He is also remembered with a large statue in the market town of Ormskirk where he graces the centre of famous student town.

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Although born of Jewish parents, Disraeli was baptised in the Christian faith at the age of twelve, and remained an observant Anglican for the rest of his life. Adam Kirsch, in his biography of Disraeli, states that his Jewishness was "both the greatest obstacle to his ambition and its greatest engine." Much of the criticism of his policies was couched in anti-Semitic terms. He was depicted in some antisemitic political cartoons with a big nose and curly black hair, called "Shylock" and "abominable Jew," and portrayed in the act of ritually murdering the infant Britannia. In response to a political taunt made by Daniel O'Connell in the British parliament, to which Disraeli replied with the statement, "Yes, I am a Jew, and when the ancestors of the Right Honourable Gentleman were brutal savages in an unknown island, mine were priests in the Temple of Solomon." One apocryphal story states that Disraeli reconverted to Judaism on his deathbed.