Mostrar mensagens com a etiqueta Chavela Vargas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Chavela Vargas. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, julho 06, 2012

Frida Kahlo nasceu há 105 anos

Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón (Coyoacán, 6 de julho de 1907 - Coyoacán, 13 de julho de 1954) foi uma pintora mexicana.

Biografia
Frida Kahlo nasceu em 6 de julho de 1907 na casa de seus pais, conhecida como La Casa Azul (A Casa Azul), em Coyoacán, na época uma pequena cidade nos arredores da Cidade do México e hoje um distrito.
Seu pai, Guillermo Kahlo (1871-1941), nasceu Carl Wilhelm Kahlo, em Pforzheim Alemanha, filho de Henriette Kaufmann e Jakob Heinrich Kahlo. A própria Frida afirmava que seu pai era de descendência judaico-húngara, mas pesquisadores demonstraram que os pais dele não eram judeus, mas luteranos alemães. Guillermo Kahlo chegou ao México em 1891, aos 19 anos de idade, e logo mudou seu nome alemão, Wilhelm, para o equivalente em espanhol, "Guillermo".
A mãe de Frida, Matilde Gonzalez y Calderón, era uma católica devota de origem indígena e espanhola. Os pais de Frida se casaram logo após a morte da primeira esposa de Guillermo, durante o nascimento do seu segundo filho. Embora o casamento tenha sido muito infeliz, Guillermo e Matilde tiveram quatro filhas, sendo Frida a terceira. Ela tinha duas meias-irmãs mais velhas. Frida ressaltava que ela cresceu em um mundo cheio de mulheres. Durante a maior parte de sua vida, no entanto, Frida se manteve próxima do pai.
Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite, a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofreu ao longo da vida. A poliomielite deixou uma lesão no seu pé direito, pelo que ganhou o apelido de Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). Passou a usar calças, depois longas e exóticas saias, que se tornaram uma de suas marcas pessoais.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira.
Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelagem.
Em 1925, aos 18 anos, aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Então sofreu um grave acidente. Um bonde, no qual viajava, chocou-se com um trem. O pára-choque de um dos veículos perfurou-lhe as costas, atravessou sua pélvis e saiu pela vagina, causando uma grave hemorragia. Frida ficou muitos meses entre a vida e a morte no hospital, teve que operar diversas partes e reconstruir por inteiro seu corpo, que estava todo perfurado. Tal acidente obrigou-a a usar coletes ortopédicos de diversos materiais, e ela chegou a pintar alguns deles (como o colete de gesso da tela intitulada A Coluna Partida'). Durante a sua longa convalescença, começou a pintar, usando a caixa de tintas de seu pai e um cavalete adaptado à cama.
Em 1928, entrou no Partido Comunista Mexicano e conheceu o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples, num estilo propositadamente reconhecido como ingénuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita frequência temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit, com Rivera. Entre 1937 e 1939, recebeu Leon Trotski em sua casa de Coyoacán.
Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreveu para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declarou mais tarde: Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade.
Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México).
Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra.
Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o Auto-retrato em um vestido de veludo (1926), Retrato de Miguel N. Lira (1927), Retrato de Alicia Galant (1927) e Retrato de minha irmã Cristina (1928).

Vida pessoal
Casa-se aos 22 anos com Diego Rivera, em 1929, um casamento tumultuado, visto que ambos tinham temperamentos fortes e casos extraconjugais. Kahlo, que era bissexual, teve um caso com Leon Trotski depois de separar-se de Diego. Rivera aceitava abertamente os relacionamentos de Kahlo com mulheres, mesmo eles sendo casados, mas não aceitava os casos da esposa com homens. Frida descobre que Rivera mantinha um relacionamento com sua irmã mais nova, Cristina, há muitos anos, o que revoltou Frida. Ela os flagra na cama e num ato de fúria corta todo o seu cabelo, que era bem grande, de frente ao espelho. Ela fez isso pois seu amor era tão grande por ele e tomou tanta raiva do marido que não conseguiu se vingar atacando ele e sim atacando a si mesma. Sua irmã teve 6 filhos com seu ex-marido e Frida nunca a perdoou. Após essa outra tragédia de sua vida, separa-se dele e vive novos amores com homens e mulheres, mas em 1940 une-se novamente a Diego e o segundo casamento foi tão tempestuoso quanto o primeiro, marcado por lutas violentas. Uma curiosidade é que ao voltar para o marido, ela construiu uma casa igual a dele do lado da que eles tinham vivido. Essa casa era ligada por uma ponte e eles viviam como marido e mulher mas sem morarem juntos de novo, e se encontravam ou na casa dela ou na dele nas madrugadas. Durante o casamento, embora tenha engravidado mais de uma vez, nunca teve filhos, pois o acidente que a perfurou toda, comprometeu seu útero e deixou graves sequelas, que a impossibilitaram de levar uma gestação até o final, tendo tido diversos abortos.
Tentou diversas vezes o suicídio com facas e martelos, devido sua vida extremamente infeliz, já que ela vinha sendo traída pelo marido e viviam brigando, mas não tinha coragem de se separar de vez dele, e também queria poder dar um filho a ele e nunca conseguiu. Mantinha seus casos por fora do casamento mas sentia falta era dele, e tinha que suportar outras mulheres armando confusão com ela por causa de Diego, que tinha muitas amantes.
Em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo, que havia contraído uma forte pneumonia, foi encontrada morta. Seu atestado de óbito registra embolia pulmonar como a causa da morte. Mas não se descarta que ela tenha morrido de overdose, devido ao grande número de remédios que tomava, que pode ter sido acidental ou não. A última anotação em seu diário, que diz "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida", permite a hipótese de suicídio.
Pesquisadores com base na autópsia de Frida acreditam que ela pode ter sido envenenada por uma das amantes de seu marido, que tinham raiva dela por ela ser a esposa.
Diego Rivera descreveu em sua auto-biografia que o dia da morte de Frida foi o mais trágico de sua vida.

"A Casa Azul", residência de Frida e de seus familiares

Casa Azul - o Museu
Quatro anos após a sua morte, sua casa familiar conhecida como "Casa Azul" transforma-se no Museu Frida Kahlo. Esta, reconhecida tanto por sua obra quanto por sua vida pessoal, ganha retrospectiva de suas obras, com objetos e documentos inéditos, além de fotografias, desenhos, vestidos e livros.

Frida Kahlo, Self-portrait with Thorn Necklace and Hummingbird, Nikolas Muray Collection


quinta-feira, março 08, 2012

Porque hoje é o Dia Internacional da Mulher

Google Doodle de 08.03.2012 - Dia Internacional da Mulher




Que Te Vaya Bonito - Chavela Vargas

Ojala que te vaya bonito
ojala que se acaben tus penas
que te digan que yo ya no existo
que conozcas personas mas buenas
que te den lo que no pude darte
aunque yo te haya dado de todo
nunca mas volvere a molestarte
te adore, te perdi, ya ni modo

Cuantas cosas quedaron prendidas
hasta dentro del fondo de mi alma
cuantas luces dejaste encendidas
yo no se como voy a apagarlas.

Ojala que mi amor no te duela
y te olvides de mi para siempre
que se llenen de sangre tus venas
y te vista la vida de suerte
yo no se si tu ausencia me mate
aunque tengo mi pecho de acero
pero nadie me llame cobarde
sin saber hasta donde la quiero

Cuantas cosas quedaron prendidas...

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

O padre-guerrilheiro Camilo Torres morreu há 46 anos

Camilo Torres con campesinos colombianos

Camilo Torres Restrepo (Bogotá, 3 de febrero de 1929 - Patio Cemento, Santander, 15 de febrero de 1966) fue un sacerdote católico colombiano, pionero de la Teología de la Liberación, cofundador de la primera Facultad de Sociología de Colombia y miembro del grupo guerrillero Ejército de Liberación Nacional (ELN). Durante su vida, promovió el diálogo y el sincretismo entre el marxismo y el catolicismo.

Infancia y formación académica
El 3 de febrero de 1929 nació en Bogotá, Colombia, Jorge Camilo Torres Restrepo. Sus padres, el médico Calixto Torres Umaña e Isabel Restrepo Gaviria provenían de acomodadas familias de la burguesía liberal. Llevado por sus padres a Europa, cuando apenas tenía dos años, regresó al país en 1934. Tres años después, en 1937, la pareja se disolvió, quedando Camilo y su hermano Fernando al lado de la madre.
Expulsado, por sus críticas contra los profesores, por la supuesta mal enseñanza del Colegio Mayor de Nuestra Señora del Rosario de Bogotá, terminó su bachillerato en el Liceo de Cervantes en 1946.
Ingresó a la Facultad de Derecho en la Universidad Nacional de Colombia, pero sólo estudió allí el primer semestre, influenciado por las ideas sociales de dos sacerdotes franceses dominicos que conoció por medio del padre de su novia, la idea de convertirse en sacerdote comenzo a calar en Camilo y para tomar esta decisión se retiró a meditarlo en los llanos orientales. Camilo ingresó al Seminario Conciliar de Bogotá donde permaneció siete años, tiempo durante el cual comenzó a interesarse por la realidad social.

Vida sacerdotal y académica
Como cristiano, la pobreza y la injusticia social atrajeron su atención y al lado de su condiscípulo Gustavo Pérez creó un círculo de estudios sociales, que funcionó aún después de que Torres fue ordenado sacerdote en 1954.
1955: Con el propósito de especializarse, Torres viajó a Bélgica, para estudiar unos años más en la Universidad Católica de Lovaina. Funda con un grupo de estudiantes colombianos de la universidad el ECISE (Equipo Colombiano de Investigación Socioeconómica) y entró en contacto con la Democracia Cristiana, el movimiento sindical cristiano y los grupos de resistencia argelina en París. Funda las secciones de Bogotá, París y Londres del ECISE.
1958 La universidad belga le otorgó el título de sociólogo. Su tesis doctoral, Una aproximación estadística a la realidad socioeconómica de Bogotá, obra pionera en sociología urbana de Latinoamérica, fue publicada en 1987 con el título de La proletarización de Bogotá.
1959: Cuando regresó a Colombia se sintió obligado a apoyar activamente la causa por los pobres y la clase trabajadora. Ese año fue nombrado capellán auxiliar de la Universidad Nacional de Colombia, en Bogotá. Se vincula al Departamento de Sociología de la Facultad de Ciencias Económicas en calidad de profesor. Es miembro fundador y presidente del Movimiento Universitario de Promoción Comunal (MUNIPROC). Realiza, junto con profesores y estudiantes, programas de acción comunal en barrios populares de Bogotá.
1960: Participa junto con Orlando Fals Borda, Carlos Escalante, Eduardo Umaña Luna, María Cristina Salazar, Darío Botero Uribe, Virginia Gutiérrez de Pineda y Tomás Ducay, entre otros, de la fundación de la primera Facultad de Sociología de América Latina (hoy Departamento) de la Universidad Nacional, en la cual ejerció la cátedra académica como profesor.
1962: Es miembro del comité técnico de la Reforma Agraria fundado por el INCORA (Instituto Colombiano de la Reforma Agraria). Cumpliendo orden del cardenal Luis Concha Córdoba, renuncia a todas sus actividades en la Universidad Nacional.
1963: Preside el primer Congreso Nacional de Sociología que se celebra en Bogotá y presenta el estudio “La violencia y los cambios socio-culturales en las áreas rurales colombianas”.
Camilo Torres creyó que para asegurar la justicia social, los cristianos tenían la obligación de participar en la lucha armada.

El Frente Unido
La llegada del Frente Nacional conllevó a Camilo Torres a fundar el Frente Unido del Pueblo; un movimiento de oposición a la coalición de los Partidos Liberal y Conservador. Su movimiento buscaba atender las necesidades de las zonas rural y urbana, eliminar a toda costa la Democracia Restringida del Frente Nacional y la participación de la Iglesia en la Teología de la Liberación. Siendo aún profesor de la Universidad Nacional encabeza una marcha pacifica con sus estudiantes, sin embargo, en las elecciones tanto presidenciales como parlamentarias el Frente Unido tuvo votaciones extremadamente bajas siendo superado por otros movimientos de oposición como el Movimiento Revolucionario Liberal (MRL) y la Alianza Nacional Popular (ANAPO). Además, el Frente Unido pasó a desempeñarse como brazo político del ELN al hacer contacto Camilo Torres con los líderes del movimiento guerrillero.

Guerrillero
Luego de renunciar a su trabajo como profesor, disolver el Frente Unido y enrolarse a la guerrilla, participó en ella como un miembro de bajo rango y proveyó asistencia espiritual e ideológica desde un punto de vista marxista-cristiano. Murió en su primera experiencia en combate, cuando el ELN emboscó una patrulla militar colombiana. Luego de su muerte, Camilo Torres se convirtió en un mártir oficial del ELN.
"Si Jesús viviera, sería guerrillero".

Muerte
Torres murió el 15 de febrero de 1966 en Patio Cemento, tras combates con tropas de la Quinta Brigada de Bucaramanga, dirigida por el Coronel Álvaro Valencia Tovar. El Ejército ocultó el cadáver en un estratégico lugar separado de las demás fosas comunes y el lugar no fue revelado al público.
Años después, Valencia Tovar, ya retirado como general, escribió el libro El final de Camilo, en el que esclareció detalles de la muerte de Camilo Torres. Según Valencia Tovar, Torres fue sepultado en un sitio detallado, y prepararon los trámites para entregarle los restos a la familia. Sobre el destino del cadáver fue enterado su hermano mayor, el médico Fernando Torres Restrepo, que vivía en Estados Unidos.
Además, el propio general Álvaro Valencia Tovar reveló en una entrevista a la revista Semana que el cadáver de Camilo Torres fue exhumado tres años después de su entierro, sus restos fueron puestos en una urna y transportados a la ciudad de Bucaramanga, donde por gestiones del propio general, se creó el panteón militar de la Quinta Brigada del Ejército, y, como lo revela el general, los primeros restos en ocupar un lugar en ese panteón fueron los de Camilo Torres, aunque no se ha revelado su localización exacta.

Reconocimientos
El cantautor uruguayo Daniel Viglietti escribió en 1967 "Cruz de Luz" una canción sobre Camilo Torres, que fue popularizada por el cantante chileno Víctor Jara. El cantautor cubano Carlos Puebla escribió una canción sobre Camilo titulada: "Camilo Torres". También el cantautor venezolano Alí Primera compuso las canciones "Dispersos" y "Dios se lo cobre" que hacen referencia a Camilo Torres: Dispersos: "...¿por qué no unirnos?, sí, por qué si ya se unieron el fusil y el evangelio en las manos de Camilo...". Dios se lo cobre: "y Camilo el sacerdote, el que no engañaba a Dios; en un bolsillo de la sotana, un libro de Santo Tomás de Aquino, y en el otro, en el de la izquierda, un libro de Carlos Marx. Buscaba la semejanza para ofrendársela a Dios. Una nueva sociedad, sin colegios privados, sin hacienda, sin patrón..."
Se fundó más tarde el movimiento Golconda para seguir el ejemplo de Camilo Torres.
En 1970 en la República Dominicana se fundó el CORECATO, la cual era la abreviación para Comité Revolucionario Camilo Torres. Este fue un grupo revolucionario conformado por padres de la iglesia católica y estudiantes universitarios para confrontar la represión del gobierno de Joaquín Balaguer. Entre sus miembros figuraron Carlos "Carlitico" Sánchez quien murió por la causa marxista en Perú y Amaury German Aristy quien se enfrentó con la policía y el ejército dominicano por más de diez horas antes de caer abatido. En 1974 se realizó un documental colombiano dirigido por Francisco Norden llamado Camilo, el cura guerrillero en el cual se relata su vida por parte de sus más adllegados.
El Teatro Universitario de la Universidad de Antioquia lleva el nombre de "Comandante Camilo Torres Restrepo".
La Biblioteca Principal de la Universidad Nacional de Colombia sede Bogotá, es reconocida por todos como "Biblioteca Camilo Torres", igual que el auditorio principal de la Facultad de Derecho.
La plaza principal de la Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia sede Tunja lleva el nombre de "Plaza Camilo Torres Restrepo"
Las Unidades Muralistas Camilo Torres del partido Izquierda Cristiana de Chile trabajaron durante la dictadura militar de Augusto Pinochet realizando murales contrarios al régimen, distinguiéndose por sus diseños alegres, menos abstractos que los utilizados por la Brigada Ramona Parra del Partido Comunista de Chile. En la Universidad Industrial de Santander se encuentra un edificio en honor a este llamado Edificio "Camilo Torres"
En Lovaina, Bélgica, donde Camilo estudió sociología durante unos años, existe una residencia de estudiantes de la Universidad Católica de Lovaina que lleva su nombre, y donde viven más de 400 estudiantes.



Cruz de Luz (o Camilo Torres)
Daniel Viglietti

Donde cayó Camilo
nació una cruz,
pero no de madera
sino de luz.

Lo mataron cuando iba
por su fusil,
Camilo Torres muere
para vivir.

Cuentan que tras la bala
se oyó una voz.
Era Dios que gritaba:
¡Revolución!

A revisar la sotana,
mi general,
que en la guerrilla cabe
un sacristán.

Lo clavaron con balas
en una cruz,
lo llamaron bandido
como a Jesús.

Y cuando ellos bajaron
por su fusil,
se encontraron que el pueblo
tiene cien mil.

Cien mil Camilos prontos
a combatir,
Camilo Torres muere
para vivir.

terça-feira, julho 13, 2010

Frida Kahlo morreu há 56 anos

Le Due Frida by Frida Kahlo (New Realism in Mexico)

Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón
(Coyoacán, México, em 6 de Julho de 1907 - Coyoacán, 13 de Julho de 1954) foi uma pintora mexicana.



NOTA: Vídeo de La Llorona retirado do filme FRIDA, onde Chavela Vargas participa com a personagem "La Muerte".

sábado, abril 17, 2010

Paloma negra

Paloma negra


Música de uma aniversariante...


Chavela Vargas nasceu há 91 anos

Nasceu, há 91 anos, diz a Wikipédia:


Isabel Vargas Lizano, conhecida como Chavela Vargas, (San Joaquín de Flores, Costa Rica, 17 de Abril de 1919) é uma cantora da tradição ranchera mexicana. Teve grande evidência nos anos 1950´s no México quando enamorou-se da artista plástica Frida Kahlo. Após uma carreira bem sucedida no género, e posterior decadência pela idade, foi redescoberta pelo cineasta Pedro Almodóvar, que resgatou seu talento agora em provecta idade, apresentando-a em seus filmes. Publicou sua autobiografia em 2002 em livro intitulado Y si quieres saber de mi pasado, onde revela suas predilecções, inclusive adição ao álcool.

Actualmente mora na Espanha, recuperada socialmente e artisticamente.


segunda-feira, maio 04, 2009

Canção para Vital Moreira e sus compañeros de mão leve e língua afiada da CGTP

Este Blog pede desculpa, em nome dos que se esqueceram de o fazer, da bárbara agressão de que foi alvo o Doutor Vital Moreira nas comemorações do 1º de Maio. Pediríamos também desculpas, em nome dos vidreiros da Marinha Grande, que, na longínqua campanha presidencial dos anos oitenta, puseram pelas suas acções Mário Soares no cargo de Supremo Magistrado da República, mas estes já foram amnistiados por quem de direito.

Para provar que as desculpas são sentidas e profundas, uma música:



PS - temos ainda dados contraditórios sobre o líquido derramado sobre o ex-camarada professor dótor especialista em pós-graduações - a ser verdade que foi água-benta, será mais um aspecto para aqui escapelizar...

sexta-feira, abril 17, 2009

A crise académica de 1969 faz quarenta anos

Na inauguração do Edifício Novo das Matemáticas da Universidade de Coimbra, no dia 17 de Abril de 1969, na sequência da recusa de uso da palavra ao recém-eleito presidente da Associação Académica de Coimbra, Alberto Martins (o hoje deputado do PS - quem te viu e quem te vê...) começam os desacatos e as detenções - estava começada uma nova crise académica...

Saudemos os estudantes da época que, com o seu sofrimento e luta, contribuíram para o desmistificar do regime moribundo e para a passagem para a democracia no nosso país!

Para lembrar a data, uma música de Adriano Correia de Oliveira (a Balada do Estudante, música popular e letra de Manuel Alegre):


Capa Negra, Rosa Negra - Fado Académico


ADENDA: faz hoje 90 anos Chavela Vargas! Um deste dias vamos colocar aqui umas músicas dela...