O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Em 1929, Perón casou-se pela primeira vez com Aurélia Tizón, que morreu em 1937, ainda jovem, vítima de cancro no útero.
O seu segundo casamento durou sete anos, de 1945 a 1952, com Eva Perón, mais conhecida como Evita.
Eles também tentaram ter filhos, mas a esposa não conseguiu engravidar
e, assim como Aurélia, também morreu de cancro no útero, com 33 anos.
Em 1961 casou-se pela terceira vez, agora com Maria Estela Martínez, mais conhecida como Isabelita Perón.
O matrimónio durou treze anos. Juan também tentou novamente ser pai,
mas a esposa não conseguiu engravidar. A união durou até à sua morte, em
1974. A sua esposa sucedeu-lhe na presidência da Argentina até 1976.
Devido à falta de filhos, afirmou em entrevistas que a pátria argentina era a sua herdeira.
Retrato del Presidente Juan Domingo Perón y su señora esposa María Eva Duarte de Perón, obra de Numa Ayrinhac, 1948
Guevara foi um dos ideólogos e comandantes que lideraram a Revolução Cubana (1953-1959) que levou a um novo regime político em Cuba. Ele participou desde então, até 1965, da reorganização do Estado cubano, desempenhando vários altos cargos da sua administração e de seu governo,
principalmente na área económica, como presidente do Banco Nacional e
como Ministro da Indústria, e também na área diplomática, encarregado de
várias missões internacionais.
Convencido da necessidade de estender a luta armada revolucionária a todo o Terceiro Mundo, Che Guevara impulsionou a instalação de grupos guerrilheiros em vários países da América Latina. Entre 1965 e 1967, lutou no Congo e na Bolívia, onde foi capturado e assassinado de maneira clandestina e sumária pelo exército boliviano, em colaboração com a CIA, em 9 de outubro de 1967.
A sua figura desperta grandes paixões, a favor e contra, na opinião
pública, e converteu-se em um símbolo de importância mundial. Foi
considerado pela revista norte-americana Time uma das cem personalidades mais importantes do século XX.
Para muitos dos seus partidários, representa a rebeldia, a luta contra a
injustiça social e o espírito incorruptível. Em contrapartida, muitos
dos seus opositores consideram-no um criminoso, responsável por
assassinatos em massa, e acusam-no de má gestão como ministro da
Indústria.
O seu retrato fotográfico, obra de Alberto Korda, é uma das imagens mais reproduzidas do mundo e um dos ícones do movimento contracultural.
Tanto a fotografia original como suas variantes, algumas apenas com o
contorno do seu rosto, têm sido intensamente reproduzidas, para uso
simbólico, artístico ou publicitário.
(...)
Ele parte primeiramente para o Congo
com um grupo de 100 cubanos "internacionalistas", tendo chegado em
abril de 1965. Comandante supremo da operação, atuou com o nome de código Tatu e encontrou-se com Kabila.
Por seu total desconhecimento da região, dos seus costumes, das suas
crenças religiosas, das relações intertribais e da psicologia de seus
habitantes, o "delírio africano" de Che resultou numa total deceção. Em
seguida parte para a Bolívia onde tenta estabelecer uma base guerrilheira para lutar pela unificação dos países da América Latina e de onde pretendia invadir a Argentina.
Enfrenta dificuldades com o terreno desconhecido, não recebe o apoio do
partido comunista boliviano e não consegue conquistar a confiança dos
poucos camponeses que moravam na região que escolheu para suas
operações, quase desabitada. Nem Che nem nenhum de seus companheiros
falavam a língua indígena local. É cercado e capturado em 8 de outubro de 1967 e morto no dia seguinte pelo soldado boliviano Mario Terán, a mando do Coronel Zenteno Anaya e também do vice-presidente René Barrientos, na aldeia de La Higuera. Os boatos que cercaram a execução de Che Guevara levantaram dúvidas sobre a identidade real do guerrilheiro,
que se utilizou de uma miríade de documentos falsos, de vários países,
para entrar e viver na Bolívia. A pedido de Juan Coronel Quiroga, amigo
pessoal do então ministro da defesa da Bolívia,
as mãos de Ernesto Che Guevara foram cortadas, mantidas em formol e
entregues a ele. Segundo ele, «Durante anos guardei as mãos de Che Guevara
debaixo de minha cama, num grande pote de vidro.»
Em 1997 os seus restos mortais foram encontrados por pesquisadores numa vala comum, junto a outras ossadas, na cidade de Vallegrande, a cerca de 50 km donde ocorreu a sua morte. A sua ossada estava sem as mãos, que foram amputadas logo após a sua morte. Os seus restos mortais foram transferidos para Cuba, onde, em 17 de outubro do mesmo ano, foram sepultados com honras de Chefe de Estado, na presença de membros da sua família e do líder cubano e antigo companheiro de revolução Fidel Castro. O seu corpo encontra-se no Mausoléu Guevara, em Santa Clara, província de Villa Clara.
Alfonsina y el mar - Mercedes Sosa (Félix Luna - Ariel Ramírez)
Por la blanda arena que lame el mar su pequeña huella no vuelve más, un sendero solo de pena y silencio llegó hasta el agua profunda. Un sendero solo de penas mudas llegó hasta la espuma. Sabe Dios qué angustia te acompañó qué dolores viejos, calló tu voz para recostarte arrullada en el canto de las caracolas marinas. La canción que canta en el fondo oscuro del mar la caracola. Te vas Alfonsina con tu soledad, ¿qué poemas nuevos fuiste a buscar? Una voz antigua de viento y de sal te requiebra el alma y la está llevando y te vas hacia allá como en sueños, dormida, Alfonsina, vestida de mar. Cinco sirenitas te llevarán por caminos de algas y de coral y fosforescentes caballos marinos harán una ronda a tu lado. Y los habitantes del agua van a jugar pronto a tu lado. Bájame la lámpara un poco más, déjame que duerma nodriza en paz y si llama él no le digas que estoy dile que Alfonsina no vuelve. Y si llama él no le digas nunca que estoy, di que me he ido.
Te vas Alfonsina con tu soledad, ¿qué poemas nuevos fuiste a buscar? Una voz antigua de viento y de sal te requiebra el alma y la está llevando y te vas hacia allá como en sueños, dormida, Alfonsina, vestida de mar.
Joaquín Salvador Lavado Tejón (Mendoza, 17 de julho de 1932 - Mendoza, 30 de setembro de 2020), mais conhecido como Quino, foi um pensador, historiador, gráfico e cartunistaargentino conhecido pela criação de suas histórias em quadradinhos.
A obra mais famosa de Quino é a tira cómica Mafalda, publicada entre os anos 1964 e 1973.
Editada em tiras nos jornais, Mafalda questionava todos os problemas
políticos, de género e até científicos que afligiam sua alma infantil
e, ao mesmo tempo, refletia o conflito que as pessoas da época
enfrentavam, sobretudo com a progressiva mudança dos costumes e a já
incipiente introdução da tecnologia no quotidiano.
Em 1914 a sua família foi para a Suíça, onde ele estudou, viajando depois para a Espanha. No seu regresso à Argentina, em 1921, Borges começou a publicar os seus poemas e ensaios em revistas literárias surrealistas. Também trabalhou como bibliotecário e professor universitário público. Em 1955 foi nomeado diretor da Biblioteca Nacional da República Argentina e professor de literatura na Universidade de Buenos Aires. Em 1961, destacou-se no cenário internacional quando recebeu o primeiro prémio internacional de editores, o Prémio Formentor.
O seu trabalho foi traduzido e publicado extensamente no Estados Unidos e Europa. Borges era fluente em várias línguas.
A sua obra abrange o "caos que governa o mundo e o caráter de irrealidade em toda a literatura". Os seus livros mais famosos, Ficciones (1944) e O Aleph (1949), são coletâneas de histórias curtas interligadas por temas comuns: sonhos, labirintos, bibliotecas, escritores fictícios e livros fictícios, religião, Deus. Os seus trabalhos têm contribuído significativamente para o género da literatura fantástica. Estudiosos notaram que a progressiva cegueira
de Borges ajudou-o a criar novos símbolos literários através da
imaginação, já que "os poetas, como os cegos, podem ver no escuro". Os
poemas de seu último período dialogam com vultos culturais como Spinoza, Luís de Camões e Virgílio.
A sua fama internacional foi consolidada na década de 60, ajudado pelo "boom latino-americano" e o sucesso de Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez. Para homenagear Borges, em O Nome da Rosa, um romance de Umberto Eco, há o personagem Jorge de Burgos,
que além da semelhança no nome é cego assim como Borges, foi ficando
ao longo da vida. Além da personagem, a biblioteca que serve como plano
de fundo do livro é inspirada no conto de Borges A Biblioteca de Babel (Uma biblioteca universal e infinita que abrange todos os livros do mundo).
O escritor e ensaísta John Maxwell Coetzee
disse sobre ele: "Ele, mais do que ninguém, renovou a linguagem de
ficção e, assim, abriu o caminho para uma geração notável de romancistas
hispano-americanos".
Jorge Luis Borges nasceu em uma família de classe média com boa
educação. A mãe de Borges, Leonor Acevedo Suárez, veio de uma
tradicional família uruguaia. O seu livro de 1929 Cuaderno San Martín incluiu um poema, "Isidoro Acevedo", em homenagem ao seu avô materno, Isidoro de Acevedo Laprida, um soldado do exército de Buenos Aires que era contra o ditador Juan Manuel de Rosas. Um descendente do advogado e político argentino Francisco Narciso de Laprida, Acevedo lutou nas batalhas de Cepeda em 1859, Pavón em 1861 e Los Corrales em 1880. Isidoro de Acevedo Laprida morreu de congestão pulmonar na casa onde o seu neto Jorge Luis Borges nasceu.
Segundo um estudo de António Andrade, Jorge Luis Borges tinha ascendênciaportuguesa: o bisavô de Borges, Francisco, teria nascido em Portugal em 1770 e vivido na localidade de Torre de Moncorvo, vila do norte de Portugal, antes de emigrar para a Argentina, onde teria casado com Cármen Lafinur.
Aos sete anos de idade, Borges já teria revelado ao pai que seria
escritor. Aos nove, escreve seu primeiro conto, "La visera fatal",
inspirado num episódio de Dom Quixote. Em 1914, muda-se, com os
pais, para a Europa, morando inicialmente em Genebra, na Suíça, onde
conclui seus estudos, e depois na Espanha. Em 1921, retorna a Buenos
Aires, onde participa ativamente da efervescente vida cultural da
cidade. Em 1923, publica seu primeiro livro de poemas, "Fervor de Buenos
Aires". Iniciava-se, assim, uma das mais brilhantes carreiras
literárias do século XX. Borges morreu em Genebra, com um cancro no fígado e um enfisema, onde ficou sepultado, por opção pessoal.
Em janeiro de 1935, com apenas quinze anos de idade e acompanhada de Agustín Magaldi, cantor de tangos e amigo da família, considerado o Gardel
do interior argentino, Eva partiu para a capital com uma malinha
contendo suas poucas roupas, talvez apenas com um vestido "de sair" e
mais uns trapinhos cuidadosamente lavados e engomados por Dona Juana.
Com dezasseis anos, decidiu seguir a carreira artística em Buenos Aires.
Em 1937 estreou no cinema no filme Segundos Afuera e, em seguida, foi contratada para fazer radionovelas.
Em 1944 conheceu Juan Domingo Perón, então vice-presidente da Argentina e ministro do Trabalho e da Guerra. No ano seguinte, Perón foi preso por militares
descontentes com sua política, voltada para a obtenção de benefícios
para os trabalhadores. Evita, então apenas a atriz Eva Duarte, organizou
comícios populares que forçaram as autoridades a libertá-lo. Pouco
depois casou com Perón, que foi eleito presidente em 1946.
Famosa pela sua elegância e seu carisma, Evita conquista para o peronismo o apoio da população pobre, na maioria migrantes de origem rural a quem ela chamava de "descamisados".
O mais impressionante na história da vida de Eva foi o caminho meteórico
que ela percorreu na vida pública. Entre a total obscuridade ao mais
absoluto resplendor pessoal e político da vida e em seguida a morte,
tudo ocorreu em apenas 7 anos. Nesse curto período ela saiu do anonimato
para se tornar uma das mulheres mais importantes e poderosas do mundo.
Na breve existência (morreu aos 33 anos de idade) há muitos mistérios,
muitos factos obscuros mas há principalmente uma personalidade
tragicamente marcante.
(...)
Às 20.25 horas de 26 de julho de 1952, morre aos 33 anos, de cancro do útero. Embalsamado, o seu corpo ficou exposto à visitação pública até que, durante o golpe de Estado que derrubou Perón em 1955, seu cadáver foi roubado e enterrado no Cemitério Monumental de Milão, Itália. Dezasseis anos mais tarde, em 1971, o corpo foi exumado e transladado para a Espanha. Ali foi entregue ao ex-presidente Perón, que vivia exilado em Madrid.
O médico argentino que embalsamou Evita revelou que fora um trabalho
perfeito, uma vez que, Evita parecia "uma boneca" devido a sua baixa
estatura, pele alva e vestido de cetim branco. Após a vinda do esquife
da Espanha numa caixa de vidro...Evita parecia adormecida.
"Evita havia se diluído, estava em todos os lugares! A sua
identificação à sua pátria fora tão completa e consumada que agora,
morta enquanto integridade física coesa, ela vivia, enquanto mito, em
todos os recantos da Argentina."
Perón voltou à Argentina em 1973 e foi reeleito presidente, tendo a terceira mulher, Isabelita Perón, como vice. Após sua morte, em 1974, Isabelita Perón trouxe o corpo de Evita para a Argentina onde foi exposto novamente por um breve período. Foi então enterrada novamente no mausoléu da família Duarte no cemitério da Recoleta, na cidade de Buenos Aires.
(...)
Para muitos, Eva Perón foi, na verdade, a única voz retumbante no
coração do povo pobre e trabalhador da Argentina; foi, para os
miseráveis, a única referência confiável e capaz de unir, se quisesse, com um gesto apenas, todas as vontades em uma só,
todas as vozes em uma só, a voz do povo explorado e espoliado pela
classe rica e insensível às suas necessidades mais elementares. Para
esses adoradores, este milagre, só Evita conseguiu operar.
Depois de transformar Jesus Cristo em "Superstar" do rock, num musical que faz sucesso em todo mundo, a dupla Andrew Lloyd Webber (música) e Tim Rice (libreto) revisitou o maior mito da Argentina - Maria Eva Duarte de Peron (1919-1952), para a opera-rock Evita.
Ao longo dos anos, o caso foi marcado por acusações de
encobrimentos. Todos os suspeitos da "conexão local" (entre eles, muitos
membros da Polícia Provincial de Buenos Aires)
não foram considerados culpados em setembro de 2004. Em agosto de 2005, o juiz
federal Juan José Galeano, encarregado do caso, foi acusado e retirado
de seu cargo por uma acusação de irregularidades "graves" devido à
manipulação incorreta da investigação. Em 2005, o cardeal Jorge Mario Bergoglio, que mais tarde se tornou o Papa Francisco,
foi a primeira personalidade pública a assinar uma petição de justiça
no caso de atentado da AMIA. Ele foi um dos signatários em um
documento chamado "85 vítimas, 85 assinaturas" como parte do 11º
aniversário do atentado.
Em 25 de outubro de 2006, os procuradores argentinos Alberto Nisman e Marcelo Martínez Burgos acusaram formalmente o governo do Irão de planear o atentado e a milícia do Hezbollah de realizá-lo. De acordo com os pedidos da promotoria em 2006, a Argentina foi alvo do Irão após a decisão de Buenos Aires de suspender um contrato de transferência de tecnologia nuclear para Teerão.
Isso foi contestado porque o contrato nunca foi encerrado e o Irão e a
Argentina estavam negociando o restabelecimento da plena cooperação em
todos os acordos desde o início de 1992 até 1994, quando ocorreu o atentado.
O décimo terceiro aniversário do atentado foi recordado em 18
de julho de 2007. Além das exposições e cerimónias nacionais, estações
de rádio e televisão e carros de polícia em toda a Argentina fizeram soar as sirenes às 09.53 da manhã, hora do atentado.
Fangio tinha o apelido "El Chueco" (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas.
Juan Manuel Fangio disputou a sua primeira corrida aos dezassete anos, guiando um Ford-T, e terminou-a em último. Subiu ao pódio pela primeira vez nas Mil Milhas na Argentina em 1939.
O seu acidente mais grave aconteceu no GP da Itália, em Monza, no ano de 1952. Ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, fez escala em Paris, mas não pôde continuar a viagem de avião por causa do mau tempo. Fangio não hesitou: arranjou um carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. No dia seguinte, ainda cansado, bateu com o seu Maserati
durante uma sessão de treinos e voou para fora do carro. Feriu-se
gravemente no pescoço. Ficou 40 dias internado e cinco meses com pescoço
e tronco imobilizados. Muitos chegaram a pensar que a sua carreira
estaria encerrada ali. No entanto, voltou a competir no ano seguinte.
Fangio foi o primeiro piloto do mundo a mostrar que a "era romântica da
Fórmula Um" estava para fechar o ciclo. Isto aconteceu quando decidiu
terminar a carreira em 1958.
Numa entrevista alguns anos depois, ele comenta o que o levou a tomar aquela decisão, já que estava no auge de sua carreira:
Eu estava em Reims (1958), a treinar para o Grande Prémio da França,
quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a
atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade.
Então cheguei à box e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me:- Trocamos os amortecedores!
- Mas porquê?, perguntei. - Porque estes nos pagam! - Assim, naquele
momento, tomei a decisão de terminar a carreira. E não me arrependi
disso!
Joaquín Salvador Lavado Tejón (Mendoza, 17 de julho de 1932 - Mendoza, 30 de setembro de 2020), mais conhecido como Quino, foi um pensador, historiador, gráfico e cartunistaargentino conhecido pela criação de suas histórias em quadradinhos.
A obra mais famosa de Quino é a tira cómica Mafalda, publicada entre os anos 1964 e 1973.
Editada em tiras nos jornais, Mafalda questionava todos os problemas
políticos, de género e até científicos que afligiam sua alma infantil
e, ao mesmo tempo, refletia o conflito que as pessoas da época
enfrentavam, sobretudo com a progressiva mudança dos costumes e a já
incipiente introdução da tecnologia no quotidiano.
Rodolfo Enrique Cabral, conocido artísticamente como Facundo Cabral (La Plata, Provincia de Buenos Aires, Argentina, 22 de mayo de 1937 - Ciudad de Guatemala, 9 de julio de 2011) fue un cantautor, escritor y filósofo argentino. Se caracterizó por sus composiciones de trova y sus monólogos
con anécdotas personales, parábolas, crítica social para promover la
autorealización, el despertar de la conciencia y la reflexión
espiritual.
Un día antes de su nacimiento, el padre del futuro cantautor se fue del
hogar. Él, su esposa y sus otros siete hijos vivían en casa del abuelo
paterno de Facundo Cabral, quien expulsó al resto de la familia. De
modo que Cabral afirmaría varios años más tarde que su nacimiento se
produciría en una calle de la ciudad de La Plata. Sus primeros años los
pasó en Berisso, localidad adyacente a La Plata. Posteriormente, la
madre de Cabral y sus hijos emigraron hacia Tierra del Fuego, en el sur de Argentina.
A la edad de 9 años, escapó de su hogar y
estuvo desaparecido cuatro meses. Su propósito inicial era llegar hasta
Buenos Aires para conocer al entonces presidente argentino Juan Domingo Perón,
ya que tenía la referencia de que el mandatario "le daba trabajo a los
pobres". Después de una larga travesía, transportado por diferentes
personas, al llegar a la ciudad capital, un vendedor le dio la dirección
de la Casa Rosada y al día siguiente Facundo Cabral, siendo apenas un niño, logró burlar el cerco policial alrededor del mandatario y su esposa, Eva Duarte
y conversó con ambos. En un reportaje en los años 90 confesó que Eva
Perón en ese momento dijo: "Por fin alguien que pide trabajo y no
limosna". Gracias a esta conversación, logró que su madre obtuviera
empleo y el resto de la familia se trasladara a la ciudad de Tandil.
Facundo Cabral tuvo una infancia dura y desprotegida; se convirtió en
un marginal al punto de ser encerrado en un reformatorio pues se había
convertido en alcohólico desde los nueve años de edad. Escapa y luego
cae preso a los 14 años por su carácter violento. En la cárcel, un
sacerdote jesuita
de nombre Simón fue quien le enseñó a leer y escribir, lo puso en
contacto con la literatura universal y lo impulsó a realizar sus
estudios de educación primaria y secundaria, los cuales llevó a cabo en
tres años, en lugar de los doce que era el período normal en Argentina.
Un año antes de salir de la cárcel, Cabral escaparía de la prisión,
aunque recibió aún ayuda del sacerdote. Gracias a un vagabundo, Cabral
conoce la religión aunque declarándose librepensador, sin pertenecer a iglesia alguna. Poco después, se iniciaría como músico y cantante en el medio artístico.
Cabral citaría así sus inicios en el medio musical: "Empecé a cantar
con los paisanos, con la familia Techeiro. Y el 24 de febrero de 1954, un vagabundo me recitó el sermón de la montaña y descubrí que estaba naciendo. Corrí a escribir una canción de cuna, Vuele bajo, y empezó todo."
En 1959, ya tocaba la guitarra y cantaba música folklórica, admiraba a Atahualpa Yupanqui y a José Larralde, se trasladó a Mar del Plata,
ciudad balnearia argentina, y solicitó trabajo en un hotel; el dueño
lo vio con su guitarra y le dio la oportunidad de cantar. Así comenzó
su carrera dedicada a la música; su primer nombre artístico fue El Indio Gasparino. Sus primeras grabaciones no tuvieron mayor repercusión. Luego se presentó con su apellido verdadero.
Durante la última dictadura argentina (1976-1983), era ya considerado un cantautor de protesta, lo que lo obliga a abandonar Argentina en 1976. Se radicó en México, donde continuó componiendo y haciendo presentaciones. Se estima que recorrió 165 países.
En 1984, regresó a Argentina con su nombre consagrado. Ofreció un recital en el Estadio Luna Park. Siguió por Mar del Plata. En 1987, hizo una presentación en el estadio de fútbol de Ferrocarril Oeste, en Buenos Aires, con capacidad para treinta y cinco mil personas. El 5 de mayo de 1994, comenzó una gira internacional.
Se presentó en conciertos junto a Alberto Cortez
en “Lo Cortez no quita lo Cabral” uniendo humor y poesía con las
canciones que hicieron famosos a ambos intérpretes. En enero de 1996,
ambos actuaban en la ciudad de Mar del Plata, cuando Alberto Cortez
debió ser operado debido a una obstrucción en la carótida, así que
Cabral continuó con la gira de la cual se hizo una grabación.
Ya casi invidente, él mismo resumió en una nota: "Fue mudo hasta los 9
años, analfabeto hasta los 14, enviudó trágicamente a los 40 y conoció a
su padre a los 46. El más pagano de los predicadores cumple 70 años y
repasa su vida desde la habitación de hotel que eligió como última
morada".
Sus últimos conciertos los realizó en un gira en Centroamérica. Se presentó en la Ciudad de Guatemala
el martes 5 de julio de 2011 en el Expocenter del Grand Tikal Futura
Hotel, a las veinte horas donde para despedirse expresó lo siguiente:
“ya le di las gracias a ustedes; las daré en Quetzaltenango,
y después que sea lo que Dios quiera, porque Él sabe lo que hace”. El
jueves 7 se presentó en el que sería su último concierto, en el Teatro
Roma de la ciudad de Quetzaltenango, el cual cerró interpretando la canción No soy de aquí, ni soy de allá.
Fue asesinado el 9 de julio de 2011
alrededor de las 05.20 am, en Ciudad de Guatemala, víctima de un
atentado aparentemente dirigido al empresario Henry Fariña el cual
conducía al cantautor y a su representante al Aeropuerto Internacional La Aurora desde el hotel donde se hospedaba, para continuar en Nicaragua
con su gira de presentaciones. El atentado fue perpetrado por varios
sicarios que se dirigían en tres vehículos y armados con fusiles de
asalto en el Boulevard Liberación de dicha ciudad quedando únicamente herido el empresario y fallecido el cantautor.
Mercedes Sosa (San Miguel de Tucumán, 9 de julho de 1935 - Buenos Aires, 4 de outubro de 2009) foi uma cantoraargentina, uma das mais famosas na América Latina. A sua música tinha raízes na música folclórica argentina. Ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva Canción. Apelidada de La Negra
pelos fãs, devido à ascendência ameríndia (no exterior acreditava-se
erroneamente que era devido aos seus longos cabelos negros), ficou
conhecida como a voz dos "sem voz".
Aos quatro anos foi com a sua família viver em Nova York
em busca de melhores condições de vida. No seu período americano
tornou-se fluente em espanhol, inglês, italiano e francês, iniciando o
seu interesse por música. Em 1929 ganhou o seu primeiro bandoneón do seu pai, e em 1933, começou a ter aulas de piano com Bela Wilde, um pianista húngaro discípulo de Sergei Rachmaninoff. Em Nova York conheceu o cantor argentino de tango Carlos Gardel, enquanto este estava na cidade, para rodar o filme El día que me quieras, onde atuou como um rapaz entregador de jornais.
Compositor de tango mais importante da segunda metade do século XX, estudou harmonia e música erudita com a compositora e diretora de orquestra francesa Nadia Boulanger. Na sua juventude, tocou e realizou arranjos orquestrais para o bandoneonista, compositor e diretor Aníbal Troilo.
Quando começou a fazer inovações no tango, no ritmo, no timbre e na
harmonia, foi muito criticado pelos tocadores de tango mais antigos. Ao
voltar de Nova Iorque, Piazzolla já mostrava a forte influência do jazz em sua música, estabelecendo então uma nova linguagem, seguida até hoje.
Quando os mais ortodoxos,
durante a década de 60, bradaram que a música dele não era de facto
tango, Piazzolla respondia-lhes que era música contemporânea de Buenos Aires. Para os seus seguidores e apreciadores, essa música certamente representava melhor a imagem da metrópole argentina.
Piazzola deixou uma discografia invejável, tendo gravado com Gary Burton, Tom Jobim, entre outros músicos que o acompanharam, como o também notável violinista Fernando Suarez Paz.
Algumas das suas composições mais famosas são Libertango e Adiós Nonino. Libertango é uma das mais conhecidas, sendo esta constantemente tocada por diversas orquestras de todo o mundo.
Fangio tinha a alcunha de "El Chueco" (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas.
Juan Manuel Fangio disputou a sua primeira corrida aos dezassete anos, guiando um Ford-T, e terminou-a em último. Subiu ao pódio pela primeira vez na Mil Milhas na Argentina em 1939.
O seu acidente mais grave aconteceu no GP da Itália, em Monza, no ano de 1952. Ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, fez escala em Paris, mas não pôde continuar a viagem de avião por causa do mau tempo. Fangio não hesitou: pegou num carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. No dia seguinte, ainda cansado, bateu com o seu Maserati
durante uma sessão de treinos e voou para fora do carro. Feriu-se
gravemente no pescoço. Ficou 40 dias internado e cinco meses com pescoço
e tronco imobilizados. Muitos chegaram a pensar que sua carreira
estaria encerrada ali. Ele, no entanto, voltou a competir no ano
seguinte.
Fangio
foi o primeiro piloto do mundo a mostrar que a "era romântica da
Fórmula Um" estava a fechar o ciclo. Isto aconteceu quando decidiu
encerrar a carreira em 1958.
Numa entrevista alguns anos depois, ele comenta o que o levou a tomar aquela decisão, já que estava no auge de sua carreira:
Eu estava em Reims (1958), treinando para o Grande Prémio da França,
quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a
atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade.
Então cheguei às boxes e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me: - Trocámos os amortecedores!
- Mas por quê?, perguntei. - Porque estes nos pagam! - Assim, naquele
momento, tomei a decisão de acabar a carreira. E não me arrependo
disso!