domingo, maio 23, 2010

Encontro de Saberes em Freixial (Leiria) - Plantas Aromáticas e Medicinais

IV ENCONTRO DE SABERES

PLANTAS AROMÁTICAS E MEDICINAIS


O Museu Etnográfico do Freixial leva a efeito, no próximo dia 29 de Maio de 2010, sábado, a partir das 14.00 horas, o IV Encontro de Saberes, subordinado ao tema “Plantas Aromáticas e Medicinais”, a ter lugar nas instalações do auditório do Rancho Folclórico do Freixial.

Com este encontro, pretende-se facultar uma partilha de saberes relativos ao uso das várias plantas, quer na culinária, quer para uso terapêutico, aliando os conhecimentos mais antigos aos mais modernos.

A iniciativa, desenvolvida no âmbito das comemorações do Ano Internacional da Diversidade Biológica, conta com a participação de especialistas, como António Flor, do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros – PNSAC e José Barraca, investigador em matéria de plantas aromáticas e medicinais.

As inscrições são gratuitas e podem ser efectuadas até ao próximo dia 26 de Maio, através do telefone: 244 745 600 ou do telemóvel: 917 335 019. A confirmação pode ser também remetida por fax (244 745 600), por e-mail (rffmuseu@gmail.com) ou por carta endereçada ao Museu Etnográfico do Freixial.

Façam a divulgação deste Encontro e compareçam se puderem, pois parece muito interessante...

Museu Etnográfico do Freixial
Rua da Ratôa, n.º 9
Freixial – Arrabal – Leiria
2420-023 ARRABAL
Tel. & Fax: 244 745 600
E-mail: rffmuseu@gmail.com

Ficheiros
:

ADENDA: para que não vos falte nada, caros leitores, aqui fica a localização do Museu Etnográfico do Freixial (perto da Autoestrada do Norte, na freguesia de Arrabal):


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Geoconservação - visualização do programa da RTP 2

Via mailing list da GEOPOR (com os nossos agradecimentos ao Doutor Pedro Proença e Cunha):

Para quem não tenha tido oportunidade de ver na RTP2 o programa que a Universidade Aberta produziu sobre Geoconservação, aqui vai o link:

ADENDA: novo local onde se pode ver o respetivo filme:

V Jornadas de Paleontologia de Dinossauros

Reproduzimos o post do Doutor Octávio Mateus, no Blog Lusodinos, sobre um congresso espanhol sobre Dinossáurios:

V Jornadas Internacionales de Paleontología de Dinosaurios y su Entorno



Del 16 al 18 de septiembre de 2010 se celebrará en Salas de los Infantes (Burgos, España) la quinta edición de las Jornadas Internacionales de Paleontología de Dinosaurios y su Entorno.
Ya está disponible la segunda circular en la que hay incluida más información sobre la organización, el lugar del evento, el programa provisional, la preinscripción o los pagos de tasas.
En esta quinta edición se cuenta con importantes conferenciantes a nivel internacional, como:

Dra. Dª Else Mari Friss, Swedish Museum of Natural History

D. Greg Paul, Independent palaeontologist and paleoartist

Dr. D. James Farlow, Indiana University- Purdue University Fort Wayne

Dr. D. Joaquín Moratalla, Instituto Geológico y Minero de España

Dr. D. José Luis Barco, Paleoymás

Dr. D. Octavio Mateus, Universidade Nova de Lisboa

Dr. D. Paul Upchurch, University Collage London

Dr. D. Rofolfo Coria, CONICET, Museo Carmen Funes, Argentina

Toda la información en el blog creado para las V Jornadas Internacionales de Paleontología de Dinosaurios y su Entorno

sábado, maio 22, 2010

Hoje somos todos do Inter...

...porque temos orgulho num homem que é português e não nos envergonha. É duro mas é justo, é orgulhoso mas tem motivos reais para tal, é aparentemente convencido mas trabalhou muito (sem ser numa Jota partidária qualquer...) para chegar onde chegou.

Neste momento em que o país chegou a um ponto de quase bancarrota, telecomandado por uma pseudo-elite política que se serviu do poder para usar os grupos económicos (ou foi ao contrário...?!?) e que nos pôs de rastos, há que reconhecer um português que soube fazer tudo bem. Pois, sendo um medíocre jogador, começou por fazer boa formação, aceitou a tarimba de tradutor e adjunto, de passar por um clube pequeno até chegar ao topo - e isto sem falsificações, faxes, aldrabices, cunhas ou telefonemas de amigos...

Poesia para celebrar o Dia Internacional da Biodiversidade

Jardim perdido

Jardim em flor, jardim de impossessão,
Transbordante de imagens mas informe,
Em ti se dissolveu o mundo enorme,
Carregado de amor e solidão.

A verdura das árvores ardia,
O vermelho das rosas transbordava
Alucinado cada ser subia
Num tumulto em que tudo germinava.

A luz trazia em si a agitação
De paraísos, deuses e de infernos,
E os instantes em ti eram eternos
De possibilidades e suspensão.

Mas cada gesto em ti se quebrou, denso
Dum gesto mais profundo em si contido,
Pois trazias em ti sempre suspenso
Outro jardim possível e perdido.

in Poesia (1944) - Sophia de Mello Breyner Andresen

sexta-feira, maio 21, 2010

Mestrado em Património Geológico e Geoconservação

(clicar para aumentar)

Informam-se os eventuais interessados que as candidaturas à 6ª edição do Mestrado em Património Geológico e Geoconservação da Universidade do Minho se iniciam a 24 de Maio de 2010.

Todas as informações em: http://www.dct.uminho.pt/mest/pgg

Praia da Pedra do Ouro

Comecei hoje uma Acção de Formação (HISTÓRIA GEOLÓGICA E GEOLOGIA NA HISTÓRIA - ROTEIROS GEOLÓGICOS,  já por nós aqui anteriormente referenciada). Amanhã começamos, às 10.00 horas na Praia da Pedra do Ouro - mais exactamente aqui:


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Welcome to the Future

Biologia: bactéria totalmente comandada por ADN sintético reproduziu-se
Nasceu a primeira forma de vida artificial 


As primeiras células sintéticas pareciam diminutos ovos estrelados azuis


Uma bactéria, comandada por uma molécula de ADN sintético, conseguiu reproduzir-se da forma mais natural. O resultado, publicado na revista Science, tem aplicações e implicações – científicas e filosóficas – ainda em grande parte desconhecidas


Na fotografia, as células, com uns 70 micrómetros de diâmetro, parecem diminutos ovos estrelados com a gema azul. Graças a isso, sabemos que não estamos a olhar para uns microrganismos quaisquer, mas para as bactérias criadas por cientistas no laboratório. Vida artificial, fabricada de raiz num pratinho de vidro, a partir dos seus componentes genéticos elementares.

A nova bactéria foi feita “a partir de quatro frascos de compostos químicos”, gosta de repetir Craig Venter nas entrevistas que tem concedido à imprensa (sob embargo) nos últimos dias. Com os seus colegas, o conhecido “caça-genes” norte-americano acaba de inaugurar oficialmente a “era da biologia sintética”. Cada um desses quatro “frascos”, entenda-se, contém uma das "letras" do "alfabeto" com que se escreve o ADN – A, T, G, C –, as moléculas de base que compõem esse grande livro da vida genético.

A equipa do J. Craig Venter Institute, EUA, já tinha anunciado várias vezes o que vinha aí. Mas na realidade, a sua saga, que começou há mais de 15 anos e custou 40 milhões de dólares, foi pautada, sobretudo desde 2007, por episódios muito excitantes – e também por obstáculos que fizeram os autores temer o fracasso. “Demorou muito mais tempo do que poderíamos ter imaginado”, salienta Venter.

Mas já está – e o nascimento desta primeira forma de vida artificial ficará registado para a posteridade nas páginas da edição de sexta-feira da revista Science (e na Web, desde hoje). “Esta é a primeira célula sintética jamais fabricada”, afirma Venter, “e dizemos que é sintética porque a célula é totalmente derivada de um cromossoma sintético.”

Peças de lego

Em 2007, a equipa mostrou que era possível transplantar o genoma de bactérias de uma espécie para bactérias de outra espécie semelhante e fazer com que a segunda mudasse de espécie, adquirindo a da primeira – isto é, trocasse a sua própria identidade pela do seu novo ADN. No ano seguinte, conseguiram sintetizar na íntegra o genoma de uma bactéria.

Bastava agora, para criar um ser vivo artificial, combinar as duas coisas. Assim obter-se-ia uma bactéria cujo ADN fora retirado e substituído por um ADN diferente – e desta vez, completamente fabricado pelos cientistas. Esperava-se que esta bactéria se comportasse como um ser vivo natural, usando o ADN sintético como património genético para se reproduzir.

Uma primeira dificuldade técnica foi simplesmente o facto de não existir tecnologia que permita construir moléculas do tamanho do ADN, composto pelo encadeamento de centenas de milhares de pares de bases A, T, G, C. Ora, o ADN da bactéria utilizada nas experiências, Mycoplasma mycoides, contém mais de um milhão de pares de bases.

Os cientistas começaram por comprar a uma empresa especializada os cerca de 1000 bocadinhos, cada um com uns 1000 pares de bases, que constituem esse ADN bacteriano. Recorda Venter: “Foi como ter uma caixa de peças de lego e ter de as montar.”

Introduziram as peças dentro de leveduras (uma máquina natural de desfiar ADN) e obtiveram peças mais extensas; a seguir, introduziram-nas dentro de bactérias Escherischia coli e sintetizaram cadeias ainda maiores – antes de as voltarem a pôr dentro de leveduras. No fim, tinham um genoma inteiro de Mycoplasma mycoides, totalmente fabricado no laboratório.

Contudo, o ADN sintético era um pouco diferente do ADN natural de Mycoplasma mycoides, porque entretanto os cientistas tinham eliminado 14 genes potencialmente patogénicos (para as cabras) e acrescentado várias “marcas de água” – sequências de letras do ADN facilmente reconhecíveis como artificiais: um sítio de Internet, os nomes dos elementos da equipa e várias citações famosas, “para dar um toque mais filósofico à coisa”, frisa Venter.

Um bug microscópico

Mas o mais difícil foi fazer com que o novo ADN funcionasse dentro das células hospedeiras – e de facto, da primeira vez que os cientistas introduziram, esperançados, o genoma sintético nas células da bactéria Mycoplasma capricolum... nada aconteceu. Tal e qual especialistas de software, a equipa andou durante três meses a fazer debugging do código do ADN, explica um artigo jornalístico que acompanha a publicação na Science. Finalmente descobriram, há cerca de um mês, que o que estava a empatar tudo era um erro numa única letra do código! Os ovos estrelados com gema azul começaram a proliferar.

Nem toda a gente concorda em dizer que a nova bactéria é totalmente sintética, uma vez que foi preciso introduzir o ADN artificial dentro de uma célula viva já existente. Mas isso não impede os especialistas ouvidos pela Science de saudarem os resultados. Venter, quanto a ele, não tem dúvidas de que a bactéria seja totalmente sintética: “Após algumas replicações, não resta absolutamente nada de M. capricolum nas novas células”, argumenta. Novas células que produzem unicamente – e da forma mais natural do mundo – proteínas específicas de M. mycoides.

Por enquanto, o processo não é eficiente. Mas as aplicações futuras podem ser coisas como a criação de algas produtoras de petróleo (Venter já tem um “grande contrato” com a Exxon) ou que reduzem “em 99 por cento” o tempo de fabrico das vacinas contra a gripe sazonal (em colaboração com a Novartis).

O país dos mentirosos compulsivos



   
NOTA: quando um especialista em vichyssoises escreve isto do Primeiro Ministro, está tudo dito.

Divulgação do site Casa das Ciências


Casa das Ciências é um portal da Fundação Calouste Gulbenkian, que pretende ser um espaço de referência para os professores da ciência, onde estes, de forma colaborativa, possam:
  • Utilizar os materiais aqui depositados,sabendo que todos foram previamente avaliados sob o ponto de vista científico e didáctico;
  • Depositar os materiais que desenvolveram, para as suas aulas,para poderem partilhar a sua utilização com outros professores;
  • Debater problemas educativos específicos;
  • Procurar instrumentos de auto-formação.
Sugere-se a visita e registo no site:

Petição - Alteração das Bolsas de Investigação para Contratos de Trabalho

Para: Assembleia da Republica

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República,


Os bolseiros de investigação científica encontram-se em condições muito precárias no que diz respeito às condições de trabalho. As bolsas de investigação são, neste momento, a única saída profissional ligada à investigação científica para a maioria dos cursos de ciências naturais. Assim, um recém-licenciado que queira prosseguir a carreira de investigação científica, vê-se obrigado a aceitar o estatuto do bolseiro de investigação. Esse estatuto prevê a atribuição de bolsas de investigação, de doutoramento ou pós-doutoramento que incluem um valor mensal atribuido a cada bolseiro, não sendo esse valor actualizado desde 2002. Além desse facto, o bolseiro não tem um contrato de trabalho o que faz com que não tenha direito a subsídio de desemprego, de férias ou Natal, assim como qualquer subsídio em caso de doença, parentalidade e adopção, riscos profissionais, desemprego, invalidez, velhice, morte, encargos familiares, entre outros; não desconta para o IRS pelo que não pode pedir qualquer tipo de empréstimo bancário ou outro. Neste momento a maioria dos licenciados, mestres e doutorados das ciências naturais dependem destas bolsas para viver já que as alternativas de emprego são escassas ou não incluem funções de investigação científica. Deste modo e porque as tarefas realizadas pelos investigadores são de facto trabalho que em muitos casos ultrapassa as 40 horas semanais e inclui fins de semana, as actuais e futuras bolsas deverão ser alteradas para contratos de trabalho que incluem os direitos sociais básicos acima mencionados.

ASSINAR AQUI

1º ciclo de palestras da DinoExpo – Castelo Branco

(clicar para aumentar)

Conforme solicitado, procedemos à divulgação do 1º ciclo de palestras da DinoExpo, inseridas na Semana Europeia de Geoparques 2010.

Palestra em Moncorvo sobre o Parque Paleozóico de Valongo


Procedemos, conforme solicitado, à cartaz alusivo à palestra sobre o Parque Paleozóico de Valongo, a qual será apresentada pela Professora Doutora Helena Couto, no auditório do Museu do Ferro e da Região de Moncorvo, no próximo dia 23 de Maio (domingo), pelas 15.00 horas.

Estão todos convidados...

quinta-feira, maio 20, 2010

In the Navy

A Marinha comemora no dia 20 de Maio, o seu dia, o Dia da Marinha. Esta data marca a chegada da Armada de Vasco da Gama à Índia em 1498.

O Blog Geopedrados associa-se à data...


PIGS - somos o PRIMEIRO!

De facto, Portugal não é a Grécia

Dívida total em percentagem do Produto Interno Bruto

Grécia - 224%
Espanha - 272%
Irlanda - 309%
Portugal - 331%

in Blog 31 da Armada - post de

Mentirosos


Esta mentira dos dois protagonistas máximos do governo anterior, que como recompensa transitaram para protagonistas máximos do governo actual, não é novidade. Qualquer pessoa, mesmo se tirou o curso na Independente ao Domingo, conseguia adivinhar a patranha que era o proclamado défice de 5,9% para consumo eleitoral. No entanto, é sempre bom aproveitar uma ocasião para lembrar os comentadores inúteis que nós aturamos (enfim, eu já não, já deixei de dar audiências a quem é pago para gozar comigo) que faziam até, pelo menos, imediatamente depois das últimas legislativas rasgados elogios ao senhor ministro Teixeira dos Santos. Parece que é tecnicamente muito bom e muito sério.

in O Cachimbo de Magritte - post por Maria João Marques

Mais uma voz no coro de tragédia grega que hoje se ouve na tragicomédia política em que vive Portugal

Talvez por semanas, lamento


 
Bem pode assobiar. 

in O Cachimbo de Magritte - post de

Mudam-se os tempos - versão acelerada

O mundo muda a cada instante



"O mundo mudou nessa semana" [6'46]

"A verdade é que o mundo mudou em 2 semanas" [8'33]

"A verdade é que o mundo mudou, e em apenas 3 semanas" [16'10]


Sócrates, numa rigorosa entrevista à RTP.

in Blog 31 da Armada - post de Carlos Nunes Lopes

quarta-feira, maio 19, 2010

Mário de Sá-Carneiro nasceu há 120 anos

Além-tédio

Nada me expira já, nada me vive -
Nem a tristeza nem as horas belas.
De as não ter e de nunca vir a tê-las,
Fartam-me até as coisas que não tive.

Como eu quisera, enfim de alma esquecida,
Dormir em paz num leito de hospital...
Cansei dentro de mim, cansei a vida
De tanto a divagar em luz irreal.

Outrora imaginei escalar os céus
À força de ambição e nostalgia,
E doente-de-Novo, fui-me Deus
No grande rastro fulvo que me ardia.

Parti. Mas logo regressei à dor,
Pois tudo me ruiu... Tudo era igual:
A quimera, cingida, era real,
A própria maravilha tinha cor!

Ecoando-me em silêncio, a noite escura
Baixou-me assim na queda sem remédio;
Eu próprio me traguei na profundura,
Me sequei todo, endureci de tédio.

E só me resta hoje uma alegria:
É que, de tão iguais e tão vazios,
Os instantes me esvoam dia a dia
Cada vez mais velozes, mais esguios...

Mário de Sá-Carneiro

Mário de Sá-Carneiro - Quem di diligunt adulescens moritur

Mário de Sá Carneiro por Almada Negreiros
Mário de Sá-Carneiro (Lisboa, 19 de Maio de 1890Paris, 26 de Abril de 1916) foi um poeta, contista e ficcionista português, um dos grandes expoentes do Modernismo em Portugal e um dos mais reputados membros da Geração d’Orpheu.

in Wikipédia
AQUELOUTRO

O dúbio mascarado o mentiroso
Afinal, que passou na vida incógnito
O Rei-lua postiço, o falso atónito;
Bem no fundo o covarde rigoroso.

Em vez de Pajem bobo presunçoso.
Sua Ama de neve asco de um vómito.
Seu ânimo cantado como indómito
Um lacaio invertido e pressuroso.

O sem nervos nem ânsia - o papa- açorda,
(Seu coração talvez movido a corda...)
Apesar de seus berros ao Ideal

O corrido, o raimoso, o desleal
O balofo arrotando Império astral
O mago sem condão, o Esfinge Gorda.