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sábado, fevereiro 01, 2014

Hope There's Someone - às vezes é preciso ouvir música triste...


Hope There's Someone - Antony And The Johnsons


Hope there's someone
Who'll take care of me
When I die, will I go

Hope there's someone
Who'll set my heart free
Nice to hold when I'm tired

There's a ghost on the horizon
When I go to bed
How can I fall asleep tonight
How will I rest my head

Oh I'm scared of the middle place
Between light and nowhere
I don't want to be the one
Left in there, left in there

There's a man on the horizon
Wish that I'd go to bed
If I fall to his feet tonight
Will allow rest my head

So here's hoping I will not drown
Or paralyze in light
And godsend I don't want to go
To the sea's watershed

Hope there's someone
Who'll take care of me
When I die, Will I go

Hope there's someone
Who'll set my heart free
Nice to hold when I'm tired


(imagem daqui)

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

O Regicídio foi há 105 anos - e o vazio persiste...

(imagem daqui)

CARTEIRA DE SENHORA

DIA 53

Hoje estamos sintonizadas, a carteira e eu. Já vai aprendendo umas coisinhas. O dia 1 de Fevereiro só pode significar uma coisa para ambas: a data do ignóbil Regicídio. O dia em que mataram El-Rei e, não contentes com isso, também o Príncipe Real.

Mas está a ser tarefa difícil. Nunca antes tinha escrito sobre o Regicídio e convenhamos que não é agradável. Dispensava falar agora sobre a história do crime em si, antecedentes, conspirações e envolvimentos, embora tenha uma opinião bastante firmada sobre o assunto.

Queria antes falar do sentimento de perda que nos afecta pessoalmente sempre que há uma morte, mas que neste caso nos afecta a todos como Nação. Para muita gente, não só monárquicos, é a data mais triste da nossa História. Custa acreditar que haja quem consiga ficar completamente indiferente. É um sentimento de perda, quase de orfandade, que ainda hoje perdura. Relembramos El-Rei D. Carlos com saudade e lamentamos o desperdício destas duas vidas tão preciosas.

O Regicídio é tanto mais ignóbil quanto ninguém acredita que fosse um desejo do povo. Seria apenas o anseio de uns poucos, tão vis quanto o acto. Não foi um assassínio qualquer, uma obra de loucos. Sabiam o que faziam e foram directos à raiz da árvore, causando um golpe profundo. E era mesmo isso o pretendido, decepar a raiz. Para ir secando Portugal.

Com estas mortes, quiseram propositadamente cortar a ligação umbilical dos portugueses à Pátria e à história. Pois, porque um Rei é também a nossa História. O nosso garante perante interesses poderosos, o garante da nossa independência, da nossa identidade, da nossa cultura.

Quando assim se destrói o símbolo e a alma da Nação, da História, da perenidade, da independência, da identidade, o objectivo é claro. Queriam a rotura ambicionando o esquecimento. Mas não conseguiram, pois não? Se assim fosse não havia, 105 anos depois, tantos monárquicos neste país. Com diferentes ideias é certo, mas unidos no mesmo propósito.

O recurso à violência, no Regicídio, dois anos depois, no 5 de Outubro, e nos anos subsequentes, para impor um regime por que poucos pugnavam, não foi um bom princípio. Nunca seria, até por isso mesmo, e de nada adiantou. Em muitos casos até atrasou. O problema não estava no Rei ou no regime, mas no sistema. Ainda hoje.

Perdendo o ponto de referência e a rosa-dos-ventos, as consequências são previsíveis. Andamos às voltas, perdidos e acreditamos em tudo o que nos pareça indicar o caminho certo. Somos, e temos sido, sempre enganados.

Nunca mais foi o mesmo, Portugal. A falta que nos fez e faz o Rei… Sentimo-lo todos os dias.

in Eternas Saudades do Futuro - post de Leonor Martins de Carvalho

Hoje é um dia negro e triste para Portugal

(imagem daqui)

Destino


Partiram, Pai e Filho,
trespassados por balas,
quando a Pátria lhes pedia tanto.
Ficou Manuel, sem saber o que o esperava...

Levaram-nos a Alma.
Prisioneiros, esperamos que Sebastião a devolva
em manhã de nevoeiro.

Nunca é a Hora?...

Pedro Luna (inédito)

Há 105 anos El-Rei D. Carlos e o Príncipe D. Luís Filipe foram assassinados pela Carbonária

 (imagem daqui)

O Regicídio de 1 de fevereiro de 1908, ocorrido na Praça do Comércio, na época (mais conhecida por Terreiro do Paço), em Lisboa, marcou profundamente a História de Portugal, uma vez que dele resultou a morte do Rei D. Carlos e do seu filho e herdeiro, o Príncipe Real D. Luís Filipe, marcando o fim da última tentativa séria de reforma da Monarquia Constitucional, e consequentemente, uma nova escalada de violência na vida pública do País.


NOTA: alguns irão hoje recordar os mártires (El-Rei D. Carlos e o Príncipe D. Luís Filipe, bem como a sua Pátria, ferida de morte desde aquela data). Outros (primos e irmãos) preferirão ir pôr flores aos túmulos dos assassinos, a quem devemos 105 anos muito complicados - é preciso ter lata para fazer tal coisa...

segunda-feira, julho 02, 2012

Música para terminar um triste dia...


EL-REI

Longe da luz
A que sonhou na infância
Em vez de predomínio e de conquista
Sonhos de amor
Entre visões de artista
Morreu de desconsolo e de distância.

Caminho aberto
À morte por essa ânsia
Que mais se exalta
Quanto mais contrista
De quem recorda o lar que nunca avista
E se consome em lúcida constância.

Porque acima do trono e da realeza
Havia o céu azul, a claridade
Da sua amada Terra Portuguesa
Havia a Pátria, e dizem, que impiedade
Dizem que não se morre de tristeza
Dizem que não se morre de saudade.

Branca Gonta Colaço

terça-feira, fevereiro 14, 2012

Música para um dia especial - porque nem todos são obrigados a gostar do dia




Somebody That I Used To Know - Gotye feat Kimbra


Now and then I think of when we were together
Like when you said you felt so happy you could die
Told myself that you were right for me
But felt so lonely in your company
But that was love and it's an ache I still remember

You can get addicted to a certain kind of sadness
Like resignation to the end, always the end
So, when we found that we could not make sense
Well, you said that we would still be friends
But I'll admit that I was glad that it was over

But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened and that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger and that feels so rough
No, you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records and then change your number
I guess that I don't need, that though
Now you're just somebody that I used to know
Now you're just somebody that I used to know
Now you're just somebody that I used to know

Now and then I think of all the times you screwed me over
But had me believing it was always something that I'd done
But I don't wanna live that way, reading into every word you say
You said that you could let it go
And I wouldn't catch you hung up on somebody that you used to know

But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened and that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger and that feels so rough
No, you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records and then change your number
I guess that I don't need, that though
Now you're just somebody that I used to know

Somebody, I used to know
Somebody, now you're just somebody that I used to know
Somebody, I used to know
Somebody, now you're just somebody that I used to know

I used to know
That I used to know
I used to know
Somebody

sábado, fevereiro 04, 2012

O último álbum de Freddie Mercury foi lançado há 21 anos

Innuendo é o décimo quarto álbum de estúdio da banda inglesa Queen e foi lançado em 4 de fevereiro de 1991.
O álbum foi gravado durante o ano de 1990 e era planeado inicialmente para que fosse lançado no final desse mesmo ano. Sendo assim, aproveitariam a época de natal para aumentar as vendas do disco, mas devido à doença de Freddie Mercury, as gravações tiveram que correr num ritmo mais lento, e o álbum acabou sendo lançado somente em fevereiro do ano seguinte.
Assim como no álbum The Miracle, a autoria de todas as faixas aparecem como sendo Queen, excepto na canção All God's People que é creditada a Queen e Mike Moran. Isso porque esta canção havia sido iniciada durante as gravações do álbum solo de Freddie Mercury, Barcelona, onde Mike Moran ajudou Mercury nas composições das canções. Existem inúmeras faixas inéditas (fora as demos) gravadas nas sessões de "Innuendo", sendo algumas delas: "My Secret Fantasy", "Robbery", "Self Made Man", "Assassin" e "Face It Alone".
A canção "I Can't Live With You", ganhou uma nova versão no álbum "Queen Rocks", lançado em 1997.
Innuendo é reconecidamente o álbum mais triste que foi feito pelos Queen, principalmente porque, durante os clipes, nomeadamente no de These Are The Days of Our Lives, nota-se um Freddie Mercury visivelmente fraco e abatido, consequência da SIDA que ele já tinha. Freddie Mercury morreu no mesmo ano em que este álbum foi lançado.

domingo, dezembro 25, 2011

Música adequada à quadra

Embora este ano não nos apeteça muito recordar o Natal (por motivos que a gente cá sabe...) aqui fica uma belíssima canção, dos Deolinda, para recordar a data:


Quando chega o Natal - Deolinda

Diz-me lá porque é que tu só te lembras de mim quando chega o Natal
Porque é que só nesta quadra é que tu reparas se eu estou bem ou mal
Diz-me lá onde é que páras o resto do ano
Eu preciso mais de ti do que te vais lembrando

Diz-me lá porque é que tu não me envias postais durante o ano inteiro
Diz-me lá porque razão é que não me dás prendas sem ter um pretexto
Diz-me lá o que te move uma vez por ano
Eu preciso mais de ti do que te vais lembrando

Diz-me que gratidão é que esperas de mim apenas por um dia
Eu que espero o ano inteiro e que tanto anseio a tua companhia
Hoje reformulo os votos e o meu desejo:
Eu preciso de ti do que te vais lembrando

Um Feliz Natal, não hoje, mas o ano inteiro!!!