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terça-feira, junho 15, 2021

As eleições que criaram uma Monarquia Constitucional em Espanha foram há 44 anos

     
Las elecciones generales legislativas de España del año 1977 fueron celebradas el miércoles 15 de junio. Cuarenta y un años después de las últimas elecciones generales en España celebradas durante la Segunda República, los españoles volvían a decidir su destino en las urnas. Los españoles apuestan por la moderación al primar a los partidos de centroderecha y centroizquierda. Las elecciones fueron convocadas a través del Real Decreto 20/1977, de 18 de marzo.
El presidente del gobierno, Adolfo Suárez, nombrado el 3 de julio de 1976 por el Rey para conducir la reforma política, desembarca en la plataforma Centro Democrático para liderarla y crear la Unión de Centro Democrático, que gana las elecciones quedándose a unos escaños de la mayoría absoluta.
Un joven Felipe González, lidera el PSOE desde 1974 y es el cabeza de lista de este partido, obteniendo la segunda posición con casi 120 escaños.
Le arrebata así la hegemonía en la izquierda al PCE, partido que se había distinguido por su lucha contra el franquismo, y que liderado por el histórico Santiago Carrillo obtiene el tercer puesto con 19 diputados.
A la derecha de la UCD, Manuel Fraga, quien fuera ministro portavoz y de Turismo durante los años del desarrollismo franquista y, posteriormente, vicepresidente y ministro de Interior del primer gobierno del rey Juan Carlos, lidera la Federación de Partidos de Alianza Popular que, representando al franquismo sociológico aunque no ultra, obtiene 16 diputados.
El PSP del profesor Enrique Tierno Galván concurre a las elecciones con varios partidos que habían formado parte de la Federación de Partidos Socialistas, bajo el nombre Unidad Socialista, y obtiene 6 escaños.
La Federación de la Democracia Cristiana, liderada por Joaquín Ruiz-Giménez se estrella en las elecciones.
La ultraderecha no obtiene ningún escaño.
Ninguno de los tradicionales partidos republicanos - con la excepción del por entonces influyente Partido Comunista -, ni sus herederos (Izquierda Republicana, Acción Republicana Democrática Española, Esquerra Republicana de Catalunya) pudieron participar directamente en estas elecciones, pues no se les concedió la legalidad hasta unos meses después de las elecciones, aunque sortearon esas trabas mediante coaliciones y otras estratagemas.
Varios partidos nacionalistas, destacando los catalanes y vascos, obtienen representación parlamentaria. Las Cortes resultantes de estos comicios son las que redactarían poco después la Constitución de 1978.

 

in Wikipédia

domingo, janeiro 24, 2021

Há 44 anos houve um atentado terrorista que chocou a Espanha...

Monumento aos advogados assassinados, situado na Rua de Atocha em Madrid

   

A matança de Atocha de 1977 foi um atentado terrorista tardofranquista de extrema direita cometido na Rua Atocha, no centro de Madrid, a noite de 24 de janeiro de 1977. Foi um dos factos que marcaram a transição espanhola.

O autodenominado comando Roberto Hugo Sosa da Aliança Apostólica Anticomunista (AAA) penetrou num escritório de advogados em direito laboral de Comisiones Obreras (CC.OO.) e militantes do Partido Comunista de Espanha (PCE), ainda ilegal no país, situado no número 55 da Rua de Atocha, abrindo fogo contra os ali presentes, matando cinco pessoas e deixando quatro feridos.

O jornal italiano Il Messaggero indicou em Março de 1984 que neofascistas italianos participaram na matança, algo que foi provado em 1990, quando um relatório oficial italiano relatou que Carlo Cicuttini, um neofascista italiano próximo da organização Gladio (uma rede clandestina anti-comunista dirigida pela CIA), participara na matança. Cicuttini fugira para a Espanha, onde adquiriu a nacionalidade espanhola, depois do atentado de Peteano de 1972, feito com Vincenzo Vinciguerra.

Atualmente 24 povoações de Madrid, nas suas ruas e praças, lembram as vítimas da Rua Atocha número 55.

 

in Wikipédia

terça-feira, janeiro 19, 2021

Josep Tarradellas nasceu há 122 anos


Josep Tarradellas i Joan (Cervelló, 19 de janeiro de 1899 – Barcelona, 10 de junho de 1988), marquês de Tarradellas, foi um político catalão, presidente da Generalidade da Catalunha no exílio durante a ditadura franquista, desde 1954 até 1980, tendo sido decisivo na restauração da Generalitat a partir de 1977.

Foi conselheiro da Generalitat republicana, exila-se em fevereiro de 1939, voltando a Barcelona em 23 de outubro de 1977, sendo o único político de relevo da Segunda República Espanhola que regressará ao país durante a transição democrática.

  

Restabelecimento da Generalitat

Em 1977, 2 anos após o falecimento de Franco, encontrou-se com o presidente da Governação espanhola, Adolfo Suárez, para negociar o restabelecimento da Generalidade da Catalunha.

A 29 de setembro de 1977 o presidente do governo de Espanha abole a lei franquista de 1938 que eliminava as instituições catalãs e restabelece a Generalitat provisóriamente. O 17 de outubro de 1977 nomeia-se Tarradellas Presidente da Generalitat provisória e Frederic Rahola i Espona, Conselheiro da Presidência. Estes factos foram recolhidos no primeiro Jornal Oficial da Generalitat de Catalunya restituído por Tarradellas em 5 de dezembro de 1977.

Tarradellas formou um governo de concentração com doze conselheiros para redigir o Estatuto de Autonomia da Catalunha de 1979, que seria aprovado em referendo em novembro de 1979, e convocou eleições ao Parlamento da Catalunha em 1980. Em 1985, o Rei Juan Carlos I nomeou-o marquês de Tarradellas.

  

in Wikipédia

 

Brasão do marquês de Tarradellas (daqui)

segunda-feira, janeiro 18, 2021

Santiago Carrillo, líder comunista da transição democrática espanhola, nasceu há 106 anos

  
Santiago José Carrillo Solares (Gijón, Astúrias, 18 de janeiro de 1915Madrid, 18 de setembro de 2012) foi um político comunista espanhol.
Santiago Carrillo foi uma das figuras-chave no comunismo espanhol durante a Segunda República espanhola até ao final da transição espanhola. Foi secretário-geral do Partido Comunista de Espanha (PCE) de 1960 a 1982. Combateu na Guerra Civil Espanhola e foi figura relevante da oposição ao franquismo e da Transição Espanhola.
  

terça-feira, janeiro 05, 2021

O Homem a quem a Espanha deve a Democracia faz hoje 83 anos

(imagem daqui)

 

Juan Carlos da Espanha (nascido João Carlos Afonso Vítor Maria de Bourbon e Bourbon-Duas Sicílias; Roma, 5 de janeiro de 1938) foi o rei da Espanha de 22 de novembro de 1975 a 19 de junho de 2014. Nasceu na Itália, durante o exílio do seu avô, sendo filho de Juan de Borbón y Battenberg e de Maria das Mercedes de Bourbon e Orléans, Princesa das Duas Sicílias.

O seu avô, Afonso XIII, foi rei da Espanha até 1931, altura em que foi deposto pela Segunda República Espanhola. Por expresso desejo de seu pai, a sua formação fundamental desenvolveu-se na Espanha, onde chegou pela primeira vez aos 10 anos, procedente de Portugal, onde residiam os Condes de Barcelona desde 1946, na vila atlântica do Estoril, e foi aluno interno num colégio dos Marianos da cidade suíça de Friburgo.

O ditador General Francisco Franco foi quem designou João Carlos como príncipe herdeiro, em 1969, após a Espanha já ter extinto a monarquia. Após a morte de Franco, conseguiu fazer a transição pacífica do regime franquista para a monarquia e democracia parlamentar e, segundo sondagens de opinião, já gozou de muito pouca popularidade entre os espanhóis. Contudo, alguns incidentes durante o seu reinado levaram a que dois terços dos espanhóis desejassem que o Rei Juan Carlos abdicasse do trono.

 Em 2 de junho de 2014, o primeiro-ministro Mariano Rajoy recebeu do monarca a sua carta de abdicação. Sucedeu-lhe o seu filho, Filipe VI, após a aprovação de uma lei orgânica tal como estabelece o artigo 57.5 do texto constitucional espanhol.

Em 11 de junho de 2014, o Parlamento Espanhol aprovou a sua abdicação, com 299 votos a favor, 19 contra e 23 abstenções.

   
Brasão de armas de Juan Carlos I
    

domingo, novembro 22, 2020

A restauração da Monarquia em Espanha foi há 45 anos...

Proclamação como Rei, a 22 de novembro de 1975, ante as Cortes franquistas
    
Depois da morte do anterior Chefe de Estado, Francisco Franco, Juan Carlos foi proclamado Rei a 22 de novembro de 1975, e pronunciou nas Cortes a sua primeira mensagem à nação, na qual expressou as ideias básicas do seu reinado: restabelecer a democracia e ser Rei de todos os espanhóis, sem exceção.
A transição para a democracia, preparada por uma nova equipa, começou com a Lei da Reforma Política em 1976. Em maio de 1977, o Conde de Barcelona, seu pai, transmitiu ao Rei os seus direitos dinásticos e a Chefia da Casa Real espanhola, num ato que constatava o cumprimento do papel que pertencia à Coroa no retorno da democracia. Um mês mais tarde, celebraram-se as primeiras eleições democráticas desde 1936, e o novo parlamento elaborou o texto da atual Constituição, aprovada por referendo a 6 de dezembro de 1978 e sancionada por Juan Carlos, em sessão solene das Cortes Gerais, de 27 do mesmo mês. A Constituição estabelece, como forma política do Estado, a monarquia parlamentar, em que o rei arbitra e modera o funcionamento regular das instituições políticas. Na sua mensagem às Cortes, Juan Carlos proclamou expressamente o seu propósito de aceitá-la e servi-la. Em suma, foi a atuação do monarca que salvou a Constituição e a democracia na noite de 23 de fevereiro de 1981, quando os demais poderes constitucionais estavam centrados no parlamento por uma intenção golpista.
Ao longo do seu reinado, visitou oficialmente a quase totalidade dos países do Mundo e os principais organismos internacionais, tanto de caráter universal como regional.
  
Brasão do rei Juan Carlos I
   

sexta-feira, novembro 20, 2020

O Rei Juan Carlos I tornou-se chefe de estado há 45 anos

 

 
O papel político do rei Juan Carlos I
A morte de Franco converteu dois dias depois, a 22 de novembro de 1975, em Chefe de Estado a D. Juan Carlos de Bourbon, proclamado como Rei em virtude da Lei da Sucessão na Chefia do Estado. Até então o príncipe mantivera-se num discreto segundo plano seguindo as pautas pontuadas por Franco. Mas o desaparecimento do geral ia permitir a Dom Juan Carlos facilitar, como Rei da Espanha, a implantação de um sistema político democrático no país. Este projeto contava com amplos apoios dentro e fora da Espanha: os países ocidentais, um setor importante do capitalismo espanhol e internacional, a grande maioria da oposição ao franquismo e uma parte crescente do próprio regime franquista.
Porém, a transição teve de superar as resistências do regime, num quadro de tensões causadas por grupos radicais da extrema esquerda e grupos franquistas da extrema direita. Estes últimos contavam com um apoio considerável dentro do exército. Estes grupos ameaçavam com deteriorar a situação política, iniciando um processo de involução.
A realização desse projeto exigia que a oposição controlasse os seus partidários para evitar qualquer provocação e que o exército não caísse na tentação de intervir no processo político para salvar as estruturas franquistas. Nesta dupla direção moveu-se a atuação política de Dom Juan Carlos e dos seus colaboradores.
Frente da nova etapa histórica, havia três posturas claramente diferençadas:
  • Os partidários do regime franquista (conhecidos como ultras ou o bunker), defensores do mantimento da legalidade franquista, ou no máximo, a sua atualização. Apesar do seu escasso apóio social, dominavam o exército e um órgão fundamental dentro da organização do Estado, o Conselho do Reino.
  • A oposição democrática, organizada primeiro em duas associações de partidos políticos, a Junta Democrática de Espanha e a Plataforma de Convergência Democrática, que acabaram fusionando-se na associação Coordenação Democrática, conhecida como Platajunta. Esta defendia a ruptura legal com o regime franquista para passar diretamente a um Estado democrático.
  • Torcuato Fernández Miranda, ex presidente interino do governo em 1973, professor de Direito Político de Juan Carlos I, partidário de reformar as Leis Fundamentais do Movimento mediante as suas próprias disposições para chegar assim à democracia evitando vazios legais. Em palavras do próprio Fernández Miranda, tratava-se de ir "da lei à lei através da lei".
D. Juan Carlos iniciou o seu reinado sem sair da legalidade franquista. Assim, jurou fidelidade aos princípios do Movimiento, tomou posse da coroa ante as Cortes franquistas e respeitou a Lei Orgânica do Estado de 1966 para a nomeação do seu primeiro Chefe de Governo. Contudo já no seu discurso ante as Cortes se mostrou aberto a uma transformação do sistema político espanhol.
 

A Transição Espanhola é o período histórico no qual Espanha mudou do regime ditatorial, do general Francisco Franco, para o regime constitucional, que consagra um Estado social, democrático e de direito.
O período que acostuma ser considerado pelos historiadores iniciar-se-ia com a morte do general Franco, a 20 de novembro de 1975. O denominado Conselho de Regência assumiu, transitoriamente, as funções da Chefatura do Estado até 22 de novembro, data na qual Juan Carlos I de Bourbon foi proclamado Rei ante as Cortes. O monarca manteve o Presidente do Governo do regime franquista, Carlos Arias Navarro. Porém, rapidamente ficaria implícita a dificuldade de levar a cabo reformas políticas sob o seu Governo, o que produziria um distanciamento cada vez maior entre Arias Navarro e Juan Carlos I. Finalmente o Presidente do Governo apresentou a demissão ao Rei, a 1 de julho de 1976. Arias Navarro seria relevado na Presidência do Governo por Adolfo Suárez, que se encarregaria de entabular conversações com os principais líderes dos diferentes partidos políticos e forças sociais, mais ou menos legais ou toleradas, para instaurar um regime democrático na Espanha.
O caminho utilizado foi a elaboração de uma nova Lei Fundamental, a oitava, a Lei para a Reforma Política que, não sem tensões, foi finalmente aprovada pelas Cortes e submetida a referendo em 15 de dezembro de 1976. Como consequência da sua aprovação pelo povo espanhol, esta lei foi promulgada a 4 de janeiro de 1977. Esta norma continha a derrogação tácita do sistema político franquista, em somente cinco artigos, e uma convocatória de eleições democráticas. Estas eleições foram celebradas a 15 de junho de 1977. Eram as primeiras eleições democráticas desde a Guerra Civil. A União de Centro Democrático foi o partido mais votado (ainda que não atingisse a maioria absoluta) e foi encarregado de formar governo. A partir desse momento começou o processo de construção da democracia e da redação de uma nova constituição. A 6 de dezembro de 1978 foi aprovado em referendo a Constituição Espanhola, entrando em vigor a 29 de dezembro desse ano.
Em princípio de 1981 Adolfo Suárez demitiu-se, devido ao distanciamento com o rei e às pressões internas do seu partido. Durante a celebração da votação no Congresso dos Deputados para escolher como sucessor a Leopoldo Calvo Sotelo ocorreu o golpe de Estado dirigido por Antonio Tejero, Alfonso Armada e Jaime Milans del Bosch, entre outros. O golpe, conhecido como 23-F, fracassaria. As tensões internas da UCD provocariam a sua desintegração ao longo de 1981 e 1982. O segmento democrata-cristão terminaria integrando o partido Aliança Popular, passando assim a ocupar a faixa de centro-direita. Por outro lado, os membros mais próximos da social democracia unir-se-iam ao Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). O PSOE sucedeu ao UCD, após obter maioria absoluta nas eleições gerais de 82, ocupando 202 das 350 cadeiras das Cortes, e começando assim a II Legislatura. Pela primeira vez desde as eleições gerais de 1936, um partido considerado de esquerdas ou progressista ia formar governo.
  

segunda-feira, junho 15, 2020

AS eleições democráticas em Espanha que criaram uma Monarquia Constitucional foram há 43 anos

   
Las elecciones generales legislativas de España del año 1977 fueron celebradas el miércoles 15 de junio. Cuarenta y un años después de las últimas elecciones generales en España celebradas durante la Segunda República, los españoles volvían a decidir su destino en las urnas. Los españoles apuestan por la moderación al primar a los partidos de centroderecha y centroizquierda. Las elecciones fueron convocadas a través del Real Decreto 20/1977, de 18 de marzo.
El presidente del gobierno, Adolfo Suárez, nombrado el 3 de julio de 1976 por el Rey para conducir la reforma política, desembarca en la plataforma Centro Democrático para liderarla y crear la Unión de Centro Democrático, que gana las elecciones quedándose a unos escaños de la mayoría absoluta.
Un joven Felipe González, lidera el PSOE desde 1974 y es el cabeza de lista de este partido, obteniendo la segunda posición con casi 120 escaños.
Le arrebata así la hegemonía en la izquierda al PCE, partido que se había distinguido por su lucha contra el franquismo, y que liderado por el histórico Santiago Carrillo obtiene el tercer puesto con 19 diputados.
A la derecha de la UCD, Manuel Fraga, quien fuera ministro portavoz y de Turismo durante los años del desarrollismo franquista y, posteriormente, vicepresidente y ministro de Interior del primer gobierno del rey Juan Carlos, lidera la Federación de Partidos de Alianza Popular que, representando al franquismo sociológico aunque no ultra, obtiene 16 diputados.
El PSP del profesor Enrique Tierno Galván concurre a las elecciones con varios partidos que habían formado parte de la Federación de Partidos Socialistas, bajo el nombre Unidad Socialista, y obtiene 6 escaños.
La Federación de la Democracia Cristiana, liderada por Joaquín Ruiz-Giménez se estrella en las elecciones.
La ultraderecha no obtiene ningún escaño.
Ninguno de los tradicionales partidos republicanos - con la excepción del por entonces influyente Partido Comunista -, ni sus herederos (Izquierda Republicana, Acción Republicana Democrática Española, Esquerra Republicana de Catalunya) pudieron participar directamente en estas elecciones, pues no se les concedió la legalidad hasta unos meses después de las elecciones, aunque sortearon esas trabas mediante coaliciones y otras estratagemas.
Varios partidos nacionalistas, destacando los catalanes y vascos, obtienen representación parlamentaria. Las Cortes resultantes de estos comicios son las que redactarían poco después la Constitución de 1978.
 
Elecciones generales de España de 1977
Cortes Generales para la Legislatura Constituyente de España
Miércoles 15 de junio de 1977
Tipo Nacional, Legislativa y Ejecutiva
Cargos a elegir 207 senadores de 248
350 diputados
Gobierno de España
Candidatos s/i
Período Desde el 19 de Junio de 1977 hasta el inicio de una legislatura constitucional

Demografía electoral
Población 36.079.654
Hab. inscritos 23.583.762
Votantes Senadores: 2.423.668
Diputados: 18.590.130
Participación
  
78.83%
Votos válidos Senadores: 2.380.421
Diputados: 18.324.333
Votos en blanco Senadores: 23.875
Diputados: 46.248
Votos nulos Senadores: 43.247
Diputados: 265.797

Resultados
Adolfo Suarez 03 cropped.jpg
UCD - Adolfo Suárez González
Votos 6.310.391  
Senadores obtenidos 106  
Diputados obtenidos 166  
  
34.44%
Felipe González (2012)-2.jpg
PSOE - Felipe González Márquez
Votos 5.371.866  
Senadores obtenidos 47  
Diputados obtenidos 118  
  
29.32%
Santiago Carrillo 003.jpg
PCE - Santiago Carrillo Solares
Votos 1.709.890  
Senadores obtenidos 1  
Diputados obtenidos 19  
  
9.33%
Manuel Fraga durante la Transicion (cropped).jpg
AP - Manuel Fraga Iribarne
Votos 1.504.771  
Senadores obtenidos 2  
Diputados obtenidos 16  
  
8.21%
Jordi Pujol.JPG
PDPC - Jordi Pujol i Soley
Votos 514.647  
Senadores obtenidos 2  
Diputados obtenidos 11  
  
2.81%
Ajuriagerra.jpg
PNV - Juan de Ajuriaguerra
Votos 296.193  
Senadores obtenidos 1  
Diputados obtenidos 8  
  
1.62%
Estátua de Tierno Galván.jpg
PSP+US - Enrique Tierno Galván
Votos 816.582  
Senadores obtenidos 4  
Diputados obtenidos 6  
  
4.46%
HSSamarbete.svg
Otros partidos
Votos 445.179  
Senadores obtenidos 44  
Diputados obtenidos 6  
  
2.43%

sábado, janeiro 18, 2020

Santiago Carrillo, o comunista da transição democrática espanhola, nasceu há 105 anos

Santiago José Carrillo Solares (Gijón, Astúrias, 18 de janeiro de 1915Madrid, 18 de setembro de 2012) foi um político comunista espanhol.
Santiago Carrillo foi uma das figuras-chave no comunismo espanhol durante a Segunda República espanhola até ao final da transição espanhola. Foi secretário-geral do Partido Comunista de Espanha (PCE) de 1960 a 1982. Combateu na Guerra Civil Espanhola e foi figura relevante da oposição ao franquismo e da Transição Espanhola.
Infancia y juventud
Pasa su primera infancia en Asturias hasta que su padre, Wenceslao Carrillo Alonso-Forjador, obrero fundidor y militante de Partido Socialista Obrero Español (PSOE) y la Unión General de Trabajadores (UGT), adquiere en 1924 la condición de dirigente nacional de ambas organizaciones y la familia se ve obligada a trasladarse a Madrid. Se instalan en el barrio obrero de Cuatro Caminos donde vivirán sin abandonar las dificultades económicas, ya que las exiguas asignaciones que las organizaciones obreras destinaban a sus dirigentes difícilmente cubrían las necesidades de una familia con cinco hijos. Su madre fue María Rosalía Solares Martínez.
Santiago Carrillo llega a Madrid e ingresa en el Grupo Escolar Cervantes (ubicado en su barrio, Cuatro Caminos) dependiente de la Institución Libre de Enseñanza y dirigido por Ángel Llorca. Santiago Carrillo ha dicho en varias ocasiones que se educó en el mejor colegio de la España de la época. Completada la enseñanza primaria es seleccionado para cursar Bachillerato, pero no pudiendo la familia costear los derechos de examen, abandona los estudios, comenzando a trabajar como aprendiz en una imprenta. Poco después se afilia a las Juventudes Socialistas de España (JJ. SS.) y a la UGT.
En 1930, a los quince años, comienza a colaborar como periodista en El Socialista y el 14 de abril de 1931, proclamada la República, se le encarga la información parlamentaria. Carrillo se codea con los grandes periodistas encargados de la información parlamentaria de los otros periódicos: Víctor de la Serna (Informaciones), Wenceslao Fernández Flórez (ABC), Manuel Azaña (El Sol)...
En su militancia política, encuadrado desde un principio en la minoría revolucionaria del partido socialista (enfrentada a una mayoría reformista), pronto destaca por su capacidad de análisis y facilidad dialéctica. Desde la dirección de Renovación (la revista de las JJ.SS.), a la que accede en 1933, defiende su posición revolucionaria extendiéndola en el seno de las Juventudes.
En 1934, es nombrado secretario de las Juventudes Socialistas. Existen dos corrientes en el PSOE de la época. El grupo dominante en inicio será el de los reformistas, comandados por Besteiro y Prieto. El otro grupo, también numeroso, es el de los revolucionarios, cuyo líder era Largo Caballero (el «Lenin español»). Carrillo empieza a colaborar estrechamente con Largo Caballero. Pronto lograría el aprecio de éste, hasta el punto de llegar a ser considerado su "delfín". Partidario de la unificación de las juventudes obreras, intenta provocar la unidad de acción de las Juventudes Socialistas y Comunistas. Ambas organizaciones convocan manifestaciones y participan en mítines de forma unitaria. También intenta que Izquierda Comunista, organización de carácter trotskista, ingrese en el PSOE. Defiende la entrada del propio PSOE, una vez se haya impuesto el sector revolucionario, en la Internacional Comunista (IC).
Toma parte en el movimiento revolucionario conocido como Revolución de 1934, lo que le lleva a la cárcel hasta que, tras la victoria del Frente Popular en las elecciones del 16 de febrero de 1936, es puesto en libertad. Comparte cárcel con Largo Caballero, su propio padre y otros muchos dirigentes socialistas. Es durante este encierro cuando se distancia de las posturas políticas de Largo Caballero al considerarlas moderadas.
Al salir de la cárcel, los representantes de la Internacional Comunista en España le proponen y organizan un viaje a Moscú con las direcciones de las JJ.SS. y JJ.CC. para negociar su unificación. En Moscú, Santiago Carrillo se vio deslumbrado por la revolución triunfante. Las JJ.SS. y JJ.CC., muy cercanas ideológicamente, alcanzan acuerdos sobre la futura organización resultante, las Juventudes Socialistas Unificadas. La base organizativa sería la Federación de Juventudes Socialistas, que mantendría sus relaciones con el PSOE. Se acuerda la adhesión como “simpatizantes” a la Internacional Juvenil Comunista, se renuncia a cualquier relación con organizaciones trotskistas y se marca como objetivo la unificación de los partidos obreros, bajo la órbita de Moscú.
A su regreso a España, aun con la oposición de Hernández Zarzalejo (presidente de las JJ.SS.) y otros miembros de la dirección, la unificación no tarda en imponerse, y en este proceso experimenta un espectacular crecimiento hasta alcanzar los 200.000 afiliados.
  
La Guerra Civil
La sublevación militar del 18 de julio sorprende a Santiago Carrillo en París. Regresa inmediatamente a España cruzando la frontera por Irún y, ya en San Sebastián, se incorpora al ejército republicano, participa en el asalto a un hotel ocupado por rebeldes y sale con una columna dirección a Aguilar de Campoo con la intención de avanzar hacia Madrid. Sin conseguir su objetivo, combate varias semanas en los montes de Ubide (cerca de Bilbao), regresa nuevamente a Francia para entrar por la frontera catalana y así regresar a Madrid donde, con el grado de capitán, lucha en el frente de la sierra.
Tras estas primeras semanas de guerra, habiendo sido interrumpido el proceso de unificación de las juventudes comunistas y socialistas, los dirigentes de ambas organizaciones se reagrupan. Se abandona la idea de convocar un congreso y el 20 de septiembre se nombra una ejecutiva formada por siete socialistas y siete comunistas, con Santiago Carrillo a la cabeza como Secretario General. Desde estos primeros momentos, las Juventudes Socialistas Unificadas se muestran especialmente activas estando presentes en todas las unidades y en todos los frentes, numerosos jóvenes se encuadran en sus filas para luchar contra la sublevación.
Defensa de Madrid y fusilamientos de Paracuellos
Durante el mes de octubre, las fuerzas rebeldes avanzan hacia Madrid y el 6 de noviembre se encuentran a las puertas de la capital. El gobierno da por perdida la ciudad y se traslada a Valencia precipitadamente, sólo con tiempo para entregar dos sobres. Uno al General Miaja con instrucciones para que organice la defensa de Madrid. Otro al general Pozas para que traslade el cuartel general del ejército lejos de una ciudad que, prevén, puede pasar a manos del enemigo. Ese mismo día Santiago Carrillo se afilia al Partido Comunista de España.
Inmediatamente, se forma la Junta de Defensa de Madrid. Queda reunida hasta altas horas de la noche para tratar de impedir que las tropas rebeldes, parapetadas en la Casa de Campo, entren en la ciudad. Santiago Carrillo es nombrado Consejero de Orden Público. La Junta desconoce con qué fuerzas se cuenta, aunque se sabe que son insuficientes y mal pertrechadas. Tiene que reclutar gente y organizarla, mantener la estructura de la ciudad (desbordada por los numerosos campesinos que se han refugiado en ella huyendo del avance rebelde) y mantener la moral de su población que ya sabe que el gobierno ha abandonado la ciudad (este episodio bélico se conoce como batalla de Madrid). También valora que hay que impedir, en lo posible, que con la caída de la ciudad el ejército rebelde aumente su potencial ofensivo. Entre otras medidas, se decide evacuar a los presos de las cárceles (Modelo, Porlier, Ventas y otras), militares y civiles simpatizantes de los rebeldes.
A la mañana siguiente, el 7 de noviembre, Madrid sufre los bombardeos de la aviación y la artillería, en la Ciudad Universitaria y la Casa de Campo se combate cuerpo a cuerpo y, al otro lado de la ciudad, un convoy de autobuses que traslada a los presos con destino a otras cárceles fuera de la ciudad se desvía o es desviado hacia el municipio de Paracuellos de Jarama, allí los presos son fusilados. Los sucesos se repiten dos días después, esta vez en el municipio de Torrejón de Ardoz. Hasta el 4 de diciembre no todos los convoyes llegarían a su destino. En total, entre 2.396 y 5.000 presos, civiles y militares fueron fusilados y sus cuerpos enterrados en fosas comunes.
Más de 20 años después, a raíz de que Carrillo fuese nombrado Secretario General del PCE, el régimen franquista responsabilizaría directamente a Carrillo de estas matanzas, acusándole de haberlas permitido o amparado en su calidad de Consejero de Orden Público. La polémica entre los historiadores sigue aún en la actualidad (véase La responsabilidad de Santiago Carrillo en las matanzas de Paracuellos), existiendo cierto consenso acerca de que Carrillo, en su condición de Consejero de Orden Público, difícilmente pudo haber ignorado, al menos desde el 7 de noviembre, que las matanzas estaban teniendo lugar, sin que hubiese hecho nada por evitarlo. Un grupo de autores, encabezado por César Vidal, va más allá y le responsabiliza directamente de la organización y ejecución de las matanzas, sin que las pruebas esgrimidas sean consideradas concluyentes (y en algunos casos falsas) por otros autores como Ian Gibson o Ángel Viñas. Carrillo ha negado siempre su participación o responsabilidad en la matanza.
El 24 de diciembre de 1936, Santiago Carrillo abandona la JDM, cuando el frente en Madrid se había estabilizado, y centra todos sus esfuerzos en la dirección política de las JSU, organización que se mostró especialmente combativa durante toda la guerra, con una mayoría de sus afiliados (más de 200.000) integrados en el ejército republicano. En 1937 pasa a formar parte del buró político del PCE, como miembro suplente.
Carrillo, desde su entrada en el PCE, acató con disciplina todas las posiciones de la dirección del partido durante la guerra. No planteó ninguna discrepancia de importancia y asumió todas las consignas de la Internacional Comunista.
  
La lucha desde París
Al final de la guerra sale a Francia por la frontera catalana, donde se encontraba participando en los últimos combates.
En 1936 se casó con Asunción Sánchez de Tudela, alias Chon, con la que tuvo una hija, Aurora, que nació con afecciones de salud muy serias y moriría muy joven. Sobre su primera esposa hay diferentes versiones sobre su historia. Según el comunista Enrique Líster, Chon acabó enterrada en el jardín de la Casa de Dolores Ibárruri en París.
Desde París viaja a Bélgica donde la IC le prepara un viaje para llegar a Moscú. Viaja por diferentes países para organizar la IJC. A la muerte del secretario general del PCE, José Díaz, desde Cuba, declara que la única capaz de asumir la máxima responsabilidad del PCE es Dolores Ibárruri, Pasionaria. Poco después, Dolores Ibárruri es nombrada Secretario General contra todo pronostico, desbancando al más claro candidato, Vicente Uribe. Está en Argel cuando es nombrado miembro del Buró político y se le encarga la más alta responsabilidad organizativa del partido en esos momentos: la organización del PCE en España. Desde allí viaja a París como polizón en un barco de guerra francés. En París, en 1944, decide detener la invasión del Valle de Arán. Carrillo consideró que aquella invasión era un disparate en la que habrían muerto la mayoría de los guerrilleros participantes. Ordena que se retiren y organiza los “maquis” hasta su disolución en 1949.
En 1948, Carrillo visita a Tito con la petición de armas para la guerrilla; poco tiempo después, la dirección del partido, con la asistencia de Santiago Carrillo, se entrevista con Stalin a petición de éste. Stalin, ante los esfuerzos estériles de la guerrilla, aconseja la infiltración en los Sindicatos Verticales, considerándolos una organización de masas legal que los comunistas deben utilizar para combatir el franquismo. La dirección del PCE no está convencida de que deban infiltrase en una organización tan desprestigiada entre los trabajadores, pero salen de la entrevista dispuestos a seguir las recomendaciones de Stalin. Junto a la decisión de infiltrarse en los sindicatos verticales, aunque no fuese sugerido por Stalin, la dirección del partido decide liquidar la lucha armada. Se le encarga a Carrillo que presente la nueva estrategia, algo que hace en la revista comunista Nuestra Bandera.
En 1949, en París, se casa con Carmen Menéndez Menéndez (nacida en 1923), con la que tendrá tres hijos, Santiago, José (Pepe) y Jorge. La familia Carrillo vive con una falsa identidad francesa, Santiago justifica sus largas ausencias con una supuesta profesión de viajante de comercio. Sus propios hijos, durante su primera infancia, desconocerán su verdadera identidad; y todo el peso de la familia “Giscard” recaerá sobre Carmen, que es el sostén económico de la familia, se encarga de la educación de los hijos, los cuidados de la casa y compatibiliza el trabajo con sus actividades como militante del PCE.

Ascenso a la secretaría general
En los años cincuenta, las relaciones entre la Pasionaria y Carrillo se enfrían por diferencias respecto a la organización del partido en París. Carrillo señala la mala gestión de Uribe (el número dos del PCE en esos momentos), máximo responsable de la organización en Francia. Con anterioridad, otro dirigente, Antón, planteó iguales críticas siendo apartado de la dirección y enviado a Varsovia.
En el V Congreso del PCE, celebrado en Checoslovaquia en 1954, Carrillo plantea la democratización del partido.
En 1955 España entra en la ONU a propuesta de Estados Unidos y con el voto favorable de la URSS. Stalin había muerto en 1953 y se iniciaba un proceso de distensión. Estados Unidos y la URSS habían propuesto, cada uno, la entrada de diferentes países que el otro aprobaría. Santiago Carrillo desde París publica un artículo en Nuestra Bandera aprobando la entrada y plantea la "política de reconciliación nacional". La dirección del PCE, sin conocer la existencia del artículo, hace declaraciones en contra. Carrillo se entera de esas declaraciones cuando el artículo todavía está en la imprenta sin hacer nada por retirarlo. A consecuencia de esta situación Santiago Carrillo estuvo a punto de ser expulsado del partido.
El conflicto planteado por Santiago Carrillo era grave. Santiago Carrillo era el máximo responsable político de la organización del PCE en España, controlaba esa organización. La dirección no podía permitir que todo ese poder estuviese en manos de alguien que escapaba a su control y su actitud fue considerada como alta traición.
En esas fechas se celebró el XX Congreso del Partido Comunista de la Unión Soviética (PCUS) donde se excluye a Carrillo de la delegación del partido comunista con la excusa de ser imprescindible en París. Entre sesiones, la dirección del PCE, con Pasionaria a la cabeza, se juramentaba contra Carrillo. Todo indicaba que Carrillo sería expulsado del partido por "fraccionario" cuando Pasionaria llegó a conocer el contenido del informe secreto de Nikita Jrushchov, informe para uso interno del PCUS en el que condenaba las prácticas estalinistas y revisaba la estructura del PCUS. Pasionaria entendió que los tiempos habían cambiado, e hizo que el resto de la dirección reconsiderara su postura.
Poco después Santiago Carrillo viaja a Budapest, convocado por la dirección del partido. Carrillo viaja convencido de que será expulsado del partido. Sin embargo, regresa a París como virtual Secretario General, ya que Dolores Ibárruri delegó desde entonces todas sus responsabilidades en él. En el VI Congreso del PCE Carrillo accede oficialmente a la Secretaría General al tiempo que Pasionaria es promovida a la Presidencia.
Bajo la dirección de Carrillo, el PCE se convirtió en la organización más beligerante de la oposición al franquismo. Cuando Carrillo adquiere protagonismo en el PCE, con el titular «La Matanza de Paracuellos», el franquismo puso en marcha su maquinaria propagandista para responsabilizarle de esas muertes.
Con la ascensión de Carrillo a la Secretaría General, las prácticas estalinistas no desaparecen, sólo se suavizan. En 1964 las diferencias de Fernando Claudín y Jorge Semprún son solventadas acusándolos de fraccionarios y expulsándolos del partido. Santiago Carrillo ejerció la Secretaría General con autoridad. Claudín comentaría que en una ocasión planteó en el Comité Central la siguiente cuestión: «Camaradas, ¿no es anormal que después de ocho años, desde que Santiago dirige el trabajo, no hayamos adoptado ninguna resolución contraria a sus posiciones?» Claudín cuenta que tras un silencio Mije dijo: «Sí, una vez, cuando Santiago propuso ir clandestinamente a Asturias rechazamos su postura». El Partido Comunista no logró resolver sus problemas de democracia interna durante el periodo en que Carrillo se mantuvo en su dirección, las disensiones nunca se aceptaron con naturalidad y en la mayoría de los casos se resolvieron con la salida del partido de la posición minoritaria.
A partir de 1968, tras sus críticas a la invasión soviética de Checoslovaquia, comienza su distanciamiento de la tutela de la URSS y su acercamiento, junto al líder comunista italiano Enrico Berlinguer, y al francés Georges Marchais, a la línea independiente con respecto a Moscú conocida como eurocomunismo.
La transición democrática
En 1976, tras la muerte de Franco, regresa en secreto a España y es detenido, en una acción provocada por él mismo con objeto de poner al gobierno frente a la tesitura de tener que reconocer la existencia y fuerza del partido, así como los esfuerzos desarrollados en el periodo de clandestinidad en la lucha por las libertades.
Antes de este retorno ya había mantenido conversaciones, a través de terceros, con el gobierno de Adolfo Suárez. Carrillo había ofrecido garantías de moderación de sus militantes, así como la aceptación del régimen monárquico y de la bandera nacional, adelantándose en esto al propio partido socialista. Sus actividades y mentalidad, más abierta y cautelosa que la de muchos miembros del partido, han hecho que haya sido considerado por algunos historiadores como una de las personalidades que posibilitó el éxito de la transición política a la democracia en España.
Será definitivamente con el atentado de la Matanza de Atocha el 24 de enero de 1977, donde mueren tiroteados por un grupo de extrema derecha cuatro abogados afiliados al PCE, cuando muchos estiman que Carrillo consigue el apoyo definitivo de parte de la sociedad española y de Suárez. Un día después se sucede la primera gran manifestación multitudinaria de la izquierda desde la Segunda República, seguida semanas después de decenas de paros y manifestaciones pacíficas, en solidaridad con lo ocurrido y el partido comunista.
El 27 de enero, Carrillo se encuentra con Suárez y se compromete a que el PCE renuncie a reivendicar la república, a cambio de la legalización. El 2 de marzo, en una reunión celebrada en Madrid con la asistencia de Marchais y Berlinguer, Carrillo presenta de forma oficial el movimiento eurocomunista. El 9 de abril, el PCE es legalizado por el gobierno de Suárez, lo que provoca no pocas tensiones en su seno y cierto ruido de sables, con la dimisión inmediata del Ministro de Marina. La declaración de Santiago Carrillo tras conocer la noticia fue:
Acabo de conocer la legalización del PCE. La noticia me produce la misma satisfacción que van a sentir millones de trabajadores y demócratas en España. Es un acto que da credibilidad y fortaleza al proceso de marcha hacia la democracia. Ahora lo indispensable es que los demás partidos sean también legalizados y que se llegue a una auténtica libertad sindical. La clase obrera y los trabajadores de la cultura van a poder hablar, por fin, en nuestro país, con su auténtica voz. Yo no creo que el presidente Suárez sea un amigo de los comunistas. Le considero más bien un anticomunista, pero un anticomunista inteligente que ha comprendido que las ideas no se destruyen con represión e ilegalizaciones. Y que está dispuesto a enfrentar a las nuestras, las suyas. Bien, ése es el terreno en el que deben dirimirse las divergencias. Y que el pueblo, con su voto, decida. Para ello hace falta que la legalización de los partidos esté acompañada de auténticas libertades y de un trato no discriminatorio en los medios de comunicación estatales.
El 15 de junio tienen lugar las primeras elecciones democráticas en las que Carrillo es elegido diputado al Congreso por Madrid, formando después parte como tal en el proceso de elaboración de la nueva Constitución.

La debacle y su expulsión
Su elección se vería renovada en las sucesivas convocatorias electorales de 1979 y 1982. No obstante, los resultados electorales no eran buenos y comienza a producirse una serie de abandonos de personalidades pertenecientes al denominado sector renovador. Esto lo llevaría a dejar la secretaría general en manos de Gerardo Iglesias, el 6 de noviembre de 1982. Iglesias era mucho más joven y pertenecía a dicho sector crítico, con él no tardó en tener fuertes enfrentamientos que culminaron el 15 de abril de 1985 con la expulsión del partido de Carrillo y sus seguidores.
El año siguiente forma un nuevo partido denominado Partido de los Trabajadores de España-Unidad Comunista (PTE-UC), el cual no tardó en mostrarse incapaz de atraer a los votantes, por lo que termina integrándose en el PSOE junto con sus dirigentes, excepto Carrillo que no acepta el ingreso en el Partido Socialista debido a sus muchos años como militante comunista.

En segundo plano, los últimos años
El 20 de octubre de 2005 fue investido Doctor Honoris Causa por la Universidad Autónoma de Madrid. La ceremonia estuvo marcada por la actuación violenta de un grupo reducido de personas que acudió a la concentración de protesta. Entre ellos, algunos irrumpieron en la sala con banderas franquistas y profirieron improperios contra Carrillo, llamándole "asesino" y "genocida". Unos meses antes, el 16 de abril, ya habían intentado agredirle miembros de extrema derecha, durante una tertulia en una librería de Madrid, durante la presentación del libro Historias de las dos Españas del escritor Santos Juliá. Un suceso similar también se repitió el 23 de febrero de 2006, cuando varias personas insultaron a Santiago Carrillo durante un acto sobre el 25º aniversario del golpe de estado del 23-F en la Facultad de Ciencias de la Información de la Universidad Complutense de Madrid.
En sus últimos años siguió colaborando habitualmente con varios medios de comunicación como El País y la Cadena SER.
  
Fallecimiento
El 18 de septiembre de 2012, a los 97 años, Santiago Carrillo falleció en su casa mientras dormía la siesta, debido a una insuficiencia cardiaca, según informó su familia, pocos meses después de que llegara a ser ingresado en un hospital madrileño por problemas de riego sanguíneo. Unas 25.000 personas despidieron a Santiago Carrillo en su capilla ardiente en el Auditorio Marcelino Camacho de CCOO el miércoles 19 de septiembre desde las 10 horas. En su funeral se hicieron presentes personajes de la dirigencia política española como el rey Juan Carlos I y Soraya Sáenz de Santamaría, en representación del partido gobernante. El Rey señaló a la prensa que: «fue [Carrillo] una persona fundamental para la Transición y la Democracia y muy querido».