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sexta-feira, janeiro 28, 2022

A música We Are The World foi gravada há 37 anos...

  
We Are The World é uma canção composta por Michael Jackson e Lionel Richie, gravada em 28 de janeiro de 1985 por 45 dos maiores nomes da música norte-americana, no projeto conhecido como USA for Africa. A música tinha como objetivo arrecadar fundos para o combate à fome no continente africano. Inspirados pelo Band Aid, festival organizado pelo músico irlandês Bob Geldof, que reuniu dezenas de astros da música mundial, Michael e Lionel convocaram 45 dos maiores nomes da música norte americana em torno do projeto. O single, o LP e o clipe renderam cerca de 55 milhões de dólares. We Are the World apresentava 44 vocalistas diferentes, incluindo Michael Jackson, Lionel Richie, Harry Belafonte, Tina Turner, Bruce Springsteen, Billy Joel, Kenny Rogers, Bob Dylan, Cyndi Lauper, Diana Ross,Ray Charles eStevie Wonder. Foi produzido pelo maestro Quincy Jones, que também fez a regência do grupo vocal. As vendas de discos atingiram 7 milhões de cópias só nos Estados Unidos, tornando-se um dos singles mais vendidos de todos os tempos.
A canção foi lançada em 7 de março de 1985 como single único do álbum. Um sucesso comercial internacional, a canção liderou diversas paradas musicais em todo o mundo, tornando-se single mais rapidamente difundido na história da música pop. Além disso, foi também o primeiro single certificado com "platina múltipla" e "platina quádrupla" pela Recording Industry Association of America (RIAA). 
  

  


terça-feira, dezembro 28, 2021

O Arquipélago de Gulag foi publicado há 48 anos - já não há desculpas para defender uma certa ideologia...

  
Arquipélago de Gulag é provavelmente a mais forte e a certamente a mais influente obra sobre como funcionavam os gulags (campos de concentração e de trabalho forçado na antiga União Soviética) nos tempos de Estaline
  
  
Escrito por Alexander Soljenítsin, o livro de cerca de 600 páginas e é uma narrativa sobre factos que foram presenciados pelo autor, prisioneiro durante onze anos, em Kolima, num dos campos do arquipélago, e por duzentas e trinta e sete pessoas, que confiaram as suas cartas e relatos ao autor.
  
  
Escrito entre 1958 a 1967, a obra foi publicada no ocidente (em Paris) no ano de 1973 (a 28 de dezembro) e circulou clandestinamente na União Soviética, numa versão minúscula, escondida, até à sua publicação oficial, no ano de 1989.
"GULag" é um acrónimo em russo para o termo: "Direção Principal (ou Administração) dos Campos de Trabalho Corretivo" ("Glavnoye Upravleniye Ispravitelno-trudovykh Lagerey"), um nome burocrático para este sistema de campos de concentração.
O título original em russo do livro era "Arkhipelag GULag". A palavra arquipélago relaciona-se ao sistema de campos de trabalho forçado espalhados por toda a União Soviética como uma vasta corrente de ilhas, conhecidas apenas por quem fosse destinado a visitá-las.
     

quarta-feira, outubro 20, 2021

Na China, a Grande Marcha terminou há 86 anos

   

A Grande Marcha foi uma retirada dos esquadrões do Partido Comunista Chinês, o Exército de Libertação Popular, para fugir à perseguição do exército do Kuomintang. O exército comunista, liderado por Tsé-Tung e Zhou Enlai, composto por 100 mil homens (30 mil soldados, dos quais 20 mil feridos, e 70 mil camponeses) percorreu, entre 16 de outubro de 1934 e 20 de outubro de 1935, doze mil e quinhentos km em condições extremamente duras. A marcha prolongou-se até que as tropas comunistas se estabeleceram na região de Shensi, no extremo norte da China.

Em face das severas condições, muitos integrantes da marcha, incluindo o irmão de Mao Tsé-Tung, Mao Tsé-Tan, morreram. Mas a Grande Marcha consagrou Mao Tsé-Tung como o principal líder da Revolução Chinesa.
 

sábado, outubro 16, 2021

Hoje é o Dia Mundial da Alimentação...!

   

16 de outubro é o Dia Mundial da Alimentação.

Esta comemoração, que teve início em 1981, é na atualidade celebrada em mais de 150 países como uma importante data para consciencializar a opinião pública sobre a questões da nutrição e alimentação.
Esta data assinala ainda a fundação da FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura.
       

sexta-feira, setembro 24, 2021

Josué de Castro morreu, de saudade, há 48 anos

 

(imagem daqui)
    
Josué Apolônio de Castro (Recife, 5 de setembro de 1908 - Paris, 24 de setembro de 1973), mais conhecido como Josué de Castro, foi um influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista social, político, escritor, ativista brasileiro que dedicou sua vida ao combate à fome. Destacou-se no cenário brasileiro e internacional, não só pelos seus trabalhos ecológicos sobre o problema da fome no mundo, mas também no plano político em vários organismos internacionais.
Partindo de sua experiência pessoal no Nordeste brasileiro, publicou uma extensa obra que inclui: "Geografia da Fome", "Geopolítica da Fome", "Sete Palmos de Terra e um Caixão" e "Homens e Caranguejos". Exerceu a Presidência do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e foi também embaixador brasileiro na Organização das Nações Unidas (ONU).
Recebeu da Academia de Ciências Políticas dos Estados Unidos, o Prémio Franklin D. Roosevelt, o Conselho Mundial da Paz lhe ofereceu o Prémio Internacional da Paz e o governo francês condecorou-o, sendo Oficial da Legião de Honra.
Logo após o Golpe de Estado de 1964, teve seus direitos políticos suspensos pela ditadura militar.
   
(...)
   
Em 9 de abril de 1964, com o Golpe Militar, foi destituído do cargo de embaixador-chefe em Genebra e logo depois tem seus direitos políticos suspensos por dez anos, pelo Regime Militar no Brasil (1964–1985) no seu primeiro Ato Institucional Nº 1.
Impedido de voltar ao país, escolheu a França para viver, morando em Paris de 1964 a 1973 onde continuou as suas atividades intelectuais.
Fundou, em 1965, e dirigiu até 1973 o Centro Internacional para o Desenvolvimento, além de ser o Presidente da Associação Médica Internacional para o Estudo das Condições de Vida e Saúde. Depois de um ano de docência, em 1969, o governo francês o designa professor estrangeiro associado ao Centro Universitário Experimental de Vincennes (Universidade de Paris VIII), onde trabalhou até à sua morte.
No exílio, sentiu agudamente a falta do Brasil, a ponto de declarar que "não se morre apenas de enfarte ou de glomerulonefrite crónica, mas também de saudade". Faleceu em Paris, a 24 de setembro de 1973, enquando esperava o passaporte que o traria de volta ao Brasil. O passaporte chegou, porém já era tarde. O seu corpo foi enterrado no cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.
  

quinta-feira, setembro 09, 2021

Mao Tsé-Tung, um dos maiores asssassinos do século XX, morreu há 45 anos

     
Mao Tsé-Tung (Mao Tse-tung pela transliteração Wade-Giles, ou Máo Zédōng, pela pinyin; Shaoshan, 26 de dezembro de 1893 - Pequim, 9 de setembro de 1976) foi um político, teórico, líder comunista e revolucionário chinês. Liderou a Revolução Chinesa e foi o arquiteto e fundador da República Popular da China, governando o país desde a sua criação em 1949 até sua morte em 1976. A sua contribuição teórica para o marxismo-leninismo, estratégias militares, e suas políticas comunistas são conhecidas coletivamente como maoísmo.
Mao chegou ao poder comandando a Longa Marcha, formando uma frente unida com Kuomintang (KMT) durante a Guerra Sino-Japonesa para repelir uma invasão japonesa, e posteriormente conduzindo o Partido Comunista Chinês até à vitória contra o generalíssimo Chiang Kai-shek do KMT na Guerra Civil Chinesa. Mao restabeleceu o controle central sobre os territórios divididos da China, com exceção do Taiwan, e com sucesso suprimiu os opositores da nova ordem. Ele promulgou uma reforma agrária radical, usando a violência e o terror para derrubar latifundiários antes de tomar as suas grandes propriedades e dividir as terras em comunas populares. O triunfo definitivo do Partido Comunista aconteceu depois décadas de turbulência na China, que incluiu uma invasão brutal pelo Japão e uma prolongada guerra civil. O Partido Comunista de Mao finalmente atingiu um grau de estabilidade na China, apesar do reinado de Mao ser marcado pela crise de eventos como o Grande Salto em Frente e a Revolução Cultural, e os seus esforços para fechar China ao comércio de mercado, e erradicar a cultura tradicional chinesa, que tem sido amplamente rejeitado pelos seus sucessores.
   
  
Mao intitulava-se "O Grande Timoneiro" e os seus partidários continuam a sustentar que ele foi responsável por uma série de mudanças positivas que vieram à China durante seu governo de três décadas. Estas incluíram a duplicação da população escolar, proporcionando a habitação universal, abolindo o desemprego e a inflação, aumentando o acesso dos cuidados a saúde, e elevando drasticamente a expectativa de vida. O Partido Comunista, que domina a China continental (e Hong Kong e Macau) detém o controle dos meios de comunicação e da educação e oficialmente celebra o seu legado. Como resultado desses fatores, Mao ainda é tido em alta consideração por muitos chineses como um grande estratega político, mentor militar e "salvador da nação". Os maoístas também divulgam o seu papel como um teórico, estadista, poeta e visionário, e os anti-revisionistas continuam a defender a maioria de suas políticas. Em 1950, ele enviou o Exército de Libertação Popular para o Tibete para impor a reivindicação da China na região do Himalaia; esmagou uma revolta ali em 1959; e em 1962, Mao lançou a Guerra sino-indiana. Na política externa, Mao apoiou "revolução mundial" e, inicialmente, procurou alinhar a China com a União Soviética de Estaline, o envio de forças para a Guerra da Coreia e a Primeira Guerra da Indochina, bem como auxiliando movimentos comunistas na Birmânia, Camboja, e em outros países. A China e União Soviética divergiram após a morte de Estaline, e pouco antes da morte de Mao, a China começou a sua abertura comercial com o Ocidente.
Mao continua sendo uma figura controversa na atualidade, com um legado importante e igualmente controverso e constante. Muitos chineses acreditam também que, através de suas políticas, ele lançou os fundamentos económicos, tecnológicos e culturais da China moderna, transformando o país de uma ultrapassada sociedade agrária em uma grande potência mundial. Além disso, Mao é visto por muitos como um poeta, filósofo e visionário. Como consequência, o seu retrato continua na Praça Tiananmen e em todos as notas Renminbi.
Inversamente, no Ocidente, Mao é acusado de com seus programas sociais e políticos, como o Grande Salto em Frente (ou o Grande Salto) e a Revolução Cultural, causar grave fome e danos à cultura, sociedade e economia da China. Embora Mao tenha incentivado o crescimento populacional e a população chinesa quase tenha duplicado durante o período de sua liderança (de cerca de 550 a mais de 900 milhões), suas políticas e os expurgos políticos do seu governo entre 1949 a 1975provocaram a morte de 50 a 70 milhões de pessoas. A fome severa, durante a Grande Fome Chinesa, o suicídio em massa, como resultado das Campanhas Três-Anti e Cinco-Anti, e a perseguição política durante a Campanha Antidireitista, purgas e sessões de luta, todos resultaram destes programas. As suas campanhas e suas variadas consequências catastróficas foram posteriormente consideradas culpadas por danificar património da cultura chinesa e da sociedade, como as relíquias históricas que foram destruídas e os locais religiosos que foram saqueados. Apesar dos objetivos declarados de Mao de combater a burocracia, incentivar a participação popular e sublinhar na China a auto-confiança serem geralmente vistos como louváveis e a rápida industrialização, que começou durante o reinado de Mao, é reconhecida por estabelecer bases para o desenvolvimento da China no final do século XX, os duros métodos que ele usou para consegui-los, incluindo tortura e execuções, têm sido amplamente criticados como sendo cruéis e auto-destrutivos. Desde que Deng Xiaoping assumiu o poder em 1978, muitas políticas maoístas foram abandonadas em favor de reformas económicas.
Mao é visto como uma das figuras mais influentes na história do mundo moderno, e foi nomeado pela revista Time como uma dos cem personalidades mais influentes do século XX.
    

domingo, setembro 05, 2021

Josué de Castro nasceu há 113 anos

(imagem daqui)
  
Josué Apolônio de Castro (Recife, 5 de setembro de 1908 - Paris, 24 de setembro de 1973), mais conhecido como Josué de Castro, foi um influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista social, político, escritor, ativista brasileiro que dedicou sua vida ao combate à fome. Destacou-se no cenário brasileiro e internacional, não só pelos seus trabalhos ecológicos sobre o problema da fome no mundo, mas também no plano político em vários organismos internacionais.
Partindo de sua experiência pessoal no Nordeste brasileiro, publicou uma extensa obra que inclui: "Geografia da Fome", "Geopolítica da Fome", "Sete Palmos de Terra e um Caixão" e "Homens e Caranguejos". Exerceu a Presidência do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e foi também embaixador brasileiro na Organização das Nações Unidas (ONU).
Recebeu da Academia de Ciências Políticas dos Estados Unidos, o Prémio Franklin D. Roosevelt, o Conselho Mundial da Paz ofereceu-lhe o Prémio Internacional da Paz e o governo francês condecorou-o, sendo Oficial da Legião de Honra.
Logo após o Golpe de Estado de 1964, teve seus direitos políticos suspensos pela ditadura militar.
    
(...)
     
No exílio, sentiu agudamente a falta do Brasil, a ponto de declarar que "não se morre apenas de enfarte ou de glomerulonefrite crónica, mas também de saudade". Faleceu em Paris, em 24 de setembro de 1973, quando esperava o passaporte que o traria de volta ao Brasil. O passaporte chegou, porém já era tarde. O seu corpo foi enterrado no cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.
    

terça-feira, julho 13, 2021

Música para recordar um grande concerto...

  

   


O Live Aid foi há trinta e seis anos...

O palco do evento, no JFK Stadium, em Filadélfia
     
O Live Aid foi um concerto de rock realizado em 13 de julho de 1985. O evento foi organizado por Bob Geldof e Midge Ure com o objetivo de arrecadar fundos em prol dos famintos da Etiópia. Os concertos foram realizados no Estádio de Wembley, em Londres (com a presença de aproximadamente 82.000 pessoas) e no Estádio de John F. Kennedy, em Filadélfia (com aproximadamente 99.000 pessoas). Alguns artistas apresentaram-se também em Sydney, Moscovo e no Japão. Foi uma das maiores transmissões em larga escala por satélite e de televisão de todos os tempos - estima-se que quase dois mil milhões de espectadores, em mais de 100 países, tenham assistido à apresentação ao vivo, na televisão.
 
Origens
O concerto foi concebido como a continuação de outro projeto de Geldof e Ure, o bem-sucedido compacto "Do They Know It's Christmas?", gravado por uma conjunção de músicos britânicos e irlandeses sob o nome "Band Aid".
A participação do promotor de eventos musicais Harvey Goldsmith foi primordial para transformar os planos de Geldof e Ure em realidade, e o evento foi crescendo e ganhando visibilidade enquanto vários artistas ingleses e norte-americanos concordavam em participar. Quanto ao montante final arrecadado, superou em muito as expectativas iniciais de 1 milhão de libras: estima-se que tenha ultrapassado os 150 milhões de libras (aproximadamente 283,6 milhões de dólares). Em reconhecimento a seus esforços, Geldof seria posteriormente condecorado com a ordem de "Cavaleiro do Império Britânico".
  
Esforço participativo
O concerto começou às 12.00 horas (horário local) em Wembley, Inglaterra, e continuou no JFK Stadium (nos Estados Unidos) às 13:51 horas. As apresentações no Reino Unido terminaram às 22:00, enquanto que no JFK a conclusão deu-se às 04:05 da madrugada. Conclui-se então que o concerto teve 16 horas, mas uma vez que as apresentações de muitos artistas aconteceram simultaneamente no Wembley e no JFK, a soma final é bem maior.
Nenhum concerto antes havia reunido tantos artistas famosos do passado e do presente (cujos nomes estão listados abaixo). Entretanto, à última hora, alguns músicos já anunciados acabaram não aparecendo, como Tears For Fears, Julian Lennon e Cat Stevens, enquanto Prince mandou em seu lugar um videoclipe da canção "4 The Tears In Your Eyes". Stevens compôs uma canção especialmente para o evento, que nunca chegou a apresentar - se o tivesse feito, seria seu primeiro concerto público após a sua conversão ao islamismo. Os Deep Purple também deveriam se reunir para o evento, mas Ritchie Blackmore recusou-se a participar.
Mick Jagger pretendia originalmente apresentar-se nos EUA num dueto intercontinental com David Bowie em Londres, mas problemas de sincronismo impossibilitaram a tarefa. Ao invés disso, Jagger e Bowie criaram um videoclipe da canção que apresentariam juntos, uma versão de "Dancing In The Street". Jagger ainda se apresentou com Tina Turner na secção norte-americana do concerto.
Ambos os eventos principais do concerto terminaram com seus respectivos hinos antifome, o "Do They Know It's Christmas?" da Band Aid no Reino Unido e "We Are The World" do USA For Africa, fechando o show nos EUA.
Desde então vários discos e vídeos piratas com os concertos do Live Aid têm circulado livremente. O evento nunca foi planeado para ser lançado comercialmente, mas em novembro de 2004 a Warner Music Group lançou um DVD quádruplo do concerto para tentar dar um fim à pirataria.
  
As transmissões 
O concerto foi a transmissão televisiva por satélite mais ambiciosa já tentada até então.
Na Europa o sinal foi transmitido pela BBC, apresentado por Richard Skinner e Andy Kershaw e trazendo várias entrevistas e reportagens entre os shows. O sinal da BBC foi transmitido em mono, mas o sinal da BBC Radio 1 saiu em estéreo e em sincronia com as imagens da TV. Devido às constantes atividades tanto em Londres quanto na Filadélfia, os produtores da BBC omitiram a performance de Crosby, Stills, Nash & Young da sua exibição. Vários canais da Europa retransmitiram o evento a partir do sinal da BBC.
A ABC foi a principal responsável pela transmissão nos EUA (embora a própria ABC só tenha exibido as últimas três horas do evento, apresentadas por Dick Clark, com o resto sendo mostrada em parceria com a Orbis Communications). Uma transmissão simultânea em separado foi exibida em estéreo pelo canal a cabo MTV, mas uma vez que existiam poucos aparelhos de TV desse tipo na época e a maioria dos canais de TV não tinham sinal estéreo, grande parte do público assistiu mesmo foi a versão em mono. Enquanto a transmissão da BBC foi ininterrupta, tanto a MTV quanto a ABC incluíram comerciais entre os shows, cortando muitas das sequências do concerto.
Em certo ponto da concerto o apresentador Billy Conolly anunciou que acabara de ser informado que 95% dos aparelhos de TV em todo o mundo estavam sintonizados no evento.
Em 1995 o canal VH1 e o MuchMusic transmitiram uma versão editada do Live Aid no seu 10º aniversário. Em 19 de novembro de 2005 a transmissão original completa da BBC foi exibida em streaming pela internet através de um site não-oficial.
  
    

quinta-feira, janeiro 28, 2021

A música We Are The World foi gravada há 36 anos...

  
We Are The World é uma canção composta por Michael Jackson e Lionel Richie, gravada em 28 de janeiro de 1985 por 45 dos maiores nomes da música norte-americana, no projeto conhecido como USA for Africa. A música tinha como objetivo arrecadar fundos para o combate à fome no continente africano. Inspirados pelo Band Aid, festival organizado pelo músico irlandês Bob Geldof, que reuniu dezenas de astros da música mundial, Michael e Lionel convocaram 45 dos maiores nomes da música norte americana em torno do projeto. O single, o LP e o clipe renderam cerca de 55 milhões de dólares. We Are the World apresentava 44 vocalistas diferentes, incluindo Michael Jackson, Lionel Richie, Harry Belafonte, Tina Turner, Bruce Springsteen, Billy Joel, Kenny Rogers, Bob Dylan, Cyndi Lauper, Diana Ross,Ray Charles eStevie Wonder. Foi produzido pelo maestro Quincy Jones, que também fez a regência do grupo vocal. A vendagem atingiu 7 milhões de cópias só nos Estados Unidos, tornando-se um dos singles mais vendidos de todos os tempos.
A canção foi lançada em 7 de março de 1985 como single único do álbum. Um sucesso comercial internacional, a canção liderou diversas paradas musicais em todo o mundo, tornando-se single mais rapidamente difundido na história da música pop. Além disso, foi também o primeiro single certificado com "platina múltipla" e "platina quádrupla" pela Recording Industry Association of America (RIAA). 
 

  


segunda-feira, dezembro 28, 2020

O Arquipélago de Gulag saiu há 47 anos - e deixou de haver desculpa para se ser cúmplice...

  
Arquipélago de Gulag é provavelmente a mais forte e a certamente a mais influente obra sobre como funcionavam os gulags (campos de concentração e de trabalho forçado na antiga União Soviética) nos tempos de Estaline
  
  
Escrito por Alexander Soljenítsin, o livro de cerca de 600 páginas e é uma narrativa sobre factos que foram presenciados pelo autor, prisioneiro durante onze anos, em Kolima, num dos campos do arquipélago, e por duzentas e trinta e sete pessoas, que confiaram as suas cartas e relatos ao autor.
  
  
Escrito entre 1958 a 1967, a obra foi publicada no ocidente (em Paris) no ano de 1973 (a 28 de dezembro) e circulou clandestinamente na União Soviética, numa versão minúscula, escondida, até à sua publicação oficial, no ano de 1989.
"GULag" é um acrónimo em russo para o termo: "Direção Principal (ou Administração) dos Campos de Trabalho Corretivo" ("Glavnoye Upravleniye Ispravitelno-trudovykh Lagerey"), um nome burocrático para este sistema de campos de concentração.
O título original em russo do livro era "Arkhipelag GULag". A palavra arquipélago relaciona-se ao sistema de campos de trabalho forçado espalhados por toda a União Soviética como uma vasta corrente de ilhas, conhecidas apenas por quem fosse destinado a visitá-las.
   

terça-feira, outubro 20, 2020

A Grande Marcha da China terminou há 85 anos

   

A Grande Marcha foi uma retirada dos esquadrões do Partido Comunista Chinês, o Exército de Libertação Popular, para fugir à perseguição do exército do Kuomintang. O exército comunista, liderado por Tsé-Tung e Zhou Enlai, composto por 100 mil homens (30 mil soldados, dos quais 20 mil feridos, e 70 mil camponeses) percorreu, entre 16 de outubro de 1934 e 20 de outubro de 1935, doze mil e quinhentos km em condições extremamente duras. A marcha prolongou-se até que as tropas comunistas se estabeleceram na região de Shensi, no extremo norte da China.

Em face das severas condições, muitos integrantes da marcha, incluindo o irmão de Mao Tsé-Tung, Mao Tsé-Tan, morreram. Mas a Grande Marcha consagrou Mao Tsé-Tung como o principal líder da Revolução Chinesa.
 

sexta-feira, outubro 16, 2020

Hoje celebra-se o Dia Mundial da Alimentação

 

16 de outubro é o Dia Mundial da Alimentação.

Esta comemoração, que teve início em 1981, é na atualidade celebrada em mais de 150 países como uma importante data para conscientizar a opinião pública sobre a questões da nutrição e alimentação.
Esta data assinala ainda a fundação da FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura.
     

quarta-feira, setembro 09, 2020

Mao Tsé-Tung morreu há 44 anos

  
Mao Tsé-Tung (Mao Tse-tung pela transliteração Wade-Giles, ou Máo Zédōng, pela pinyin; Shaoshan, 26 de dezembro de 1893 - Pequim, 9 de setembro de 1976) foi um político, teórico, líder comunista e revolucionário chinês. Liderou a Revolução Chinesa e foi o arquiteto e fundador da República Popular da China, governando o país desde a sua criação em 1949 até sua morte em 1976. A sua contribuição teórica para o marxismo-leninismo, estratégias militares, e suas políticas comunistas são conhecidas coletivamente como maoísmo.
Mao chegou ao poder comandando a Longa Marcha, formando uma frente unida com Kuomintang (KMT) durante a Guerra Sino-Japonesa para repelir uma invasão japonesa, e posteriormente conduzindo o Partido Comunista Chinês até à vitória contra o generalíssimo Chiang Kai-shek do KMT na Guerra Civil Chinesa. Mao restabeleceu o controle central sobre os territórios divididos da China, com exceção do Taiwan, e com sucesso suprimiu os opositores da nova ordem. Ele promulgou uma reforma agrária radical, usando a violência e o terror para derrubar latifundiários antes de tomar as suas grandes propriedades e dividir as terras em comunas populares. O triunfo definitivo do Partido Comunista aconteceu depois décadas de turbulência na China, que incluiu uma invasão brutal pelo Japão e uma prolongada guerra civil. O Partido Comunista de Mao finalmente atingiu um grau de estabilidade na China, apesar do reinado de Mao ser marcado pela crise de eventos como o Grande Salto em Frente e a Revolução Cultural, e os seus esforços para fechar China ao comércio de mercado, e erradicar a cultura tradicional chinesa, que tem sido amplamente rejeitado pelos seus sucessores.
   
  
Mao intitulava-se "O Grande Timoneiro" e os seus partidários continuam a sustentar que ele foi responsável por uma série de mudanças positivas que vieram à China durante seu governo de três décadas. Estas incluíram a duplicação da população escolar, proporcionando a habitação universal, abolindo o desemprego e a inflação, aumentando o acesso dos cuidados a saúde, e elevando drasticamente a expectativa de vida. O Partido Comunista, que domina a China continental (e Hong Kong e Macau) detém o controle dos meios de comunicação e da educação e oficialmente celebra o seu legado. Como resultado desses fatores, Mao ainda é tido em alta consideração por muitos chineses como um grande estratega político, mentor militar e "salvador da nação". Os maoístas também divulgam o seu papel como um teórico, estadista, poeta e visionário, e os anti-revisionistas continuam a defender a maioria de suas políticas. Em 1950, ele enviou o Exército de Libertação Popular para o Tibete para impor a reivindicação da China na região do Himalaia; esmagou uma revolta ali em 1959; e em 1962, Mao lançou a Guerra sino-indiana. Na política externa, Mao apoiou "revolução mundial" e, inicialmente, procurou alinhar a China com a União Soviética de Estaline, o envio de forças para a Guerra da Coreia e a Primeira Guerra da Indochina, bem como auxiliando movimentos comunistas na Birmânia, Camboja, e em outros países. A China e União Soviética divergiram após a morte de Estaline, e pouco antes da morte de Mao, a China começou a sua abertura comercial com o Ocidente.
Mao continua sendo uma figura controversa na atualidade, com um legado importante e igualmente controverso e constante. Muitos chineses acreditam também que, através de suas políticas, ele lançou os fundamentos económicos, tecnológicos e culturais da China moderna, transformando o país de uma ultrapassada sociedade agrária em uma grande potência mundial. Além disso, Mao é visto por muitos como um poeta, filósofo e visionário. Como conseqüência, seu retrato continua a ser caracterizado na Praça Tiananmen e em todos as notas Renminbi.
Inversamente, no Ocidente, Mao é acusado de com seus programas sociais e políticos, como o Grande Salto em Frente (ou o Grande Salto) e a Revolução Cultural, causar grave fome e danos à cultura, sociedade e economia da China. Embora Mao tenha incentivado o crescimento populacional e a população chinesa quase tenha duplicado durante o período de sua liderança (de cerca de 550 a mais de 900 milhões), suas políticas e os expurgos políticos do seu governo entre 1949 a 1975, provocaram a morte de 50 a 70 milhões de pessoas. A fome severa, durante a Grande Fome Chinesa, o suicídio em massa, como resultado das Campanhas Três-Anti e Cinco-Anti, e a perseguição política durante a Campanha Antidireitista, purgas e sessões de luta, todos resultaram destes programas. As suas campanhas e suas variadas consequências catastróficas foram posteriormente consideradas culpadas por danificar património da cultura chinesa e da sociedade, como as relíquias históricas que foram destruídas e os locais religiosos que foram saqueados. Apesar dos objetivos declarados de Mao de combater a burocracia, incentivar a participação popular e sublinhar na China a auto-confiança serem geralmente vistos como louváveis e a rápida industrialização, que começou durante o reinado de Mao, é reconhecida por estabelecer bases para o desenvolvimento da China no final do século XX, os duros métodos que ele usou para consegui-los, incluindo tortura e execuções, têm sido amplamente criticados como sendo cruéis e auto-destrutivos. Desde que Deng Xiaoping assumiu o poder em 1978, muitas políticas maoístas foram abandonadas em favor de reformas económicas.
Mao é visto como uma das figuras mais influentes na história do mundo moderno, e foi nomeado pela revista Time como uma dos cem personalidades mais influentes do século XX.
    

sábado, setembro 05, 2020

Josué de Castro nasceu há 113 anos

(imagem daqui)

Josué Apolônio de Castro (Recife, 5 de setembro de 1908 - Paris, 24 de setembro de 1973), mais conhecido como Josué de Castro, foi um influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista social, político, escritor, ativista brasileiro que dedicou sua vida ao combate à fome. Destacou-se no cenário brasileiro e internacional, não só pelos seus trabalhos ecológicos sobre o problema da fome no mundo, mas também no plano político em vários organismos internacionais.
Partindo de sua experiência pessoal no Nordeste brasileiro, publicou uma extensa obra que inclui: "Geografia da Fome", "Geopolítica da Fome", "Sete Palmos de Terra e um Caixão" e "Homens e Caranguejos". Exerceu a Presidência do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e foi também embaixador brasileiro na Organização das Nações Unidas (ONU).
Recebeu da Academia de Ciências Políticas dos Estados Unidos, o Prémio Franklin D. Roosevelt, o Conselho Mundial da Paz ofereceu-lhe o Prémio Internacional da Paz e o governo francês condecorou-o, sendo Oficial da Legião de Honra.
Logo após o Golpe de Estado de 1964, teve seus direitos políticos suspensos pela ditadura militar.
   
(...)
    
No exílio, sentiu agudamente a falta do Brasil, a ponto de declarar que "não se morre apenas de enfarte ou de glomerulonefrite crónica, mas também de saudade". Faleceu em Paris, em 24 de setembro de 1973, quando esperava o passaporte que o traria de volta ao Brasil. O passaporte chegou, porém já era tarde. O seu corpo foi enterrado no cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.
   

segunda-feira, julho 13, 2020

O Live Aid foi há trinta e cinco anos...

O palco do evento, no JFK Stadium, em Filadélfia
    
O Live Aid foi um concerto de rock realizado em 13 de julho de 1985. O evento foi organizado por Bob Geldof e Midge Ure com o objetivo de arrecadar fundos em prol dos famintos da Etiópia. Os concertos foram realizados no Estádio de Wembley, em Londres (com a presença de aproximadamente 82.000 pessoas) e no Estádio de John F. Kennedy, em Filadélfia (com aproximadamente 99.000 pessoas). Alguns artistas apresentaram-se também em Sydney, Moscovo e no Japão. Foi uma das maiores transmissões em larga escala por satélite e de televisão de todos os tempos - estima-se que quase dois mil milhões de espectadores, em mais de 100 países, tenham assistido à apresentação ao vivo, na televisão.
 
Origens
O concerto foi concebido como a continuação de outro projeto de Geldof e Ure, o bem-sucedido compacto "Do They Know It's Christmas?", gravado por uma conjunção de músicos britânicos e irlandeses sob o nome "Band Aid".
A participação do promotor de eventos musicais Harvey Goldsmith foi primordial para transformar os planos de Geldof e Ure em realidade, e o evento foi crescendo e ganhando visibilidade enquanto vários artistas ingleses e norte-americanos concordavam em participar. Quanto ao montante final arrecadado, superou em muito as expectativas iniciais de 1 milhão de libras: estima-se que tenha ultrapassado os 150 milhões de libras (aproximadamente 283,6 milhões de dólares). Em reconhecimento a seus esforços, Geldof seria posteriormente condecorado com a ordem de "Cavaleiro do Império Britânico".

Esforço participativo
O concerto começou às 12.00 horas (horário local) em Wembley, Inglaterra, e continuou no JFK Stadium (nos Estados Unidos) às 13:51 horas. As apresentações no Reino Unido terminaram às 22:00, enquanto que no JFK a conclusão deu-se às 04:05 da madrugada. Conclui-se então que o concerto teve 16 horas, mas uma vez que as apresentações de muitos artistas aconteceram simultaneamente no Wembley e no JFK, a soma final é bem maior.
Nenhum concerto antes havia reunido tantos artistas famosos do passado e do presente (cujos nomes estão listados abaixo). Entretanto, à última hora, alguns músicos já anunciados acabaram não aparecendo, como Tears For Fears, Julian Lennon e Cat Stevens, enquanto Prince mandou em seu lugar um videoclipe da canção "4 The Tears In Your Eyes". Stevens compôs uma canção especialmente para o evento, que nunca chegou a apresentar - se o tivesse feito, seria seu primeiro concerto público após a sua conversão ao islamismo. Os Deep Purple também deveriam se reunir para o evento, mas Ritchie Blackmore recusou-se a participar.
Mick Jagger pretendia originalmente apresentar-se nos EUA num dueto intercontinental com David Bowie em Londres, mas problemas de sincronismo impossibilitaram a tarefa. Ao invés disso, Jagger e Bowie criaram um videoclipe da canção que apresentariam juntos, uma versão de "Dancing In The Street". Jagger ainda se apresentou com Tina Turner na secção norte-americana do concerto.
Ambos os eventos principais do concerto terminaram com seus respectivos hinos antifome, o "Do They Know It's Christmas?" da Band Aid no Reino Unido e "We Are The World" do USA For Africa, fechando o show nos EUA.
Desde então vários discos e vídeos piratas com os concertos do Live Aid têm circulado livremente. O evento nunca foi planeado para ser lançado comercialmente, mas em novembro de 2004 a Warner Music Group lançou um DVD quádruplo do concerto para tentar dar um fim à pirataria.
 
As transmissõesO concerto foi a transmissão televisiva por satélite mais ambiciosa já tentada até então.
Na Europa o sinal foi transmitido pela BBC, apresentado por Richard Skinner e Andy Kershaw e trazendo várias entrevistas e reportagens entre os shows. O sinal da BBC foi transmitido em mono, mas o sinal da BBC Radio 1 saiu em estéreo e em sincronia com as imagens da TV. Devido às constantes atividades tanto em Londres quanto na Filadélfia, os produtores da BBC omitiram a performance de Crosby, Stills, Nash & Young da sua exibição. Vários canais da Europa retransmitiram o evento a partir do sinal da BBC.
A ABC foi a principal responsável pela transmissão nos EUA (embora a própria ABC só tenha exibido as últimas três horas do evento, apresentadas por Dick Clark, com o resto sendo mostrada em parceria com a Orbis Communications). Uma transmissão simultânea em separado foi exibida em estéreo pelo canal a cabo MTV, mas uma vez que existiam poucos aparelhos de TV desse tipo na época e a maioria dos canais de TV não tinham sinal estéreo, grande parte do público assistiu mesmo foi a versão em mono. Enquanto a transmissão da BBC foi ininterrupta, tanto a MTV quanto a ABC incluíram comerciais entre os shows, cortando muitas das sequências do concerto.
Em certo ponto da concerto o apresentador Billy Conolly anunciou que acabara de ser informado que 95% dos aparelhos de TV em todo o mundo estavam sintonizados no evento.
Em 1995 o canal VH1 e o MuchMusic transmitiram uma versão editada do Live Aid no seu 10º aniversário. Em 19 de novembro de 2005 a transmissão original completa da BBC foi exibida em streaming pela internet através de um site não-oficial.
  
Artistas que se apresentaram no Live Aid
Por ordem de aparição, no horário de verão britânico e com nome da banda e das canções:
W - Wembley Stadium, Londres
JFK - JFK Stadium, Filadélfia

 
Wembley Stadium, Londres
  • Coldstream Guards - "Royal Salute", "God Save the Queen" (W 12:00);
  • Status Quo - "Rockin' All Over the World", "Caroline, "Don't Waste My Time" (W 12:02);
  • Style Council - "You're The Best Thing", "Big Boss Groove", "Internationalists", "Walls Come Tumbling Down" (W 12:19);
  • Boomtown Rats - "I Don't Like Mondays", "Drag Me Down", "Rat Trap", "For He's A Jolly Good Fellow" (cantada pela plateia) (W 12:44);
  • Adam Ant - "Vive Le Rock" (W 13:00);
  • Ultravox - "Reap the Wild Wind", "Dancing with Tears in My Eyes", "One Small Day", "Vienna" (W 13:16);
  • Spandau Ballet - "Only When You Leave", "Virgin", "True" (W 13:47);
  • Elvis Costello - "All You Need Is Love" (W 14:07);
  • Austria For Afrika (filmado na Áustria) - apresentação, "Warum" (W 14:12);
  • Shahrouz Homavaran - "crianças precisam de um lar", (W 14:10);
  • Nik Kershaw - "Wide Boy", "Don Quixote", "The Riddle", "Wouldn't It Be Good" (W 14:22);
  • Sade - "Why Can't We Live Together", "Your Love Is King", "Is It A Crime" (W 14:55);
  • Sting (com Branford Marsalis) - "Roxanne", "Driven To Tears", "Message in a Bottle" (W 15:18);
  • Phil Collins - "Against All Odds (Take a Look at Me Now)", "In the Air Tonight" (W 15:27);
  • Sting e Phil Collins (com Branford Marsalis) - "Long Long Way To Go", "Every Breath You Take" (W 15:32);
  • Howard Jones - "Hide and Seek" (W 15:50)
  • Autograph (tocando em Moscou) - "Golovokruzhenie", "Nam Nuzhen Mir" (W 15:55);
  • Bryan Ferry (com David Gilmour na guitarra) - "Sensation", "Boys And Girls", "Slave To Love", "Jealous Guy" (W 16:07);
  • Band Für Afrika (tocando em Colônia) - "Nackt Im Wind" ("Naked In The Wind"), "Ein Jahr (Es Geht Voran)" ("It Goes Ahead") (W 16:24);
  • Paul Young - "Do They Know It's Christmas?" (intro), "Come Back And Stay", "Every Time You Go Away" (W 16:38);
  • Paul Young e Alison Moyet - "That's the Way Love Is" (W 16:48);
  • U2 - "Sunday Bloody Sunday", "Bad"/"Satellite Of Love"/"Ruby Tuesday"/"Sympathy for the Devil"/"Walk On The Wild Side" (W 17:20);
  • Ligação entre os estádios Wembley e JFK;
  • Dire Straits' e Sting - "Money for Nothing", "Sultans of Swing" (W 18:00);
  • Queen (apresentada pelos comediantes Mel Smith e Griff Rhys Jones) - "Bohemian Rhapsody" (trecho), "Radio Ga Ga", "Hammer to Fall", "Crazy Little Thing Called Love", "We Will Rock You" (trecho), "We Are the Champions" (W 18:44);
  • David Bowie (com Thomas Dolby no teclado) - "TVC 15", "Rebel Rebel", "Modern Love", "Heroes" (W 19:22);
  • Vídeo editado por Colin Dean da CBC (W 19:41);
  • The Who - "My Generation"/"Pinball Wizard", "Love, Reign o'er Me", "Won't Get Fooled Again" (W 20:00);
  • Phil Collins e Steve Blacknell - entrevista ao vivo no Concorde (W 20:27);
  • vídeo da Noruega - "All of Us" (W 20:44);
  • Elton John - "I'm Still Standing", "Bennie and the Jets", "Rocket Man", "Can I Get a Witness" (W 20:50);
  • Elton John e Kiki Dee - "Don't Go Breaking My Heart" (W 21:05);
  • Elton John, Kiki Dee e Wham! - "Don't Let the Sun Go Down on Me" (W 21:09);
  • Conclusão no Wembley Stadium:
    a) Freddie Mercury e Brian May (Queen) - "Is This The World We Created?" (W 21:48),
    b) Paul McCartney - "Let It Be" (W 21:51),
    c) Band Aid (liderada por Bob Geldof) - "Do They Know It's Christmas?" (W 21:54);
JFK Stadium, Filadélfia Live Aid Sydney
  • INXS (tocando em Sydney) - "Original Sin", "Listen Like Thieves", "Kiss the Dirt", "What You Need", "Don't Change";
  • Men at Work (tocando em Sydney) - "Maria", "Overkill", "The Longest Night"
Live Aid Japão
  • Loudness (gravado no Japão) - "Gotta Fight" (13:34);
  • The Off Course (gravado no Japão) - "Endless Night" (13:36);
  • Eikichi Yazawa (gravado no Japão) - "Take It Time" (13:38);
  • Motoharu Sano (gravado no Japão) - "Shame" (13:40);