O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
A
sua mãe (Raquel ou Rachel) era do grupo chamado de "Polacas", que eram
mulheres de origem geralmente desse país ou de regiões
vizinhas da Europa, trazidas para países da América para trabalhar como
prostitutas.
A Sra. Raquel Pick (pronuncia-se "Pitsk") desempenhou papel importante
entre as polacas, tendo atuado para que estas senhoras tivessem apoio
mútuo em vida e que fossem enterradas de maneira digna e conforme os
rituais judaicos, como no Cemitério de Inhaúma. Neste grupo possuía o
"nome de guerra" de Regina, o que é confirmado pelo depoimento de Sérgio
Bittencourt, filho de Jacob.
São da sua autoria clássicos do choro como Vibrações, Doce de Coco, Noites Cariocas, Assanhado e Receita de Samba. Alcançou popularidade ao montar o conjunto Época de Ouro no início da década de 60, que permanece em atividade até hoje.
Estudou com Guilherme Fontainha no Conservatório de Porto Alegre; na Escola Nacional de Música, com Agnelo França. Terminou o curso de piano em 1924 e fez concertos em várias capitais de estados brasileiros, viajando também como violista do Quarteto Oswald, desde então passou a estudar composição e orquestração.
Em janeiro de 1983, recebeu o Prémio Shell na categoria de música erudita; na ocasião, foi homenageado com um concerto no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, que contou com a participação da Orquestra Sinfónica do Rio de Janeiro, do Duo Assad e da Camerata Carioca. Em maio do mesmo ano, numa série de eventos de homenagem a Pixinguinha, Radamés e Elizeth Cardoso apresentaram o recital Uma Rosa para Pixinguinha e, em parceria com a Camerata Carioca, gravou o disco Vivaldi e Pixinguinha.
Radamés foi um dos mestres mais requisitados nesse período, demonstrando uma jovialidade que encantou novos chorões como Joel Nascimento, Raphael Rabello
e Maurício Carrilho. Nasceu assim uma amizade que gerou muitos
encontros e parcerias. Em 1979 surgiu, no cenário da música
instrumental, o conjunto de choro Camerata Carioca, tendo Radamés como padrinho.
A saúde começou a fraquejar em 1986, quando Radamés sofreu um derrame que o deixou com o lado direito do corpo paralisado. Em 1988, por causa de problemas circulatórios, sofreu outro derrame, falecendo no dia 13 de fevereiro de 1988 na cidade do Rio de Janeiro.
Adicionalmente a todo este histórico artistico, Radamés dedicou-se
também ao público infantil na sua maturidade profissional. Imortalizou a
sua arte musical em diversos volumes de história infantil para LP
(coleção disquinho), hoje passada para versão digital e disponível em lojas virtuais como o itunes.
Waldir Azevedo foi um pioneiro, que retirou o cavaquinho do seu papel de
mero acompanhante no choro e o colocou em destaque, como instrumento
de solo, explorando de forma inédita as potencialidades do instrumento.
Faleceu em 14 de dezembro de 2006, depois de dois dias internado, para tratamento de um cancro, que já o acometia desde 2004. Sivuca deixou a esposa, cantora e compositora Glorinha Gadelha, uma filha, Flávia, que atualmente está levantando o acervo do pai, e três netos, Lirah, Lívia e Pedro.
Foi a primeira chorona, primeira pianista de choro, autora da primeira marcha carnavalesca com letra ("Ó Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. No Passeio Público do Rio de Janeiro, há uma herma em sua homenagem, obra do escultor Honório Peçanha. Em maio de 2012 foi sancionada a Lei 12.624 que instituiu o Dia Nacional da Música Popular Brasileira, a ser comemorado no dia do seu aniversário.
No decorrer de um tratamento contra um cancro do pulmão, que já durava seis anos, Dominguinhos teve problemas com arritmia cardíaca e infecção respiratória e foi internado no Recife em dezembro de 2012. Um mês depois foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.
No decorrer dos meses seguintes seu quadro se agravou, tendo sofrido
várias paragens cardíacas. Em março o seu filho Mauro declarou à
imprensa que o cantor não deveria mais sair do coma
em que se encontrava, informação não confirmada pelos médicos, que,
segundo os boletins divulgados, afirmavam que Dominguinhos estava
minimamente consciente e apresentava leve melhoria.
Em 13 de julho, o cantor deixou a UTI, mas ainda permaneceu internado, com quadro considerado estável.
Com um novo agravamento no seu quadro, voltou para a UTI, onde morreu
às dezoito horas do dia 23 de julho de 2013, após sofrer complicações
infecciosas e cardíacas.
Devido a uma disputa judicial entre os seus familiares, quanto ao local
do sepultamento, o corpo de Dominguinhos teve dois sepultamentos. O
primeiro foi no Cemitério Morada da Paz em Paulista, Região Metropolitana do Recife, no dia 25 de julho de 2013.
Dois meses depois, em 26 de setembro, o seu corpo foi transferido para Garanhuns, onde houve um novo sepultamento no mesmo dia, no Cemitério São Miguel. O desejo de Dominguinhos era ser sepultado na sua terra natal.
Além da notabilidade como músico, desenvolveu ao longo dos anos uma
carreira literária, sendo autor de peças teatrais e romances. Foi
vencedor de três Prémios Jabuti: o de melhor romance em 1992 com Estorvo e o de Livro do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010. Em 2019, foi distinguido com o Prémio Camões, o principal troféu literário da língua portuguesa, pelo conjunto da obra.
Canhoto compôs choros com um "agradável sabor nordestino". Conta a lenda que ao ver Canhoto tocar pela primeira vez, Radamés Gnattali
ficou tão impressionado que teria gritado um palavrão e jogado o seu
copo de cerveja para o teto e que o dono da casa, ninguém menos que Jacob do Bandolim,
nunca teria apagado a mancha do teto para lembrar o momento (tudo
indica que é apenas lenda). Pela extinta gravadora Rozenblit, gravou o
disco "Único amor", que, recentemente, foi relançado em CD.
Na ocasião, para acompanhá-lo, escolheu Henrique Annes, guitarrista de
formação erudita que, mais tarde, viria a se tornar um dos maiores
guitarrista brasileiros. Já o produtor musical do disco foi Nelson Ferreira, grande maestro e arranjador de frevos. Outros discos de Canhoto da Paraíba foram: "Com Mais de Mil" (1997), produzido por Paulinho da Viola e "Pisando em brasa" (1993), que contou com as participações de Paulinho e do guitarrista Rafael Rabello. Juntamente com Paulinho da Viola, que produziu o seu disco "O Violão Brasileiro Tocado pelo Avesso" percorreu o Brasil no Projeto Pixinguinha, divulgando o choro.
Em 1998 sofreu um AVC
que o deixou com o lado esquerdo do corpo paralisado, ficando assim
impossibilitado de prosseguir com a sua carreira e, em 2008, após enfarte do miocárdio, morreu aos 82 anos.
Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.
Era filho do músico Alfredo da Rocha Viana, funcionário dos correios,
flautista e que possuía uma grande coleção de partituras de choros
antigos. Pixinguinha aprendeu música em casa, fazendo parte de uma
família com vários irmãos músicos, entre eles o China (Otávio Viana). Foi ele quem obteve o primeiro emprego para o rapaz, que começou a atuar, em 1912, em cabarés da Lapa
e depois substituiu o flautista titular na orquestra da sala de
projeção do Cine Rio Branco. Nos anos seguintes continuou a atuar em
salas de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e no teatro de revista.
Pixinguinha integrou o famoso grupo Caxangá, com Donga e João Pernambuco. A partir deste grupo, foi formado o conjunto Oito batutas, muito ativo a partir de 1919. Na década de 1930 foi contratado como arranjador pela gravadora RCA Victor, criando arranjos celebrizados na voz de cantores como Francisco Alves ou Mário Reis. No fim da década foi substituído na função por Radamés Gnattali. Na década de 1940 passou a integrar o regional de Benedito Lacerda, passando a tocar o saxofone tenor.
Algumas das suas principais obras foram registadas em parceria com o
líder do conjunto, mas é sabido que Benedito Lacerda não era o
compositor mas pagava pelas parcerias.
Quando compôs "Carinhoso", entre 1916 e 1917 e "Lamentos" em 1928,
que são considerados alguns dos choros mais famosos, Pixinguinha foi
criticado, e essas composições foram consideradas como tendo uma
inaceitável influência do jazz,
enquanto hoje em dia podem ser vistas como avançadas demais para a
época. Além disso, "Carinhoso" na época não foi considerado choro, e sim
uma polca. Outras composições, entre centenas, são "Rosa", "Vou vivendo", "Lamentos", "1 x 0", "Naquele tempo" e "Sofres porque Queres".
Pixinguinha morreu na igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, quando era para ser padrinho numa cerimónia de batismo. Foi enterrado no Cemitério de Inhaúma.
Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.
A sua mãe (Raquel ou Rachel) era do grupo chamado de "Polacas", que eram mulheres de origem geralmente desse país ou de regiões
vizinhas da Europa, trazidas para países da América para trabalhar como
prostitutas.
A Sra. Raquel Pick (pronuncia-se "Pitsk") desempenhou papel importante entre as Polacas, tendo atuado para que estas senhoras tivessem apoio
mútuo em vida e que fossem enterradas de maneira digna e conforme os
rituais judaicos, como no Cemitério de Inhaúma. Neste grupo possuía o
"nome de guerra" de Regina, o que é confirmado pelo depoimento de Sérgio
Bittencourt, filho de Jacob.
São da sua autoria clássicos do choro como Vibrações, Doce de Coco, Noites Cariocas, Assanhado e Receita de Samba. Alcançou popularidade ao montar o conjunto Época de Ouro no início da década de 60, que permanece em atividade até hoje.
Estudou com Guilherme Fontainha no Conservatório de Porto Alegre; na Escola Nacional de Música, com Agnelo França. Terminou o curso de piano em 1924 e fez concertos em várias capitais de estados brasileiros, viajando também como violista do Quarteto Oswald, desde então passou a estudar composição e orquestração.
Em janeiro de 1983, recebeu o Prémio Shell na categoria de música erudita; na ocasião, foi homenageado com um concerto no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, que contou com a participação da Orquestra Sinfónica do Rio de Janeiro, do Duo Assad e da Camerata Carioca. Em maio do mesmo ano, numa série de eventos de homenagem a Pixinguinha, Radamés e Elizeth Cardoso apresentaram o recital Uma Rosa para Pixinguinha e, em parceria com a Camerata Carioca, gravou o disco Vivaldi e Pixinguinha.
Radamés foi um dos mestres mais requisitados nesse período, demonstrando uma jovialidade que encantou novos chorões como Joel Nascimento, Raphael Rabello
e Maurício Carrilho. Nasceu assim uma amizade que gerou muitos
encontros e parcerias. Em 1979 surgiu, no cenário da música
instrumental, o conjunto de choro Camerata Carioca, tendo Radamés como padrinho.
A saúde começou a fraquejar em 1986, quando Radamés sofreu um derrame que o deixou com o lado direito do corpo paralisado. Em 1988, por causa de problemas circulatórios, sofreu outro derrame, falecendo no dia 13 de fevereiro de 1988 na cidade do Rio de Janeiro.
Adicionalmente a todo este histórico artistico, Radamés dedicou-se
também ao público infantil na sua maturidade profissional. Imortalizou a
sua arte musical em diversos volumes de história infantil para LP
(coleção disquinho), hoje passada para versão digital e disponível em lojas virtuais como o itunes.