José Domingos de Morais (Garanhuns, 12 de fevereiro de 1941 - São Paulo, 23 de julho de 2013), conhecido como Dominguinhos, foi um instrumentista, cantor e compositor brasileiro. Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. Teve na sua formação musical influências de baião, bossa nova, choro, forró, xote e jazz.
(...)
No decorrer de um tratamento contra um cancro do pulmão, que já durava seis anos, Dominguinhos teve problemas com arritmia cardíaca e infecção respiratória e foi internado no Recife em dezembro de 2012. Um mês depois foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.
No decorrer dos meses seguintes seu quadro se agravou, tendo sofrido
várias paragens cardíacas. Em março o seu filho Mauro declarou à
imprensa que o cantor não deveria mais sair do coma
em que se encontrava, informação não confirmada pelos médicos, que,
segundo os boletins divulgados, afirmavam que Dominguinhos estava
minimamente consciente e apresentava leve melhoria.
Em 13 de julho, o cantor deixou a UTI, mas ainda permaneceu internado, com quadro considerado estável.
Com um novo agravamento no seu quadro, voltou para a UTI, onde morreu
às dezoito horas do dia 23 de julho de 2013, após sofrer complicações
infecciosas e cardíacas.
Devido a uma disputa judicial entre os seus familiares, quanto ao local
do sepultamento, o corpo de Dominguinhos teve dois sepultamentos. O
primeiro foi no Cemitério Morada da Paz em Paulista, Região Metropolitana do Recife, no dia 25 de julho de 2013.
Dois meses depois, em 26 de setembro, o seu corpo foi transferido para Garanhuns, onde houve um novo sepultamento no mesmo dia, no Cemitério São Miguel. O desejo de Dominguinhos era ser sepultado na sua terra natal.
in Wikipédia
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