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domingo, abril 04, 2021

Martin Luther King foi assassinado há 53 anos

    
Martin Luther King Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929 - Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político dos Estados Unidos. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo.
Um pastor batista, King tornou-se um ativista dos direitos civis no início de sua carreira. Ele liderou em 1955 o boicote aos autocarros de Montgomery e ajudou a fundar a Conferência da Liderança Cristã do Sul (SCLC), em 1957, servindo como o seu primeiro presidente. Os seus esforços levaram à Marcha sobre Washington de 1963, onde ele fez o seu famoso discurso "I Have a Dream".
Em 14 de outubro de 1964 King recebeu o Prémio Nobel da Paz pelo o combate à desigualdade racial através da não violência. Nos próximos anos que antecederam a sua morte, ele expandiu seu foco para incluir a pobreza e a Guerra do Vietname, com um discurso de 1967 intitulado "Além do Vietname".
King foi assassinado em 4 de abril de 1968, em Memphis, Tennessee. Ele recebeu, postumamente, a Medalha Presidencial da Liberdade, em 1977, e a Medalha de Ouro do Congresso, em 2004; o Dia de Martin Luther King, Jr. foi estabelecido como feriado federal dos Estados Unidos em 1986. Centenas de ruas nos EUA também foram renomeadas em sua homenagem.
      
(...)
     
Assassinato
Martin Luther King era odiado por muitos segregacionistas do sul, o que culminou no seu assassinato no dia 4 de abril de 1968, momentos antes de uma marcha, num hotel da cidade de Memphis. James Earl Ray confessou o crime, mas, anos depois, repudiou a sua confissão. Encontra-se sepultado no Centro Martin Luther King Jr., Atlanta, Fulton County, Geórgia nos Estados Unidos. A viúva de King, Coretta Scott King, em conjunto com o resto da família do líder, venceu um processo civil contra Loyd Jowers, um homem que armou um escândalo ao dizer que lhe tinham oferecido 100.000 dólares pelo assassinato de King.
    

quarta-feira, março 31, 2021

Jesse Owens morreu há quarenta e um anos


  
   
James Cleveland "Jesse" Owens (Oakville, 12 de setembro de 1913  - Tucson, 31 de março de 1980) foi um atleta e líder civil norte-americano que participou nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936 em Berlim, Alemanha, onde se tornou conhecido mundialmente por ganhar quatro medalhas de ouro nas corridas dos 100 e 200 metros, no salto em comprimento e nas estafetas de 4 x 100 metros. Em 2012, foi imortalizado no IAAF Hall of Fame, criado no mesmo ano, como parte das celebrações pelo centenário da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF).
    
       

domingo, fevereiro 21, 2021

Malcolm X foi assassinado há 56 anos

     
Al Hajj Malik Al-Shabazz, mais conhecido como Malcolm X (originalmente registado como Malcolm Little; Omaha, 19 de maio de 1925 - Nova Iorque, 21 de fevereiro de 1965), foi um dos maiores defensores dos direitos dos negros nos Estados Unidos. Fundou a Organização para a Unidade Afro-Americana, de inspiração socialista. Ele era um defensor dos direitos dos afro-americanos, um homem que conseguiu mobilizar os brancos americanos sobre seus crimes cometidos contra os negros. Em 1998, a influente revista Time nomeou a Autobiografia de Malcolm X um dos 10 livros não fictícios mais importantes do século XX.
      
(...)
     
Viagem a Meca e morte
Patrocinado pela sua meia-irmã Ella, Malcolm viajou para Meca com o objetivo de conhecer melhor o Islão. Agora admitia que Elijah Muhammad havia deturpado esta religião nos Estados Unidos. Ao voltar de sua viagem, estava para iniciar uma nova fase em sua vida. Numa entrevista coletiva, perguntaram-lhe: “Você ainda acredita que os brancos são demónios?” E ele respondeu: “Os brancos são seres humanos na medida em que isto for confirmado pelas suas atitudes em relação aos negros”.
Movido pelas suas novas ideias, Malcolm fundou a Organização da Unidade Afro-Americana: grupo não religioso e não sectário e criado para unir os afro-americanos. Contudo, em 21 de fevereiro de 1965, na sede da sua organização, Malcolm foi atingido por 16 tiros de balas de calibre 38 e 45, com a maioria deles a atingi-lo no coração. Malcolm foi assassinado – com apenas 39 anos – em frente da sua esposa Betty, que estava grávida, e das suas quatro filhas, por três membros da Nação do Islão. Escreveu MS Handler: “Balas fatais acabaram com a carreira de Malcolm X antes que ele tivesse tempo para desenvolver as suas novas ideias”.
   
     

sexta-feira, janeiro 15, 2021

Martin Luther King nasceu há 92 anos

  
Martin Luther King Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929 - Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político estadunidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo.
Um pastor batista, King tornou-se um ativista dos direitos civis no início de sua carreira. Ele liderou, em 1955, o boicote aos autocarros de Montgomery e ajudou a fundar a Conferência da Liderança Cristã do Sul (SCLC), em 1957, servindo como o seu primeiro presidente. Os seus esforços levaram à Marcha sobre Washington de 1963, onde ele fez o seu discurso "I Have a Dream".
Em 14 de outubro de 1964 King recebeu o Prémio Nobel da Paz, pelo o combate à desigualdade racial através da não violência. Nos anos que antecederam a sua morte, ele expandiu o seu foco de luta e debate para incluir a pobreza e a Guerra do Vietname, perdendo muitos dos seus aliados liberais com um discurso de 1967, intitulado "Além do Vietname".
King foi assassinado a 4 de abril de 1968, em Memphis, Tennessee. Ele recebeu, postumamente, a Medalha Presidencial da Liberdade, em 1977, e Medalha de Ouro do Congresso, em 2004; o Dia de Martin Luther King, Jr. foi estabelecido como um feriado federal dos Estados Unidos em 1986. Centenas de ruas nos EUA também foram renomeadas em sua homenagem.
   
(...)
   
Em 1986 foi estabelecido um feriado nacional nos Estados Unidos para homenagear Martin Luther King, o chamado Dia de Martin Luther King - sempre na terceira segunda-feira do mês de janeiro, data próxima do aniversário de King. Em 1993, pela primeira vez, o feriado foi cumprido por todos os estados do país.
       

terça-feira, setembro 15, 2020

Um ataque terrorista de supremacistas brancos matou quatro meninas há 57 anos

The four girls killed during the 16th Street Baptist Church bombing. Clockwise from top left: Addie Mae Collins (aged 14), Cynthia Wesley (aged 14), Carole Robertson (aged 14) and Denise McNair (aged 11)

The 16th Street Baptist Church bombing was a white supremacist terrorist bombing of the 16th Street Baptist Church in Birmingham, Alabama, on Sunday, September 15, 1963. Four members of a local Ku Klux Klan chapter planted 19 sticks of dynamite attached to a timing device beneath the steps located on the east side of the church.
Described by Martin Luther King Jr. as "one of the most vicious and tragic crimes ever perpetrated against humanity", the explosion at the church killed four girls and injured between 14 and 22 other people.
Although the FBI had concluded in 1965 that the 16th Street Baptist Church bombing had been committed by four known Klansmen and segregationists: Thomas Edwin Blanton Jr., Herman Frank Cash, Robert Edward Chambliss, and Bobby Frank Cherry, no prosecutions were conducted until 1977, when Robert Chambliss was tried and convicted of the first-degree murder of one of the victims, 11-year-old Carol Denise McNair.
In a revival of effort by states and the federal government to prosecute cold cases from the civil rights era, the state conducted trials in the early 21st century of Thomas Edwin Blanton Jr. and Bobby Cherry, who were each convicted of four counts of murder and sentenced to life imprisonment in 2001 and 2002, respectively. Future United States Senator Doug Jones successfully prosecuted Blanton and Cherry. Herman Cash had died in 1994, and was never charged with his alleged involvement in the bombing.
The 16th Street Baptist Church bombing marked a turning point in the United States during the civil rights movement and contributed to support for passage by Congress of the Civil Rights Act of 1964
  

sexta-feira, agosto 28, 2020

Martin Luther King fez um histórico discurso há 57 anos

   
"Eu Tenho um Sonho"  (em inglês: I Have a Dream) é o nome popular dado ao histórico discurso público feito pelo ativista político americano, o pastor Martin Luther King, no qual falava da necessidade de união e coexistência harmoniosa entre negros e brancos no futuro. O discurso, realizado no dia 28 de agosto de 1963 nos degraus do Lincoln Memorial em Washington, D.C. como parte da Marcha de Washington por Empregos e Liberdade, foi um momento decisivo na história do Movimento Americano pelos Direitos Civis. Feito em frente a uma plateia de mais de duzentas mil pessoas que apoiavam a causa, o discurso é considerado um dos maiores na história e foi eleito o melhor discurso norte-americano do século XX numa pesquisa feita no ano de 1999. De acordo com o congressista John Lewis, que também fez um discurso naquele mesmo dia como o presidente do Comité Estudantil da Não-Violência, "o Dr. King tinha o poder, a habilidade e a capacidade de transformar aqueles degraus no Lincoln Memorial em um púlpito moderno. Falando daquela maneira, conseguiu educar, inspirar e informar [não apenas] as pessoas que ali estavam, mas também pessoas em todo os EUA e outras gerações que nem sequer haviam nascido".
  
 
Degraus do Lincoln Memorial e zona envolvente do Monumento a Washington no momento em que King pronunciava o discurso
   

sábado, julho 18, 2020

A Batalha de Fort Wagner foi há 157 anos

   
The Second Battle of Fort Wagner, also known as the Second Assault on Morris Island or the Battle of Fort Wagner, Morris Island, was fought on July 18, 1863, during the American Civil War. Union Army troops commanded by Brig. Gen. Quincy Gillmore, launched an unsuccessful assault on the Confederate fortress of Fort Wagner, which protected Morris Island, south of Charleston Harbor. The battle came one week after the First Battle of Fort Wagner.
  
Gilmore ordered his siege guns and mortars to begin a bombardment of fort on July 18 and they were joined by the naval gunfire from six monitors that pulled to within 300 yards of the fort. The bombardment lasted eight hours, but caused little damage against the sandy walls of the fort, and in all, killed only about 8 men and wounded an additional 20, as the defenders had taken cover in the bombproof shelter.
The 54th Massachusetts, an infantry regiment sometimes composed of African-American soldiers led by Colonel Robert Gould Shaw, led the Union attack at dusk. They were backed by two brigades composed of nine regiments. The first brigade was commanded by Gen. George Crockett Strong and was composed of the 54th Massachusetts, 6th Connecticut, 48th New York, 3rd New Hampshire, 76th Pennsylvania, and the 9th Maine regiments. The second brigade was commanded by Col. Haldimand S. Putnam of the 7th New Hampshire as acting brigade commander. His brigade consisted of the 7th New Hampshire, 62nd Ohio, 67th Ohio, and the 100th New York regiments. A third brigade under Gen. Stevenson was in reserve, with General Truman Seymour commanding on the field, but did not enter action.
The assault began at 7:45 p.m. and was conducted in three movements. The 54th Massachusetts attacked to the west upon the curtain of Wagner, with the remainder of Gen. Strong's brigade and Col. Putnam's brigade attacking the seaward salient on the south face. As the assault commenced and bombardment subsided, the men of the 1st South Carolina Artillery, Charleston Battalion, and 51st North Carolina Infantry took their positions. The 31st North Carolina, which had been completely captured during the battle of Roanoke Island and later exchanged, remained in the bombproof shelter and did not take its position in the southeast bastion. When the 54th Massachusetts reached about 150 yards from the fort, the defenders opened up with cannon and small arms, tearing through their ranks. The 51st North Carolina delivered a direct fire into them, as the Charleston Battalion fired into their left. The 54th managed to reach the parapet, but after a fierce struggle, including hand-to-hand combat, they were forced back. The 6th Connecticut continued the assault at the weakest point, the southeast, where the 31st had failed to take its position. General Taliaferro quickly rounded up some soldiers to take the position, while the 51st North Carolina and Charleston Battalion fired obliquely into the assailants. Behind the 6th Connecticut, the 48th New York also successfully reached the slopes of the bastion. The remainder of Strong's brigade did not reach that far, as three of the defending howitzers were now in action and firing canister into their flanks, bringing them to a halt. Colonel Putnam quickly brought up his brigade, but only about 100 or 200 men from the 62nd and 67th Ohio reached the bastion. The Confederates attempted to counter-attack twice, but were beaten back after having the officers leading the charge shot down. As the Union assault continued to crumble, due to lack of reinforcements from General Stevenson, Taliaferro was reinforced by the 32nd Georgia Infantry, which had been transported to the island by Brigadier General Johnson Hagood. The fresh troops swept over the bastion, killing and capturing the rest of the Union troops that remained.
By 10 p.m. the bloody struggle had concluded with heavy losses. Gen. George Crockett Strong was mortally wounded in the thigh by grape shot while trying to rally his men. Col. Haldimand S. Putnam was shot in the head and killed in the salient while giving the order to withdraw. Col. John Lyman Chatfield of the 6th Connecticut was mortally wounded. The 54th Massachusetts's colonel, Robert Gould Shaw, was killed upon the parapet early in the action. Some confederate reports claim his body was pierced seven times, with the fatal wound a rifle bullet to his chest.
   
In all, 1,515 Union soldiers were killed, captured, or wounded in the assault of July 18, although this number has never been accurately ascertained. Gen. Hagood, the commander of Fort Wagner on the morning of July 19, stated in his report to Gen. P.G.T. Beauregard that he buried 800 bodies in mass graves in front of Wagner. Only 315 men were left from the 54th after the battle. Thirty were killed in action, including Col. Shaw and Captains Russel and Simpkins, and buried together in a single grave. Twenty-four later died of wounds, fifteen were captured, and fifty-two were reported missing after the battle and never seen again. The men of the 54th Massachusetts were hailed for their valor. William Carney, an African-American sergeant with the 54th, is considered the first black recipient of the Medal of Honor for his actions that day in recovering and returning the unit's U.S. Flag to Union lines. Their conduct improved the reputation of African Americans as soldiers, leading to greater Union recruitment of African-Americans, which strengthened the Northern states' numerical advantage. Confederate casualties numbered 174.
The fort was reinforced by Brig. Gen. Johnson Hagood's brigade shortly after the assault had ended. The garrison of Fort Wagner was then changed during the night, and Gen. Hagood assumed command. He was relieved by Col. Laurence M. Keitt, who commanded the fort until it was abandoned on September 7. Gen Hagood wrote a book titled Memoirs of the War of Secession, in which he states that the constant bombardment from the Union guns had unearthed such large numbers of the Union dead buried after the assault of July 18, and the air was so sickening with the smell of death, that one could no longer stand to be in the fort. The constant bombardment caused Confederate soldiers who were killed during the siege to be buried in the walls of Wagner, and they were also constantly being unearthed. Following the Union repulse, engineers besieged the fort. The Confederates abandoned the fort on September 7, 1863, after resisting 60 days of shelling, it having been deemed untenable because of the damage from constant bombardment, lack of provisions, and the close proximity of the Union siege trenches to Wagner.
A depiction of the battle is the climax of the 1989 film Glory.
   

quinta-feira, julho 02, 2020

Os Estados Unidos deixaram de ostracizar negros e mulheres há 56 anos

   
A Lei de Direitos Civis de 1964 foi decretada em 2 de julho de 1964 com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população afro-americana e feminina, por causa do Movimento dos direitos civis. A lei também pôs fim às segregações raciais em locais públicos e privados, permitindo aos cidadãos negros frequentar os mesmos ambientes e gozar dos mesmos direitos legais que os brancos - Martin Luther King foi quem conseguiu que essa lei fosse criada em benefício dos negros e mulheres norte americanos.
   

segunda-feira, maio 25, 2020

Há 85 anos Jesse Owens deu-nos 45 minutos mágicos e irrepetíveis de Atletismo

Owens at the 1936 Olympics
     
James Cleveland "Jesse" Owens (Oakville, Alabama, September 12, 1913 – Tucson, Arizona, March 31, 1980) was an American track and field athlete and four-time Olympic gold medalist.
Owens specialized in the sprints and the long jump and was recognized in his lifetime as "perhaps the greatest and most famous athlete in track and field history". His achievement of setting three world records and tying another in less than an hour at the 1935 Big Ten track meet has been called "the greatest 45 minutes ever in sport" and has never been equaled. At the 1936 Summer Olympics in Berlin, Germany, Owens won international fame with four gold medals: 100 meters, 200 meters, long jump, and 4x100 meter relay. He was the most successful athlete at the games and as such has been credited with "single-handedly crush[ing] Hitler's myth of Aryan supremacy."
The Jesse Owens Award, USA Track and Field's highest accolade for the year's best track and field athlete, is named after him, and he was ranked by ESPN as the sixth greatest North American athlete of the twentieth century and the highest-ranked in his sport.
   
(...)
   
Owens's greatest achievement came in a span of 45 minutes on May 25, 1935, during the Big Ten meet at Ferry Field in Ann Arbor, Michigan, where he set three world records and tied a fourth. He equaled the world record for the 100 yard dash (9.4 seconds); and set world records in the long jump (26 ft 8 14 in or 8.13 m, a world record that would last 25 years); 220-yard (201.2 m) sprint (20.3 seconds); and 220-yard (201.2 m) low hurdles (22.6 seconds, becoming the first to break 23 seconds). In 2005, University of Central Florida professor of sports history Richard C. Crepeau chose these wins on one day as the most impressive athletic achievement since 1850. 
      

terça-feira, maio 19, 2020

Malcolm X nasceu há 95 anos

   
Al Hajj Malik Al-Habazz, mais conhecido como Malcolm X (originalmente registado Malcolm Little, 19 de maio de 1925, Omaha, Nebraska - assassinado em 21 de fevereiro de 1965, Nova Iorque), foi um dos maiores defensores dos direitos dos negros nos Estados Unidos. Fundou a Organização para a Unidade Afro-Americana, de inspiração socialista. Ele era um defensor dos direitos dos afro-americanos, um homem que conseguiu mobilizar os brancos americanos sobre seus crimes cometidos contra os negros. É descrito frequentemente como um dos mais importantes e mais influentes negros da história. Em 1998, a influente revista Time nomeou a Autobiografia de Malcolm X um dos 10 livros não ficcionais mais importantes do século XX.
    

domingo, abril 12, 2020

Josephine Baker morreu há 45 anos...

   
Josephine Baker, nome artístico de Freda Josephine McDonald, (Saint Louis, 3 de junho de 1906 - Paris, 12 de abril de 1975) foi uma célebre cantora e dançarina norte-americana, naturalizada francesa em 1937, e conhecida pelas alcunhas de Vénus Negra, Pérola Negra e ainda Deusa Crioula.
Vedeta do teatro de revista francês, Josephine Baker é geralmente considerada como a primeira grande estrela negra das artes cénicas.
  
Biografia
Josephine Baker era filha de Carrie McDonald, e seu pai é incerto. Alguns biógrafos afirmam que seu pai seria Eddie Carson, que foi certamente amante de sua mãe, mas Josephine acreditava que seu pai teria sido um homem branco. O pai de Josephine, segundo a biografia oficial, era o ator Eddie Carson. Várias fontes, no entanto, afirmam que seu pai teria sido um vendedor ambulante de jóias.
Ela era efetivamente fruto de grande miscigenação racial: tinha além da herança negra, de escravos da Carolina do Sul, também a herança genética de índios americanos das Apalaches.
Começou a sua carreira ainda criança, como artista de rua, dançando. Participou em espetáculos de vaudeville do St. Louis Chorus, aos quinze anos de idade. Atuou em Nova York, em alguns espetáculos da Broadway, de 1921 a 1924.
Em 2 de outubro de 1925 estreou em Paris, no Théâtre des Champs-Élysées, fazendo imediato sucesso com a sua dança erótica, aparecendo praticamente nua em cena. Graças ao sucesso da sua temporada europeia, rompeu o contrato e voltou para a França, tornando-se a estrela da Folies Bergère.
As suas apresentações eram memoráveis, dentre elas uma em que vestia uma saia feita de bananas. Por suas atuações no teatro de revista, foi uma grande concorrente da grande vedeta francesa Mistinguett. As duas não se apreciavam, mas o charme de Mistinguett estava em sugerir nudez, através de suas belíssimas pernas, ao passo que Josephine ia muito mais longe, em matéria de nudez. Na verdade, eram duas formas de arte diferentes. Mistinguett mais elitista, Josephine mais popular.
Durante a Segunda Guerra Mundial, teve um papel importante na resistência à ocupação, atuando como espia. Depois da guerra, foi condecorada com a Cruz de Guerra das Forças Armadas Francesas e a Medalha da Resistência. Recebeu também, do presidente Charles de Gaulle, o grau de Cavaleiro da Legião de Honra.
Nos anos 50, usou a sua grande popularidade na luta contra o racismo e pela emancipação dos negros, apoiando o Movimento dos Direitos Civis de Martin Luther King. Baker também trabalhou na National Association for the Advancement of Colored People (NAACP).
Adotou 12 órfãos de várias etnias, aos quais chamava de "tribo do arco-íris." Eram eles: Janot, coreano; Akio, japonês; Luís, colombiano; Jari, finlandês; Jean-Claude, canadiano; Moïse, judeu francês; Brahim, argelino; Marianne, francesa; Koffi, costa-marfinense; Mara, venezuelana; Noël, francês, e Stellina, marroquina. Tinha uma chita de estimação, denominada Chiquita.
  
  


sábado, abril 04, 2020

Martin Luther King foi assassinado há 52 anos

   
Martin Luther King Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929 - Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político dos Estados Unidos. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo.
Um pastor batista, King tornou-se um ativista dos direitos civis no início de sua carreira. Ele liderou em 1955 o boicote aos autocarros de Montgomery e ajudou a fundar a Conferência da Liderança Cristã do Sul (SCLC), em 1957, servindo como o seu primeiro presidente. Os seus esforços levaram à Marcha sobre Washington de 1963, onde ele fez o seu famoso discurso "I Have a Dream".
Em 14 de outubro de 1964 King recebeu o Prémio Nobel da Paz pelo o combate à desigualdade racial através da não violência. Nos próximos anos que antecederam a sua morte, ele expandiu seu foco para incluir a pobreza e a Guerra do Vietname, com um discurso de 1967 intitulado "Além do Vietname".
King foi assassinado em 4 de abril de 1968, em Memphis, Tennessee. Ele recebeu, postumamente, a Medalha Presidencial da Liberdade, em 1977, e a Medalha de Ouro do Congresso, em 2004; o Dia de Martin Luther King, Jr. foi estabelecido como feriado federal dos Estados Unidos em 1986. Centenas de ruas nos EUA também foram renomeadas em sua homenagem.
     
(...)
    
Assassinato
Martin Luther King era odiado por muitos segregacionistas do sul, o que culminou no seu assassinato no dia 4 de abril de 1968, momentos antes de uma marcha, num hotel da cidade de Memphis. James Earl Ray confessou o crime, mas, anos depois, repudiou a sua confissão. Encontra-se sepultado no Centro Martin Luther King Jr., Atlanta, Fulton County, Geórgia nos Estados Unidos. A viúva de King, Coretta Scott King, em conjunto com o resto da família do líder, venceu um processo civil contra Loyd Jowers, um homem que armou um escândalo ao dizer que lhe tinham oferecido 100.000 dólares pelo assassinato de King.
   

terça-feira, março 31, 2020

Jesse Owens, o afro-americano que derrotou Hitler, morreu há quarenta anos




   
James Cleveland "Jesse" Owens (Oakville, 12 de setembro de 1913  - Tucson, 31 de março de 1980) foi um atleta e líder civil norte-americano que participou nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936 em Berlim, Alemanha, onde se tornou conhecido mundialmente por ganhar quatro medalhas de ouro nas corridas dos 100 e 200 metros, no salto em comprimento e nas estafetas de 4 x 100 metros. Em 2012, foi imortalizado no IAAF Hall of Fame, criado no mesmo ano, como parte das celebrações pelo centenário da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF).
   
      

sexta-feira, fevereiro 21, 2020

Malcolm X foi assassinado há 55 anos...

Malcolm X numa conferência em 1964
  
Al Hajj Malik Al-Shabazz, mais conhecido como Malcolm X (originalmente registado como Malcolm Little; Omaha, 19 de maio de 1925 - Nova Iorque, 21 de fevereiro de 1965), foi um dos maiores defensores dos direitos dos negros nos Estados Unidos. Fundou a Organização para a Unidade Afro-Americana, de inspiração socialista. Ele era um defensor dos direitos dos afro-americanos, um homem que conseguiu mobilizar os brancos americanos sobre seus crimes cometidos contra os negros. Em 1998, a influente revista Time nomeou a Autobiografia de Malcolm X um dos 10 livros não fictícios mais importantes do século XX.
     
(...)
    
Viagem a Meca e morte
Patrocinado pela sua meia-irmã Ella, Malcolm viajou para Meca com o objetivo de conhecer melhor o Islão. Agora admitia que Elijah Muhammad havia deturpado esta religião nos Estados Unidos. Ao voltar de sua viagem, estava para iniciar uma nova fase em sua vida. Numa entrevista coletiva, perguntaram-lhe: “Você ainda acredita que os brancos são demónios?” E ele respondeu: “Os brancos são seres humanos na medida em que isto for confirmado pelas suas atitudes em relação aos negros”.
Movido pelas suas novas ideias, Malcolm fundou a Organização da Unidade Afro-Americana: grupo não religioso e não sectário e criado para unir os afro-americanos. Contudo, em 21 de fevereiro de 1965, na sede da sua organização, Malcolm foi atingido por 16 tiros de balas de calibre 38 e 45, com a maioria deles a atingi-lo no coração. Malcolm foi assassinado – com apenas 39 anos – em frente da sua esposa Betty, que estava grávida, e das suas quatro filhas, por três membros da Nação do Islão. Escreveu MS Handler: “Balas fatais acabaram com a carreira de Malcolm X antes que ele tivesse tempo para desenvolver as suas novas ideias”.
  
   

quarta-feira, agosto 28, 2019

Um jovem Pastor teve um sonho há 56 anos...

"Eu Tenho um Sonho" (em inglês: I Have a Dream) é o nome popular dado ao histórico discurso público feito pelo ativista político americano, o pastor Martin Luther King, no qual falava da necessidade de união e coexistência harmoniosa entre negros e brancos no futuro. O discurso, realizado no dia 28 de agosto de 1963, nos degraus do Lincoln Memorial em Washington, D.C. como parte da Marcha de Washington por Empregos e Liberdade, foi um momento decisivo na história do Movimento Americano pelos Direitos Civis. Feito em frente a uma plateia de mais de duzentas mil pessoas que apoiavam a causa, o discurso é considerado um dos maiores na história e foi eleito o melhor discurso norte-americano do século XX, numa pesquisa feita no ano de 1999. De acordo com o congressista John Lewis, que também fez um discurso naquele mesmo dia como o presidente do Comité Estudantil da Não-Violência, "o Dr. King tinha o poder, a habilidade e a capacidade de transformar aqueles degraus no Lincoln Memorial em um púlpito moderno. Falando do jeito que fez, ele conseguiu educar, inspirar e informar [não apenas] as pessoas que ali estavam, mas também pessoas em todos os Estados Unidos e outras gerações que nem sequer haviam nascido".
  
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A Marcha de Washington colocou mais pressão na administração do então presidente John F. Kennedy para que as questões de direitos civis fossem levadas até o Congresso, mas com o assassinato do presidente Kennedy mais tarde naquele mesmo ano, foi que o seu sucessor, Lyndon B. Johnson, conseguiu fazer com que o Civil Rights Act of 1964 (Ato de Direitos Civis de 1964) fosse aprovado pelo Congresso, seguido do 1965 Voting Rights Act (Ato de Direitos do Voto de 1965).
No acordar de seu discurso e da Marcha de Washington, King foi nomeado o Homem do Ano de 1963 pela revista Time. E mais tarde, em 1964, King tornou-se a pessoa mais nova a receber um prémio Nobel da Paz.
    

terça-feira, julho 02, 2019

Os Estados Unidos deixaram legalmente de ostracizar negros e mulheres há 55 anos

A Lei de Direitos Civis de 1964 foi decretada em 2 de julho de 1964 com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população afro-americana e feminina, por causa do Movimento dos direitos civis. A lei também pôs fim às segregações raciais em locais públicos e privados, permitindo aos cidadãos negros frequentar os mesmos ambientes e gozar dos mesmos direitos legais que os brancos - Martin Luther King foi quem conseguiu que essa lei fosse criada em benefício dos negros e mulheres norte americanos.
  

segunda-feira, abril 15, 2019

Bessie Smith nasceu há 125 anos!

Bessie Smith (Chattanooga, Tennessee, 15 de abril de 1894 - Clarksdale, Mississippi, 26 de setembro de 1937) foi uma cantora de blues norte-americana.
Às vezes referida como "A Imperatriz dos Blues", Smith foi a mais popular cantora de blues das décadas de 20 e 30 do século XX,. Ela é frequentemente considerado como uma das maiores cantoras de sua época, e em conjunto com Louis Armstrong, uma grande influência sobre os vocalistas de jazz posteriores.
  
Vida
No censo americano de 1900, a mãe de Bessie Smith, Laura Smith, reportou que Bessie nasceu em Chattanooga, Tennessee em julho de 1892. No entanto, para o censo seguinte de 1910, feito em 16 de abril, a sua irmã, Viola Smith, e o fiscal do censo concordaram em registar seu nascimento como sendo a 15 de abril de 1894, o dia precedente ao censo; aquela data aparece em todos os seus documentos seguintes, e foi a data confirmada por toda a família Smith. Também há uma discussão remanescente relacionada aos registos do censo sobre o tamanho da família de Bessie Smith. Os censos de 1870 e 1880 relatam três meio-irmãos mais velhos, más esses relatórios estão em desacordo com as entrevistas que a sua família e contemporâneos fariam posteriormente.
Ela era filha de Laura (Owens) Smith e William Smith. William Smith era um trabalhador e também era um sacerdote Batista (ele foi registrdo no censo de 1870 como um ministro do evangelho, em Moulton, Alabama), que morreu antes de que Bessie pudesse se lembrar dele. Quando ela tinha 9 anos, ela perde a sua mãe também, e sua irmã mais velha Viola ficou encarregado de cuidar dos seus irmãos e irmãs.
Como uma forma de ganhar dinheiro para sua família empobrecida, Smith e seu irmão Andrew começam a apresentar-se nas ruas de Chattanooga como um dueto, ela cantando e dançando, ele acompanhando no violão; sua localização preferencial era na frente do White Elephant Saloon entre as ruas Elm Thirteenth e Elm Street, no coração da comunidade Afro-americana da cidade.
Em 1904, o mais velho de seus irmãos, Clarence, deixou a casa secretamente para se juntar a uma pequena trupe viajante de propriedade de Moisés Stokes. "Se Bessie tivesse idade suficiente, ela teria ido com ele" disse a viúva de Clarence, Maud. "Por isso ele partiu sem avisa-la, mas Clarence disse que ela estava pronta, mesmo assim. É claro, ela era somente uma criança."
Em 1912, Clarence regressou para Chattanooga com a trupe de Stokes e arranjou uma audição para Bessie com os seus empresários, Lonnie e Cora Fisher. Ela foi contratada como dançarina ao invés de cantora, porque a companhia já incluía Ma Rainey.
No começo da década de 1920, Smith estrelou com Sidney Bechet em "How Come?", uma peça musical que chegou até a Broadway, e passou vários anos trabalhando fora do Teatro 81 em Atlanta, Geórgia, se apresentando em teatros negros pela costa leste americana. Após um desentendimento com o produtor de "How Come?", ela foi substituída por Alberta Hunter e retornou para Filadélfia, onde residia. Lá, ela conheceu e apaixonou-se por Jack Gee, um guarda de segurança com o qual ela se casou em 7 de junho de 1923, exatamente quando as suas primeiras gravações eram lançadas pela Columbia Records. O casamento foi tumultuoso, com infidelidades dos dois lados. Durante o casamento, Smith se transformou a atração principal no circuito de teatros negros, apresentando um espetáculo que às vezes contava com mais de 40 artistas e fez dela a mais bem paga artista negra da sua época. Gee estava impressionado com o dinheiro, mas nunca se ajustou à vida de fama, e especialmente à bissexualidade de Smith. Em 1929, quando Smith soube sobre o affair de Gee com outra artista, Gertrude Saunders, ela acabou com o casamento, mas nunca realizou legalmente um divórcio. Smith eventualmente encontrou uma lei de direito comum em um velho amigo, Richard Morgan, que era o tio de Lionel Hampton e era contrário ao seu marido. Bessie continuou com ele até morrer. 
  
Carreira  
Todos os relatos da época indicam que Ma Rainey não ensinou Smith a cantar, mas provavelmente ajudou-a a desenvolver a sua presença de palco. Smith começou a criar o seu próprio show em torno de 1913 , no teatro "81" em Atlanta. Cerca de 1920 ela estabeleceu uma boa reputação na região sul americana e ao longo da costa leste americana.
Em 1920, os números de vendas da música "Crazy Blues," de Mamie Smith (sem relação), uma gravação da Okeh, apontava para um novo mercado. A indústria fonográfica nunca havia se direcionado ao público afro-americano, mas agora havia uma procura por cantores de blues. Smith foi contratada pela Columbia Records em 1923 quando a gravadora decidiu estabelecer uma série "gravações raciais".
Ela alcançou um grande sucesso com seu primeiro lançamento, uma mistura de "Gulf Coast Blues" e "Downhearted Blues", no qual a sua compositora, Alberta Hunter já havia transformado em um sucesso na Paramount Records. Smith transformou-se na atração principal no circuito de teatros negros e se acabou se tornando sua atração mais popular nos anos 20. Trabalhando sobre a agenda apertada do teatro durante os meses de inverno e fazendo turnês pelo resto do ano (eventualmente viajando no seu próprio vagão de comboio), Smith transformou-se na artista negra mais bem paga da sua época. A Columbia apelidou-a de "Rainha do Blues", mas mais tarde mudaram o título dela para "Imperatriz".
Ela fez cerca de 160 gravações para Columbia, muitas vezes acompanhada pelos melhores músicos de sua época, como Louis Armstrong, James P. Johnson, Joe Smith, Charlie Green, e Fletcher Henderson.
  
Broadway 
A carreira de Bessie foi interrompida por a combinação da Grande Depressão e com a chegada do cinema sonoro, o que significou o fim do Vaudeville. Ela nunca parou de se apresentar, no entanto. Enquanto os dias do Vaudeville estavam acabados, Smith continuou fazendo turnês e ocasionalmente cantando em clubes. Em 1929, ela aparece em um fracasso da Broadway chamado "Pansy".
 
Filmes 
Em 1929, Smith fez a sua única aparição no cinema, estrelando a curta metragem chamada "St. Louis Blues", baseado na música de W. C. Handy do mesmo nome. No filme, dirigido por Dudley Murphy e filmado no bairro Astoria em Nova Iorque, ela canta a música título acompanhada pela orquestra de Fletcher Henderson, Hall Johnson Choir, o pianista James P. Johnson, e uma seção de cordas; uma atmosfera musical radicalmente diferente de qualquer outro encontrado nas suas gravações.
A Era do Swing 
Em 1933, John H. Hammond pediu a Smith para que gravasse quatro faixa pela gravadora Okeh, a qual tinha sido adquirida pela Columbia Records. Ele afirma ter encontrado ela na semi-obscuridade, trabalhando como hostess em um "speakeasy" (local que vendia bebidas alcoólicas ilegalmente durante a lei seca no Estado Unidos)na Avenida Ridge na Filadélfia. Bessie Smith realmente trabalhou nessa rua, no Art's Café, más não como hostess e não antes do verão de 1936. Em 1933, quando ela fez as faixas para Okeh, Bessie ainda estava em turnê, mas Hammond era conhecido pela sua memória seletiva e ornamentos musicais.
Bessie Smith foi recebeu US$ 37,50 (sem royalties) por cada for cada seleção e cada umas das faixa gravadas para Okeh, as quais são suas últimas gravações. Feitas em 24 de novembro de 1933, elas servem como um exemplo da transformações que suas performances passariam em seus últimos anos, quando ela estava determinada a mudar seu estilo blues para algo mais apropriado a Era do Swing e são notáveis palo acompanhamento relativamente moderno. A banda era formada por grandes músico da "Era do Swing" como o trombonista Jack Teagarden, o trompetista Frankie Newton, saxofonista tenor Chu Berry, o pianista Buck Washington, guitarrista Bobby Johnson e o baixista Billy Taylor. Benny Goodman, que estava gravando com Ethel Waters em um estúdio próximo, fez uma pequena participação, más é quase inaudível em uma seleção. Hammond não ficou totalmente satisfeito com o resultado das gravações, preferindo que Smith voltasse ao seu velho estilo blues, mas "Take Me For A Buggy Ride" e "Gimme a Pigfoot" continuam entre as suas gravações mais populares.
  
Morte 
A 26 de setembro de 1937, Smith ficou seriamente ferida num acidente de carro enquanto viajava pela auto-estrada U.S. Route 61 entre Memphis, Tennessee, e Clarksdale, Mississippi. O seu amante, Richard Morgan, estava dirigindo; pensa-se que ele pode ter adormecido ao volante ou que ele calculou mal a velocidade de um camião lento que vinha à sua frente. Marcas de pneu encontradas no local sugerem que Morgan tentou evitar o caminhão dirigindo pelo seu lado esquerdo, mas atingiu a traseira do camião a alta velocidade. A porta traseira do caminhão arrancou o telhado de madeira do carro de Smith. Ela, que estava no banco do passageiro provavelmente com o braço ou cotovelo para fora da janela, sofreu todo o peso do impacto. Morgan escapou sem ferimentos sérios.
Uma das primeiras pessoas a chegarem no local foi um cirurgião de Memphis, Dr. Hugh Smith, e seu companheiro de pescaria Henry Broughton. No começo dos anos 70, Dr. Smith apresentou um relato detalhado da sua experiência ao biógrafo de Bessie, Chris Albertson.
Após parar no local do acidente, Dr. Smith examinou Bessie Smith, que estava deitada no meio da estrada com ferimentos graves óbvios; ele estimou que ela perdeu algo em torno de um litro de sangue, e imediatamente notou um sério ferimento em seu braço direito que tinha sido quase completamente cortada na altura do cotovelo. No entanto Dr. Smith enfatizou que o dano no braço dela sozinho não causou a sua morte, e mesmo com a luz fraca do local, ele observou apenas pequenos ferimentos na cabeça. Ele atribuiu sua morte a lesões extensas e graves que esmagaram todo o lado direito de seu corpo, que era consistente com uma colisão lateral do automóvel.
Broughton e Dr. Smith moveram Bessie para o acostamento. Dr. Smith cobriu o ferimento do braço com um lenço limpo e então pediu a Broughton caminhar até uma casa que ficava a aproximadamente 500 metros fora da estrada para chamar uma ambulância. Significativamente, nem o motorista do camião, que imediatamente saiu do local, nem o Dr. Smith fizeram qualquer tentativa de transporte de Bessie Smith para Clarksdale por eles mesmos.
Quando Broughton retornou, havia passado algo em torno de 25 minutos desde do acidente e Bessie estava em choque. Após algum tempo sem sinal da ambulância, Dr. Smith sugeriu que eles retirassem o equipamento do banco de trás de seu carro e e levassem Bessie para Clarksdale no seu carro. Ele e Broughton estavam quase terminando de limpar o assento quando ouviram o som de um carro se aproximando em alta velocidade. Dr. Smith piscou os faróis de advertência, mas o carro que se aproximava não conseguiu parar e chocou com o carro do médico a grande velocidade.
O jovem casal no carro não se tinha ferido gravemente e a ambulância chegou enquanto Dr. Smith os examinava. Quase simultaneamente, outra ambulância chega ao local; essa, verificou-se, ter sido chamada pelo motorista do camião que (de acordo com Dr. Smith) teria dirigido até Clarkesdale para relatar o acidente.
Bessie Smith foi levada para o hospital Afro-americano em Clarksdale, onde seu braço direito foi amputado. Ela não recuperou a consciência, e morreu naquela manhã. Após a morte de Smith, surgiu um boato dizendo que ela teria morrido por não ter sido admitida no hospital exclusivo para "brancos" em Clarksdale, o mito começou quando o compositor e produtor de jazz John Hammond num artigo impreciso que apareceu na edição de novembro de 1937 da revista Down Beat. As circunstâncias da morte de Bessie e o rumor promovido por Hammond serviram de tema para uma peça de teatro de um ato feita por Edward Albee chamada The Death of Bessie Smith (A Morte de Bessie Smith).
Quando questionado sobre o assunto por Albertson, no entanto, Dr. Smith declarou que ele não acredita que Bessie foi levada a um hospital para brancos.
O velório de Bessie foi feito na Filadélfia, a 4 de outubro de 1937. O seu corpo foi originalmente velado na casa funerária Upshur, Mas como a notícia de sua morte se espalhou pela comunidade negra da Filadélfia, o corpo teve que ser movido para o O.V. Catto Elks Lodge para acomodar o público, estimado em 10.000 pessoas, que passou em frente de seu caixão em 3 de outubro. Estiveram presentes cerca de sete mil pessoas, de acordo com os jornais da época. Bem menos pessoas assistiram ao enterro no cemitério Mount Lawn, nas proximidades de Sharon Hill, Pensilvânia. Todos os esforços de Gee para comprar uma lápide foram em vão, uma ou duas vezes até embolsando o dinheiro arrecadado para esse propósito. A tumba continua sem lápide até 7 de agosto de 1970, quando uma nova lápide foi colocada, que foi paga pela cantora Janis Joplin e Juanita Green, que, quando criança, trabalhou como empregada doméstica para a cantora.