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quarta-feira, agosto 09, 2023

Rui Jordão nasceu setenta e um anos

Rui Manuel Trindade Jordão (Benguela9 de agosto de 1952 - Cascais, 18 de outubro de 2019) foi um antigo futebolista português, de origem angolana.  

 

Carreira

Jordão começou por destacar-se no Sporting Clube de Benguela já como avançado e despertou a cobiça dos rivais lisboetas pela sua contratação apesar de ter sofrido uma lesão com alguma gravidade numa prova de atletismo quando não tinha ainda idade sénior (também aí se destacava, tendo sido vice-campeão dos 80 metros). Ficou conhecido como a Gazela de Benguela.

Em 1970, estreou-se nos juniores do Benfica, um ano depois saltou para o plantel principal e justificou em pleno a aposta num período áureo pelos encarnados, onde ganhou quatro Campeonatos e uma Taça em cinco temporadas até 1976.

Em 1976, depois de uma época com Mário Wilson no comando em que as águias se sagraram campeãs nacionais e foram aos quartos da Taça dos Clubes Campeões Europeus, Jordão sagrou-se o melhor marcador nacional com 30 golos em 28 jogos no Campeonato Português de Futebol (mais um do que Nené, com quem formou uma dupla temível).

Os espanhóis do Saragoça investiram 9.000 contos na sua contratação em 1976/77 onde marcou 14 golos em 33 jogos.

Jogou no Sporting Clube de Portugal, de 1977/78 a 1986/87, e no Vitória de Setúbal, de 1987/88 a 1988/89.

Apesar das lesões graves que sofreu, em especial duas onde teve fratura de tíbia e perónio, Jordão marcou um total de 184 golos em 262 jogos, tendo conquistado dois Campeonatos (o primeiro em 1980, onde foi de novo o melhor marcador da prova com 31 golos), duas Taças de Portugal e uma Supertaça de Portugal. Entre alguns dos jogos mais marcantes estiveram um dérbi com o Benfica onde apontou um hat-trick ou os cinco golos na receção ao Rio Ave na festa do título, ambos no decorrer da Temporada de 1981/82. Deixou Alvalade em 1986, já com 34 anos, para terminar a carreira, algo que sofreu uma reviravolta depois do pedido do amigo Manuel Fernandes.

Terminou a carreira em Setúbal, em 1989.

Depois de se retirar, Rui Jordão afastou-se do mundo do futebol e tornou-se pintor e escultor. Rui Jordão morreu em 18 de outubro de 2019 aos 67 anos de idade, depois de ser hospitalizado por problemas cardíacos resultantes duma doença cardíaca rara mais frequente em pessoas de ascendência africana. Antes de morrer, despediu-se do antigo colega José Eduardo e pediu-lhe que tomasse conta dos filhos. Fernando Gomes, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, disse em comunicado que estava "inigualável". 

 

Seleção

Foi internacional por 43 vezes, marcando 15 golos, de 1972 a 1989. Jogou na Taça Independência do Brasil, em 1972, e na fase final do Campeonato da Europa de 1984. Marcou os dois golos na meia-final com a França em que Portugal perdeu, após prolongamento, por 3-2.

   

Fora dos relvados

Após a carreira como futebolista, Jordão tornou-se pintor.

Em 2001, concluiu Pintura e Desenho, Introdução à Historia da Arte, Historia da Arte do século XX, Temas de Estética e Teorias da Arte Contemporânea, na Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa.

 

domingo, julho 09, 2023

João Rocha nasceu há 93 anos


João António dos Anjos Rocha (Setúbal, 9 de julho de 1930 - Lisboa, 8 de março de 2013) foi um empresário e dirigente desportivo português, conhecido por ter sido o 32º presidente do Sporting Clube de Portugal, tendo tido o maior mandato da história do clube, com 13 anos. O pavilhão desportivo do clube tem o seu nome, em homenagem ao seu trabalho, o Pavilhão João Rocha

 

Biografia

João Rocha foi um empresário que chegou à presidência do Sporting Clube de Portugal a 7 de setembro de 1973, com o sonho de erguer uma grande obra que representasse uma viragem histórica na vida dos clubes portugueses, quando o clube vivia uma crise diretiva, resultante do facto do presidente, recentemente eleito, Valadão Chagas, ter ido para o Governo, deixando à frente do clube o seu vice Manuel Nazareth, que afirmou não desejar ser presidente do Sporting, por lhe faltar capacidade e tempo para o desempenho do cargo.

Durante a sua presidência foram realizados numerosos projetos empresariais, incluindo o primeiro projeto de clube-empresa em Portugal, aprovado pelos sócios em novembro de 1973, designado "Sociedade de Construções e Planeamento".

Em março de 1974, o Governo autoriza a Sociedade e a emissão de 2,5 milhões de ações de valor nominal de 100 escudos cada. Porém, a revolução de Abril deitaria por terra este projeto, mas não o entusiasmo de um presidente que se entregou totalmente ao clube durante os 13 anos que desempenhou funções, naquele que foi o mais longo mandato da história do Sporting Clube de Portugal.

Apesar do Sporting ser um clube que há muitos anos era dirigido por pessoas ligadas ao regime político que governava Portugal e às elites do país, João Rocha conseguiu que o Sporting passasse com relativa tranquilidade pelo conturbado período que se seguiu à revolução de 25 de Abril de 1974, aproveitando bem o estado de graça em que vivia, depois de uma temporada em que o futebol do Sporting ganhou o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal, e chegou às meias-finais da Taça das Taças.

João Rocha sempre foi um presidente presente e muito próximo dos atletas, dedicando-se especialmente ao futebol, onde ganhou três Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal e uma Supertaça, mas não esquecendo as outras modalidades, que muito dinamizou, contribuindo para um dos períodos mais ricos do Clube em termos de conquistas, que atingiram os impressionantes números totais de mais de 1.200 títulos nacionais, 8 Taças dos Campeões Europeus de Corta-Mato, uma Taça dos Campeões Europeus de Hóquei em Patins, mais duas Taças das Taças de Hóquei em Patins e uma Taça CERS. Nessa altura, o basquetebol e o andebol leonino também viveram grandes momentos, e no ciclismo Marco Chagas ganhou duas Voltas a Portugal.

Nesse período o Sporting chegou a movimentar cerca de 15.000 atletas em 22 modalidades, com particular destaque para a Ginástica, que atingiu os 3.500 praticantes, entre os quais se destacou Rita Vilas Boas, que em 1987 conquistou uma Medalha de Bronze no Campeonato da Europa de Duplo Mini Trampolim.

Foi também nesta altura que Carlos Lopes e Armando Marques se tornaram nos primeiros atletas olímpicos do Sporting medalhados, com particular destaque para o primeiro, que à Medalha de Prata nos 10 mil metros dos Jogos Olímpicos de 1976 em Montreal, juntou a primeira Medalha de Ouro olímpica da história de Portugal, ao vencer em 1984 a Maratona em Los Angeles, estabelecendo um novo recorde olímpico, e ter sido três vezes Campeão do Mundo de Corta-Mato.

A 18 de outubro de 1984, João Rocha e Carlos Lopes foram recebidos na Casa Branca pelo presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan.

Apesar da obra notável realizada por João Rocha, no futebol nem sempre as coisas lhe correram bem, principalmente nas "guerras" que protagonizou contra um FC Porto emergente e com o seu líder Pinto da Costa, que custaram ao Sporting a perda de alguma influência no futebol português, e desgastaram muito o seu Presidente.

Assim, na véspera das comemorações do 80º aniversário do Sporting Clube de Portugal, o Presidente João Rocha anunciou que, por motivos de saúde, iria abandonar o Clube, que deixou em 3 de outubro de 1986 com 106.954 sócios.

Foi distinguido com o Prémio Stromp por três vezes, a primeira em 1973 na categoria Sócio e as outras duas já como Dirigente, e com o Leão de Ouro em 1987. Foi também considerado Sócio de Mérito do Sporting Clube de Portugal.

Durante o período que ficou para a história do Sporting como o "Projeto Roquete", fez algumas criticas ao rumo seguido pelo Clube, embora nunca tenha manifestado vontade de constituir, ou mesmo de apoiar, uma alternativa.

Numa Assembleia Geral realizada a 30 de setembro de 2012, foi aprovado por unanimidade a atribuição do nome de João Rocha ao futuro pavilhão do clube, projetado para ser construido junto ao Estádio José Alvalade. O Pavilhão João Rocha foi inaugurado a 21 de junho de 2017.

João Rocha faleceu a 8 de março de 2013, com 82 anos de idade.

 

in Wikipédia

sábado, julho 01, 2023

Música adequada à data...!

 

O Leãozinho - Caetano Veloso

Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho

Para desentristecer, leãozinho
O meu coração tão só
Basta eu encontrar você no caminho

Um filhote de leão raio da manhã;
Arrastando o meu olhar como um íman...
O meu coração é o sol, pai de toda cor;
Quando ele lhe doura a pele ao léu...

Gosto de te ver ao sol, leãozinho
De te ver entrar no mar
Tua pele, tua luz, tua juba

Gosto de ficar ao sol, leãozinho
De molhar minha juba
De estar perto de você e entrar no mar

É hoje...!

Queríamos dedicar esta música aos nossos leitores adeptos do clube português com mais troféus em todas as modalidades e que faz hoje oficialmente 117 anos (mesmo - sem aldrabices na data da fundação, ao contrário de outros) nomeadamente ao meu pai (seu sócio há sessenta e nove anos...!) e aos meus irmãos, duas sobrinhas e filho...! 

 

quarta-feira, junho 07, 2023

Livramento morreu há vinte e quatro anos...

(imagem daqui)
          
António José Parreira do Livramento, (São Manços, 28 de fevereiro de 1943Lisboa, 7 de junho de 1999), mais conhecido como António Livramento, foi um jogador de hóquei em patins português, considerado por muitos o melhor jogador do Mundo de todos os tempos. Conquistou incontáveis títulos durante a sua longa carreira, tanto de jogador, como de treinador. Entre esses troféus, destacam-se os 3 Mundiais e 7 Europeus, ganhos pela seleção portuguesa, e a Taça dos Campeões Europeus, ganha ao serviço do Sporting.
  
(...)
   
Falecimento
É-lhe feita uma última homenagem em vida, com o seu nome a ser atribuído à Supertaça de Portugal em hóquei em patins, troféu disputado entre o campeão nacional e o vencedor da Taça de Portugal. Morre repentinamente a 7 de junho de 1999, com apenas 55 anos, vítima de uma trombose, deixando o país em choque e comoção, pela perda de uma das suas grandes estrelas.
   
Troféus conquistados 
 
Jogador
Benfica
Sporting
Seleção Nacional
   
(imagem daqui)
    
Treinador 
Sporting
FC Porto
Seleção Nacional
     
   

quinta-feira, maio 18, 2023

Não esquecemos nem perdoamos - Rui Mendes foi assassinado há 27 anos...

(imagem daqui)

 

A Taça de Portugal 1995-96 foi a 56ª edição da Taça de Portugal, competição sob alçada da Federação Portuguesa de Futebol.

A final foi realizada a 18 de maio de 1996, no Estádio Nacional do Jamor, entre o Benfica e o Sporting. O Benfica derrotou o Sporting, por 3-1, e conquistou a sua 23ª Taça de Portugal.

Durante o jogo, um adepto do Benfica assassinou com um very-light um adepto do Sporting. 

   

(...)

   

Na final realizada a 18 de maio de 1996, um very-light causou a morte de um adepto do Sporting.

Um adepto benfiquista, Hugo Inácio, que então fazia parte da claque do Benfica «No Name Boys» foi considerado pela Justiça o autor do disparo que causou a morte ao adepto leonino Rui Mendes, de 36 anos. Foi condenado a quatro anos de prisão por negligência grosseira, sentença que não se alterou após repetição do julgamento, em janeiro de 1998. Em 2000, quando lhe faltavam 15 meses e 6 dias de pena efetiva, não regressou à prisão, após uma saída precária, mas foi recapturado, em fevereiro de 2011. Em 2012 foi novamente detido por arremessar uma cadeira que atingiu um agente da autoridade, causando-lhe ferimentos na mão e na perna. Foi condenado a 18 meses de prisão efetiva e impedido de entrar em recintos desportivos durante dois anos. Em 2017 voltou a ser condenado a uma pena de prisão efetiva. Desta vez, Hugo Inácio foi punido com três anos de cadeia e proibido de frequentar recintos desportivos durante sete anos, por ter feito deflagrar uma tocha no Estádio da Luz e por ter sido detido pela PSP, já no exterior, na posse de outra.

Foi novamente detido, em 20 de janeiro de 2018, quando estava a assistir ao encontro entre o Benfica e o Desportivo de Chaves. 

 

segunda-feira, maio 15, 2023

O Cantinho do Morais foi há 59 anos

 

A época 1963-64 da Taça das Taças de futebol foi ganha pelo Sporting Clube de Portugal tendo como adversário o MTK Budapest numa disputa que obrigou ao recurso a uma finalíssima. Esta viria a ser resolvida através dum canto direto apontado por Morais, golo que passou à história como o Cantinho do Morais.
Foi também durante esta competição que o Sporting Clube de Portugal estabeleceu a maior goleada de sempre das competições europeias (16-1) e brindou o Manchester United com a sua pior derrota nas provas da UEFA, 5-0. 



O Cantinho do Morais é a designação porque ficou popular o célebre golo marcado na cobrança de um pontapé de canto por João Pedro Morais, defesa do Sporting Clube de Portugal e que acabaria por dar ao clube e a Portugal a única Taça das Taças da história de Portugal. O golo foi marcado em 15 de Maio de 1964, na finalíssima da Taça das Taças, na Bélgica, contra o clube húngaro MTK.
Os leões disputaram a Taça das Taças (1963-64) onde até a final teve que ser repetida, devido ao empate de 3-3 entre o Sporting e o MTK Budapest. Na finalíssima, Morais é indicado para cobrar um canto do lado esquerdo do ataque. Preparou o remate para repetir algo que já noutras ocasiões obtivera: o canto direto. O companheiro Figueiredo colocara-se junto do guarda-redes para servir de referência a Morais, este trata a bola carinhosamente, sussurra-lhe, remata e… marca o único golo da partida que assinalou a vitória do Sporting na Taça das Taças.
Morais descreveu assim o seu golo:
“Virei-me para o banco e confirmei se era eu. O técnico acenou-me que sim. Lá fui. Peguei na bola com jeitinho, disse-lhe umas palavrinhas amigas, dei-lhe um beijinho… Depois, mal senti o pé a bater nela fiquei logo com a sensação de que seria golo. Parece que o tempo parou ali. Observei a trajetória do esférico, vi o Figueiredo a correr para o primeiro poste e o guarda-redes atrás dele para intercetar a eventual cabeçada do desvio, mas o destino estava traçado. A bola passou por cima dos dois e acabou por entrar junto ao segundo poste. Foi a euforia total, ainda para mais porque foi o golo que ditou a vitória e permitiu-nos trazer a taça. Não foi um golo de sorte. Ao longo da minha carreira marquei mais uns quantos da mesma maneira…”
Segundo declarações do próprio jogador, décadas mais tarde, ao jornal "Diário de Notícias", no dia 14 de maio de 1964, véspera do jogo, Morais tinha sonhado que daria a vitória ao Sporting na finalíssima, na marcação de um canto direto. No dia seguinte, o sonho tornou-se real.
Este feito de conquista de um título através de um golo de canto direto, que decidiu um título, raro em todo o mundo, viria a ser "imortalizado" num disco lançado na altura, aproveitando o relato radiofónico da jogada, feito por Artur Agostinho, então em trabalho para a Emissora Nacional. A canção que exalta “o golo do Morais que não esquece mais”, e por isso intitulada "Cantinho do Morais", era interpretada por Margarida Amaral, e ficou popularizada por Maria José Valério
 

 


quarta-feira, maio 10, 2023

Joaquim Agostinho morreu há 39 anos...

(imagem daqui)
       
Joaquim Agostinho (Torres Vedras, 7 de abril de 1943 - Lisboa, 10 de maio de 1984) foi um ciclista português. Morreu, depois de dez dias em coma, em consequência de uma queda sofrida numa etapa da X Volta ao Algarve.
     
(imagem daqui)
    
Joaquim Agostinho começou a praticar ciclismo no Sporting Clube de Portugal, equipa que o descobriu ao treinar perto de Casalinhos de Alfaiata em Torres Vedras, começando a praticar já com 25 anos de idade, mas ainda conseguiu evoluir de tal forma que é usualmente referido como o melhor ciclista português de todos os tempos.
A sua carreira internacional começou em 1968, depois de ter sido observado pelo director desportivo francês Jean de Gribaldy, obtendo resultados de destaque na Volta a Espanha, vários dias de amarelo e um segundo lugar final, distando apenas 11 segundos da vitória, e na Volta a França onde terminou duas vezes no pódio e venceu a mítica etapa do Alpe d'Huez.
A 30 de abril de 1984, quando liderava a X Volta ao Algarve, na 5ª. etapa. A 300 metros da meta, um cão atravessou-se no seu caminho, o que o fez cair, provocando-lhe uma fractura craniana - algum tempo depois afirmou-se que as consequências deste acidente poderiam ser menores se Joaquim levasse capacete. Levantou-se, voltou a montar na bicicleta e terminou a etapa com a ajuda de dois colegas. As dores persistentes na cabeça levaram-no a ingressar no hospital de Loulé, onde o seu estado de saúde agravou-se drasticamente. Foi evacuado de emergência, de helicóptero, para o hospital da CUF, em Lisboa. Após 10 intervenções cirúrgicas e de permanecer 10 dias em coma, faleceu a 10 de maio, poucos minutos antes das 11.00 horas. Foi enterrado na sua terra natal. 
    
Monumentos e homenagens
  • Em Torres Vedras, no topo do Parque Verde da Várzea foi edificado um monumento em homenagem a Joaquim Agostinho.
  • No jardim da Silveira também foi construído um monumento em homenagem ao atleta e foi inaugurado a 14 de maio de 1989.
  • Também em Silveira, foi dado o nome de Avenida Joaquim Agostinho à avenida onde se localizam a Junta de Freguesia bem como o cemitério onde o ciclista está sepultado.
  • À avenida principal de acesso ao centro da Praia de Santa Cruz, com início na rotunda do Parque de Campismo, foi dado o nome de Avenida Joaquim Agostinho.
  • Em França, na 14.ª curva do Alpe d'Huez. O busto é em bronze e em alto-relevo, tendo 1,70 m de altura, 70 cm de largura, e pesando 70 kg. Está apoiado num pedestal com três metros de altura, de granito verde. A estátua é comemorativa da sua vitória na mítica etapa com chegada ao Alpe d'Huez, em 1979, ano em que terminou o Tour em terceiro lugar pela segunda vez. Nunca outro ciclista português venceu esta etapa.
  • Em Lisboa, tem uma rua com o seu nome, na zona do Lumiar.
    
Carreira e vitórias
Descoberto por Jean de Gribaldy, Joaquim Agostinho competiu como profissional entre 1968 e 1984, passando pelas seguintes equipas:
  • Sporting: 1968-1973, 1975 e 1984
  • Frimatic - de Gribaldy: 1969-1970
  • Hoover: 1971
  • Magniflex - de Gribaldy: 1972
  • Bic: 1973, 1974
  • Teka: 1976, 1977
  • Flandria: 1978, 1979
  • Puch-Sem-Campagnolo: 1980
  • Sem-France Loire: 1981, 1983
  • Sporting Lisboa-Raposeira: 1984
     
Etapas míticas
  • Alpe d'Huez (Tour) - 1979
  • Cangas de Oniz (Vuelta); San Sebastián (Contra-relógio individual) (Vuelta) - 1974
  • Torre (Volta a Portugal) - 1971, 1973
  • Penhas da Saúde (Volta a Portugal) - 1970, 1971
  • Solothurn Balmberg (Volta à Suíça) - 1972
  • Puerto del Léon (Vuelta) - 1972
  • Côte de Laffrey (Tour) - 1971
  • First plan (Tour) - 1969
  • Grammont (Tour) - 1971
  • Manse (Tour) - 1972
  • Lautaret (Tour) - 1972
  • Hundruck (Tour) - 1972
  • Oderen (Tour) - 1972
  • Lalouvesc (Tour) - 1977
  • Croix de Chabouret (Tour) - 1977
   
Volta a Portugal
  • 1968 (2º lugar)
  • 1969 (7º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1970 (1º lugar) (vencedor de 4 etapas)
  • 1971 (1º lugar) (vencedor de 8 etapas)
  • 1972 (1º lugar) (vencedor de 5 etapas)
     
Volta a França
  • 1969 (8º lugar) (vencedor de 2 etapas)
  • 1970 (14º lugar)
  • 1971 (5º lugar)
  • 1972 (8º lugar)
  • 1973 (8º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1974 (6º lugar)
  • 1975 (15º lugar)
  • 1977 (13º lugar)
  • 1978 (3º lugar)
  • 1979 (3º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1980 (5º lugar)
  • 1983 (11º lugar)
    
Volta a Espanha
  • 1973 (6º lugar)
  • 1974 (2º lugar) (vencedor de 2 etapas)
  • 1976 (7º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1977 (15º lugar)
    
Campeonato do Mundo de Estrada
  • 1968 - 16º lugar
  • 1969 - 15º lugar
  • 1972 - 42º lugar
  • 1973 - 20º lugar
    
Campeonato Nacional Estrada
  • 6 Campeonatos Nacionais de Estrada (1968 - 1973)
  • 1 Campeonato Nacional de Perseguição Individual (1971)
  • 2 Campeonatos Nacionais de contra-relógio por equipas (1968 - 1969)
         

sábado, maio 06, 2023

Maria José Valério nasceu há noventa anos...

(imagem daqui)
    
Maria José Valério Dourado (Amadora, 6 de maio de 1933 - Lisboa, Alvalade, 3 de março de 2021) foi uma cantora portuguesa, bem conhecida pelo seu amor ao Sporting Clube de Portugal e por ser a intérprete da "Marcha do Sporting", adotada como hino do clube.
 

 


domingo, abril 30, 2023

Há 39 anos Joaquim Agostinho teve uma queda que lhe seria fatal

(imagem daqui)
    
Joaquim Agostinho (Torres Vedras, 7 de abril de 1943 - Lisboa, 10 de maio de 1984) foi um ciclista português. Morreu depois de dez dias em coma em consequência de uma queda sofrida numa etapa da X Volta ao Algarve.
  
Joaquim Agostinho começou a praticar ciclismo no Sporting Clube de Portugal, equipa que o descobriu ao treinar perto de Casalinhos de Alfaiata em Torres Vedras, começando a praticar já com 25 anos de idade, mas ainda conseguiu evoluir de tal forma que é usualmente referido como o melhor ciclista português de todos os tempos.
A sua carreira internacional começou em 1968, depois de ter sido observado pelo director desportivo francês Jean de Gribaldy, obtendo resultados de destaque na Volta a Espanha, vários dias de amarelo e um segundo lugar final, distando apenas 11 segundos da vitória, e na Volta a França onde terminou duas vezes no pódio (3º lugar) e venceu a mítica etapa de Alpe d'Huez.
  
A 30 de abril de 1984, quando liderava (era o Camisola Amarela...) a X Volta ao Algarve, na 5ª. etapa, a 300 metros da meta, um cão atravessou-se no seu caminho, o que o fez cair, provocando-lhe uma fratura craniana - algum tempo depois afirmou-se que as consequências deste acidente poderiam ser menores se Joaquim levasse capacete. Levantou-se, voltou a montar na bicicleta e terminou a etapa, com a ajuda de dois colegas de equipa (Sporting/Raposeira). As persistentes dores na cabeça levaram-no a ingressar no hospital de Loulé, onde o seu estado de saúde se agravou drasticamente. Foi evacuado de emergência, fazendo 300 km de ambulância (na altura não havia helicópteros para transporte de doentes em Portugal, nem serviço de Neurocirurgia no Algarve), para ser operado no hospital da CUF, em Lisboa. Após dez intervenções cirúrgicas, de ser dado clinicamente morto 48 horas depois da queda e de permanecer dez dias em coma, faleceu, a 10 de maio de 1984, às 09.37 horas. Foi enterrado na sua terra natal e nunca será esquecido, pelos que amam o ciclismo e o Sporting.
  
    
NOTA: caiu e passou a última meta envergando, duplamente, as camisolas que amava e pelas quais era conhecido, a do meu Sporting e a Amarela - eterno Joaquim Agostinho..!

sábado, abril 15, 2023

João Braga faz hoje 78 anos

(imagem daqui)

 

João de Oliveira e Costa Braga (Lisboa, 15 de abril de 1945), conhecido como João Braga, é um fadista português

 

Natural do bairro de Alcântara, filho de Óscar José da Costa Braga (1907 - 1985) e de sua mulher Maria de Lourdes de Oliveira e Costa (c. 1920 - 1988), estreou-se em público aos nove anos, como solista do coro do Colégio de São João de Brito. Em 1957 a sua família mudou-se para Cascais, vila onde começou a cantar em casas de fado amador.

Em junho de 1964 João Braga inaugura o Estribo como casa de fados, em parceria com Francisco Stoffel, mudando-se ambos para o bar Cartola, em novembro do mesmo ano. Em 1965 recebe o seu primeiro cachet (mil escudos) nas Festas de Nossa Senhora do Castelo, em Coruche. Conhece Carlos Ramos, João Ferreira Rosa e Carlos do Carmo. É convidado a cantar, juntamente com Teresa Tarouca e António de Mello Corrêa, na festa dos 50 anos de toureio de mestre João Branco Núncio.

Em 1966 abandona os estudos de Direito, que iniciara na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É também nesse ano que Alfredo Marceneiro, à mesa da casa de fados Tipóia, lhe dita a glosa de Carlos Conde É Tão Bom Ser Pequenino, que João Braga viria a gravar em dezembro do mesmo ano.

1967 é o ano do lançamento de João Braga como intérprete profissional, com o disco É Tão Bom Cantar o Fado, a que se juntam, no mesmo ano, três EP: Tive um Barco, Sete Esperanças, Sete Dias e Jardim Abandonado; e um LP: A Minha Cor.

No mesmo ano, na televisão, João Braga estreia-se a cantar num programa apresentado por Júlio Isidro, na RTP.

Conciliando a música com as atividades de redator d'O Século Ilustrado e d'O Volante, conhece em 1968 Luís Villas-Boas, que viria a tornar-se seu produtor e parceiro na organização do I Festival Internacional de Jazz de Cascais, realizado em 1971. Ainda em 1970, porém, participa no Festival RTP da Canção e funda a revista Musicalíssimo, de que foi editor até 1974.

A 4 de outubro de 1971, em Lisboa, casou com Ana Maria de Melo e Castro (Nobre) Guedes (Lisboa, 23 de abril de 1945), irmã de Luís Nobre Guedes. Com a Revolução dos Cravos, é emitido um mandato de captura em seu nome, o que leva a família a fixar-se em Madrid, até fevereiro de 1976.

Quando voltou do exílio, abriu o restaurante O Montinho, em Montechoro, que esteve em atividade apenas durante um verão. Em 1978, regressou à capital portuguesa, integrando o elenco do restaurante de fados Pátio das Cantigas, em Lisboa, até 1982.

Desde finais da década de 70 João Braga dedica-se exclusivamente à sua carreira musical, como assinala o lançamento sucessivo de novos álbuns: Canção Futura (1977), Miserere (1978), Arraial (1980), Na Paz do Teu Amor (1982), Do João Braga Para a Amália (1984), Portugal/Mensagem, de Pessoa (1985) e O Pão e a Alma (1987).

Após o encerramento do Pátio das Cantigas, centrou a sua atividade nos concertos e na composição. Em 1984, surgiu pela primeira vez como autor de melodias, musicando os poemas de Fernando Pessoa, "O Menino da Sua Mãe" e "Prece", o fado "Ai, Amália", de Luísa Salazar de Sousa, e o poema "Ciganos", de Pedro Homem de Mello, num álbum a que chamou Do João Braga para a Amália Também a partir da década de 80 foi contribuindo para a renovação do panorama fadista, através de convites a jovens intérpretes para integrarem os seus espetáculos, como surgiu com Maria Ana Bobone, Mafalda Arnauth, Ana Sofia Varela, Mariza, Cristina Branco, Katia Guerreiro, Nuno Guerreiro, Joana Amendoeira, Ana Moura ou Diamantina.

Em 1990, o seu primeiro CD, Terra de Fados, que superou as 30 mil cópias vendidas, incluiu poemas inéditos de Manuel Alegre, que pela primeira vez escreveu expressamente para um cantor. Seguiram-se Cantigas de Mar e Mágoa (1991), Em Nome do Fado (1994), Fado Fado (1997), Dez Anos Depois (2001), Fados Capitais (2002), Cem Anos de Fado - vol. 1 (1999) e vol. 2 (2001) - e Cantar ao Fado (2000), onde reúne poemas de Fernando Pessoa, Alexandre O'Neill, Miguel Torga, David Mourão-Ferreira, Manuel Alegre, entre outros.

Além do fado, interpreta um repertório diversificado, incluindo música francesa, brasileira e anglo-saxónica. O seu emocionado estilo interpretativo é caraterizado por um timbre bem pessoal, pela primazia do texto e por uma abordagem melódica imaginativa, sempre atualizada e de constante improviso (muito «estilada», em jargão fadista).

Desde os tempos da Musicalíssimo que desenvolveu atividade na imprensa escrita, tendo sido cronista das revistas Eles & Elas e Sucesso, e dos jornais O Independente, Diário de Notícias, Euronotícias e A Capital. Em 2006, publicou o livro Ai Este Meu Coração. Participa em tertúlias desportivas na televisão, onde defende o seu Sporting Clube de Portugal.

Tem dois filhos, Filipe e Miguel Nobre Guedes Braga.

    

in Wikipédia

 


sexta-feira, abril 07, 2023

Joaquim Agostinho nasceu há oitenta anos...

(imagem daqui)
       
Joaquim Agostinho (Torres Vedras, 7 de abril de 1943 - Lisboa, 10 de maio de 1984) foi um ciclista português. Morreu, depois de dez dias em coma, em consequência de uma queda sofrida numa etapa da X Volta ao Algarve.
  
Joaquim Agostinho começou a praticar ciclismo no Sporting Clube de Portugal, equipa que o descobriu ao treinar perto de Casalinhos de Alfaiata em Torres Vedras, começando a praticar já com 25 anos de idade, mas ainda conseguiu evoluir de tal forma que é usualmente referido como o melhor ciclista português de todos os tempos.
A sua carreira internacional começou em 1968, depois de ter sido observado pelo diretor desportivo francês Jean de Gribaldy, obtendo resultados de destaque na Volta a Espanha, vários dias de amarelo e um segundo lugar final, distando apenas 11 segundos da vitória, e na Volta a França onde terminou duas vezes no pódio e venceu a mítica etapa do Alpe d'Huez.
A 30 de abril de 1984, quando liderava a X Volta ao Algarve, na 5ª etapa. A 300 metros da meta um cão atravessou-se no seu caminho, o que o fez cair, provocando-lhe uma fratura craniana - algum tempo depois afirmou-se que as consequências deste acidente poderiam ser menores se Joaquim levasse capacete. Levantou-se, voltou a montar na bicicleta e terminou a etapa com a ajuda de dois colegas. As dores persistentes na cabeça levaram-no a ingressar no hospital de Loulé, onde o seu estado de saúde se agravou drasticamente. Foi evacuado de emergência, fazendo 300 km de ambulância (na altura não havia helicópteros para transporte de doentes em Portugal, nem serviço de neurocirurgia no Algarve), para ser operado no hospital da CUF, em Lisboa. Após 10 intervenções cirúrgicas, de ser dado clinicamente morto 48 horas depois da queda e de permanecer 10 dias em coma, faleceu a 10 de maio de 1984, poucos minutos antes das 11.00 horas. Foi enterrado na sua terra natal.
       

quinta-feira, abril 06, 2023

O visconde de Alvalade nasceu há 186 anos

 
Alfredo Augusto das Neves Holtreman (Santarém, 6 de abril de 1837Lisboa, 7 de junho de 1920), 1.º Visconde de Alvalade, foi um advogado e empresário português.
Descendente da família Holtreman, foi filho de António Maria Ribeiro da Costa Holtreman, bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e advogado em Lisboa, e de sua mulher Libânia Augusta das Neves e Melo.

O título de 1.º Visconde de Alvalade foi-lhe concedido, em uma vida, por decreto de D. Carlos I de Portugal, a 22 de junho de 1898.
Da primeira filha, teve como neto José Alfredo Holtreman Roquette, mais conhecido por José Alvalade. Em 1904 quando este seu neto lhe pediu ajuda financeira para fundar o que viria a tornar-se Sporting Clube de Portugal, além de 200$000 réis, disponibilizou também terrenos na sua Quinta em Alvalade, que abarcava as atuais zonas do Lumiar, Campo Grande e Alvalade, em Lisboa para a construção do Estádio. Foi nomeado 1.º Presidente do Sporting Clube de Portugal, como Presidente Honorário, em 1906.
Após a implantação da República, a 5 de outubro de 1910, o 1.º Visconde de Alvalade perdeu o interesse no Sporting Clube de Portugal, até porque se viu obrigado a ausentar-se para Londres, devido às suas ligações com a Família Real.
     
Brasão do Visconde de Alvalade - blog Miguel Ângelo Boto - Heráldica)
     

segunda-feira, abril 03, 2023

Jesus Correia nasceu há 99 anos

(imagem daqui)
    
António Jesus Correia, nascido a 3 de abril de 1924, em Paço de Arcos, foi um desportista de eleição, como houve poucos na história de Portugal. Versátil, jogou em simultâneo futebol e hóquei em patins. Era sem dúvida um desportista de dois amores, praticando ambas as modalidades ao mais alto nível.
No futebol, onde jogava a extremo-direito, fez parte dos famosos Cinco Violinos, conquistando para o Sporting Clube de Portugal cinco campeonatos nacionais e três taças de Portugal. No início de 1947 alcançou a estreia na Seleção Portuguesa de Futebol, onde jogou até 1952, com um total de 13 internacionalizações.
No hóquei, jogou no Paço de Arcos, onde foi oito vezes campeão nacional, entre 1942 e 1955. Para além de ser campeão nacional, somou ainda seis títulos mundiais.
Na época de 1952/53, quando tinha 28 anos, o Sporting quis ter o seu passe em exclusivo, pelo que Jesus Correia foi obrigado a optar entre o futebol e o hóquei em patins. Optou pelo hóquei, o seu primeiro amor, dizendo então adeus ao futebol de alta competição.
Foi um marco no desporto nacional, que ainda hoje inspira gerações. Morreu a 30 de novembro de 2003, quando era o último sobrevivente dos Cinco Violinos.

 

quarta-feira, março 22, 2023

Artur Agostinho morreu há doze anos...

(imagem daqui)
   
Artur Fernandes Agostinho (Lisboa, 25 de dezembro de 1920 - Lisboa, 22 de março de 2011) foi um jornalista, radialista, escritor e um premiado ator português.

Artur Agostinho fez parte do departamento desportivo da Rádio Renascença, nos anos 80 do século XX, depois de ter sido um dos mais brilhantes relatores desportivos de sempre aos microfones da Emissora Nacional de Radiodifusão.
Foi proprietário de uma agência de publicidade, a Sonarte, e jornalista. Dirigiu o diário desportivo Record, entre 1963 e 1974, tendo regressado ao jornal como colunista e patrono do prémio destinado a premiar o desportista do ano, em 2005. Entretanto, foi também diretor do Jornal do Sporting.
Apresentou o primeiro concurso da televisão portuguesa, o "Quem Sabe, Sabe", e participou em programas como "O Senhor que se Segue", "No Tempo Em Que Você Nasceu" e "Curto-Circuito" e ainda nas séries e telenovelas:
Na ressaca da revolução de abril escreveu os livros «Até na prisão fui roubado!» (1976), «Português sem Portugal» (1977), e, em 2009, lançou o livro «Bela, riquíssima e além disso ...viúva».
Foi agraciado com a comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada em 28 de dezembro de 2011. Morreu a 22 de março de 2011, com 90 anos de idade, no Hospital de Santa Maria onde estava internado já há uma semana.