Mostrar mensagens com a etiqueta Moscovo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Moscovo. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, maio 15, 2020

O Metro de Moscovo foi inaugurado há 85 anos


The Moscow Metro (Russian: Моско́вский метрополите́н) is a rapid transit system serving Moscow, Russia, and the neighbouring Moscow Oblast cities of Krasnogorsk, Reutov, Lyubertsy and Kotelniki. Opened in 1935 with one 11-kilometre (6.8 mi) line and 13 stations, it was the first underground railway system in the Soviet Union. As of 2019, the Moscow Metro, excluding the Moscow Central Circle and Moscow Monorail, has 232 stations (263 with Moscow Central Circle) and its route length is 408.1 km (253.6 mi), making it the fourth longest in the world and longest outside China. The system is mostly underground, with the deepest section 74 metres (243 ft) underground at the Park Pobedy station, one of the world's deepest underground stations. It is the busiest metro system in Europe, and is considered a tourist attraction in itself.
 


Sokolniki station. Opened in 1935 (the first stage)

First stage
The first line was opened to the public on 15 May 1935 at 07:00 am. It was 11 kilometres long and included 13 stations. The line connected Sokolniki to Okhotny Ryad then branching to Park Kultury and Smolenskaya. The latter branch was extended westwards to a new station (Kiyevskaya) in March 1937, the first Metro line crossing the Moskva River over the Smolensky Metro Bridge.

   

segunda-feira, abril 27, 2020

Rostropovich morreu há treze anos

    
Mstislav Leopoldovitch Rostropovich (27 de março de 1927, Baku - 27 de abril de 2007, Moscovo) foi um violoncelista e maestro russo (tendo-se mais tarde naturalizado norte-americano), unanimemente apontado como o maior violoncelista do século XX.
Nasceu no Azerbaijão, parte então da União Soviética. Ainda quanto era muito pequeno, a sua família muda-se para Moscovo. Estudou no conservatório da capital (do qual mais tarde seria docente) tendo como professores, entre outros, Dmitri Shostakovitch e Serguei Prokofiev.
Estreou diversas obras para violoncelo dos principais compositores contemporâneos, como a 'Sinfonia concertante em mi menor, opus 125' de Serguei Prokofiev, os dois concertos para violoncelo de Dmitri Shostakovich e as Sinfonia para violoncelo e Sonata para violoncelo e piano de Benjamin Britten.
Rostropovich lutou por uma arte sem fronteiras, pela liberdade de expressão e pelos valores democráticos, resultando em reprimendas por parte do regime soviético comunista. Em 1974, Rostropovich fugiu da então URSS devido à sua defesa intransigente dos direitos humanos e ao seu apoio a figuras dissidentes, como o escritor Aleksandr Solzhenitsyn. Em 1978 acabaria por ver a sua cidadania na União Soviética revogada devido à sua oposição ao regime. Conseguiu regressar ao país apenas 16 anos depois, quando Mikhail Gorbachov era o líder da União.
  

sábado, novembro 10, 2018

Álvaro Cunhal nasceu há 105 anos

Álvaro Barreirinhas Cunhal (Coimbra, 10 de novembro de 1913 - Lisboa, 13 de junho de 2005) foi um político e escritor português, conhecido por ser um resistente ao Estado Novo, e ter dedicado a vida ao ideal comunista e ao seu partido, o Partido Comunista Português.
 
Devido aos seus ideais comunistas e à sua assumida e militante oposição ao Estado Novo, esteve preso em 1937, 1940 e 1949-1960, num total de 13 anos, 8 dos quais em completo isolamento sem nunca, incrivelmente, ter perdido a noção do tempo. Mesmo sob violenta tortura, nunca falou. Na prisão, como forma de passar o tempo, dedicou-se à pintura e à escrita. Uma das suas produções mais notáveis aquando da sua prisão, foi a tradução e ilustração da obra Rei Lear, de William Shakespeare. A 3 de janeiro de 1960, Cunhal, juntamente com outros camaradas, todos quadros destacados do PCP, protagonizaram a célebre "fuga de Peniche", possível graças a um planeamento muito rigoroso e a uma grande coordenação entre o exterior e o interior da prisão.
Em 1962 é enviado pelo PCP para o estrangeiro, primeiro para Moscovo, depois para Paris.
Ocupou o cargo de secretário-geral do Partido Comunista Português, sucedendo a Bento Gonçalves, entre 1961 e 1992, tendo sido substituído por Carlos Carvalhas.
Em 1968 Álvaro Cunhal presidiu à Conferência dos Partidos Comunistas da Europa Ocidental, o que é revelador da influência que já nessa altura detinha no movimento comunista internacional. Neste encontro, mostrou-se um dos mais firmes apoiantes da invasão da então Checoslováquia pelos tanques do Pacto de Varsóvia, ocorrida nesse mesmo ano.

Regressou a Portugal cinco dias depois do 25 de Abril de 1974. Nesse mesmo dia, passeou de braço dado com Mário Soares, por Lisboa, como forma de ambos comemorarem o início da Democracia em Portugal, pois mesmo que divergissem ideologicamente, apoiavam um Portugal livre e democrático.
Foi ministro sem pasta no I, II, III e IV governos provisórios e também deputado à Assembleia da República entre 1975 e 1992.
Em 1982, tornou-se membro do Conselho de Estado, abandonando estas funções dez anos depois, quando saiu da liderança do PCP.
Além das suas funções na direcção partidária, foi romancista e pintor, escrevendo sob o pseudónimo de Manuel Tiago, o que só revelou em 1995.
Nos últimos anos da sua vida sofreu de glaucoma, acabando por cegar.
Faleceu em 13 de junho de 2005, em Lisboa, e no seu funeral, a 15 de junho, participaram mais de 250.000 pessoas, segundo o PCP. Por sua vontade, o corpo foi cremado.
Da sua relação com Isaura Maria Moreira, teve uma filha, Ana Maria Moreira Cunhal, nascida a 25 de dezembro de 1960.
Álvaro Cunhal ficou na memória como um comunista que nunca abdicou do seu ideal.

domingo, maio 28, 2017

há trinta anos um avião conseguiu aterrar na Praça Vermelha

Mathias Rust (born 1 June 1968) is a German aviator known for his illegal landing near Red Square in Moscow on 28 May 1987. An amateur pilot, he flew from Helsinki, Finland to Moscow, being tracked several times by Soviet air defense and interceptors. The Soviet fighters never received permission to shoot him down, and several times he was mistaken for a friendly aircraft. He landed on Vasilevsky Descent next to Red Square near the Kremlin in the capital of the Soviet Union.
Rust said he wanted to create an "imaginary bridge" to the East, and he has said that his flight was intended to reduce tension and suspicion between the two Cold War sides. Rust's flight through a supposedly impenetrable air defense system had great effect on the Soviet military and led to the dismissal of many senior officers, including Minister of Defense Marshal of the Soviet Union Sergei Sokolov and the Commander-in-Chief of the Soviet Air Defence Forces, former World War II fighter ace pilot Chief Marshal Alexander Koldunov. The incident aided Mikhail Gorbachev in the implementation of his reforms, by allowing him to dismiss numerous military officials opposed to his policies.

Flight profile
Rust, aged 18, was an inexperienced pilot, with about 50 hours of flying experience at the time of his flight. On 13 May 1987, Rust left Uetersen near Hamburg and his home town Wedel in his rented Reims Cessna F172P D-ECJB, which was modified by removing some of the seats and replacing them with auxiliary fuel tanks. He spent the next two weeks traveling across Northern Europe, visiting the Faroe islands, spending a week in Iceland, and then visiting Bergen on his way back. He was later quoted as saying that he had the idea of attempting to reach Moscow even before the departure, and he saw the trip to Iceland (where he visited Hofdi House, the site of unsuccessful talks between the United States and the Soviet Union in October 1986) as a way to test his piloting skills.
In the morning of 28 May 1987, Rust refueled at Helsinki-Malmi Airport. He told air traffic control that he was going to Stockholm, and took off at 12:21 p.m. However, immediately after his final communication with traffic control he turned his plane to the east. Air controllers tried to contact him as he was moving around the busy Helsinki–Moscow route, but Rust turned off all communications equipment aboard.
Rust disappeared from the Finnish air traffic radar near Espoo. Control personnel presumed an emergency and a rescue effort was organized, including a Finnish Border Guard patrol boat. They found an oil patch near the place where Rust disappeared from radar and performed an underwater search with no results. Rust was later fined about €77,500 ($105,000 USD) for this effort. The origin of the oil patch remains unknown.
Rust crossed the Baltic coastline over Estonia and turned towards Moscow. At 14:29 he appeared on Soviet Air Defense (PVO) radar and, after failure to reply to an IFF signal, was assigned combat number 8255. Three SAM divisions tracked him for some time, but failed to obtain permission to launch at him. All air defenses were brought to readiness and two interceptors were sent to investigate. At 14:48 near the city of Gdov one of the pilots observed a white sport plane similar to a Yakovlev Yak-12 and asked for permission to engage, but was denied.
The fighters lost contact with Rust soon after this. While they were being directed back to him he disappeared from radar near Staraya Russa. West German magazine Bunte speculated that he might have landed there for some time, citing that he changed his clothes somewhere during his flight and that he took too much time to fly to Moscow considering his plane's speed and the weather conditions.
Air defense re-established contact with Rust's plane several times but confusion followed all of these events. The PVO system had shortly before been divided into several districts, which simplified management but created additional overhead for tracking officers at the districts' borders. The local air regiment near Pskov was on maneuvers and, due to inexperienced pilots' tendency to forget correct IFF designator settings, local control officers assigned all traffic in the area friendly status, including Rust.
Near Torzhok there was a similar situation, as increased air traffic was created by a rescue effort for an air crash the previous day. Rust, flying a slow propeller-driven aircraft, was confused with one of the helicopters taking part in the rescue. He was spotted several more times and given false friendly recognition twice. Rust was considered as a domestic training plane defying regulations, and was issued least priority.
Around 7:00 p.m. Rust appeared above downtown Moscow. He had initially intended to land in the Kremlin, but changed his mind: he reasoned that landing inside, hidden by the Kremlin walls, would have allowed the KGB to simply arrest him and deny the incident. Therefore, he changed his landing spot to Red Square. Heavy pedestrian traffic did not allow him to land there either, so after circling about the square one more time, he was able to land on a Bolshoy Moskvoretsky Bridge by St. Basil's Cathedral. A later inquiry found that trolleybus wires normally strung over the bridge - which would have incidentally prevented his landing there - had been removed for maintenance that very morning, and were replaced the day after. After taxiing past the cathedral he stopped about 100 metres (330 ft) from the square, where he was greeted by curious passersby and was asked for autographs. When asked where he was from, he replied "Germany" making the bystanders think he was from East Germany; but when he said West Germany, they were surprised. A British doctor videotaped Rust circling over Red Square and landing on the bridge. Rust was arrested two hours later.
  
Aftermath
Rust's trial began in Moscow on 2 September 1987. He was sentenced to four years in a general-regime labor camp for hooliganism, for disregard of aviation laws, and for breaching the Soviet border. He was never transferred to a labor camp, however, and instead served his time at the high security Lefortovo temporary detention facility in Moscow. Two months later, Reagan and Gorbachev agreed to sign a treaty to eliminate intermediate-range nuclear weapons in Europe, and the Supreme Soviet ordered Rust to be released in August 1988 as a goodwill gesture to the West.
  
In popular culture
Because Rust's flight seemed like a blow to the authority of the Soviet regime, it was the source of numerous jokes and urban legends. For a while after the incident, Red Square was jokingly referred to by Muscovites as Sheremetyevo-3 (Sheremetyevo-1 and -2 being the two terminals at Moscow's main international airport). At the end of 1987, the police radio code used by law enforcement officers in Moscow was allegedly updated to include a code for an aircraft landing.
Shortly after the incident, SubLogic, the original publishers of the Flight Simulator franchise, issued a scenery disk that expanded the original program's coverage area to include the Eastern Bloc. A challenge in the expansion pack was to land in Red Square as Rust had just done.

quinta-feira, abril 27, 2017

Rostropovich morreu há dez anos...

Mstislav Leopoldovitch Rostropovich (Baku, 27 de março de 1927 - Moscovo, 27 de abril de 2007) foi um violoncelista e maestro russo (mais tarde naturalizado americano), unanimemente apontado como o maior violoncelista do século XX.
Nasceu no Azerbaijão, parte então da União Soviética. Ainda quanto era muito pequeno, a sua família mudou-se para Moscovo. Estudou no conservatório da capital (do qual mais tarde seria docente) tendo como professores, entre outros, Dmitri Shostakovitch e Serguei Prokofiev.
Estreou diversas obras para violoncelo dos principais compositores contemporâneos, como a 'Sinfonia concertante em mi menor, opus 125' de Serguei Prokofiev, os dois concertos para violoncelo de Dmitri Shostakovich e as Sinfonia para violoncelo e Sonata para violoncelo e piano de Benjamin Britten.
Rostropovich lutou por uma arte sem fronteiras, pela liberdade de expressão e pelos valores democráticos, o que resultou em repressão por parte do regime soviético comunista. Em 1974, Rostropovich fugiu da então URSS devido à sua defesa intransigente dos direitos humanos e ao seu apoio a figuras dissidentes, como o escritor Aleksandr Solzhenitsyn. Em 1978 acabaria por ver a sua cidadania na União Soviética revogada, devido à sua oposição ao regime. Conseguiu regressar ao país apenas 16 anos depois, quando Mikhail Gorbachov era o líder da União Soviética.
 

segunda-feira, março 27, 2017

Rostropovich nasceu há 90 anos

Mstislav Leopoldovitch Rostropovich (Baku, 27 de março de 1927 - Moscovo, 27 de abril de 2007) foi um violoncelista e maestro russo (mais tarde naturalizado americano), unanimemente apontado como o maior violoncelista do século XX.
Nasceu no Azerbaijão, parte então da União Soviética. Ainda quanto era muito pequeno, a sua família mudou-se para Moscovo. Estudou no conservatório da capital (do qual mais tarde seria docente) tendo como professores, entre outros, Dmitri Shostakovitch e Serguei Prokofiev.
Estreou diversas obras para violoncelo dos principais compositores contemporâneos, como a 'Sinfonia concertante em mi menor, opus 125' de Serguei Prokofiev, os dois concertos para violoncelo de Dmitri Shostakovich e as Sinfonia para violoncelo e Sonata para violoncelo e piano de Benjamin Britten.
Rostropovich lutou por uma arte sem fronteiras, pela liberdade de expressão e pelos valores democráticos, o que resultou em repressão por parte do regime soviético comunista. Em 1974, Rostropovich fugiu da então URSS devido à sua defesa intransigente dos direitos humanos e ao seu apoio a figuras dissidentes, como o escritor Aleksandr Solzhenitsyn. Em 1978 acabaria por ver a sua cidadania na União Soviética revogada, devido à sua oposição ao regime. Conseguiu regressar ao país apenas 16 anos depois, quando Mikhail Gorbachov era o líder da União Soviética.

in Wikipédia
  

sexta-feira, maio 15, 2015

O Metro de Moscovo foi inaugurado há 80 anos

The Moscow Metro (RussianМоско́вский метрополите́н]) is a rapid transit system serving MoscowRussia and the neighbouring Moscow Oblast towns of Krasnogorsk and Reutov. Opened in 1935 with one 11-kilometre line and 13 stations, it was the first underground railway system in the Soviet Union. As of 2014, the Moscow Metro has 196 stations and its route length is 327.5 km. The system is mostly underground, with the deepest section 74 metres underground at the Park Pobedy station, one of the world's deepest. As of 2013, the Moscow Metro is the busiest metro system outside of Asia, the world's busiest by daily ridership and the 6th longest in the world.

(...)


Sokolniki station. Opened in 1935 (the first stage)

First stage
The first line was opened to the public on 15 May 1935 at 07:00 am. It was 11 kilometres long and included 13 stations. The line connected Sokolniki to Okhotny Ryad then branching to Park Kultury and Smolenskaya. The latter branch was extended westwards to a new station (Kiyevskaya) in March 1937, the first Metro line crossing the Moskva Riverover the Smolensky Metro Bridge.


domingo, novembro 10, 2013

Álvaro Cunhal nasceu há um século

 Álvaro Cunhal, retratado por Henrique Matos

Álvaro Barreirinhas Cunhal (Coimbra, 10 de novembro de 1913 - Lisboa, 13 de junho de 2005) foi um político e escritor português, conhecido por ser um resistente ao Estado Novo, e ter dedicado a vida ao ideal comunista e ao seu partido, o Partido Comunista Português.

Devido aos seus ideais comunistas e à sua assumida e militante oposição ao Estado Novo, esteve preso em 1937, 1940 e 1949-1960, num total de 13 anos, 8 dos quais em completo isolamento sem nunca, incrivelmente, ter perdido a noção do tempo. Mesmo sob violenta tortura, nunca falou. Na prisão, como forma de passar o tempo, dedicou-se à pintura e à escrita. Uma das suas produções mais notáveis aquando da sua prisão, foi a tradução e ilustração da obra Rei Lear, de William Shakespeare. A 3 de janeiro de 1960, Cunhal, juntamente com outros camaradas, todos quadros destacados do PCP, protagonizaram a célebre "fuga de Peniche", possível graças a um planeamento muito rigoroso e a uma grande coordenação entre o exterior e o interior da prisão.
Em 1962 é enviado pelo PCP para o estrangeiro, primeiro para Moscovo, depois para Paris.
Ocupou o cargo de secretário-geral do Partido Comunista Português, sucedendo a Bento Gonçalves, entre 1961 e 1992, tendo sido substituído por Carlos Carvalhas.
Em 1968 Álvaro Cunhal presidiu à Conferência dos Partidos Comunistas da Europa Ocidental, o que é revelador da influência que já nessa altura detinha no movimento comunista internacional. Neste encontro, mostrou-se um dos mais firmes apoiantes da invasão da então Checoslováquia pelos tanques do Pacto de Varsóvia, ocorrida nesse mesmo ano.

Regressou a Portugal cinco dias depois do 25 de Abril de 1974. Nesse mesmo dia, passeou de braço dado com Mário Soares, por Lisboa, como forma de ambos comemorarem o início da Democracia em Portugal, pois mesmo que divergissem ideologicamente, apoiavam um Portugal livre e democrático.
Foi ministro sem pasta no I, II, III e IV governos provisórios e também deputado à Assembleia da República entre 1975 e 1992.
Em 1982, tornou-se membro do Conselho de Estado, abandonando estas funções dez anos depois, quando saiu da liderança do PCP.
Além das suas funções na direcção partidária, foi romancista e pintor, escrevendo sob o pseudónimo de Manuel Tiago, o que só revelou em 1995.
Nos últimos anos da sua vida sofreu de glaucoma, acabando por cegar.
Faleceu em 13 de junho de 2005, em Lisboa, e no seu funeral, a 15 de junho, participaram mais de 250.000 pessoas, segundo o PCP. Por sua vontade, o corpo foi cremado.
Da sua relação com Isaura Maria Moreira, teve uma filha, Ana Maria Moreira Cunhal, nascida a 25 de dezembro de 1960.
Álvaro Cunhal ficou na memória como um comunista que nunca abdicou do seu ideal.

sexta-feira, abril 27, 2012

Rostropovich morreu há 5 anos

Mstislav Leopoldovitch Rostropovich (27 de março de 1927, Baku - 27 de abril de 2007, Moscovo) foi um violoncelista e maestro russo (tendo-se mais tarde naturalizado americano), unanimemente apontado como o maior violoncelista do século XX.
Nasceu no Azerbaijão, parte então da União Soviética. Ainda quanto era muito pequeno, a sua família muda-se para Moscovo. Estudou no conservatório da capital (do qual mais tarde seria docente) tendo como professores, entre outros, Dmitri Shostakovitch e Serguei Prokofiev.
Estreou diversas obras para violoncelo dos principais compositores contemporâneos, como a 'Sinfonia concertante em mi menor, opus 125' de Serguei Prokofiev, os dois concertos para violoncelo de Dmitri Shostakovich e as Sinfonia para violoncelo e Sonata para violoncelo e piano de Benjamin Britten.
Rostropovich lutou por uma arte sem fronteiras, pela liberdade de expressão e pelos valores democráticos, resultando em reprimendas por parte do regime soviético comunista. Em 1974, Rostropovich fugiu da então URSS devido à sua defesa intransigente dos direitos humanos e ao seu apoio a figuras dissidentes, como o escritor Aleksandr Solzhenitsyn. Em 1978 acabaria por ver a sua cidadania na União Soviética revogada devido à sua oposição ao regime. Conseguiu regressar ao país apenas 16 anos depois, quando Mikhail Gorbachov era o líder da União.


terça-feira, março 27, 2012

Rostropovich nasceu há 85 anos

Mstislav Leopoldovitch Rostropovich (27 de março de 1927, Baku - 27 de abril de 2007, Moscovo) foi um violoncelista e maestro russo (tendo-se mais tarde naturalizado americano), unanimemente apontado como o maior violoncelista do século XX.
Nasceu no Azerbaijão, parte então da União Soviética. Ainda quanto era muito pequeno, a sua família muda-se para Moscovo. Estudou no conservatório da capital (do qual mais tarde seria docente) tendo como professores, entre outros, Dmitri Shostakovitch e Serguei Prokofiev.
Estreou diversas obras para violoncelo dos principais compositores contemporâneos, como a 'Sinfonia concertante em mi menor, opus 125' de Serguei Prokofiev, os dois concertos para violoncelo de Dmitri Shostakovich e as Sinfonia para violoncelo e Sonata para violoncelo e piano de Benjamin Britten.
Rostropovich lutou por uma arte sem fronteiras, pela liberdade de expressão e pelos valores democráticos, o que resultou em repressão por parte do regime soviético comunista. Em 1974, Rostropovich fugiu da então URSS devido à sua defesa intransigente dos direitos humanos e ao seu apoio a figuras dissidentes, como o escritor Aleksandr Solzhenitsyn. Em 1978 acabaria por ver a sua cidadania na União Soviética revogada devido à sua oposição ao regime. Conseguiu regressar ao país apenas 16 anos depois, quando Mikhail Gorbachov era o líder da União Soviética.