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quarta-feira, setembro 15, 2010

O Ministério da Educação e dos Prémios strikes again

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Fujam todos - os Zabelinhos d’Oiro estão a chegar...


NOTA: o nome dos prémios é descaradamente copiado do Blog A Educação do meu Umbigo, de Paulo Guinote...

terça-feira, setembro 14, 2010

Os erros nos Exames

Agora que os alunos candidatos ao ensino superior estão colocados, em resultado, pelo menos em parte, de exames nacionais, e que os novos exames estão a começar a ser preparados, é bom lembrar que o GAVE, o Gabinete do Ministério da Educação que é responsável pela elaboração dos ditos exames, tem deixado passar erros nas provas e, pior que tudo, tem uma dificuldade extrema em admitir erros, mesmo quando eles são de palmatória.

Um bom exemplo é o caso recente, que me foi transmitido por uma professora de Biologia e Geologia, referente à questão 2 do grupo III do exame de Biologia e Geologia (702) da 1ª fase do ano de 2010:

"2. Seleccione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.

No basalto da crosta oceânica, um isótopo radioactivo desintegra-se espontaneamente a uma taxa _______ ao longo do tempo e a sua percentagem, na rocha, tende a _______ com o afastamento da rocha à crista oceânica.

(A) constante ... diminuir
(B) variável ... aumentar
(C) constante ... aumentar
(D) variável ... diminuir"


(O exame e critérios de correcção podem também ser encontrados aqui )

A opção considerada correcta pelo GAVE é a opção A, isto é, julga que a taxa de decaimento radioactivo é constante. É um erro! Como muito bem diz a professora: "esta opção está em contradição com a abordagem que é feita nos manuais de 10º ano e livros da área."

De facto, a taxa de desintegração radioactiva, também chamada actividade, é variável com o tempo. É até, se assim se pode dizer, muito variável. A derivada de uma função exponencial, a função que descreve a evolução no tempo de uma amostra de núcleos radioactivos, é ainda uma função exponencial. Taxa de desintegração ou de decaimento é a medida da variação no tempo do número de isótopos radioactivos, que é proporcional ao número de isótopos presentes. A opção correcta correcta era, portanto, (D). Assim, e cumprindo o seu dever, antes de se iniciar a correcção das provas a professora contactou o GAVE no sentido de alertar para o erro. Na véspera da afixação das notas recebeu uma resposta, cheia de erros científicos. Tive acesso a esta resposta, que é um chorrilho de disparates, misturando conceitos distintos, que só pode vir de quem sabe pouco sobre processos radioactivos. Após nova argumentação citando um livro que é considerado uma referência pedagógica em todo o mundo, veio a resposta final do GAVE, pretendendo pôr uma pedra na questão. Desta vez, dizia pura e simplesmente que a argumentação "não estava no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia" (sic). Quer dizer, o significado de taxa de desintegração era variável: seria um em Biologia e Geologia e outro em Física! O autor de semelhante dislate não teve a coragem de assinar, escondendo o seu anonimato debaixo das iniciais GAVE. Mas deve haver um responsável nessa casa. Ou não há? Razão tem Nuno Crato e outros mais, cada vez mais, que pretendem que o GAVE saia da alçada do Ministério da Educação, para se tornar um órgão verdadeiramente independente e idóneo.

Pasme-se: os alunos que dominavam a matéria e responderam correctamente tiveram uma resposta considerada errada e, se calhar, não puderam entrar no curso que queriam. E os outros, que sabiam pouco (tão pouco como o GAVE) foram premiados com uns pontos e, quiçá, aí estão colocados. Assim vai o ensino em Portugal...

in De Rerum Natura - post do Professor Doutor Carlos Fiolhais

quinta-feira, setembro 09, 2010

Contributos para uma abolição de escravatura

mahayana está a ler...



Professores, os escravos do ministério

Ante o relatório da OCDE, José Sócrates esqueceu um pormenor: os nossos professores são escravos. E Sócrates continua a esquecer aquilo que não pode aparecer nesses relatórios da OCDE: um aluno de 12º ano não sabe escrever.


I. José Sócrates, o propagandista-que-por-acaso-é-o-nosso-primeiro-ministro, lançou por aí uns foguetes pedagógicos depois de ver um relatório da OCDE sobre a educação. Consta que a educação em Portugal melhorou. Pois claro, com um ministério da educação a fabricar falsas estatísticas através do facilitismo, eu aposto que Portugal ainda vai passar a Suécia. As nossas crianças não sabem escrever ou fazer uma simples conta, mas, força Sócrates, tu consegues.

II. Mas, enquanto a Ministra Alçada apanhava as canas do eng., outras pessoas fizeram outras contas. Por exemplo, Paulo Guinote viu aqui uma coisa: os professores portugueses trabalham mais 100 horas do que a média europeia. Não são 10. São 100. Eu não percebi se estas horas são apenas horas passadas nas salas de aula ou se já incluem as horas infindáveis que um professor gasta a preencher papéis e fichas para o ministério.

III. Em todo o caso, interessa fixar isto: se o excesso de trabalho fosse em prol dos alunos, o problema não seria grave. Mas, na verdade, o excesso de trabalho dos professores representa trabalho escravo, representa a subalternização do professor em relação aos pedagogos do ministério da educação. Como já escrevi 1234 vezes, o nosso maior problema é este centralismo do Ministério da Educação. E esse centralismo autoritário (e herdeiro de Salazar) é visível na forma como Lisboa controla as escolas no Fundão, Faro ou Bragança. Um absurdo intolerável. Mas este absurdo intolerável não se vê apenas nesta parte burocrática e administrativa. Também se vê na parte pedagógica. Os desgraçados dos professores têm de preencher fichas e fichinhas intermináveis. Para quê? Para que os pedagogos centralistas controlem tudo. Para que a senhora ministra tenha dados bonitinhos para apresentar à OCDE. Resultado? Sempre que se fala com um professora, a desilusão é sempre a mesma: "eu não sou uma professora, sou uma burocrata do ministério".

IV. Um partido que pretenda, de facto, resolver este assunto tem de atacar os pedagogos do ministério e não os professores que estão nas escolas. Temos de tirar poder ao ministério. Temos de dar esse poder às escolas e aos professores. É preciso retirar poder a estes pedagogos pós-moderninhos que têm mestrados e doutoramentos naquela pseudo-ciência (ciências da educação? É assim que se diz?) e que têm, acima de tudo, um cartão da cor política certa. Quantos boys and girls vivem nas catacumbas do ministério da educação? Quantas horas os professores perdem a preencher as fichinhas dos boys and girls que andam a destruir o futuro dos jovens portugueses há duas ou três décadas? Sem poder sobre o ministério, os professores nunca vão conseguir fazer aquilo que têm de fazer: ensinar sem facilitismos.

A educação no país do faz de conta…


1. O governo decidiu, em cima do início do novo ano lectivo, terminar com o ensino recorrente. Fê-lo supostamente com base na diminuição do número de alunos neste sistema de ensino que, nos últimos dois anos, passou de 31.319 para 16.701 alunos . A razão é simples, muitos perceberam que inscrevendo-se nos sistemas EFA (educação e formação de adultos) e RVCC (reconhecimento, validação e certificação de competências) poderiam obter os ansiados diplomas do 9º ou do 12º ano com muito menor esforço e dedicação (num país em que cada vez mais vigora a máxima ridícula que quem não tem canudo é necessariamente inferior, independentemente da sua maior ou menor aptidão profissional). Ao terminar com o ensino recorrente, o governo não só direcciona alunos para essas relativas fantochadas, como impede todos aqueles que têm vontade real de aprender de o fazer em condições dignas e prejudica bastante quem, estando impedido de aprender no regime diurno, pretende prosseguir estudos para o Ensino Superior, dado que a formação obtida será naturalmente escassa. Em condições normais, seria um escândalo, mas já não é. É apenas a continuidade de uma política de promoção de  mediocridade e ignorância, seguida tanto no regime diurno (como denunciei no post “O Aluno esperto”), como no nocturno. A isto juntamos a má-fé e a incompetência, em que temos como exemplo recente (um de muitos) o fecho das escolas anunciado (com a alegria cínica de quem apresenta uma medida positiva incontestável) a poucos meses do início do ano lectivo (e não ter sido em pleno Verão, como o fim dos estágios remunerados em 2005, já foi uma sorte), com a instabilidade de, a poucos dias do início das aulas, muitas situações ainda estarem por definir.

2. Ainda no terreno da educação, muito se tem falado do concurso de professores e do número elevado de docentes que ficaram sem colocação. Não faltaram opinion makers a referir que há muito menos oferta do que procura e que, portanto, cabe aos professores não colocados encontrarem alternativas. MENTIRA. Por um lado, porque só assim é porque a preocupação com a qualidade de ensino é quase nula e, como tal, não há nenhuma vontade de, por exemplo, diminuir o número de alunos por turma, na linha do que sucede na Finlândia, esse autentico paraíso educativo dos governos socratinos, mas que só o é no plano teórico. Ridícula e despudorada é a justificação da ministra do sorriso, Isabel Alçada, para nao o fazer, referindo que as experiências portuguesas mostram que turmas pequenas até causam maior insucesso (!!), “esquecendo-se” de acrescentar que isso sucede em currículos alternativos ou em situações com muitos alunos com necessidades educativas especiais, em que as dificuldades são naturalmente muito mais acentuadas. Por outro lado, analisar a questão da oferta e da procura com base no concurso, sem ter em atenção as especificidades dos diversos grupos de recrutamento (a situação em Filosofia não é a mesma que em Biologia, por exemplo), é fazer uma péssima análise da situação. Muitos dos professores vão ainda ser colocados, nomeadamente nas escolas TEIP (Territórios educativos de intervenção prioritária), escolas mais problemáticas onde quase ninguém quer ficar e onde acabam por se instalar muitos professores com pouca ou nenhuma experiência (!!), e a situação é de tal forma diferente do que se pinta que há por vezes a meio do ano carências de professores em determinadas áreas que obrigam à contratação de pessoas não profissionalizadas, com qualificação para a função bastante discutível. Claro que tudo isto é do interesse da tutela, em nome de um ideal que implicitamente preconiza, o da precariedade, e em nome de uma aposta inequívoca, o corte da despesa neste autêntico encargo financeiro (é assim que o consideram) chamado Sistema Educativo Público Português.

Posto isto e tudo o que tem sucedido nos últimos 5 anos (e não só, naturalmente), reforço a pergunta do Tiago:

       O QUE RESTARÁ DO ENSINO PÚBLICO QUANDO A COMISSÃO LIQUIDATÁRIA INSTALADA NA 5 DE OUTUBRO ACABAR A SUA MISSÃO?

in Blog cinco dias - post de João Torgal

segunda-feira, agosto 23, 2010

O Ministério da Anarquia - notícia do Público

Início do ano lectivo
Escolas abrem sem regulamentos internos adaptados ao novo Estatuto do Aluno


"Vai ser um início de ano de loucos", diz o presidente da ANDAEP


O ano lectivo vai arrancar sem que as escolas tenham os regulamentos internos adaptados ao novo Estatuto do Aluno, que ainda nem foi promulgado. Segundo as associações de directores, é necessário entre “um a dois meses” para concluir o processo.

O diploma foi aprovado em votação final no Parlamento a 22 de Julho e enviado para promulgação pelo Presidente da República a 6 de Agosto. Fonte do Palácio de Belém disse à Lusa que “ainda não há qualquer decisão” por parte de Cavaco Silva.

O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares sublinha que este tipo de documentos, para entrar em vigor no próximo ano lectivo, deveriam chegar às escolas até ao final de Maio, para que haja “um tempo razoável” para a adaptação às novas orientações.

“Para que se façam as adaptações de forma conscienciosa, com critérios, com rigor e para que se encontrem as soluções mais razoáveis é necessário entre um a dois meses”, estima Pedro Araújo, lembrando que as alterações ao regulamento interno necessitam de parecer do conselho pedagógico e aprovação do conselho geral.

Segundo o responsável, sempre que o limite de final de Maio for ultrapassado, as escolas ficam “impedidas” de tomar as melhores decisões, o que, alerta, poderá trazer “prejuízos” para escolas e alunos.


Escolas terão “tempo necessário”

Questionado pela Lusa, o Ministério da Educação sublinhou que será “solicitado oportunamente” às escolas que procedem às adaptações necessárias, garantindo que os estabelecimentos de ensino terão “o tempo necessário”.

Também o presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) garante que as escolas já não vão a tempo de regulamentar o Estatuto do Aluno e estima que o processo só esteja pronto no final do primeiro período.

“Os regulamentos internos só vão estar adaptados no final do primeiro período. As alterações implicam uma regulamentação muito bem pensada”, defende Adalmiro Botelho da Fonseca.

Mesmo que o diploma saia em Diário da República nas próximas semanas, Pedro Araújo garante que no primeiro dia de aulas “nenhuma” escola terá o regulamento interno adoptado, pelo que directores, conselhos pedagógicos e conselhos gerais vão ter de trabalhar “em cima do joelho”.

 
Período de transição

“As escolas ou iniciam o ano com o anterior estatuto enquanto estudam o novo, apesar de entrar em vigor no dia seguinte ao da publicação, ou então vão ter de trabalhar em cima do joelho. Mas terá sempre de haver um período de transição”, sublinha Pedro Araújo, director da Escola Secundária de Felgueiras.

Segundo a tutela, no início do ano lectivo vale “o que já se encontra consignado” nos regulamentos internos, desde que “não conflitue” com o novo Estatuto do Aluno.

Por seu turno, o presidente da ANDAEP e director da Escola Secundária de Oliveira do Douro lembra que em Setembro há necessidade de dar andamento a todas as questões relacionadas com o arranque do ano lectivo, como a preparação de aulas, planificação de actividades, reunir conselhos de turma: “Vai ser um início de ano de loucos”. O ano lectivo começa entre 8 e 13 de Setembro no ensino pré-escolar, básico e secundário.


Violência escolar

Cinco meses depois do anúncio, o bullying ainda não foi tipificado como crime no âmbito da violência escolar. O Governo afirma que a matéria será tratada “oportunamente”, a menos de três semanas do arranque do novo ano lectivo.

A 30 de Março, numa audição no Parlamento, a ministra da Educação, Isabel Alçada, anunciou a intenção de levar a Conselho de Ministros uma proposta de alteração ao Código Penal, criando o “crime de violência escolar”, configurado como “crime público”, no qual se incluirá o bullying.

Questionado pela Lusa sobre o atraso na apresentação da proposta, o Ministério da Educação limitou-se a afirmar que esta “é uma matéria que será oportunamente tratada pelo Governo”.

ADENDA: parece-me que dois meses para actualizar os Regulamentos Internos é manifestamente pouco (sei o que digo, sou Presidente de um Conselho Geral...). Mas bem pior estão, neste capítulo (nos outros estão ainda num estado que não atrevo a classificar...), os órgãos dos Mega Agrupamentos: não têm Regulamento Interno em vigor e não têm ainda órgão (Conselho Geral Transitório) que o crie e aprove... Se a anterior Ministra era uma anarquista assumida, esta nova mostra ainda melhor como não se legislar...!

sexta-feira, julho 30, 2010

Os Mega Agrupamentos e o Ministério da Anarquia


Lei ainda não saiu e já há escolas a transferir alunos


As confederações de pais garantem que há comissões administrativas próvisórias (órgãos directivos dos novos agrupamentos) que antes de tomarem posse estão a decidir a transferência de alunos de escola. O início do ano lectivo ameaça ser caótico, alertam.

O agrupamento de Escolas da Senhora da Hora, em Matosinhos, enviou a pais de alunos uma circular a informar que, devido à fusão com a escola Básica Integrada da Barranha, "decidiu" que no próximo ano lectivo "as turmas do 7º ano funcionarão" nessa escola "e as do 8º e 9º na da Senhora da Hora". No documento, assinado pelo presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP), a que o JN teve acesso, é pedido aos pais "que, caso estejam interessados noutras opções de escola", comuniquem "no prazo de cinco dias úteis, pois as listas dos alunos admitidos terá de ser afixada a 31 de Julho".

O caso não é único, garante ao JN o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), mas a maioria dos casos tem sido comunicada "oralmente". Albino Almeida afirma que o director regional de Educação do Norte o informou, ontem, de que a decisão do agrupamento da Senhora da Hora "já foi resolvida". No entanto, considera, situações idênticas "vão proliferar". As CAP "estão, manifestamente, a dar passos à revelia dos pais", atitude "inqualificável", até porque só tomam posse a 1 de Agosto e contradizem a garantia dada pela ministra, Isabel Alçada, sobre a não transferência de alunos.

A Confap está a aconselhar os pais a "munirem-se de toda a documentação possível" para o caso de as associações decidirem avançar com providências cautelares contra o processo de fusão dos agrupamentos. A confederação, assegura Albino Almeida, vai apoiar essas acções.

O dirigente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação, Rui Martins, também confirmou ao JN que tem recebido queixas de pais sobre a transferência de alunos, por "não saberem sequer onde os filhos vão estudar em Setembro". Na inauguração do centro escolar de Sátão, por exemplo, "nem presidente da câmara, nem secretário de Estado" souberam informar os pais sobre o fecho da escola EB1 de Pedrosas. A confirmação foi dada pelo autarca, dias depois, em reunião promovida pela associação.

"Muitas escolas vão ser encerradas e os pais ainda não sabem". O início do ano lectivo adivinha-se, por isso, "caótico". "Espero que, se a anterior legislatura ficou marcada pelas manifestações de professores, esta possa sê-lo pelos protestos dos pais", sustenta Rui Martins. O JN tentou, sem êxito, obter um comentário do ME sobre a questão. 

in JN - ler notícia

terça-feira, julho 27, 2010

Este é o Verão do nosso descontentamento, seguido de um triste Outono

depois vemos isso!…


in Blog anterozóide - post de Antero


NOTA: como é lógico, também dedicamos este post aos que lutaram bravamente contra a destruição dos Agrupamentos de Escolas das terras onde nasceram ou onde trabalhavam - veja-se o caso do Fernando Martins ou Ricardo Pimentel...

Os Mega Agrupamentos (bem) explicados pelo Ministério da Educação

ah!… assim compreende-se!


in Blog anterozóide - post de Antero

NOTA: dedicamos este post aos que lutaram bravamente contra a destruição dos Agrupamentos de Escolas das terras onde nasceram ou onde trabalhavam...

domingo, julho 25, 2010

Admirável mundo novo...



Realmente temos de agradecer a este Governo progressista e visionário. Se Maria de Lurdes Rodrigues fechou 2500 escolas, esta ministra da Educação vai encerrar 700 apenas. Coisa pouca!

Com isto vai criar 84 novas estruturas e veja-se o mimo com uma média de 1700 estudantes cada uma delas, o que dá bem a dimensão da "humanização" que está a ser criada. De facto, haverão crianças que irão apanhar o autocarro às 07.00 ou 07.30 horas da manhã, vão recambiados para a escola e vão regressar pelas 7 da tarde. Dirão- e que tem? O que tem é que se tratam de crianças de 6, 7, 8 , 9, e 10 anos, e como tal é capaz de não ser muito boa prática. No início do ano lectivo veremos a confusão que se vai criar (esperemos que não). Curiosamente que o Ministério da Educação em Junho anunciou que iriam encerrar 500, mas como viu que estava mole vai encerrar 700. E este anúncio com as escolas fechadas (no final do mês de Julho) é de uma grave covardia,pois é num momento em que muitos pais estão de férias e os trabalhadores das escolas estão com menos capacidade de reacção. E questionamos: é no final de Julho, que se realiza uma decisão destas? E porquê nesta altura? Porque se trata de um Governo covarde que ataca as pessoas quando estas têm mais dificuldades em se mobilizarem.

in Blog Tripalium - post de

sábado, julho 03, 2010

Todas as fusões de Escolas (Mega Agrupamentos) são nulas e ilegais, diz o Conselho de Escolas

A Posição do Conselho de Escolas


Uma tomada de posição do Conselho de Escolas. Para além da ilegalidade, há aqui uma questão de ilegitimidade, e de ofensa institucional que não pode deixar de ser referenciada.



Reunido extraordinariamente em 2 de Julho de 2010 para “Apreciação de projecto de portaria de reorganização da rede escolar”, considerando que:

1. A reorganização da rede escolar já está praticamente concluída na globalidade do País;
2. Que as DRE’s desenvolveram todo o processo ainda muito antes da publicação da Resolução do Conselho de Ministros n.º44/2010, de 14 de Junho;
3. Que todo o processo aconteceu sem que este Conselho fosse obrigatoriamente ouvido, como o determina o ponto 3 do art.º 2º, do Decreto Regulamentar n.º32/2007, de 29 de Março;
4. Os Directores dos Agrupamentos/Escolas não Agrupadas nunca foram considerados parceiros no processo, mas apenas as DRE’s e as Autarquias;
5. Os Conselhos Gerais, tão acarinhados nos documentos oficiais, foram igualmente ignorados no processo,


O Conselho das Escolas manifesta perplexidade pela forma como todo o processo tem decorrido, nomeadamente não ter sido apresentado o referido projecto de Portaria, e considera extemporânea, por inútil, a emissão de qualquer parecer. Pelo que todo o processo deverá ser suspenso porque ferido de ilegalidade.


Decide ainda o Conselho dar imediato conhecimento desta moção à tutela e à comunicação social.

Caparide, 2 de Julho de 2010

in Blog terrear - post de José Matias Alves

segunda-feira, junho 14, 2010

A asneira habitual e os recuos do Ministério da Educação

Ministério da Educação "vai ter de recuar" no fecho das escolas
Decisão viola cartas educativas que foram pedidas, subsidiadas e aprovadas pelo Governo

A decisão do Ministério da Educação de fechar as escolas primárias com menos de 21 alunos faz tábua rasa das Cartas Educativas que pediu às autarquias, subsidiou e aprovou. E chega sem alternativas no terreno: poucos dos centros escolares previstos estão de pé.


Ninguém acredita nos números, apesar de a ministra Isabel Alçada garantir que já tem acordo com autarquias para encerrar muitas das perto de mil escolas do 1º ciclo com menos de 21 alunos. Dessas, 400 já tinham fecho decretado e só por especial favor funcionaram este ano. Do total, 500 não deverão reabrir em Setembro, determinou o Governo.

"Eles sabem que não vão conseguir", diz Francisco Almeida, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof). E José António Ganhão, da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), não acredita mesmo. O Ministério "vai ter de recuar", pelo simples facto de que não há, no terreno, condições para realojar as crianças. "Haverá casos em que será possível, mas não são a maioria", diz o autarca de Benavente, que lamenta o desrespeito pelas autarquias e pelas famílias.

Em causa estão as Cartas Educativas. Aprovadas há dois ou três anos, são fruto de estudos aprofundados que custaram dinheiro ao erário público. E previam encerramentos combinando a criação de centros escolares para reunir alunos de várias escolas com as especificidades de cada concelho. Incluindo coisas tão simples como o clima e as condições das estradas. Porque as distâncias até podem ser curtas, mas, a não ser que seja directo de cada localidade, um transporte vai ter de correr muitas capelinhas para apanhar todos os alunos. E transformar um percurso curto em mais de uma hora de estrada.

"As cartas são instrumentos de planeamento para o presente e o futuro. Mas, de uma forma inesperada, somos surpreendidos com um decreto-lei à margem de qualquer acordo com a ANMP", reage António José Ganhão. Sem compreender a necessidade nem a pressa de um decreto-lei quando as ditas cartas já previam o encerramento de escolas.

A determinação viola "a única regra existente" - a das cartas -, completa Francisco Almeida, que pertence ao sindicato de professores da região mais afectada pela medida, o Centro. Só em Viseu há 86 escolas a cumprir o critério numérico do Ministério. Em Coimbra, uma contagem provisória aponta 60, na Guarda são 54.

Mais uma nota de incompreensão: "O actual secretário de Estado da Educação, João Trocado da Mata, era o director do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério, cujo parecer era obrigatório na homologação das Cartas Educativas". A conclusão que o sindicalista tem ouvido de vários autarcas é a de que se está perante "uma brincadeira". "Assim ninguém consegue governar nada".

A reorganização, alerta do seu lado Albino Almeida, da Confederação de Associações de Pais, foi desenhada como "um caminho a percorrer", que "não precisa de ser atabalhoado. E pede compreensão. As condições para um fecho são as de todos: oferecer escolas melhores (com cantina, desporto e música), que não podem passar mais de meia hora num autocarro.

in JN - ler notícia

Sobre as últimas asneiras do Ministério da Educação


Penso que será nas respostas a esta pergunta que se encontrarão os responsáveis por mais um crime contra a pátria.

A quem interessa o encerramento de escolas primárias e a constituição de mega (e giga, segundo se diz) agrupamentos escolares?

O povo não é interessado.
Pelo que vemos e lemos nos órgãos de comunicação social, às populações não interessa nem uma coisa nem outra: nem lhes interessa que os filhos percorram dezenas de quilómetros por dia para irem à escola, nem lhe interessa que os filhos frequentem uma maravilhosa escola com milhares de alunos e milhares de problemas. Todos preferem a proximidade de uma escola, todos preferem a calma e a paz de uma escola pequena ou média.

Nem os professores, nem os funcionários.
Todos percebem que a uma extinção ou fusão de de escolas há-de corresponder um decréscimo das necessidades de pessoal docente e não docente: pura e simplesmente, os professores e os funcionários perderão os lugares que hoje ocupam.

Aos alunos também não interessa tal coisa.
Os alunos que frequentam as escolas que agora se querem encerrar ou agregar podem ter acesso e dispor de todas as boas condições existentes nos novos centros escolares: podem dispor de quadros intereactivos, de computadores e de todas as modernidades introduzidas por este Governo, entregando as encomendas às empresas amigas, digo, às empresas sem concurso. Que ganham os alunos em se deslocar 30 km para as escolas modernas? Ganharão cansaço e, mais cedo que o costume, o epíteto e o estigma de provincianos e aldeões.

Nem interessará aos directores das actuais escolas.
Porque, pura e simplesmente, deixarão de o ser.

Só pode interessar ao Governo
Os governantes pensam - e pensam mal - que o encerramento de escolas e a junção de várias escolas numa só reduzirá os custos com a educação. Como se enganam. Já deviam ter aprendido que as revoluções só trazem mais despesas. Esta trará custos sociais: mais indisciplina, mais conflitualdiade, maior criminalidade, maior desenraizamento, maior afastamento da família, desertificação do interior.

Também interessa aos autarcas.
Especialmente aos asnos que vão na cantiga do Governo e aos lambões da parvónia que, para justificarem a existência do próprio concelho como tal, querem mais poderes, mais atribuições, mais pessoal para gerir.

Pronto, já sabemos a quem apontar a artilharia.
Post do Reitor - Blog Educação S.A.

Yes, Minister!

Com a devida vénia, publicamos o seguinte post do Blog De Rerum Natura:


Artigo de Guilherme Valente no "Público" de hoje:

O exemplo da Finlândia é muito referido, mas poucas vezes com rigor.

Também a Senhora Ministra referiu a Finlândia na Assembleia da República. Na Finlândia não há retenções, afirmou, parecendo querer dizer não existir essa possibilidade naquele país. E nem um deputado lhe pediu para esclarecer o que terá pretendido afirmar. Nos debates parlamentares nunca foi feita, aliás, a pergunta iluminante de toda questão da educação: em que tipo de sociedade quer o «eduquês» obrigar os Portugueses a viverem?

Na Finlândia existe a possibilidade de retenção. Mas o objectivo e a qualidade do ensino; a preparação dos professores e o reconhecimento da sua função inestimável; as regras, a direcção e o ambiente nas escolas; a responsabilidade exigida aos pais; a exigência desde o primeiro dia de aulas, reduzem as retenções a uma percentagem residual.

Na Finlândia a escola é a sério. Tudo está organizado para os professores ensinarem, os alunos aprenderem, para ninguém ficar para trás.

Em Portugal, pelo contrário, o facilitismo é cultivado desde o primeiro dia de aulas. E logo interiorizado por todos: alunos, pais e professores. (Para o bem e para o mal, é a grande vantagem dos seres humanos: adaptarem-se depressa.) O resultado não pode ser outro.

A escola finlandesa é o inverso da escola em Portugal. E a medida agora anunciada – possibilidade oferecida aos alunos de 15 anos retidos no oitavo ano de poderem «saltar» para o décimo (e porque não aos de 14 anos?) – é um exemplo expressivo dessa diferença.

Medida injusta, por não ser oferecida a todos de qualquer ano (e os melhores conseguiriam avançar); inútil se os exames forem sérios; irreflectida por abalar sem mais a própria arquitectura do tempo de escolaridade.

Pareceu-me, aliás, haver constrangimento e confusão na defesa feita pela Ministra desse «milagre». Por isso pergunto: quem manda no Ministério da Educação?

Será seriamente imaginável que alunos reprovados (apesar do facilitismo todo) no 8.º ano, possam aprender num ano a matéria do 8º. e do 9º?. E se passarem no «exame sério» do 9.º e reprovarem no 8.º? E os pobres dos professores que os apanharem no décimo?

"Exame" em vez de exames, é o que virá. Prepara-se, portanto, mais um grande êxito… estatístico. É para isso esta medida. E não se faz o que devia ser feito: a oferta criteriosa, a tempo de prevenir o abandono, de uma via técnico-profissional, de exigência e dignidade iguais à via de acesso ao ensino superior, que, na Finlândia é frequentada, aliás, pela maioria dos estudantes.

O que é oferecido em algumas escolas, por iniciativa de directores e professores que vivem quotidianamente essa falta gritante, sem o empenhamento autêntico, muito pelo contrário, do Ministério, não pode responder a essa necessidade imperiosa. Mas mesmo assim - ouçam-se essas escolas – esses exemplos, que a nomenclatura do Ministério teve de aceitar que surgissem e procura sabotar, a funcionarem sem o reconhecimento, os meios humanos e as condições mínimas, provam a razão dos que durante todos estes anos combateram pela oferta de uma via de ensino técnico profissional no sistema educativo: a sério, qualificada, exigente e dignificada.

Impõe-se, pois, a pergunta, para muitos retórica: a Senhora Ministra está com ou contra o "eduquês"? Quer continuar a nivelar por baixo? Partilha o igualitarismo, anti-cultura, anti-conhecimento, loucura de tornar todos iguais? Ou, pelo contrário, quer uma escola de liberdade que revele e valorize as capacidades, interesses e vocação de todos, até ao limite do possível? Uma escola que reduza as desigualdades, ou esta escola de mentira, de ignorância e de exclusão que as agrava? Anti-escola que tornou Portugal no país mais desigual da União, com excepção da Polónia.

Tem um projecto para fazer sair o ensino público das trevas?

Guilherme Valente

Poderia o nosso Ministério da Educação ser diferente?

Num texto que aqui publiquei há quase um ano defendi a ideia de que o Ministério da Educação não é o único nem, talvez, o principal responsável pelo mau, ou péssimo, estado em que a educação escolar se encontra: somos todos responsáveis. Defendi, de modo complementar, que nos devemos interrogar sobre a nossa capacidade para educar as novas gerações.

E nomeei, para além dos políticos, encarregados de educação e pais, professores, autarcas, formadores de professores, especialistas em educação (onde me incluo), associações científicas e profissionais, protectores de menores, programadores do ensino, directores de escolas, pessoas com interesses económicos e outros...

Volto a defender essa ideia a propósito da inexplicável medida recentemente tomada, por despacho da tutela, que permite a passagem de alunos com um percurso académico problemático do 8.º para o 1o.º ano, que dois juristas consideraram DUPLAMENTE inconstitucional.

Ora, tanto quanto me foi dado saber DUAS entidades de grande importância - a Associação Nacional de Professores e o Conselho de Escolas - reconhecidas como parceiros educativos...

"... consideram que a medida não terá grandes efeitos práticos, frisando que dificilmente um aluno, já com um historial de insucesso, conseguirá ter um bom resultado em exames sem ter frequentado as aulas" (in jornal Público).

Não percebem estas duas entidades, sempre ouvidas nestas circunstâncias, que a questão não se prende com a quantidade de alunos que abrange, mas com o PRINCÍPIO que lhe está subjacente?

Bastaria que se aplicasse a UM aluno para não ser correcta.

in Blog De Rerum Natura - post de Helena Damião

domingo, junho 13, 2010

A destruição das escolas portuguesas - crime de lesa-pátria

O VERDADEIRO CRIME:

Admito que àquele que se tenha limitado às aulas de Português Técnico lhe falte o mais vulgar vocabulário, mas dizer-se que não encerrar escolas com menos de 20 alunos “seria criminoso” é coisa que deveria fazer reprovar o maior cábula do canto mais recôndito do país. Fazê-lo com auxílio do argumento da economia, então, isso sim, é verdadeiramente criminoso.

Quando no Estado Novo se andou a construir escolas pelo país inteiro, essa medida não foi seguramente economicamente sustentada, mas era devida às populações que existiam no interior. Hoje, retiramos-lhes as possibilidades de aí viverem. Que interessa o município xis andar a pagar pelos nascimentos, se o Estado não dá aos pais escolas para os filhos serem ensinados? Se o país prefere reunir as crianças numa camioneta e fazê-las passear horas até as reunir numa imensa escola longe de casa? Se prefere deixar morrer o interior?

Sabugueiro e Santana são duas localidades simpáticas entre Montemor e Arraiolos, duas terras onde se diz que irão encerrar escolas, duas terriolas onde me desloco variadas vezes e onde compro, no comércio local e para o ajudar, tudo o que tenham para me vender e me faça falta nas temporadas em que lá estou. Faço-o, por vezes pagando conscienciosamente mais do que noutros estabelecimentos maiores existentes relativamente perto (em Montemor e Arraiolos), para ajudar a população local e manter o comércio, as gentes, a população, a vida. O meu contributo é reduzido, seguramente, mas o Governo socialista não quer fazer nenhum. Isso é que é criminoso.

in Mar Salgado - post de Vasco Lobo Xavier 

Sobre a desertificação das aldeias do interior pelo governo via Ministério da Educação


NOTA: para perceberem melhor o que se passa, sugere-se a leitura de um post do Blog Vila Franca das Naves - Algumas sugestões sobre metodologia de luta contra as estúpidas decisões do governo - e leitura/assinatura da Petição para impedir o encerramento do Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves: http://www.peticaopublica.com/?pi=VFN2010

sexta-feira, junho 11, 2010

O Ministério da Anarquia visto pelo lápis do Antero





Cartoons do Antero - Blog anterozóide

O Ministério da Anarquia - notícia do Público

Processo de mudança tornou também inacessíveis os endereços de correio electrónico institucionais
Escolas públicas sem sites há uma semana devido a mudança para nova rede informática

Os sites e endereços de correio electrónico de milhares de escolas públicas que se encontravam alojados nos servidores das Fundação para a Computação Científica Nacional estiveram inacessíveis durante pelo menos oito dias devido à migração destas páginas para uma nova plataforma de rede fornecida pela Portugal Telecom.


O Ministério da Educação (ME) fez saber hoje que o e-mail dos estabelecimentos de ensino já estava a funcionar, mas os sites das escolas permaneciam inacessíveis.

De acordo com o ME, a mudança na infra-estrutura, que envolve todas as escolas públicas do básico ao secundário, deve-se "ao aumento exponencial nos acessos" à rede e não tem ainda um prazo para estar concluída. Segundo a tutela, os estabelecimentos de ensino foram todos avisados através das Direcções Regionais de Educação.

Há, porém, escolas que foram apanhadas de surpresa. Pedro Araújo, presidente da direcção da associação nacional de dirigentes escolares, e que é também presidente do conselho executivo da Escola Secundária de Felgueiras, diz não ter havido qualquer justificação para a interrupção no serviço. "Há cerca de uma semana quando o site e o e-mail ficaram indisponíveis não sabíamos sequer se o Ministério tinha conhecimento da situação ou se era apenas um problema de gestão da rede", afirma.

Os endereços de correio electrónico institucionais funcionam como um canal privilegiado de comunicação entre os serviços do ministério e as escolas, por onde são emitidas convocatórias, circulares e outro tipo informação. A interrupção nas ligações obrigou, por isso, a que se recorressem a formas alternativas de comunicação com as escolas. "Recebemos alguma informação por correio normal, mas como não conseguimos ter acesso ao e-mail desconhecemos se houve alguma perda de informação", refere Pedro Araújo.

Desde 1993 que a Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN) era responsável pela rede de Internet que unia as escolas públicas e que, em 2005, cobriu cerca de 8300 estabelecimentos de ensino com acesso internet de banda larga. Grande parte dos sites das escolas estavam associados à Rede Ciência Tecnologia e Sociedade (RCTS), que é gerida pela FCNN e que alberga os sites de outras instituições de investigação científica e educação.

Os dados estão a ser agora transferidos para uma plataforma alojada na PT e, de acordo com o ME, os serviços de manutenção da rede vão passar a ser prestados pela empresa Sysvalue.

Além dos sites e dos endereços electrónicos serão também transferidos para um novo alojamento de rede as plataformas de ensino e aprendizagem em linha (conhecidas como plataformas Moodle), que as escolas começaram a criar a partir de 2007 e que permitem criar espaços de apoio a disciplinas, projectos e outras actividades através da rede. Em relação aos dados que estavam alojados nestas páginas, o ME diz que não houve qualquer perda de informação e que esta voltará a ser disponibilizada em breve.