O ministério anti-professor
sexta-feira, junho 11, 2010
O Ministério da Anarquia visto pelo Expresso
O ministério anti-professor
Postado por Fernando Martins às 00:01 0 bocas
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quarta-feira, junho 09, 2010
Como desertificar o interior de Portugal
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terça-feira, junho 08, 2010
Pedido de ajuda aos nossos leitores
Para perceberem o que quero dizer, imaginem o conjunto formado por uma Escola de 2º e 3º Ciclo, mais 20 ou 30 Escolas de 1º Ciclo e ainda 10 ou 12 Jardins de Infância, tudo sobre as ordem de um único Director, que mandará em mais 3.000 alunos, 300 professores e 100 funcionários (agora, em eduquês, são Assistentes Operacionais...), em territórios com centenas de quilómetros quadrados.
Uma das Escolas que teve direito a este presente foi aquela onde fiz o 9º Ano - o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves. Como natural desta localidade acho uma tristeza que se destrua a Escola que teve, o passado ano escolar, as melhores notas nos exames de 9º Ano no distrito da Guarda.
No caso que aqui apresento, as Escolas de concelho de Trancoso ficarão agrupadas, tendo como Escola Sede a Escola Secundária de Trancoso, havendo gradualmente a ida de todos os alunos deste gigantesco concelho para um único pólo na localidade sede desta autarquia.
Para perceberem melhor o que se passa, recomendo que leiam, no Blog Vila Franca das Naves, os seguintes posts:
- Mais uma notícia sobre a destruição do nosso Agrupamento de Escolas
- Outra notícia sobre a extinção do nosso Agrupamento de Escolas
- A destruição do Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves em notícia
- Pequeno contributo para perceber porque é estúpido extinguir o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves
- Petição Vamos Defender o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves
- Querem roubar-nos o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves!
Assim, porque não podemos aceitar esta incompreensível imposição, foi lançada a Petição Vamos Defender o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves, para a qual peço a vossa atenção e leitura e, caso concordem, sugiro que também sejam subscritores. O Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves e a minha vila local merecem a vossa ajuda...
Postado por Fernando Martins às 22:27 0 bocas
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Sobre a nova estapafúrdia ideia de passar os cábulas do 8º para o 10º Ano
Disse agora mesmo que "o esforço é essencial. O estudo."
Esta ideia de "estudo" já foi apresentada pelo próprio primeiro-ministro, um estudioso de Domingo e é uma ideia que se contrapõe a "saber". Saber não é preciso. O que importa é o "estudo".
E Isabel Alçada uma improvável ministra da Educação acabou por dizer, depois disto que " Isto não é qualquer facilitismo". E comprova-o: haverá exames. Difíceis, pela certa e nada para cábulas ou incapazes.
Facilitismo no M.E.? Olha que coisa! Quem se lembraria de tal ...
Postado por Fernando Martins às 22:24 0 bocas
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Umas pequenas dúvidas legais sobre o post anterior...
Mais uma dúvida chata a juntar ao par do vizinho
É que o nº3 do art.º 2.º do Decreto-lei nº 32/2007 a isso obriga.
3—O CE deve ainda ser obrigatoriamente ouvido sobre tudo quanto diga respeito à reestruturação da rede pública de estabelecimentos de educação, sendo chamado a pronunciar-se, designadamente, sobre a sua criação, integração, modificação e extinção.
Já agora, o CE havia de mostrar a todas as escolas e ao país os outros 2.500 pareceres que deu sobre o encerramento das 2.500 escolas de que tanto se gabam os nossos medíocres governantes.
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Ministério da Anarquia
Postado por Fernando Martins às 22:08 0 bocas
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Sobre a parvoeira do exame para levar alguns alunos do 8º para o 10º Ano
O Despacho que permite a alunos que frequentem o 8.º ano transitarem para o 10.º, desde que tenham mais de 15 anos e que passem em exames (de âmbito nacional e de escola), viola duplamente a nossa Constituição, pois põe em causa não um, mas dois princípios da mesma: o da igualdade e o da obrigatoriedade do ensino básico para todos. A opinião é de Bacelar Gouveia e de Guilherme da Fonseca, especialistas em Direito Constitucional.
O primeiro aponta uma dúvida crucial do nosso sistema educativo: "a escolaridade obrigatória é apenas em termos de aprovação dos exames ou é-o também de presença nas aulas?"
O segundo aponta um problema que se levantou no De Rerum Natura: "um bom aluno do 8º ano, ao transitar para o 9º, vê-se discriminado porque tem que frequentar o ano lectivo, ao contrário daqueles que se submeterem a exames."
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domingo, junho 06, 2010
Como pode ajudar o Ministério da Educação a desertificar o interior do país?
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segunda-feira, maio 31, 2010
O país do faz de conta
Postado por Fernando Martins às 21:24 0 bocas
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sexta-feira, maio 07, 2010
Provas de Aferição ou Exames a Fingir de Português e Matemática para Totós?
Lá porque o nosso PM tirou um pseudo-curso na Universidade da Farinha Amparo, a um domingo e por fax, lá porque alguns não precisaram de trabalhar nada para chegar onde chegaram para ganharem milhões, lá porque alguns acham natural roubar ou mentir, não há motivo para se propor generalizar estas situações aos nossos miúdos de 4º ou 6º Ano.
Postado por Fernando Martins às 22:44 1 bocas
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O Efeito Milu é como as célebres pilhas - e dura.. e dura... e dura...
Postado por Fernando Martins às 22:33 0 bocas
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terça-feira, maio 04, 2010
O País do Faz de Conta
A FRASE DO DIA
"Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!"
Postado por Fernando Martins às 11:33 0 bocas
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sábado, maio 01, 2010
A ética republicana e a Parque Escolar
Postado por Fernando Martins às 11:36 0 bocas
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quarta-feira, abril 28, 2010
Houve quem vos avisasse - mas os professores eram um mandriões e estúpidos e só pensavam neles..
As provas de recuperação, impostas pelo Estatuto do Aluno ainda em vigor, acabaram por ser um incentivo para os estudantes darem ainda mais faltas. A constatação é feita pelo Governo no preâmbulo da proposta de lei que altera o estatuto, a que o PÚBLICO teve acesso. A proposta foi aprovada na passada quinta-feira e enviada agora ao Parlamento para debate e votação.
Com aquelas provas acabou o chumbo automático por faltas. Que não será reposto. Os estudantes que ultrapassavam os limites estabelecidos - para as faltas injustificadas, o dobro dos tempos lectivos semanais, por disciplina - tinham que realizar uma prova para aferir o estado das aprendizagens. Se obtivessem aproveitamento, as faltas dadas até então podiam ficar sem efeito - caso contrário competia ao conselho de turma decidir se ficavam ou não retidos.
Postado por Fernando Martins às 00:20 0 bocas
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terça-feira, abril 27, 2010
Quem é que disse que não se pode viajar ao passado?
O enorme avanço é apenas o regresso a algo que já existia no DL 270/98 e na Lei 3/2008:
Estatuto do Aluno: prazo máximo para suspensão preventiva duplica
A proposta de Estatuto do Aluno aprovada pelo Governo duplica o tempo durante o qual um estudante pode ser suspenso preventivamente, passando o prazo máximo de cinco para 10 dias úteis. E alarga também o âmbito de aplicação desta medida.
Postado por Fernando Martins às 22:54 0 bocas
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A propósito do post anterior e dos exames e afins que aí estão à porta...
Postado por Adelaide Martins às 19:55 0 bocas
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quinta-feira, abril 01, 2010
As comemorações do 1º de Abril no Ministério da Educação
Escolhido só é inspector desde 1 de Março
Novato investiga docente suicida
Manuel Garrinhas foi o escolhido pela Inspecção-Geral da Educação (IGE) para investigar o caso do professor de Música que se suicidou alguns dias após ter sido nomeado inspector.
Depois de fazer o estágio em 2009 e de cumprir o período experimental, Garrinhas foi integrado no mapa de pessoal da IGE, como inspector de carreira, a 1 de Março. A 12 de Março foi-lhe entregue o processo de Luís Vaz do Carmo, docente da EB 2,3 de Fitares (Sintra) que se atirou da ponte 25 de Abril a 9 de Fevereiro. "Deve ser o primeiro processo dele e a sua falta de experiência salta à vista", acusa uma professora, que solicitou anonimato.
Um outro docente garante que a escolha não é inocente: "Escolheram-no porque está a começar carreira e nunca vai contestar a versão da Direcção Regional de Educação de que o professor tinha fragilidades psicológicas." Os docentes garantem que o inspector está mais preocupado "em saber quem fala para os jornais" e que já foram inquiridos ex-colegas do suicida noutras escolas: "Em vez de investigarem o que se passou querem provar que já tinha problemas nas outras escolas." Luís Vaz do Carmo terá posto fim à vida por não aguentar as humilhações de que era alvo por parte de alguns dos alunos.
PORMENORES
ARTIGO 71 EM CAUSA
Alguns professores da EB 2,3 de Fitares, que solicitaram anonimato com receio de sofrer represálias na escola, acusam a IGE de violar o art.º 71 do Código Civil, sobre ofensa a pessoas falecidas, ao inquirirem ex-colegas do docente que se suicidou.
MINISTÉRIO EM SILÊNCIO
O CM confrontou o Ministério da Educação, a DRELVT e a Inspecção-Geral da Educação sobre a escolha de um inspector recém--nomeado para um caso tão delicado. Não obtivemos resposta.
Postado por Pedro Luna às 12:00 0 bocas
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domingo, março 28, 2010
A aldrabice das requalificações das Escolas Secundárias começa a ser visível
Postado por Fernando Martins às 13:39 0 bocas
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sábado, março 27, 2010
ENTREVISTA NO NOTÍCIAS MAGAZINE
Entrevista que dei a Catarina Pires para a rubrica "Todos os nomes" da revista "Notícias Magazine" e que foi publicada no número 929 de 14 de Março, que saiu ontem a acompanhar o "Diário de Notícias" e o "Jornal de Notícias":
Todos os nomes - Carlos Fiolhais
Não sabe em que caldeirão caiu em pequenino, mas deve ter caído em vários: o dos livros, o da curiosidade, o do bom humor, o do optimismo. Só assim se explica que este físico, director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, nos faça perder as noções de tempo e espaço estabelecidas por Einstein, quando nos pomos à conversa com ele.
(...)
P- Um dos maiores alvos da sua crítica é o sistema de ensino português.
R- Ah sim, é o meu alvo preferido.
P- Porquê?
R- Porque é de algum modo a mãe de todos os problemas. Temos uma formação que deixa muito a desejar e não nos prepara devidamente para a vida. E não tem de ser assim. A boa escola é algo que estamos a dever a nós mesmos. Se queremos futuro, temos que apostar na escola, que é a instituição que a humanidade inventou – e já foi há muitos anos – para nos garantir o futuro. Se não temos um futuro melhor é porque não o estamos a promover na escola.
P- O que é que está mal? Está tudo mal?
R- Não, temos bons professores, que fazem, a maioria deles, por cumprir a sua obrigação profissional num ambiente que não é nada fácil. Se me pergunta o que está mal, dou-lhe um exemplo: o Ministério da Educação é – vou usar uma palavra brutal para fazer jus à minha fama de crítico – um monstro. É um aparelho criado pelo Estado, que está por todo o lado em demasia, retirando liberdade aos bons professores. Há regulamentos para tudo e mais alguma coisa, os programas não são bons, os livros têm que se ater aos programas, os horários são o que se sabe, há disciplinas que não são disciplinas nenhumas. Enfim, não tenho dúvidas de que é possível fazer melhor e que isso passa por uma menor intervenção do Estado. Será precisa toda aquela burocracia? Será preciso aquela linguagem em que se exprime o monstro e que eu e outras pessoas designamos por «eduquês»? Não se pode falar claro? A actual ministra domina bem o português, é uma boa escritora, não poderá pôr aquele Ministério a falar claro?
P- O que é que é preciso, então, para melhorar?
R- É preciso que os professores tenham mais poder na escola. Nos últimos anos, assistimos a lutas entre o Ministério e os professores, em que os destroços da batalha são os alunos. O que a ministra está a fazer – e desejo-lhe sorte – é limpar o campo da batalha, o que demora algum tempo. O tempo que se perdeu e que se perde... Não tenho dúvidas de que a nossa escola pode melhorar e isso faz-se pelo exemplo, por procurar e premiar as melhores práticas, por recompensar mais do que punir. É preciso valorizar a criatividade. O que eu gostava de ver era uma escola mais aberta, fora do espartilho do governo. Neste momento, a escola está refém do Ministério da Educação.
P- A máquina ministerial condiciona a criatividade de alunos e de professores?
R- Condiciona a criatividade dos professores, que são a chave do sucesso da escola. Diminuir o papel dos professores foi o pior que se podia ter feito. Portanto, tudo o que possamos fazer para valorizar este papel, para lhes dar importância e autoridade, é útil. Há uma palavra que não se tem usado muito em Portugal e que se devia usar mais (o Ministério da Educação, então, foge dela como o diabo da cruz) que é ensinar. A escola é um sítio onde se ensina. Claro que também é um sítio onde se aprende, mas para aprender é preciso que se ensine. Quase tudo aquilo que sei foi porque alguém me ensinou. A partir de certa altura já fui capaz de aprender por mim próprio, mas devo muito à escola e aos meus professores. Porque é que os jovens de agora não hão-de poder dizer o mesmo? Estamos a desviar-nos do essencial e o essencial é preparar para a vida. Não estaremos a alienar os nossos jovens da capacidade de saber mais, de decidir, que não devia ser apenas de alguns, mas de todos?
P- Esse sistema, tal como o descreveu, é a razão por que Portugal não tem sido um país de ciência?
R- A nossa educação científica é uma área em que podemos progredir. A ciência devia estar presente mais cedo na escola, e não se trata tanto de falar de ciência, mas mais de ver como ela se faz. A ciência devia estar presente no jardim-escola e no ensino básico. A palavra ciência quase não aparece nos programas, aparece uma coisa chamada “estudo do meio”. O que é isso? Um cientista é um "estudioso do meio"? Percebo a ideia de que o meio não é só o meio material, é também o meio social. Muito bem, é evidente que vivemos num meio social, mas antes disso pisamos um planeta que nos puxa para baixo, respiramos ar, bebemos água, e é bom que no básico façamos experiências que nos permitam compreender o que é o planeta, o que é o ar, e o que é a água. A descoberta do mundo pela criança tem de começar por aí. A junta de freguesia e outras construções sociais, por muito importantes que sejam, vêm depois do ar e da água.
(...)
Postado por Fernando Martins às 15:51 0 bocas
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sexta-feira, setembro 11, 2009
Nem com cheques vai lá...
Hoje passámos mais alguns cheques. E a Ministra da Educação foi entregá-los por nós.
O Governo foi hoje às escolas distribuir cheques de 500 euros às crianças e famílias.
A 16 dias das eleições o Governo não podia sequer deixar a distribuição dos cheques à administração escolar. Tinha que ir lá pessoalmente dar os cheques em mão.
Já não bastavam os computadores e os diplomas. Agora é o cheque.
O Partido Socialista transformou a educação no nosso país num serviço "chave na mão".
Nota: Pela LUSA descobri que não é um cheque de 500 euros. É "um prémio de mérito com um valor pecuniário de 500 euros".
Postado por Pedro Luna às 20:56 0 bocas
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