D. Fernando II de Portugal (batizado Fernando Augusto Francisco António de Saxe-Coburgo-Gotha-Koháry) (29 de outubro de 1816 - 15 de dezembro de 1885), foi o Príncipe e, posteriormente, Rei de Portugal pelo seu casamento com a Rainha D. Maria II em 1836.
De acordo com as leis portuguesas, D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota-Koháry tornou-se Rei de Portugal jure uxoris, apenas após o nascimento do primeiro Príncipe, que foi o futuro D. Pedro V. Embora fosse D. Maria II a detentora do poder, D. Fernando evitava sempre que possível a política, preferindo envolver-se com a arte.
D. Fernando II foi regente do reino por quatro vezes, durante as gravidezes de D. Maria II, depois da sua morte em 1853 e quando seu segundo filho, o rei D. Luís I, e a rainha Maria Pia de Saboia se ausentaram de Portugal para assistirem à Exposição de Paris em 1867.
Ele ficou conhecido na História de Portugal como "O Rei-Artista".
D. Fernando evitou envolver-se no panorama político, preferindo dedicar-se às artes. Por ocasião da fundação da Academia de Belas-Artes de Lisboa a 25 de outubro de 1836, D. Fernando e a rainha declaram-se seus protectores.
Após uma visita ao Mosteiro da Batalha (que encontrava-se abandonado, depois das extinção das ordens religiosas), D. Fernando passa a dedicar parte das suas preocupações à causas de cariz nacionalistas com a protecção do património arquitectónico português edificado, tendo também impulsionado aspectos culturais e financeiros, a par do estímulo à acção desenvolvida por sociedades eruditas, como projectos de restauração e manutenção respeitantes não só a vila da Batalha, mas também ao Convento de Mafra, Convento de Cristo, em Tomar, ao Mosteiro dos Jerónimos, Sé de Lisboa, e Torre de Belém.
Como amante de pintura que era, colaborou com algumas gravuras de sua autoria, na Revista Contemporânea de Portugal e Brasil (1859-1865).
Após uma visita ao Mosteiro da Batalha (que encontrava-se abandonado, depois das extinção das ordens religiosas), D. Fernando passa a dedicar parte das suas preocupações à causas de cariz nacionalistas com a protecção do património arquitectónico português edificado, tendo também impulsionado aspectos culturais e financeiros, a par do estímulo à acção desenvolvida por sociedades eruditas, como projectos de restauração e manutenção respeitantes não só a vila da Batalha, mas também ao Convento de Mafra, Convento de Cristo, em Tomar, ao Mosteiro dos Jerónimos, Sé de Lisboa, e Torre de Belém.
Como amante de pintura que era, colaborou com algumas gravuras de sua autoria, na Revista Contemporânea de Portugal e Brasil (1859-1865).
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