segunda-feira, novembro 08, 2010

Sunday, blody sunday

No comment - oh Jesus...

domingo, novembro 07, 2010

Música da aniversariante condessa de Sabrosa

A vingança serve-se fria e doi como o caraças

socrates
O espectador
A vingança dos Mercados

Não sei se a leitora e o leitor conhecem a família Mercados. São discretos e não costumam aparecer nas revistas sociais, os Mercados da Silva. O pai da família, António, de seu nome, vive entre as bolsas de Nova Iorque, Londres e Tóquio, ainda que também venha a Portugal para visitar a congénere de Lisboa.


António Mercados está farto de ser insultado pelos políticos portugueses, a começar pelo primeiro-ministro e respectivo Governo. Os Mercados são acusados de todas as malfeitorias. Sobe o défice público ou o desemprego e a culpa é sempre dos Mercados. A economia teima em murchar e a bancarrota aproxima-se a passos largos – mas os bodes expiatórios são os Mercados. Ainda esta semana, voltaram ao palco da política nacional durante o debate e a votação das contas públicas no Parlamento.

O primeiro-ministro e o ministro das Finanças queixaram-se de que os Mercados insistem em subir os juros da dívida soberana – e que o Orçamento para 2011 seria a melhor forma de evitar que isso voltasse a acontecer.

Deste modo, Portugal poderia continuar a financiar-se, num círculo vicioso de endividamento do Estado. Claro que os Mercados se vingaram da difamação: no próprio dia da aprovação, os juros cresceram para nova marca, 6,45%. Um dia depois, já estavam em 6,81%, um valor recorde.

Os Mercados podiam ser uma família portuguesa. Desconfiam do primeiro-ministro por ter prometido na campanha eleitoral o que já sabia que não iria cumprir. Como a maioria dos portugueses, os Mercados percebem a extrema fragilidade do acordo entre o Governo e o PSD. Não acreditam num governo que garantiu a redução da dívida pública e a fez crescer todos os meses. Os Mercados também somos nós.

Maria Teresa de Noronha nasceu há 92 anos

(imagem daqui)

Maria Teresa do Carmo de Noronha Guimarães Serôdio (Lisboa, 7 de Novembro de 1918São Pedro de Penaferrim, 4 de Julho de 1993) foi uma fadista portuguesa.

Proveniente de uma família com raízes aristocratas, era bisneta de D. João Inácio Francisco de Paula de Noronha, 2º conde de Paraty e de D. Vasco António de Figueiredo Cabral da Camara, 3º conde de Belmonte, ambos do lado paterno, e descendente dos Condes dos Arcos, do lado materno. Tornou-se condessa de Sabrosa, pelo seu casamento com D. José António Barbosa de Guimarães Serôdio, grande admirador do Fado e guitarrista amador.

Mostrando desde cedo uma grande aptidão para interpretar o Fado, cantava em festas de família e de amigos. Com a sua visita aos retiros de Fado passa a ser conhecida a sua expressão artística, e a ganhar muitos admiradores autênticos, entre eles, vários conhecedores do Fado. Grava o seu o seu primeiro single com o título de O Fado dos Cinco Estilos em 1939. Um ano antes já a Emissora Nacional convidara Maria Teresa a actuar, tendo sido acompanhada pelo guitarrista Fernando Freitas e pelo violista Abel Negrão, e apresentada aos ouvintes pelo locutor D. João da Câmara. O êxito que obteve levou-a a iniciar o programa semanal Fados e Guitarradas, que esteve no ar vinte e três anos seguidos.

Fados como Fado da Verdade, Fado Hilário e Fado Anadia foram êxitos que muito agradaram ao grande público, assim como outros fados do seu repertório, entre os quais: Nosso Fado, Fado Menor e Maior, Minhas Penas, Pintadinho, Pombalinho ou Fado Rio Maior.
Em 1968 abandona a Emissora Nacional mas não deixa de cantar, continuando a fazê-lo em privado. De entre as suas actuações no estrangeiro, destaca-se em 1946 a sua deslocação a Espanha, por ocasião do Festival da Feira do Livro de Barcelona, e ainda Madrid, a convite do Governo espanhol, para actuar no Hotel Ritz, onde teve um êxito estrondoso. Ainda em 1946 vai ao Brasil e é igualmente muito apreciada. Actuou no Mónaco para Grace Kelly e Rainer III e em 1964 desloca-se a Londres para actuar na BBC.

A sua dicção, a sua maneira de se expressar, a forma como dominava as figurações intrincadas como os pianinhos e os roubados tornou-a criadora de um estilo muito próprio, que fez escola.


sábado, novembro 06, 2010

O estado a que chegámos explicado em 21 palavras



"Recessão é quando o vizinho perde o seu emprego, depressão quando perdes o teu e recuperação quando Sócrates perder o dele".


in ABC do PPM - post de Paulo Pinto Mascarenhas

Depois da quinta-feira negra (da dívida e dos juros), uma sexta-feira gloriosa


Mas é claro que…

in Blasfémias - post de jmf1957

Roubar, vilanagem

Retratos de um país

Uma fabulosa resposta a um político travestido em gestor

A fábula do Raposo e do Coelho

Caro dr. Jorge Coelho, como sabe, V. Exa. enviou-me uma carta, com conhecimento para a direcção deste jornal. Aqui fica a minha resposta.

Em 'O Governo e a Mota-Engil' (crónica do sítio do Expresso), eu apontei para um facto que estava no Orçamento do Estado (OE): a Ascendi, empresa da Mota-Engil, iria receber 587 milhões de euros. Olhando para este pornográfico número, e seguindo o economista Álvaro Santos Pereira, constatei o óbvio: no mínimo, esta transferência de 587 milhões seria escandalosa (este valor representa mais de metade da receita que resultará do aumento do IVA).

Eu escrevi este texto às nove da manhã. À tarde, quando o meu texto já circulava pela Internet, a Ascendi apontou para um "lapso" do OE: afinal, a empresa só tem direito a 150 milhões e não a 587 milhões. Durante a tarde, o sítio do Expresso fez uma notícia sobre esse lapso, à qual foi anexada o meu texto. À noite, a SIC falou sobre o assunto.

Ora, perante isto, V. Exa. fez uma carta a pedir que eu me retratasse. Mas, meu caro amigo, o lapso não é meu. O lapso é de Teixeira dos Santos e de Sócrates. A sua carta parece que parte do pressuposto de que os 587 milhões saíram da minha pérfida imaginação. Meu caro, quando eu escrevi o texto, o 'lapso' era um 'facto' consagrado no OE. V.

Exa. quer explicações? Peça-as ao ministro das Finanças. Mas não deixo de registar o seguinte: V. Exa. quer que um zé-ninguém peça desculpas por um erro cometido pelos dois homens mais poderosos do país. Isto até parece brincadeirinha.

Depois, V. Exa. não gostou de ler este meu desejo utópico: "quando é que Jorge Coelho e a Mota-Engil desaparecem do centro da nossa vida política?". A isto, V. Exa. respondeu com um excelso "servi a Causa Pública durante mais de 20 anos". Bravo. Mas eu também sirvo a causa pública. Além de registar os 'lapsos' de 500 milhões, o meu serviço à causa pública passa por dizer aquilo que penso e sinto.

E, neste momento, estou farto das PPP de betão, estou farto das estradas que ninguém usa, e estou farto das construtoras que fizeram esse mar de betão e alcatrão. No fundo, eu estou farto do atual modelo económico assente numa espécie de new deal entre políticos e as construtoras. Porque este modelo fez muito mal a Portugal, meu caro Jorge Coelho. O modelo económico que enriqueceu a sua empresa é o modelo económico que empobreceu Portugal.

Não, não comece a abanar a cabeça, porque eu não estou a falar em teorias da conspiração. Não estou a dizer que Sócrates governou com o objetivo de enriquecer as construtoras. Nunca lhe faria esse favor, meu caro. Estou apenas a dizer que esse modelo foi uma escolha política desastrosa para o país. A culpa não é sua, mas sim dos partidos, sobretudo do PS.

Mas, se não se importa, eu tenho o direito a estar farto de ver os construtores no centro da vida colectiva do meu país. Foi este excesso de construção que arruinou Portugal, foi este excesso de investimento em bens não-transacionáveis que destruiu o meu futuro próximo.

No dia em que V. Exa. inventar a obra pública exportável, venho aqui retratar-me com uma simples frase: "eu estava errado, o dr. Jorge Coelho é um visionário e as construtoras civis devem ser o alfa e o ómega da nossa economia". Até lá, se não se importa, tenho direito a estar farto deste new deal entre políticos e construtores.

SCUT: princípio do utilizador pagador


A jornalista Felícia Cabrita, quem mais poderia ser, está a investigar as “luvas” de 6 milhões na SCUT do Porto. Pelo que se viu nos últimos anos, até já estou com pena de António Mota: ela não vai o vai largar tão cedo.

Nesta investigação da Felícia Cabrita existe um pormenor, direi antes, um “pormaior” engraçado: Jorge Coelho, Valente de Oliveira e Luís Parreirão, antigos responsáveis do Ministério das Obras Públicas, são quadros da Mota-Engil.

Daqui saúdo o empresário António Mota pela forma brilhante como escolhe os seus quadros, não necessitando de recorrer a empresas de trabalho temporário. Ele sabe onde encontrar os melhores.


Nota de rodapé: A SCUT do Grande Porto foi adjudicada por 535 Milhões de euros. Como não sou grande espingarda em contas, alguém me saberá dizer o custo por quilómetro e quanto já foi pago, ao longo destes anos, à concessionária? Só para ter noção do valor real da coisa e entender se as portagens, entretanto introduzidas, servem para pagar ao empresário António Mota ou para o buraco da Estradas de Portugal. É outro pormenor “pormaior”. Obrigado.

in Albergue Espanhol - post de Fernando Moreira de Sá

NOTA: o título deste post foi roubado ao Blasfémias...

Como uma frase pode sintetizar o estado do país


NOTA: no site do Jornal de Negócios está isto, dito pelo socialista e empresário Henrique Neto:

sexta-feira, novembro 05, 2010

Deus nos ajude

HENRI CARTOON..AS PROMESSAS DE SÓCRATES ..OU O ADUBO VERBAL…


quinta-feira, novembro 04, 2010

So do I...


Uns, que supostamente servem a causa pública, têm despesas de representação, ajudas de custo, viagens pagas, motoristas. Outros, ao serviço da causa pública, nem por isso.
Ontem recebi um telefonema daqueles de contar a vidinha. Diziam-me do lado de lá, vê só que o meu carro chumbou na inspecção, por causa dos amortecedores.
Surpreendo-me, mas o teu carro ainda não devia ter problemas de amortecedores.
Pois não devia não, mas tu bem sabes os caminhos por onde eu ando.
Explicação, a minha interlocutora é assistente social, trabalha num programa governamental de erradicação do trabalho e infantil e do abandono escolar, e dá cabo do carro próprio, pago com o seu chorudo vencimento, em caminhos de cabras, nas visitas que tem que fazer aos agregados familiares dos jovens em abandono escolar.

A propósito de um político que se enganou redondamente em 5 Orçamentos de Estado



NOTA: este é o post 3.800º do nosso Blog...!

Parece que o orçamento de 2011 foi aprovado na generalidade


It's only Rock'n'Roll (But I like it) - The Rolling Stones

If I could stick my pen in my heart
And spill it all over the stage
Would it satisfy ya, would it slide on by ya
Would you think the boy is strange? Ain't he strange?

If I could win ya, if I could sing ya
A love song so divine
Would it be enough for your cheating heart
If I broke down and cried? If I cried?

I said I know it's only rock 'n roll but I like it
I know it's only rock 'n roll but I like it, like it, yes, I do
Oh, well, I like it, I like it, I like it
I said can't you see that this old boy has been a lonely?

If I could stick a knife in my heart
Suicide right on stage
Would it be enough for your teenage lust
Would it help to ease the pain? Ease your brain?

If I could dig down deep in my heart
Feelings would flood on the page
Would it satisfy ya, would it slide on by ya
Would ya think the boy's insane? He's insane

I said I know it's only rock 'n roll but I like it
I said I know it's only rock'n roll but I like it, like it, yes, I do
Oh, well, I like it, I like it, I like it
I said can't you see that this old boy has been a lonely?

And do ya think that you're the only girl around?
I bet you think that you're the only woman in town

I said I know it's only rock 'n roll but I like it
I said I know it's only rock 'n roll but I like it
I said I know it's only rock 'n roll but i like it
I said I know it's only rock 'n roll but I like it, like it, yes, I do
Oh, well, I like it, I like it. I like it...

quarta-feira, novembro 03, 2010

Sismo da Sérvia em imagens

Sismograma - Geofone de Moravsky Beroun - República Checa:





Epicentro - CSEM/EMSC:

Pequeno sismo na Sérvia faz dois mortos

Sérvia: sismo faz dois mortos e dezenas de feridos
Terramoto de 5,6 graus na escala Richter foi registado na região central do país


Duas pessoas morreram num sismo de 5,6 graus na escala Richter registado na região central da Sérvia na madrugada desta quarta-feira, informou o ministro sérvio do Interior.
«Duas pessoas morreram em Grdica, perto de Kraljevo, durante o terramoto», disse o ministro Ivica Dacic, citado pela agência «France Press».
As vítimas, um casal com idade por volta dos 50 anos, morreram dentro da própria casa.
O tremor, que teve epicentro 10 km a Norte de Kraljevo (150 km a Sul de Belgrado), foi sentido em todo o país, incluindo a capital.
Dezenas de feridos foram atendidos na cidade de Kraljevo. A cidade sofreu grandes danos materiais, segundo Tanjug, e estava sem energia eléctrica e linhas de telefone. Também o sistema de fornecimento de água foi afectado.
in TVI24 - ler notícia

Sismos em Portugal

Com poucas horas de diferença, os Açores e Portugal continental tiveram a sua (pequena...) dose de movimentos da litosfera. Eis os comunicados do IM português:


1. Aviso de Sismo no Arquipélago dos Açores 01-11-2010 23:30

O Instituto de Meteorologia informa que no dia 01-11-2010 pelas 23:30 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Arquipélago dos Açores, um sismo de magnitude 2.5 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 6 km a Este-Nordeste da Ribeirinha (Faial).

Até à elaboração deste comunicado não foi recebida nenhuma informação confirmando que este sismo tenha sido sentido. Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.

Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (www.meteo.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros (www.srpcba.pt).


2. Aviso de Sismo Sentido no Continente 02-11-2010 23:36

O Instituto de Meteorologia informa que no dia 02-11-2010 pelas 23:36 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 2.1 (Richter) e cujo epicentro se localizou próximo de Maia.

Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima II (escala de Mercalli modificada) na região da Maia.

Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (www.meteo.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto da Autoridade Nacional de Protecção Civil (www.prociv.pt).

Ministério da Anarquia e da Educação - III

Anarquia

Documentos contraditórios da DGRHE

Somos todos falíveis.
É uma condição do Homem.
Mas isto parece maldade.
Por ventura, má-fé.
Em primeiro, a declaração de interesses:
somos parciais.

A DGRHE, numa de corrigir situações mal avaliadas (e daqui não vem mal algum, parece-nos) vem distrair as bases com as circulares.

E manda corrigir com esta circular:
2. Contudo, importa destacar que o tempo de serviço docente remanescente prestado num anterior escalão da carreira docente não pode ser “transportado” para efeitos de progressão num novo escalão, uma vez que o que está em causa é meramente a progressão entre dois escalões já da nova estrutura da carreira docente. (nosso sublinhado)
Pois bem.
Trata-se de um roubo.
Será que não é como pagar a prestação ao banco?
Um ano depois, vêm dizer que o dinheiro com que pagámos a prestação é insuficiente.

Vamos aos documentos contraditórios:
A 23 de Dezembro de 2009, as escolas/ agrupamentos receberam orientações da DGRHE sobre o DL 270/2009 com este propósito (pág. 3):
"Observação:

Nos casos indicados em 2 e 3, deve ter-se em consideração, na próxima progressão, o tempo remanescente que os docentes possuíam aquando do ingresso no 3.º escalão, ou seja o tempo que vai além dos 4 anos actualmente exigidos para o 2.º escalão.

O mesmo raciocínio pode ser aplicado a docentes que nas mesmas datas se encontravam posicionados nos 1.º e 3.º escalões." (nosso sublinhado)
O Paulo Guinote deu conta, em primeiro, desse documento neste post.
Disponibilizamo-lo aqui.

Num outro documento, da DREN, após orientações por parte da DGRHE (e sublinhamos que a DGRHE nem as DRE's respeita, pois não lhes responde), envia às escolas/ agrupamentos, documento com o seguinte texto sobre aplicação do DL 270/2009:
"Exemplo: Docente que, em 01-10-2009, se encontra no 2º escalão da categoria de professor, índice 188, com 4 anos 200 dias de serviço contados neste escalão para efeitos de progressão na carreira.

Caso o docente tenha obtido na avaliação de desempenho referente ao ciclo de avaliação de 2007-2009, a menção qualitativa mínima de Bom e que a última avaliação de desempenho efectuada nos termos do Decreto Regulamentar n.º 11/98, de 15 de Maio, tenha sido igual ou superior a Satisfaz, transita, em 01-10-2009, para o 3º escalão, da categoria de professor, índice 205, com 200 dias de serviço contados neste escalão para efeitos de progressão na carreira, efeitos remuneratórios a 01-11-2009. Note-se que esta transição só pode ocorrer após o resultado da avaliação correspondente ao biénio 2007-2009, reportando-se, no entanto, a 01-10-2009." (nosso sublinhado)
Disponibilizamos o documento aqui.

Trata-se de um congelamento camuflado.
O Tempo de Serviço é realizado e provavelmente por fetiche, desaparece da esfera jurídica do tempo considerado para progressão.
É, tratamento desigual.

O nosso TS, ainda anda "controlado", se não contarmos aquele que desapareceu com a transição prevista pelo DL 15/2007.
Também queremos ter uma empresa destas.
Que retira o prémio a quem cumpre.
Na verdade, não queremos.

Os acontecimentos recentes, preparam o terreno para a interpretação do novo ECD:
por ventura,
- Ex-categoria professor entre 4 e 5 anos transitam com zero dias e comprovam a Formação Contínua;
- Professores do 299 com mais de 6 anos no índice, transitam ao 340 com zero dias, e comprovam a Formação Contínua;
- e outras tais...

Segunda declaração de interesses:
A parte final deve ser entendida como pressão.

in Blog Ad duo

Ministério da Anarquia e da Educação - II

Anarquia

Carências
Pais obrigados a substituir funcionários nas escolas

Encarregados de educação vão à escola na hora de almoço para ajudar a vigiar as crianças. Pais acusam o Ministério da Educação de não contratar funcionários suficientes.

No agrupamento da Secundária D. Filipa de Lencastre, em Lisboa, os pais vão à escola durante a hora de almoço para ajudar a vigiar os alunos do 5.º e 6.º anos que "têm de atravessar uma rua pedonal para irem almoçar à escola sede". A presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação deste agrupamento, Maria Graça Castro, explica ainda ao DN que esta foi a solução encontrada para colmatar a falta de auxiliares que se tem verificado desde o início das aulas.

Tal como nesta escola, a falta de auxiliares nas escolas está a ser colmatada pelos pais que vão à escola em determinados horários para ajudar a vigiar os alunos. De acordo com a CNIPE (Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação) a região de Lisboa e Vale do Tejo é a mais afectada pela falta de auxiliares. Ministério e autarquias ainda estão a trabalhar para resolver um problema que os pais denunciam desde o início do ano lectivo, há quase dois meses. Questionado sobre situações como a de S. João de Deus, o Ministério da Educação responde apenas que neste caso trata-se de actividades de enriquecimento curricular (AEC) que são promovidas pela autarquia em parceria com a associação de pais.

Estas denúncias levaram também o Bloco de Esquerda a questionar a tutela relativamente à falta de auxiliares. "O problema é que em muitos casos estamos a falar de crianças muito pequenas, do 1.º ciclo, que ficam muitas vezes sozinhas e não podem", refere a deputada Ana Drago.

Embora admitindo que a situação "já foi mais preocupante no início do ano lectivo do que é agora", Manuel Barata da CNIPE assume que continuam a existir situações em que os pais são chamados a desempenhar as funções do pessoal não docente. "Entretanto, a Câmara de Lisboa já voltou a repor o protocolo com o centro de emprego para contratar porteiros e isso libertou os poucos auxiliares para outras funções. Mas ainda há problemas", acrescenta.

Noutros casos, as juntas de freguesia estão a tentar ultrapassar a falta de auxiliares com parcerias com as associações de pais. "Numa escola do 1.º ciclo em Benfica, a junta está a tentar uma parceria com os pais, para que os próprios ou os avós dêem uma ajuda para acompanhar as refeições e as saídas da escola", conta o vice-presidente da concelhia de Lisboa da CNIPE.

Apesar de este ano a situação ter sido denunciada com mais frequência, os pais garantem que não é o primeiro ano em que são chamados a fazer o trabalho dos auxiliares. "Há dois ou três anos que a situação tem-se agravado porque o ministério deixou de contratar funcionários para o lugar daqueles que se reformaram ou saíram", diz Manuel Barata.

Um dos factores que acabou por piorar a situação neste ano lectivo é a reorganização dos agrupamentos. "A agregação de agrupamentos que diminuíram o rácio de funcionários por alunos", defende Maria José Viseu, presidente da CNIPE.

Este é o motivo também apresentado pelos pais da escola básica do 1.º Ciclo S. João de Deus, do agrupamento D. Filipa de Lencastre. "As nossas duas escolas foram completamente remodeladas pela Parque Escolar e este ano abriram o ano lectivo sem estarem acabados alguns pormenores finais, sem terem todo o material e, sobretudo, sem o número de funcionários necessário para garantir o seu normal funcionamento, nomeadamente a vigilância de todos os alunos (do 5.º ao 12.º anos)", justifica a presidente da associação de pais.

Nesta escola faltam auxiliares para vigiar os alunos que permanecem na escola depois das 16.00. Uma solução que acabou a ser financiada pelos pais.

in DN - ler notícia

Ministério da Anarquia e da Educação

Anarquia
Ministério lança caos nas escolas


Circular obriga escolas a confirmar todas as situações de professores promovidos nos últimos anos.