A jornalista Felícia Cabrita, quem mais poderia ser, está a investigar as “luvas” de 6 milhões na SCUT do Porto. Pelo que se viu nos últimos anos, até já estou com pena de António Mota: ela não vai o vai largar tão cedo.
Nesta investigação da Felícia Cabrita existe um pormenor, direi antes, um “pormaior” engraçado: Jorge Coelho, Valente de Oliveira e Luís Parreirão, antigos responsáveis do Ministério das Obras Públicas, são quadros da Mota-Engil.
Daqui saúdo o empresário António Mota pela forma brilhante como escolhe os seus quadros, não necessitando de recorrer a empresas de trabalho temporário. Ele sabe onde encontrar os melhores.
Nota de rodapé: A SCUT do Grande Porto foi adjudicada por 535 Milhões de euros. Como não sou grande espingarda em contas, alguém me saberá dizer o custo por quilómetro e quanto já foi pago, ao longo destes anos, à concessionária? Só para ter noção do valor real da coisa e entender se as portagens, entretanto introduzidas, servem para pagar ao empresário António Mota ou para o buraco da Estradas de Portugal. É outro pormenor “pormaior”. Obrigado.
NOTA: o título deste post foi roubado ao Blasfémias...
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