segunda-feira, abril 28, 2008

I Jornadas Científicas de Espeleologia - novidades

Recorda-se a todos que irão decorrer no próximo fim-de-semana as "Jornadas Científicas de Espeleologia - Maciço Calcário Estremenho 2008", a realizar em na cidade de Leiria, de 1 a 4 de Maio.

Últimos dados da organização

Inscrições: Embora a inscrição de participação nas Jornadas seja gratuita para os membros das Associadas, ela é obrigatória para TODOS - mesmo para quem fez pré-inscrição. Devem fazê-lo para (ciencia@fpe-espeleo.org) indicando o nome dos inscritos, se pretendem estar presentes no Jantar de Honra Sábado dia 3 (15€) e se pretendem o Almoço de Domingo (10€) (este almoço irá ser a meio do Tour algures no Maciço mas fora de Leiria).

Dormidas: Não será possível a utilização do espaço gratuito inicialmente previsto, pelo que a organização conseguiu um acordo com o Quartel de Leiria que tem um espaço adaptado para estas ocasiões (quartos colectivos separados pelo género) com roupa e pequeno almoço por apenas 7,5€ por pessoa o que julgamos ser um excelente compromisso impossível de igual em quaisquer outras instalações. O pagamento poderá ser efectuado localmente, mas temos que proceder URGENTEMENTE às reservas e informar o número de participantes o quanto antes o Comando do Quartel.

Refeições: Com a excepção de Sábado à Noite e Domingo ao Almoço, todas as refeições serão por conta e risco dos participantes – A Organização vai indicar vários locais. No entanto, temos às disposição Sexta-Feira (almoço e jantar) e Sábado (almoço) da Cantina do IPL cuja refeição completa custa apenas 4€ - já não existe o preço diferenciado para estudantes de outras universidades que tínhamos previsto a 2,10€.

Mobilidade nas Jornadas: A organização terá à sua disposição um Autocarro que fará as principais ligações entre o Quartel, as actividades de campo e as instalações das Jornadas IPL e Centro de Educação Ambiental. No entanto, como só dispomos de 52 lugares, eles serão atribuídos prioritariamente aos oradores convidados, aos vierem de uma maior distância (Açores, França, Espanha, Algarve, Valongo, Sesimbra e restantes a norte de Coimbra ou da Grande Lisboa) aos que não tenham transporte próprio e por fim, pela ordem da inscrição oficial das restantes associações limítrofes com perda de prioridade para os membros do NEL.

Local de Realização das Jornadas: As actividades indoor das Jornadas realizar-se-ão na sua maioria nas instalações do Instituto Politécnico de Leiria, no Grande Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão - Edifício B. No entanto, Quinta-feira dia 1, as actividades terão o seu início no Centro de Interpretação Ambiental de Leiria, sendo este o local para onde se devem dirigir a partir das 9:00 da manhã para fazerem o respectivo check-in e assistirem às primeiras actividades.

APELO: Agradecemos, apelemos e imploramos que façam rapidamente as vossas inscrições de forma a fornecermos às diversas entidades os números espectáveis nas dormidas, refeições e restante logística organizativa dos 4 dias.

Apelamos ainda aos dirigentes de cada associada que liderem activamente e empenhadamente este processo interno de divulgação, organização e sobretudo de sensibilização e mobilização para a participação do maior número de espeleólogos que conseguirmos, uma vez que para além de ser um dever nosso, corresponder em número à qualidade já garantida do evento pela presença de 30 oradores ao mais alto nível de 10 áreas científicas diferentes, ele constitui em si, uma decisiva oportunidade de projecção da imagem da FPE ao nível nacional e internacional.



Inscrições:
Sócios de associadas da FPE: GRÁTIS
Estudantes: 15 €
Outros: 20 €
Inscrições e dúvidas: ciencia@fpe-espeleo.org
Web: http://www.fpe-espeleo.org/

III Concurso de Fotografia do Núcleo de Geociências da Universidade de Coimbra


Decorre, do dia 1 de Abril ao dia 2 de Maio de 2008, o III Concurso de Fotografia Geológica, uma iniciativa do Núcleo de Estudantes de Geociências da Universidade de Coimbra, que se integra no Ano Internacional do Planeta Terra.


LINKS:

Biocombustíveis? Porreiro pá...

Estado sente-se lesado por não receber imposto dos combustíveis fósseis
Ericeira multada pelo Estado por utilizar óleos reciclados em carros do lixo
27.04.2008 - 17h55 PÚBLICO, com Lusa

A junta de freguesia da Ericeira foi multada em sete mil euros utilizar óleos reciclados para mover os carros do lixo, em vez de comprar combustíveis fósseis, pelo que o Estado se considera lesado. O presidente da junta, citado pela TSF, já garantiu que não vai pagar a multa.

Joaquim Casado explicou que há vários anos que recorrem aos óleos usados mas que só agora a Direcção-Geral de Finanças do Ministério da Economia e a Direcção-Geral das Alfândegas o informaram da necessidade de legalizar a produção de biodiesel. “Fiz todos os esforços para me legalizar e, depois de preencher uma série de requisitos, fiquei espantado ao deparar que a quota está esgotada no país”, acrescentou o presidente da junta.

A ASAE multou, assim, a Ericeira em sete mil euros por lesar o Estado ao “deixar de comprar combustíveis fósseis”, não arrecadando este “a percentagem de 50 por cento”. Contudo, Joaquim Casado já adiantou que não vai pagar a multa, até porque a freguesia recebe apenas 55 mil euros do orçamento geral do Estado.

O presidente social-democrata já pediu ajuda a vários grupos com assento parlamentar e a várias associações ambientalistas mas obteve poucas respostas. Por agora, os carros de lixo da Ericeira deixaram de usar biodiesel.

A junta de freguesia da Ericeira afirma que foi pioneira na recolha porta-a-porta dos óleos usados que começou por entregar a uma empresa de produção de biodiesel. "Com esse dinheiro comprámos fotocopiadoras para todas as escolas do ensino básico e só mais tarde é que se avançou para a produção própria de bio-combustível", disse Joaquim Casado.

Freguesia sente-se injustiçada por ser amiga do ambiente

"A nossa imagem é reconhecida por muitas autarquias do nosso país que nos visitam e tentam seguir o exemplo dos nossos projectos", afirma o presidente da junta numa carta dirigida a todos os grupos parlamentares da Assembleia da República onde denuncia o que considera "uma sanção injusta" junto de quem "tenta ser amigo do ambiente".

Segundo o autarca, a junta recolhe óleo alimentar "em todos os estabelecimentos de restauração, hotéis e escolas" tendo criado "oleões" de rua junto dos ecopontos. Mensalmente e desde há vários anos a junta de freguesia recolhe entre quatro a cinco mil litros de óleo vegetal usado. Desde Junho de 2007 os óleos são valorizados numa central de transformação onde é produzido bio-combustível e glicerina.

"O respectivo bio-combustível é utilizado em 14 viaturas da junta de freguesia, a parte restante ofertamos aos bombeiros do concelho e às instituições particulares de solidariedade social do concelho, assim como cinco litros ao cidadão comum que o queira experimentar na sua viatura", adianta o autarca social-democrata.

Com a glicerina estão a ser feitas experiências para a produção de sabão e sabonete com o objectivo de ser doado às 144 famílias carenciadas da região. "É de ficar consternado com a atitude que nos é aplicada, sem compreensão, sem apelo à preservação do ambiente, sem valorização ao produto já utilizado, visando única e simplesmente a receita financeira", conclui.

Ao mesmo tempo Joaquim Casado informa que tem em circulação uma viatura modificada que funciona através de um sistema de painéis foto-voltaicos e que utiliza energia solar. "Temos a viatura a circular diariamente sem custos com energia, que é 100 por cento ecológica. Será que teremos que pagar um imposto adicional por aproveitamento do sol?", interroga a freguesia da Ericeira.

in Público on-line - ler notícia

domingo, abril 27, 2008

A morte anunciada da gestão democrática das Escolas

Como será possível criar legislação sobre gestão das Escolas em que esta passa a ser claramente não democrática, se a actual Constituição da República Portuguesa é tão clara neste aspecto?


Artigo 77.º
(Participação democrática no ensino)

1. Os professores e alunos têm o direito de participar na gestão democrática das escolas, nos termos da lei.

E os Professores, os Alunos, os Sindicatos, os Conselhos Executivos, os Conselhos Pedagógicos, as Assembleias de Escola, os Políticos, os Partidos e a sociedade em geral podem aceitar apaticamente que se desrespeite a lei máxima do estado?

Como se pode aceitar que um Governo faça leis (LBSE) e a seguir as desrespeite despudoradamente?

LEI DE BASES DO SISTEMA EDUCATIVO
Lei nº 49/2005 de 30 de Agosto

Artigo 48º
Administração e gestão dos estabelecimentos de educação e ensino
(...)
2 - Em cada estabelecimento ou grupo de estabelecimentos de educação e ensino a administração e gestão orientam-se por princípios de democraticidade e de participação de todos os implicados no processo educativo, tendo em atenção as características específicas de cada nível de educação e ensino.
3 - Na administração e gestão dos estabelecimentos de educação e ensino devem prevalecer critérios de natureza pedagógica e científica sobre critérios de natureza administrativa.
4 - A direcção de cada estabelecimento ou grupo de estabelecimentos dos ensinos básico e secundário é assegurada por órgãos próprios, para os quais são democraticamente eleitos os representantes de professores, alunos e pessoal não docente, e apoiada por órgãos consultivos e por serviços especializados, num e noutro caso segundo modalidades a regulamentar para cada nível de ensino.
(...)
6 - A direcção de todos os estabelecimentos de ensino superior orienta-se pelos princípios de democraticidade e representatividade e de participação comunitária.



Haja decoro, haja decência...

O Ensino das TIC: Modo de Usar

É impressionante o que se está a passar com o ensino da Informática no nosso ensino básico e secundário.

É impressionante ver que um estudo elaborado já há alguns meses atrás por “alguém iluminado” não tenha a devida resposta por parte de uma associação de professores de informática.
É impressionante sentir que o investimento nas novas tecnologias continua a ser feito no material (onde interesses económicos perduram) enquanto a FORMAÇÂO perde terreno.
É impressionante pensar-se que o ser-se “autodidacta” basta para as competências tecnológicas do dia a dia.

Visão “Pedagógica”:

Pensar que os alunos adquirem capacidades científicas com 90 minutos de Área de Projecto nos 7º e 8º anos, por semana, é estar completamente fora da realidade. Os alunos vão deixar de ter qualquer tipo de competência a um nível tecnológico estruturado. O software livre vai ainda ter um maior “tombo”.
As competências em TIC’s resumir-se-ão a pouco mais do que “processamento de texto básico (MS Word)”, “apresentações (MS Powerpoint)”, “navegar na Web”, “MSN” e jogos de computador (como dizia o outro).

Visão “Corporativa”:

  • Como é possível deixar entrar centenas de professores no grupo 550 para agora ficarem super-excedentários?
  • Como é possível existirem centenas de alunos nas universidades nos cursos de “Ensino da Informática” ?
  • Como é possível desprezar uma mais valia existente em todas as escolas?
  • Como é possível que escolas com 7 professores de Informática apenas ficam com horários só para 1 ou 2 no máximo.

A informática fica assim resumida aos cursos profissionais, essa aberração.
Escapam as escolas com Tecnológico de Informática (como a minha).

Espero que com esta reflexão active “qualquer coisa” que está inactiva.


PQND – há 15 anos (in Blog A Educação do meu Umbigo)

Jogos Olímpicos de Verão - Pequim 2008

Para perceberem a nossa posição sobre a tristeza que é ver os nossos políticos a vergar a espinha perante um bando de malfeitores, aqui ficam duas imagens bem sugestivas:


sexta-feira, abril 25, 2008

O Portugal de Alexandre O'Neil

Portugal



Ó Portugal, se fosses só três sílabas,

linda vista para o mar,

Minho verde, Algarve de cal,

jerico rapando o espinhaço da terra,

surdo e miudinho,

moinho a braços com um vento

testarudo, mas embolado e, afinal, amigo,

se fosses só o sal, o sol, o sul,

o ladino pardal,

o manso boi coloquial,

a rechinante sardinha,

a desancada varina,

o plumitivo ladrilhado de lindos adjectivos,

a muda queixa amendoada

duns olhos pestanítidos,

se fosses só a cegarrega do estio, dos estilos,

o ferrugento cão asmático das praias,

o grilo engaiolado, a grila no lábio,

o calendário na parede, o emblema na lapela,

ó Portugal, se fosses só três sílabas

de plástico, que era mais barato!



*



Doceiras de Amarante, barristas de Barcelos,

rendeiras de Viana, toureiros da Golegã,

não há "papo-de-anjo" que seja o meu derriço,

galo que cante a cores na minha prateleira,

alvura arrendada para ó meu devaneio,

bandarilha que possa enfeitar-me o cachaço.



Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo,

golpe até ao osso, fome sem entretém,

perdigueiro marrado e sem narizes, sem perdizes,

rocim engraxado,

feira cabisbaixa,

meu remorso,

meu remorso de todos nós...


Alexandre O'Neill

Recado do O'Neill para professores distraídos e que hoje é bastante actual

A leitura
(brechtiana)

Não te deixes enrolar!
És tu quem tem de pagar...
Põe o dedo em cada letra.
Pergunta: Por que está aqui?

Alexandre O'Neill (1924-1986)

25 de Abril - recordar Zeca

Dia da Liberdade


Sem medo (Poema a um Capitão)


Irás ao Terreiro do Paço.

Irás pedir que este país se cumpra.

Sem sangue. Sem temor. De peito aberto.

Esta terra em que o General Medo e o Almirante Terror dominam.

Que pede o sangue dos filhos

para defender aquilo que já não é.

Este país que não te irá reconhecer,

trocista (e herói, sem o saberes).


Não irás pedir a tença ou galões.

Irás dar uma nova alma à Pátria,

sem pedir e receber nada em troca.


Foste...

Cumpriste.

Fizeste!


Falta cumprir-se Portugal...



Poema inédito - Pedro Luna

25 de Abril

É bom lembrar o dia de hoje, usando as palavras de uma poetisa que o viveu intensamente....


25 de Abril

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

Sophia de Mello Breyner Andresen

terça-feira, abril 22, 2008

Dia Nacional do Património Geológico


Hoje é o Dia Mundial da Terra e o Dia Nacional do Património Geológico...! Reparem como está hoje a imagem inicial do Google.

Roubemos a palavra ao poeta do granito, o transmontano Torga, para celebrar a data.


Pátria


Serra!
E qualquer coisa dentro de mim se acalma…
Qualquer coisa profunda e dolorida,
Traída,
Feita de terra

E alma.

Uma paz de falcão na sua altura
A medir as fronteiras:
- Sob a garra dos pés e fraga dura,
E o bico a picar estrelas verdadeiras…
................................................................................
Gerês, Pedra Bela, 20 de Agosto de 1942 - Diário II

domingo, abril 20, 2008

Os Sindicatos e a luta dos professores


Tenho olhado atentamente (e participado como posso e ainda consigo, que a força e a vontade já não muitas...) nesta luta entre os professores e o seu Ministério da Educação. Fui a Lisboa em 8 de Março, estou com o Movimento Cívico Em Defesa da Escola Pública e da Dignidade da Docência, tenho ido a diversas reuniões, passeatas e afins, tenho falado tudo quanto posso com os colegas e participei activamente no Dia D. Assim, com a certeza de que tudo fiz para não caíssemos no abismo do qual vertiginosamente nos aproximamos, é para mim claro que há que fazer mais e melhor para que os professores consigam dormir novamente uma noite de sono descansado e para que a Escola Pública sobreviva.

Hoje é difícil encontrar as palavras certas para não ferir susceptibilidades e para levar o barco a bom porto. Os nossos Sindicatos, por motivos que não consigo entender, resolveram fazer uma trégua nesta guerra de 3 anos contra um Ministério iníquo, mentiroso, falso e aldrabão que nos desgoverna. Mas antes de assinarem quiseram o nosso agrément, perguntando aos professores, no Dia D, o que queríamos fazer. Infelizmente o modo de operacionalizar os Plenários Sindicais (e a realização da pergunta, que em vez de ser feita por voto, secreto ou não, foi feito aprovando uma Moção já pré-cozinhada) não foi o melhor: o resultado foram imensas Escolas sem plenários, resultados que nunca mais saem (e isto já depois do acordo assinado...) e muitas dúvidas sem resposta postas aos Sindicatos.

Foi uma pena que os Sindicatos, perante uma Ministra que estava de joelhos, forçada a dialogar pelo PM e PR pela primeira vez ao fim de 3 anos, tivessem tão fraca prestação - a revolta que havia nas Escolas aumento e agora dirige-se parcialmente contra os nossos sindicatos (quem não ouviu já 3 ou 4 colegas a dizerem que vão devolver o cartão do Sindicato...?).

Estando eu também muito triste com o sucedido (apenas adiaram os problemas dois meses - dois míseros meses...) acho que o momento não é para desistir. Há que não entregar cartões, dialogar outra vez, fazer as pontes possíveis entre os Sindicatos, os Movimentos Cívicos, os professores e as Escolas. Porque o que o Ministério nos quer generosamente dar nos próximos tempos é mais do mesmo - e só unidos outra vez conseguiremos manter-nos à tona, na vida e nas escolas.

Recordemos apenas que, em 8 de Março de 2008, estivemos em Lisboa unidos e éramos apenas 100.000 - hoje temos de ser 150.000, o mais depressa possível, para a Escola e os Professores continuem de cara limpa e levantada, sem vergonha de serem o que são e da sua importante função na nossa sociedade.

A propósito das lutas dos professores

QUANTOS SEREMOS?

Não sei quantos seremos, mas que importa?!
Um só que fosse, e já valia a pena.
Aqui, no mundo, alguém que se condena
A não ser conivente
Na farsa do presente
Posta em cena!

Não podemos mudar a hora da chegada,
Nem talvez a mais certa,
A da partida.
Mas podemos fazer a descoberta
Do que presta
E não presta
Nesta vida.

E o que não presta é isto, esta mentira
Quotidiana.
Esta comédia desumana
E triste,
Que cobre de soturna maldição
A própria indignação
Que lhe resiste.

Miguel Torga

quarta-feira, abril 02, 2008

Saída de Campo do Blog Geopedrados

Pia do Urso, Grutas da Moeda e Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire

Os Blogues Geopedrados e GeoLeiria irão realizar, em conjunto com o Departamento de Ciências Físicas e Naturais da Escola Correia Mateus, no dia 05.04.2008, sábado, uma saída de campo para alunos e professores da Escola Correia Mateus e respectivos familiares. Esta será feita recorrendo a veículos dos participantes e será feita nos seguintes moldes:

1. Trajecto

Leiria – S.ª do Monte – S. Mamede – Pia do Urso – Grutas da Moeda – Fátima – Bairro – Leiria.

2. Horário

10.00 – partida da Escola Correia Mateus; 10.30 – Pia do Urso – visita à aldeia, visionamento de filme, realização do ecopercurso e almoço partilhado; 13.00 – Grutas da Moeda - visita; 14.30 – Pedreira do Galinha - observação de filme, visita guiada às pegadas e Jardim Jurássico e merenda partilhada; 17.00 – chegada à Escola Correia Mateus.

3. Custos

- Alunos e outras crianças: 4,50 € (entradas nas Grutas da Moeda e Pedreira do Galinha) + 2,00 € (comparticipação nas despesas de combustível); NOTA: as crianças com menos de 10 anos pagam menos 1 € e têm de trazer assento para carro de criança;
- Professores e familiares adultos de alunos: 7,00 € (entradas nas Grutas da Moeda e Pedreira do Galinha) + 2,00 € (comparticipação nas despesas de combustível); NOTA: os donos dos veículos não pagam este valor e recebem o dinheiro referente às despesas de combustível dos elementos que levarem.

4. Aspectos práticos da visita

- Trazer roupa e calçado para andar no campo e chapéu ou boné, bem como máquina fotográfica (opcional);
- Levar protector solar;
- Trazer água e alimentação (o almoço e merenda serão em pic-nic partilhado).

NOTA: As pessoas interessadas devem contactar-me, por e-mail, indicando quantos adultos e quantas crianças vão e se pretendem levar automóvel.

Afinal, o post anterior...

...era a nossa peta de 1º de Abril...!

terça-feira, abril 01, 2008

Má notícia

Tivemos acesso, há poucos momentos, a uma informação que dá conta de uma doença súbita do Primeiro Ministro, Eng.º José Sócrates, que se sentiu mal quando, ao passar num remota aldeia do concelho da Guarda, se deu conta da qualidade técnica dos projectos de engenharia construídos nesse local, pelo que houve necessidade de fazer uma remodelação no Governo que passamos a explicitar:

1. Temporariamente o lugar de Primeiro Ministro é ocupado pela actual Ministra da Educação, Doutora Maria de Lurdes Rodrigues, até ao restabelecimento do nosso Presidente do Conselho.

2. O Eng.º Valter Lemos passa para Ministro da Educação, sendo substituído no seu cargo de Secretário de Estado Adjunto e da Educação por João Sebastião, actual coordenador do Observatório da Segurança Escolar.

3. O Ministro da Ciência e Universidades, Doutor Mariano Gago, sai do Governo, sendo substituído pelo Doutor Jorge Pedreira.

4. O Ministro dos Assuntos Parlamentares, Doutor Augusto Santos Silva, sai, sendo substituído pelo Senhor Albino Almeida, presidente da CONFAP.

5. O cargo de Secretária de Estado da Educação passa para a Dr.ª Margarida Moreira, actual Directora Regional da Educação do Norte.

6. O PS passa temporariamente a chamar-se PS-ML, em homenagem à líder temporária, sendo excluidos do partido Ana Benavente, Teresa Portugal e Manuel Alegre, por delito de opinião.

domingo, março 30, 2008

Ética e Política

Nestes tempos em que se ouve tanto falar em ética republicana (...haverá também ética monárquica...?) seria interessante reflectirmos um pouco sobre algumas decisões de S.ª Ex.cia a Ministra da Educação, pois às vezes isto da ética (ou falta dela...) é uma chatice, até porque os professores e os cidadãos têm memória.

1. Na 6ª-feira passada, numa sessão de esclarecimento em Viseu do Secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, para membros dos Órgãos de Gestão de Escolas públicas da zona, houve um protesto, comandado pelo secretário-geral da FENPROF. Para além do problema da avaliação dos docentes, foi abordado um assunto (pelos dois Secretários, o da Ministra e o do Sindicato) que me mereceu uma pesquisa que queria partilhar convosco - o triste caso dos professores doentes que o Ministério da Educação quer que passem a ex-professores - vulgo "mobilidade especial dos professores declarados incapazes para dar aulas".

2. Por diversos motivos sempre houve professores que, momentaneamente ou ad aeternum, ficaram incapazes de dar aulas. Porque tiveram problemas de foro oncológico, ou ficaram com doenças infecto-contagiosas, ou tiveram problemas vocais, ou se desequilibraram psicologicamente (a profissão, neste aspecto, é muito dura) ou por qualquer outra causa de foro médico, alguns precisam por vezes de parar um certo tempo. A resposta do Ministério da Educação a estes casos era retirar a componente lectiva (total ou parcialmente) a estes professores e dar-lhes outras actividades na Escola - Biblioteca, Clubes Escolares, aulas de apoio, salas de estudo, colaboração com o Órgão de Gestão, apoio na gestão de material escolar e preparação de material experimental, etc. Quem deu tudo o que tinha à Escola não devia ser posto fora dela, até porque apesar dos seus problemas podia ainda ser útil a esta instituição...

3. Quando o Governo (esquecendo as suas promessas eleitorais) começou a falar em pôr na rua alguns Funcionários Públicos - os supranumerários... - a Ministra da Educação teve a gentileza de dizer, em Novembro de 2006, na discussão do Orçamento de Estado, na Assembleia da República, que os professores não seriam afectados por essa ameaça:
"Não tencionamos colocar um único professor no quadro de supranumerários", assegurou Maria de Lurdes Rodrigues no debate do Orçamento de Estado para 2007 na especialidade, adiantando que o seu ministério está a preparar soluções alternativas, que permitam aos docentes desempenhar outras funções nas escolas, nomeadamente de carácter técnico. - texto completo AQUI
4. Mas a memória dos políticos é curta, e a sua boca diz coisas que o cérebro não mandou dizer - só pode ser esta a explicação para o que o Secretário de Estado Valter Lemos colocou num novo diploma, em que aquilo que disse a Ministra da Educação, seu superior hierárquico, se tornou letra morta. Numa notícia do Público, de 10.10.2007, o SE dizia o seguinte:
A mobilidade especial torna-se uma solução de fim de linha, só quando todas as outras estão esgotadas, designadamente a aposentação, a reclassificação ou reconversão ou a vontade do próprio docente pedir uma licença sem vencimento", explicou o secretário de Estado Adjunto e da Educação. - ler texto completo AQUI
Dava novo sentido à expressão "o que hoje é verdade amanhã é mentira"... De tal maneira que um partido político chamou ao Parlamento a ME, porque:
«Na discussão do Orçamento de Estado do ano passado, a ministra disse no Parlamento que não havia a intenção de colocar um único professor no quadro dos supranumerários», recordou o líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.

(...)

Para o líder parlamentar democrata-cristão, «não está por enquanto em causa o conteúdo da medida» mas a contradição entre a posição de Maria de Lurdes Rodrigues e a medida agora anunciada.

«Como achamos que a palavra de um político tem imenso peso, consideramos essa mudança de posição pública muito grave», criticou Diogo Feio.

A esta contradição, o presidente da bancada democrata-cristã acrescentou outras como a promessa de não fechar escolas com menos de dez anos ou a garantia de que a repetição dos exames nacionais era legal, o que foi depois desmentido por decisões judiciais.

«Porque achamos que a palavra é importante (...) vamos requerer com urgência a vinda da ministra da Educação à comissão para explicar estas contradições», anunciou. - ler texto completo AQUI


5. Infelizmente esta estória não tem moral - aliás, quod erat demonstrandum, como alguns dos nossos políticos que nos desgovernam e se vão governando a eles próprios. A minha única mágoa nesta tristeza fica com os mais de 2.000 professores a quem o Ministério das Avaliações, perdão, da Educação, tirou a saúde, a vida e os melhores anos da vida e que agora chuta para fora como se fazia antigamente a um cão velho...

sábado, março 29, 2008

A Escola que estamos a construir

Antigamente (eu entrei para a Escola quando o Presidente do Conselho era o Doutor Marcello Caetano...) o paradigma de Escola passava por uma instituição que era para quase todos mas muito poucos chegavam aos seus últimos patamares, em que o mérito era reconhecido mesmo aos que pertenciam a estratos sociais mais baixos mas, dada a estreiteza da peneira, poucos avançavam nos estudos. Podia haver falta de liberdade, haveria injustiças (mas sempre as houve e as haverá em qualquer instituição...) contudo a Escola era um local de aprendizagem, de educação e de promoção social dos que nela empenhavam o seu tempo e esforços.

Depois com a democracia e a liberdade (por vezes confundida com libertinagem, problema do qual ainda hoje se sentem as consequências) o paradigma de Escola mudou, paulatinamente. Chegou ao ponto que a seguinte estória relata...

Os patos preferem a escola

O TEMPO em que os animais falavam, os bichos constataram que o meio em que viviam começava a tornar-se cada vez mais complexo e havia que impor novas hierarquias, estabelecer novos parâmetros de comportamento, uma vez que já não chegavam os seus instintos inatos para enfrentar as modificações do meio. Esta necessidade deu lugar à ideia de ESCOLA: uma estrutura social, que os habilitaria, A TODOS, para enfrentar as crescentes modificações a que assistiam. Foram escolhidos os melhores animais para a docência, isto é, os reconhecidos como mais experientes, alta profissionalização nos seus domínios específicos, grandes títulos em competições. O reconhecimento destas qualificações envaideceu-os, naturalmente, e a maioria esqueceu, desde logo, a razão por que estava ali. Com muitas reuniões gerais de professores, muitas reuniões de grupo, reuniões de conselho pedagógico, de departamento, de secções, reuniões de conselho executivo, etc… escolheram o seguinte currículo: Nadar, Correr, Voar, Galgar montes e Saltar obstáculos.

Os primeiros alunos foram o Cisne, o Pato, o Coelho e o Gato.

Começadas as aulas, cada professor, altamente preocupado com a sua disciplina, preparava primorosamente a matéria, dava sem perder tempo, procurando cumprir o programa e a planificação do mesmo. Faziam, assim jus aos seus títulos e competências. Mas os alunos iam-se desencantando com a tão sonhada escola. Vejam o caso particular de cada aluno:
  • O Cisne, nas aulas de correr, voar e galgar montes era um péssimo aluno. E mesmo quando se esforçava, ao ponto de ficar com as patas ensanguentadas das corridas e calos nas asas, adquiridos na ânsia de voar, tinha notas más. O pior era que, com o esforço e desgaste psicológico despendido nessas disciplinas, estava a enfraquecer na natação, em que era o máximo.
  • O Coelho, por sua vez padecia nas matérias de nadar e voar. Como poderia voar se não tinha asas? Em se tratando de nadar, a coisa também não era fácil não tinha nascido para aquilo. Em contrapartida, ninguém melhor do que ele, corria e galgava montes.
  • O Gato tinha problemas idênticos ao do coelho, nas disciplinas de natação e voo. Ele bem insistia com o professor que, se o deixasse voar de cima para baixo, ainda poderia ter êxito. Só que o professor não aceitava essa ideia louca: não estava contemplada no programa aprovado e o critério de selecção era igual para todos.
  • O Pato, finalmente, voava um pouquinho, corria mais ou menos, nadava bem mas muito pior do que o cisne, e desastradamente, embora com algum desembaraço, até conseguia subir montes e saltar obstáculos. Não tinha reprovações a nenhuma disciplina, como os seus restantes colegas o que fazia sumamente brilhante nas pautas finais.
Os professores consideraram-no o aluno mais equilibrado, deram-lhe a possibilidade de prosseguir estudos e, com tantos “atributos”, até fomentaram nele a esperança de um dia, poder vir a ser professor.

Os restantes alunos estavam inconformados. Nada tinham contra o pato, gostavam dele, compreendiam o seu grau mínimo de suficiência a todas as disciplinas, mas, perguntavam-se: a espantosa capacidade do Coelho em saltar obstáculos, correr e galgar montes não poderia ser aproveitada para enfrentar as tais novas situações sociais, que os levaram a ter a ideia de ESCOLA? E o Gato? De nada lhe serviria correr e saltar melhor do que o Pato? E que utilidade teria, para o Cisne, nadar como nenhum outro? Cada um tinha, de facto, a sua queixa justificada. Escola, pensavam eles era o local onde aperfeiçoariam as capacidades que tinham, de modo a po-las ao serviço da sociedade. Se as coisas já estavam difíceis, que fazer agora com a tremenda frustração de não servirem para nada? Foram falar com os professores. As limitações de cada um eram um facto, eles sabiam que jamais seriam polivalentes, de modo a terem grandes escolhas. Contudo, se reprovassem no ano seguinte estariam exactamente na mesma situação.

Os professores lamentaram muito. Havia um programa, superiormente estabelecido e a questão era só esta: Ninguém tinha média igual ao do Pato e, por isso, na sua mediocridade, ele era, estatisticamente superior a todos.

Os outros alunos abandonaram a escola. Desde então por razões óbvias a escola atrai mais os patos e, na sociedade são eles que dominam.


in Noesis, nº20, Setembro de 1991

Só assim se entende, no âmbito da Escola de Patos, que tenhamos um primeiro ministro que se auto-intitula, generosamente, Engenheiro, com um currículo invejável (eu, com estes olhos que a terra há-de comer, garanto que já vi a obra de engenharia do senhor José, pois como guardense de nascimento já vi muitas das obras primas com que ele honrou as terras onde os seus projectos foram construídos...).

Hoje há a tentativa de mudar novamente o paradigma da Escola: agora esta instituição vai nivelar tudo por baixo - vai reconhecer os saberes ocultos das pessoas, vai dar novas oportunidades aos que nunca as mereceram, vai passar os absentistas, vai fazer surgir miraculosamente o sucesso para europeu ver, vai castigar os professores que se atrevem a reprovar os alunos, vai dar mérito a quem o nunca mereceu nem sabe o que é isso...

E agora Vossas Excelências irão perguntar "então e outros...?". Os outros, os que trabalham, os que merecem, os que querem saber mais...? Esses sempre se safaram, dirá o governo - logo não têm interesse nenhum...

A prova disto? Ora leiam esta notícia do Público para perceberem para onde está a ir a Escola:

Pais preocupadas com o que dizem ser um retrocesso
Vazio legal não permite que crianças sobredotadas possam matricular-se no 1.º ano
29.03.2008 - 11h26 Bárbara Wong

António (nome fictício) sabe ler desde os quatro anos. É também desde essa idade que efectua operações matemáticas que não se aprendem no jardim-de-infância. António tem cinco anos e só faz os seis em 2009, mas poderia entrar no 1.º ciclo já no próximo ano lectivo, não fosse o vazio legal que o Decreto-Lei n.º 3/2008 criou para as crianças sobredotadas.

Actualmente, não existe legislação que possibilite a antecipação da entrada no 1.º ciclo às crianças que revelam ter capacidades acima da média. Só que, até agora, era possível fazê-lo, desde que a criança revelasse maturidade e que essa fosse tecnicamente comprovada por um psicólogo.

A legislação que entrou em vigor deixou os sobredotados de fora. "As situações de precocidade excepcional ficaram sem enquadramento legal", confirma a Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DREL) aos pais de uma criança sobredotada, que colocaram a questão a este serviço do Ministério da Educação.

Nesta situação estão algumas centenas de crianças, calcula Helena Serra, presidente da Associação Portuguesa de Crianças Sobredotadas (APCS), do Porto. Mensalmente, cinco em cada 40 casos que acompanha na associação são de meninos nestas circunstâncias, revela.

Para os pais de António, "não é concebível" mantê-lo mais um ano no jardim-de-infância. "Ele lê e interpreta o que lê. Por isso, desinteressa-se do que os outros fazem. Diz que são bebés porque não sabem ler como ele e a educadora", conta a mãe, considera que, se não fosse tão pequeno, estaria apto para o 2.º ano.

Perante a resposta da DREL, a deputada independente Luísa Mesquita pergunta ao ministério qual é a solução que propõe; se estão previstas alterações legislativas que prevejam a sua inscrição antecipada e para quando.

Também a APCS e o Centro Português para a Criatividade, Inovação e Liderança (CPCIL), de Lisboa, já colocaram a mesma questão à tutela. E acusam-na de "retrocesso".

Em carta dirigida a Maria de Lurdes Rodrigues, a fundadora do CPCIL, Manuela Freitas, lembra que habitualmente, entre Fevereiro e Março, é enviado às direcções regionais uma circular para regulamentar o ingresso antecipado. "Pensamos que às crianças não devem ser retirados os direitos de aprender com o seu ritmo individual e não apenas segundo normas arbitrárias e reguladas pelo calendário", escreve Manuela Freitas.

Helena Serra, da APCS, diz que é uma "dor de alma" ver crianças com maturidade permanecerem no pré-escolar. Manuela Freitas refere o "sofrimento dos pais e das crianças por serem obrigadas a estar inseridas em grupos cujas actividades já nada lhes dizem". Algum do insucesso escolar dos sobredotados justifica-se por estarem desenquadrados na escola, explicam.

A lei esqueceu os sobredotados "de propósito" porque "dão mais trabalho na sala de aula", diz Helena Serra. Também Manuela Freitas aponta que "os professores do 1.º ciclo têm medo das crianças de cinco anos". Para Luísa Mesquita, o "vazio da lei não é intencional, é mesmo incompetência". A deputada lembra que esta questão foi colocada no Parlamento, aquando da discussão da lei, e que "o PS disse que se resolveria de outra forma". O PÚBLICO pediu esclarecimentos à tutela, mas não recebeu nenhuma resposta em tempo útil.
É uma pena que mais uma vez, por causa das modas e do eduquês que alguns gostam, seja novamente tudo posto em causa e a Escola retroceda mais uma vez...

Até quando teremos de aturar estas experiências?

sexta-feira, março 28, 2008

Uma breve explicação

Aos nossos leitores, que nos merecem todo o respeito e carinho, uma pequena explicação sobre o silêncio que tem imperado neste Blog:

1. Sendo o principal responsável pelo Blog um professor, a actual instabilidade a que o seu local de trabalho e o seu grupo profissional foram sujeitos levaram a que fosse necessário uma paragem para reflectir sobre muitas coisas - nomeadamente o que fazer com este Blog, o que estou a fazer na Escola e o que quero nos próximos tempos.

2. Tendo oportunidade de trabalhar na luta de forma mais directa nesta luta dos professores, através da participação nas múltiplas actividades do Movimento Cívico Em Defesa da Escola Pública e da Dignidade da Docência, sediado na minha cidade do Liz, houve necessidade de parar algumas coisas que o que estava a fazer ficasse bem feito.

3. Depois de profunda reflexão, decidi que era tempo de continuar com o Blog - apesar de tudo o que fizeram, fazem e provavelmente irão fazer aos professores, não me irão vergar - e note-se que este desabafo não é dirigido a ninguém da minha Escola onde, apesar de tudo o que lá se passou, continua a ser o local onde quero continuar a exercer o meu trabalho de docente...