Tenho olhado atentamente (e participado como posso e ainda consigo, que a força e a vontade já não muitas...) nesta luta entre os professores e o seu Ministério da Educação. Fui a Lisboa em 8 de Março, estou com o Movimento Cívico Em Defesa da Escola Pública e da Dignidade da Docência, tenho ido a diversas reuniões, passeatas e afins, tenho falado tudo quanto posso com os colegas e participei activamente no Dia D. Assim, com a certeza de que tudo fiz para não caíssemos no abismo do qual vertiginosamente nos aproximamos, é para mim claro que há que fazer mais e melhor para que os professores consigam dormir novamente uma noite de sono descansado e para que a Escola Pública sobreviva.
Hoje é difícil encontrar as palavras certas para não ferir susceptibilidades e para levar o barco a bom porto. Os nossos Sindicatos, por motivos que não consigo entender, resolveram fazer uma trégua nesta guerra de 3 anos contra um Ministério iníquo, mentiroso, falso e aldrabão que nos desgoverna. Mas antes de assinarem quiseram o nosso agrément, perguntando aos professores, no Dia D, o que queríamos fazer. Infelizmente o modo de operacionalizar os Plenários Sindicais (e a realização da pergunta, que em vez de ser feita por voto, secreto ou não, foi feito aprovando uma Moção já pré-cozinhada) não foi o melhor: o resultado foram imensas Escolas sem plenários, resultados que nunca mais saem (e isto já depois do acordo assinado...) e muitas dúvidas sem resposta postas aos Sindicatos.
Foi uma pena que os Sindicatos, perante uma Ministra que estava de joelhos, forçada a dialogar pelo PM e PR pela primeira vez ao fim de 3 anos, tivessem tão fraca prestação - a revolta que havia nas Escolas aumento e agora dirige-se parcialmente contra os nossos sindicatos (quem não ouviu já 3 ou 4 colegas a dizerem que vão devolver o cartão do Sindicato...?).
Estando eu também muito triste com o sucedido (apenas adiaram os problemas dois meses - dois míseros meses...) acho que o momento não é para desistir. Há que não entregar cartões, dialogar outra vez, fazer as pontes possíveis entre os Sindicatos, os Movimentos Cívicos, os professores e as Escolas. Porque o que o Ministério nos quer generosamente dar nos próximos tempos é mais do mesmo - e só unidos outra vez conseguiremos manter-nos à tona, na vida e nas escolas.
Recordemos apenas que, em 8 de Março de 2008, estivemos em Lisboa unidos e éramos apenas 100.000 - hoje temos de ser 150.000, o mais depressa possível, para a Escola e os Professores continuem de cara limpa e levantada, sem vergonha de serem o que são e da sua importante função na nossa sociedade.
Hoje é difícil encontrar as palavras certas para não ferir susceptibilidades e para levar o barco a bom porto. Os nossos Sindicatos, por motivos que não consigo entender, resolveram fazer uma trégua nesta guerra de 3 anos contra um Ministério iníquo, mentiroso, falso e aldrabão que nos desgoverna. Mas antes de assinarem quiseram o nosso agrément, perguntando aos professores, no Dia D, o que queríamos fazer. Infelizmente o modo de operacionalizar os Plenários Sindicais (e a realização da pergunta, que em vez de ser feita por voto, secreto ou não, foi feito aprovando uma Moção já pré-cozinhada) não foi o melhor: o resultado foram imensas Escolas sem plenários, resultados que nunca mais saem (e isto já depois do acordo assinado...) e muitas dúvidas sem resposta postas aos Sindicatos.
Foi uma pena que os Sindicatos, perante uma Ministra que estava de joelhos, forçada a dialogar pelo PM e PR pela primeira vez ao fim de 3 anos, tivessem tão fraca prestação - a revolta que havia nas Escolas aumento e agora dirige-se parcialmente contra os nossos sindicatos (quem não ouviu já 3 ou 4 colegas a dizerem que vão devolver o cartão do Sindicato...?).
Estando eu também muito triste com o sucedido (apenas adiaram os problemas dois meses - dois míseros meses...) acho que o momento não é para desistir. Há que não entregar cartões, dialogar outra vez, fazer as pontes possíveis entre os Sindicatos, os Movimentos Cívicos, os professores e as Escolas. Porque o que o Ministério nos quer generosamente dar nos próximos tempos é mais do mesmo - e só unidos outra vez conseguiremos manter-nos à tona, na vida e nas escolas.
Recordemos apenas que, em 8 de Março de 2008, estivemos em Lisboa unidos e éramos apenas 100.000 - hoje temos de ser 150.000, o mais depressa possível, para a Escola e os Professores continuem de cara limpa e levantada, sem vergonha de serem o que são e da sua importante função na nossa sociedade.
1 comentário:
À margem do tema do post, registo a passagem por aqui por hoje ser o Dia Nacional do Património Geológico
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