quinta-feira, maio 05, 2022
Um exército luso-inglês venceu o exército de Napoleão em Fuentes de Oñoro há 211 anos
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Napoleão morreu há 201 anos
terça-feira, maio 03, 2022
A História repete-se e a Liberdade tem custos - lembrem-se de Madrid há 214 anos
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segunda-feira, maio 02, 2022
Os madrilenos revoltaram-se contra as tropas do ocupante ditador francês há 214 anos
O Levantamento de 2 de maio, ocorrido em 1808, é o nome pelo qual se conhecem os factos violentos acontecidos em Madrid (Espanha) naquele dia, surgidos pelo protesto popular frente à situação de incerteza política gerada após o Motim de Aranjuez. Reprimido o protesto contra as forças napoleónicas presentes na cidade, estendeu-se por toda a Espanha uma onda de indignação e apelos públicos à insurreição armada que terminariam na Guerra de Independência Espanhola.
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terça-feira, março 29, 2022
O desastre da Ponte das Barcas foi há 213 anos
As "Alminhas da Ponte" lembram a tragédia de 29 de março de 1809, no Rio Douro
A chamada Ponte das Barcas foi uma ponte sobre o Rio Douro que existiu na cidade do Porto no início do século XIX, construída sobre barcaças.
A necessidade de haver uma travessia para a margem Sul do Douro para circulação de pessoas e mercadorias do Porto, constituiu uma preocupação permanente ao longo dos séculos. Ao longo dos tempos houve várias "pontes das barcas" construídas para determinados propósitos, como a rápida deslocação de contingentes militares. No entanto, por regra a travessia do Douro fazia-se com recursos a barcos, jangadas, barcaças ou batelões.
A Ponte das Barcas, construída com objetivos mais duradouros, foi projetada por Carlos Amarante e inaugurada a 15 de agosto de 1806. Era constituída por vinte barcas ligadas por cabos de aço e que podia abrir em duas partes para dar passagem ao tráfego fluvial.
Foi nessa ponte que se deu o famoso desastre da Ponte das Barcas, em que milhares de legionários franceses pereceram, perseguindo portugueses civis e militares através da ponte e à carga de baionetas das tropas da segunda invasão francesa, comandada pelo marechal Soult, em 29 de março de 1809. Mais de quatro mil pessoas morreram. Mas os Portugueses conseguiram alcançar o posto Militar da Serra do pilar em Vila Nova de Gaia, contribuindo para o fracasso da 2ª invasão Francesa.
Anos mais tarde a cidade do Porto recebeu a mais famosa inscrição "Antiga, muy nobre sempre leal Invicta"
Reconstruida depois do desastre, a Ponte das Barcas acabaria por ser substituída definitivamente pela Ponte D.ª Maria II em 1843.
Desenho do Barão de Forrester
in Wikipédia
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quinta-feira, janeiro 27, 2022
Gomes Freire de Andrade nasceu há 265 anos
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sábado, janeiro 22, 2022
A Família Real luso-brasileira chegou ao Brasil há 214 anos
A conjuntura de 1807
Depois das campanhas do Rossilhão e da Catalunha, a Espanha abandonara a aliança com Portugal, fazendo causa comum com o inimigo da véspera – a França de Napoleão. Resultou daí a invasão de 1801, em que a Grã-Bretanha de nada serviu a Portugal.
Enquanto o Corpo de Observação da Gironda penetrava em Portugal, sob o pretexto da protecção, o tratado de Fontainebleau entretanto assinado entre a França e a Espanha, retalhava Portugal em três principados. O plano de Napoleão era o de aprisionar a família real portuguesa, sucedendo ao Príncipe-regente D. João de Bragança (futuro Rei Dom João VI), o que veio a suceder a Fernando VII de Espanha e a Carlos IV de Espanha em Baiona – forçar uma abdicação. Teria Portugal um Bonaparte no trono e, paralelamente, a Inglaterra apossar-se-ia das colónias do império ultramarino português, sobretudo a colónia do Brasil.
(...)
O príncipe regente apenas no dia 23 de novembro recebeu a notícia da penetração de tropas francesas em território português. Convocou imediatamente o Conselho de Estado, que decidiu embarcar o quanto antes toda a família real e o governo, servindo-se da esquadra que estava pronta para o Príncipe da Beira e as infantas.
Nos três dias seguintes ainda se aprontaram outros navios, que viriam a transportar para o Brasil cerca de quinze mil pessoas. Em 26 de novembro, foi nomeada uma Junta Governativa do Reino para permanecer em Portugal, e difundidas Instruções aos governadores, nas quais se dizia que "quanto possível for", deviam procurar conservar em paz o reino, recebendo bem as tropas do imperador.
(...)
A família real embarcara no dia 27 de novembro, tomando-se a bordo as últimas decisões. No dia 28 de novembro não foi possível levantar ferros, porque o vento soprava do Sul. Entretanto, as tropas francesas tinham já passado os campos de Santarém, pernoitando no Cartaxo. No dia 29 de novembro, o vento começou a soprar de nordeste, e bem cedo o Príncipe Regente ordenou a partida. Quatro naus da Marinha Real Britânica, sob o comando do capitão Graham Moore, reforçaram a esquadra portuguesa até o Brasil.
O general Junot entrou em Lisboa às 09.00 horas da manhã do dia 30 de novembro, liderando um exército de cerca 26 mil homens e tendo à sua frente um destacamento da cavalaria portuguesa, que se rendera e se pusera às suas ordens.
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sábado, janeiro 08, 2022
O Marechal Beresford morreu há 168 anos
Foi governador e comandante-chefe, durante seis meses, na Madeira, para evitar a ocupação da ilha pelas forças napoleónicas francesas.
Depois, em 7 de março de 1809, terá sido escolhido pelo governo britânico, de acordo com o parecer do general Wellesley, para comandar o Exército português. É-lhe atribuído o posto de Marechal do Exército, igual aos usados pelos duque de Waldeck, em 1797, e pelo conde de Goltz, em 1801. A sua missão era a de compatibilizar a organização e a táctica existentes no exército português com a britânica, permitindo uma actuação conjunta no campo de batalha.
Em 1817, após rumores de uma conspiração maçónica que pretendia o regresso do rei e que se manifestava contrária à presença inglesa, mandou matar os conspiradores (entre eles o general Gomes Freire de Andrade).
Viaja para o Brasil onde consegue do Rei poderes mais alargados, sendo feito Marechal-General, título anteriormente usado pelo Barão Conde, pelo Conde de Lippe, pelo Duque de Lafões e pelo referido Duque de Wellington. Mas, devido à Revolução de 1820, é demitido das suas funções, não lhe sendo permitido sequer desembarcar em Portugal continental.
Regressou a Portugal em 1826, mas a sua pretensão de regressar ao comando do Exército não foi aceite.
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quinta-feira, dezembro 02, 2021
A Batalha de Austerlitz foi há 216 anos
Napoleão em Austerlitz, por François Gérard (Palácio de Versalhes)
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segunda-feira, novembro 29, 2021
A família real de Portugal foi para o Brasil há 214 anos
(...)
A família real embarcara no dia 27 de novembro, tomando-se a bordo as últimas decisões. No dia 28 de novembro não foi possível levantar ferros, porque o vento soprava de Sul. Entretanto, as tropas francesas tinham já passado os campos de Santarém, pernoitando no Cartaxo. No dia 29 de novembro, o vento começou a soprar de nordeste, e bem cedo o Príncipe Regente ordenou a partida. Quatro naus da Marinha Real Britânica, sob o comando do capitão Graham Moore, reforçaram a esquadra portuguesa até o Brasil.
O general Junot entrou em Lisboa às 9 horas da manhã do dia 30 de novembro, liderando um exército de cerca 26 mil homens e tendo à sua frente um destacamento da cavalaria portuguesa, que se rendera e se pusera às suas ordens.
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quinta-feira, outubro 21, 2021
O Almirante Nelson morreu há 216 anos
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segunda-feira, setembro 27, 2021
A Batalha do Buçaco foi há 211 anos
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terça-feira, setembro 14, 2021
O primeiro Duque de Wellington morreu há 169 anos
- Barão Douro de Wellesley no Condado de Somerset – 26 de agosto de 1809
- Visconde Wellington de Talavera, e de Wellington no Condado de Somerset – 26 de agosto de 1809
- Conde de Wellington – 28 de fevereiro de 1812
- Marquês de Wellington – 18 de agosto de 1812
- Marquês Douro – 3 de maio de 1814
- Duque de Wellington – 3 de maio de 1814
- Cavaleiro da Ordem do Banho – 1804
- Conselheiro Privado da Irlanda – 28 de abril de 1807
- Conselheiro Privado do Reino Unido – 1812
- Cavaleiro da Jarreteira – 4 de março de 1813
- Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Banho – 1815
- Cruz Peninsular com nove barras para todas as campanhas – o único assim emitido. Apresentado na Casa Apsley juntamente com a Medalha de Waterloo.
- Lorde Tenente de Hampshire – 1820
- Lorde Guardião de Cinque Ports – 1829
- Chanceler da Universidade de Oxford – 1834–52
- Membro honorário do Institution of Civil Engineers – 1842
- Fellow of the Royal Society – 1847
- Portugal: Conde do Vimeiro (18 de outubro de 1811)
- Espanha: Duque de Ciudad Rodrigo, Grande de Primeira Classe (30 de janeiro de 1812)
- Portugal: Marquês de Torres Vedras (agosto de 1812)
- Portugal: Duque da Vitória (18 de dezembro de 1812)
- Países Baixos: Príncipe de Waterloo (18 de julho de 1815)
- Áustria: Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem de Maria Teresa (4 de março de 1814)
- Dinamarca: Cavaleiro da Ordem do Elefante
- França: Cavaleiro da Ordem do Espírito Santo (novembro de 1815)
- Hanôver: Cavaleiro Grã-Cruz da Real Ordem Hanoveriana Guélfica (1816)
- Países Baixos: Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem Militar de Guilherme (18 de julho de 1815)
- Portugal: Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem da Torre e da Espada (26 de outubro de 1811)
- Reino da Prússia: Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem da Águia Negra (1814)
- Reino da Prússia: Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem da Águia Vermelha
- Império Russo: Cavaleiro da Ordem de Santo Alexandre Nevsky
- Império Russo: Cavaleiro da Ordem de Santo André
- Império Russo: Grã-Cruz da Ordem de São Jorge (28 de abril de 1814)
- Espanha: Cavaleiro do Tosão de Ouro (janeiro de 1812)
- Espanha: Ordem Militar de São Fernando (1812)
- Suécia: Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem da Espada (26 de fevereiro de 1814)
- Duas Sicílias: Cavaleiro da Ordem de São Januário
- Duas Sicílias: Cavaleiro da Ordem de São Fernando e do Mérito
- Württemberg: Militärverdienstorden
- Marechal de campo do Exército Austríaco
- Marechal de campo do Exército Hanoveriano
- Marechal de campo do Exército Neerlandês
- Marechal-general do Exército Português
- Marechal de campo do Exército Prussiano
- Marechal de campo do Exército Russo
- Capitão-general do Exército Espanhol
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