quarta-feira, agosto 21, 2019
Trotsky foi assassinado por um esbirro de Estaline há 79 anos
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quinta-feira, fevereiro 07, 2019
O assassino que Estaline usou para matar Trotsky nasceu há 105 anos
A guerra está próxima. O trotskismo tornou-se um cúmplice do Fascismo. Devemos dar um profundo golpe na IV internacional. Como? Decapitem-na! | Arquivos da GPU-NKVD |
Coloquei minha capa de chuva na mesa, de uma forma que fosse capaz de remover o piolet que estava dentro do bolso. Eu decidi aproveitar aquela maravilhosa oportunidade que se apresentava. O momento que Trotski começou a ler meu artigo foi quando decidi fazê-lo. Retirei o piolet do bolso do casaco, coloquei-o nas minhas mãos e, com meus olhos fechados, dei-lhe um forte golpe na cabeça. Trotski emitiu um grito que eu nunca esquecerei. Um longo aaaa, interminavelmente longo, eu penso que ainda ecoa em meu cérebro. Trotski pulou em cima de mim como pode e mordeu na minha mão. Olhe, você ainda pode ver as marcas de seus dentes. Eu o empurrei e ele caiu no chão. Então ele levantou-se e cambaleou para fora do escritório. |
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segunda-feira, agosto 17, 2015
O romance O Triunfo dos Porcos foi lançado há 70 anos
1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo. 2. Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo. 3. Nenhum animal usará roupas. 4. Nenhum animal dormirá em cama. 5. Nenhum animal beberá álcool. 6. Nenhum animal matará outro animal. 7. Todos os animais são iguais. |
4. Nenhum animal dormirá em cama com lençóis. 5. Nenhum animal beberá álcool em excesso. 6. Nenhum animal matará outro animal sem motivo. 7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros. |
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quinta-feira, agosto 21, 2014
Há 74 anos Trotsky foi assassinado por um esbirro de Estaline
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sexta-feira, fevereiro 07, 2014
O assassino que Estaline usou para matar Trotsky nasceu há um século
A guerra está próxima. O trotskismo tornou-se um cúmplice do Fascismo. Devemos dar um profundo golpe na IV internacional. Como? Decapitem-na! | Arquivos da GPU-NKVD |
Coloquei minha capa de chuva na mesa, de uma forma que fosse capaz de remover o piolet que estava dentro do bolso. Eu decidi aproveitar aquela maravilhosa oportunidade que se apresentava. O momento que Trotski começou a ler meu artigo foi quando decidi fazê-lo. Retirei o piolet do bolso do casaco, coloquei-o nas minhas mãos e, com meus olhos fechados, dei-lhe um forte golpe na cabeça. Trotski emitiu um grito que eu nunca esquecerei. Um longo aaaa, interminavelmente longo, eu penso que ainda ecoa em meu cérebro. Trotski pulou em cima de mim como pode e mordeu na minha mão. Olhe, você ainda pode ver as marcas de seus dentes. Eu o empurrei e ele caiu no chão. Então ele se levantou e cambaleou para fora do escritório. |
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quinta-feira, novembro 07, 2013
Trotsky nasceu há 134 anos
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sexta-feira, novembro 16, 2012
Sobre caridadezinhas, Bancos Alimentares e comentários desbocados - versão soviética de há 90 anos...
O nome mais conhecido era o do filósofo Berdyaev. Mas muitos outros contribuíram então para a revitalização do pensamento russo. Esses homens e mulheres, ávidos de mudança, acompanharam com esperança a revolução de 1905, desiludiram-se com a efémera democratização, iludiram-se com a revolução de Fevereiro mas não deram qualquer crédito à revolução de Outubro. Afinal, os bolcheviques negavam todos os seus valores.
Estes reformadores não quiseram acompanhar a aristocracia e os generais brancos que emigraram. O seu propósito foi o de ficar na Rússia. Em 1918, Berdyaev criou a Academia Livre da Cultura Espiritual. Semyon Frank, Ivanov e Stepun continuavam a ensinar na Universidade de Moscovo. Em 1919, renasceu a Sociedade Filosófica de S. Petersburgo. Lossky e Radov lançaram uma revista filosófica. Assistiu-se, então, a algo de extraordinário. Advogados e comerciantes, operários e marinheiros, encontravam-se, não nas manifestações, mas em pequenas salas onde se lia poesia e se refletia sobre o futuro da Rússia. Falava-se sobre Deus e sobre a alma russa, pensava-se uma democracia verdadeiramente russa, onde as forças espirituais prevalecessem sobre o materialismo.
Algo de extraordinário, com efeito. Estava-se a construir uma nova “obshchestvennost”, ou seja, uma esfera pública não dominada pelas autoridades. Algo de impensável, que assustou profundamente Lenine e o Politburo. Para estes, era claro que, para construir a sociedade socialista, o espaço público tinha de ser uniforme. Por outras palavras, apenas devia existir uma “obshchestvennost” soviética. O que obrigava a dissolver todas as organizações independentes e “afastar”, seja o que for que isso signifique, todo o pensamento não alinhado. Chama-se a isto totalitarismo.
A intenção era destruir a intelligentsia russa e construir uma nova e exclusiva intelligentsia soviética. Nenhuma independência de pensamento seria permitida. Essa foi a primeira prioridade, depois de vencida a guerra civil. Assim se vê a força das ideias.
É interessante analisar como nasce e se desenvolve a ideia de que o Estado soviético se tinha de desembaraçar dos divergentes. Um dos casos mais interessantes é o de Yekaterina Kuskova. Não era uma grande intelectual, mas alguém com ideias muito firmes sobre as mudanças necessárias, o que fez com que nunca abraçasse o marxismo, mas defendesse profundas reformas sociais.
A fome que ameaçou os campos russos e que em 1921 chegou às portas de Moscovo, levou-a a criar, conjuntamente com outros intelectuais não bolcheviques, o Comité Russo de Ajuda aos Famintos. Por outras palavras, Yekaterina Kuskova criou um Banco Alimentar naquelas paragens. Dada a situação desesperada, a liderança bolchevique não se opôs, mas manteve a vigilância com a maior das desconfianças. Qualquer russo que pudesse ganhar notoriedade por ajudar a resolver problemas que o Estado, por si, não poderia solucionar, transformava-se numa ameaça para a autoridade do Estado e dos seus líderes. Lenine teve de se impor perante os outros membros do Politburo, afirmando mesmo a um deles, o Comissário da Saúde, Nikolai Semashko: “- Não sejas caprichoso, meu caro. Não fiques invejoso da Kuskova. A directiva do Politburo é: tornar a Kuskova completamente inofensiva. (…) vigia essa gente rigorosamente.”
É muito interessante ver de que modo Lenine se queria servir da iniciativa daquelas pessoas de boa vontade. Kuskova pensava que, dada a situação, a ajuda só poderia vir de fora. E que, para as potências ocidentais ajudarem a Rússia, cujo regime há tão pouco tempo tentaram derrubar, esse auxílio só poderia ser obtido se fosse solicitado, não pelo governo mas pela sociedade civil. Lenine, pelos vistos, concordava com ela. Assim, serviu-se desta organização para garantir a intervenção da American Relief Administration, de Herbert Hoover. Mal o conseguiu, mandou prender todos os dirigentes do Comité Russo de Ajuda aos Famintos.
Lenine tinha menos receio dos americanos que tinham prestado auxílio por toda a Europa de leste e que, por exemplo, tinham intervindo na Hungria, enviando alimentos, mas colaborando activamente na queda do soviete de Bela Kun. Os russos de boa vontade faziam-lhe mais medo: corriam o risco de provar que as pessoas podiam, movidas por puro altruísmo e desejo de melhorar a sorte dos desprovidos, fazer muito melhor do que o Estado. Afinal, não seria essa a forma mais radical de demonstrar a falência dos princípios que inspiravam o novo regime?
Yekaterina Kuskova e os seus companheiros foram exilados para longe de Moscovo. Depois, a sanha persecutória voltou a manifestar-se através do inefável Comissário da Saúde: Nikolai Semashko descobriu que havia médicos que se queriam organizar autonomamente. Ora, era evidente que no Estado soviético só se poderia praticar medicina soviética, fosse lá isso o que fosse. Propôs ao Politburo a “remoção” (estes eufemismos são fantásticos) dos médicos dissidentes. Lenine pediu a intervenção de Estaline, que aproveitou para propor um alargamento da “remoção” a todos os dissidentes. O Politburo, onde ainda estavam Kamenev, Rykov e Molotov, aprovou a medida. Entusiasticamente. É bom recordar que também votou a favor um certo Trotsky cujos seguidores continuam a ter uma congénita repulsa por pessoas que fazem bem aos outros sem estarem enquadradas nas organizações que consideram aceitáveis. Os hábitos disfarçam-se, mas nunca se perdem.
Entrou então em ação a OGPU de Dzerzinski, que, pressuroso, apresentou de imediato um relatório intitulado “Dos Grupos Anti-Soviéticos entre a Intelligentsia”. Aí se começou o labor de identificação dos intelectuais a remover. Lá estavam Yekaterina Kuskova, Berdyaev, Stepun e muitos outros. Meses depois, deixariam a Rússia para não mais voltar. Alguns seguiriam no Preussen. Em 16 de novembro de 1922. Há precisamente noventa anos, uma história para os nossos dias.
Postado por Pedro Luna às 19:03 0 bocas
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terça-feira, agosto 21, 2012
O longo braço de Estaline assassinou Trótski há 72 anos
Postado por Fernando Martins às 23:59 0 bocas
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sexta-feira, agosto 17, 2012
O romance O Triunfo dos Porcos foi lançado há 67 anos
Postado por Fernando Martins às 16:49 1 bocas
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terça-feira, fevereiro 07, 2012
O assassino de Leon Trotsky nasceu há 98 anos
A guerra está próxima. O trotskismo tornou-se um cúmplice do Facismo. Devemos dar um profundo golpe na IV internacional. Como? Decapitem-na! |
Arquivos da GPU-NKVD F.31 660, d. 9067,t,1,L.163 – Atuações no exterior. (citado em Volkogonov, D. Trotsky. pp.. 456)
Postado por Fernando Martins às 01:38 0 bocas
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