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sábado, abril 15, 2017

Fernando Pessa nasceu há 115 anos

(imagem daqui)
Fernando Luís de Oliveira Pessa (Vera Cruz, Aveiro, 15 de abril de 1902 - Lisboa, 29 de abril de 2002) foi o mais idoso jornalista português.
A mãe era natural de São Tomé. O pai era médico militar mas, devido à falta de dinheiro, pediu licença do exército e partiu para a colónia de São Tomé e Príncipe, deixando a mulher e os três filhos em Portugal.
Fernando Pessa viveu em Aveiro até aos dois anos. Foi em Penela, vila do distrito de Coimbra, que o jornalista recebeu a instrução primária. Fez o exame da 4ª classe em 1911, em Coimbra, onde viveu até 1921.
Concluídos os estudos secundários, em que se preparara para os exames de admissão à "Escola de Guerra", tentou o ingresso na carreira militar como oficial de Cavalaria. Porém, como resultado da Primeira Guerra Mundial, havia oficiais em excesso e só era admitido quem frequentasse o Colégio Militar de Lisboa.
Antes de embarcar na carreira jornalística, trabalhou numa companhia de seguros e num banco, ainda em Coimbra, onde esteve pouco tempo. Em 1926 foi trabalhar para outra companhia de seguros, no Brasil, de onde regressou em 1934.
Em 1934 candidatou-se aos quadros da recém criada Emissora Nacional, tendo ficado classificado em segundo lugar e, como gostava de sublinhar, “sem cunhas”. Iniciou, assim, uma carreira que nunca tinha pensado seguir. E assim transformou-se no primeiro locutor da Emissora Nacional.
Com uma semana de rádio, Pessa fez a sua primeira reportagem: a cobertura de um festival de acrobacia área na antiga Porcalhota, actual Amadora.
Após quatro anos na Emissora Nacional, foi convidado para trabalhar na BBC, em Londres. Começou por trabalhar com sotaque na secção brasileira e só quando um colega português adoeceu foi chamado para ler o noticiário. Neste ambiente sofreu os bombardeamentos alemães sobre Londres e se profissionalizou e notabilizou como correspondente durante a Segunda Guerra Mundial.
A censura e a restrição das liberdades civis da ditadura de António de Oliveira Salazar acabaram por contribuir para o crescendo de popularidade das transmissões em português da BBC.
Conheceu a sua esposa, Simone Alice Roufier, uma brasileira de ascendência inglesa e norte-americana, em Londres. Casou-se em 1947, no novo regresso a Portugal.
No regresso a Lisboa, em 1947, a sua reentrada na rádio Emissora Nacional foi vedada por influência do regime, sendo forçado a voltar ao ramo dos seguros. Nesta época também fez dobragens de filmes e documentários, nomeadamente O Último Temporal - Cheias do Tejo e Portugal já faz automóveis, do cineasta Manoel de Oliveira. Acabou por participar do Plano Marshall de ajuda económica à Europa, quando Portugal se envolveu.
Depois da notoriedade enquanto repórter de guerra na BBC, realizou a primeira emissão em directo da RTP, em 7 de março de 1957, na Feira Popular de Lisboa.
Entrou para os quadros da RTP apenas a 1 de janeiro de 1976, já com 74 anos.
A célebre expressão “E esta, hein?” marcou a sua carreira como repórter televisivo. A expressão surgiu como substituto dos palavrões que tinha vontade de dizer quando denunciava situações menos agradáveis do quotidiano do país nos seus "bilhetes postais". Neste contexto, era por vezes criticado por privilegiar nas suas sátiras os políticos cuja ideologia não partilhava, poupando em geral os que pudessem ser conotados com a esquerda.
Pelo seu trabalho como correspondente da Segunda Guerra Mundial, Fernando Pessa foi distinguido com a Ordem do Império Britânico. E, em Portugal, a 10 de junho de 1981, o Presidente da República, Ramalho Eanes, atribui-lhe o título de Comendador.
Reformou-se em 1995, com 93 anos de idade.
Fernando Pessa faleceu a 29 de abril de 2002, no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, poucos dias depois de completar 100 anos.

sábado, agosto 25, 2012

Catarina Furtado - quarenta anos!

(imagem daqui)

Catarina Cardoso Garcia da Fonseca Furtado (Famalicão, 25 de agosto de 1972) é uma atriz e apresentadora portuguesa.
Formada em dança pela Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa (1990) frequentou entre 1995 e 1997 a London International School of Acting.
Começou como apresentadora de televisão em 1991, com o programa TopMais, na RTP1, apresentando em 1992 o MTV-Portugal na SIC e, em 1993, tornou-se numa das caras mais conhecidas do pequeno ecrã com o Chuva de Estrelas (programa que ajudou o canal de Carnaxide a ser líder de audiências). Um ano depois, apresentou o Caça ao Tesouro e desde 1995 que se tem desdobrado em múltiplas tarefas: apresentou o programa Uma noite de sonho e muitos outros programas de moda, música, galas, reportagens. Entrevistou figuras como Patrick Swayze, Sandra Bullock, Arnold Schwarzenegger, Kevin Spacey, Ralph Fiennes, Jeff Goldblum, Harrison Ford, Kevin Costner e Sharon Stone, entre outros. Em 1999 apresentou Pequenos e Terríveis.
Atriz, iniciou em 1994 o seu percurso no cinema, já depois de uma curta aparição em Non, ou a Vã Glória de Mandar de Manoel de Oliveira (1990). Participou depois em títulos como Amor & Alquimia (1995) e Pesadelo Cor-de-Rosa (1998) de Fernando Fragata, Longe da Vista (1998) de João Mário Grilo, Maria e as Outras (2004) de José de Sá Caetano, entre vários telefilmes (2000 - A Noiva de Luís Galvão Teles, 1997 - Fátima de Fabrizio Costa, entre outros). Integrou ainda o elenco de séries e novelas.
Em 2001 foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas para as crianças. Quatro anos depois, lançou um programa na RTP - canal de televisão público Português - Por um Mundo Melhor que se revelou um programa importante sobre o voluntariado.
Em 2003, foi apresentadora da primeira e segunda séries do Operação Triunfo, voltando ao ar um ano depois com o Dança Comigo, sendo que apresentou parte da segunda série, dando lugar a Sílvia Alberto para ser mãe.
Apresentou A Minha Geração e voltou à representação, na série Liberdade 21 (2ª temporada)
Catarina Furtado é filha de Helena e Joaquim Furtado e irmã de Marta Furtado. É casada com o ator João Reis com quem tem dois filhos.

domingo, abril 29, 2012

Fernando Pessa nasceu há 110 anos

(imagem daqui)

Fernando Luís de Oliveira Pessa (Vera Cruz, Aveiro, 15 de abril de 1902 - Lisboa, 29 de abril de 2002) foi o mais idoso jornalista português.

A mãe era natural de São Tomé. O pai era médico militar mas, devido à falta de dinheiro, pediu licença do exército e partiu para a colónia de São Tomé e Príncipe, deixando a mulher e os três filhos em Portugal.
Fernando Pessa viveu em Aveiro até aos dois anos. Foi em Penela, vila do distrito de Coimbra, que o jornalista recebeu a instrução primária. Fez o exame da 4ª classe em 1911, em Coimbra, onde viveu até 1921.
Concluídos os estudos secundários, em que se preparara para os exames de admissão à "Escola de Guerra", tentou o ingresso na carreira militar como oficial de Cavalaria. Porém, como resultado da Primeira Guerra Mundial, havia oficiais em excesso e só era admitido quem frequentasse o Colégio Militar de Lisboa.
Antes de embarcar na carreira jornalística, trabalhou numa companhia de seguros e num banco, ainda em Coimbra, onde esteve pouco tempo. Em 1926 foi trabalhar para outra companhia de seguros, no Brasil, de onde regressou em 1934.


Em 1934 candidatou-se aos quadros da recém criada Emissora Nacional, tendo ficado classificado em segundo lugar e, como gostava de sublinhar, “sem cunhas”. Iniciou, assim, uma carreira que nunca tinha pensado seguir. E assim transformou-se no primeiro locutor da Emissora Nacional.
Com uma semana de rádio, Pessa fez a sua primeira reportagem: a cobertura de um festival de acrobacia área na antiga Porcalhota, actual Amadora.
Após quatro anos na Emissora Nacional, foi convidado para trabalhar na BBC, em Londres. Começou por trabalhar com sotaque na secção brasileira e só quando um colega português adoeceu foi chamado para ler o noticiário. Neste ambiente sofreu os bombardeamentos alemães sobre Londres e se profissionalizou e notabilizou como correspondente durante a Segunda Guerra Mundial.
A censura e a restrição das liberdades civis da ditadura de António de Oliveira Salazar acabaram por contribuir para o crescendo de popularidade das transmissões em português da BBC.
Conheceu a sua esposa, Simone Alice Roufier, uma brasileira de ascendência inglesa e norte-americana, em Londres. Casou-se em 1947, no novo regresso a Portugal.
No regresso a Lisboa, em 1947, a sua reentrada na rádio Emissora Nacional foi vedada por influência do regime, sendo forçado a voltar ao ramo dos seguros. Nesta época também fez dobragens de filmes e documentários, nomeadamente O Último Temporal - Cheias do Tejo e Portugal já faz automóveis, do cineasta Manoel de Oliveira. Acabou por participar do Plano Marshall de ajuda económica à Europa, quando Portugal se envolveu.



Depois da notoriedade enquanto repórter de guerra na BBC, realizou a primeira emissão em directo da RTP, em 7 de março de 1957, na Feira Popular de Lisboa.
Entrou para os quadros da RTP apenas a 1 de janeiro de 1976, já com 74 anos.
A célebre expressão “E esta, hein?” marcou a sua carreira como repórter televisivo. A expressão surgiu como substituto dos palavrões que tinha vontade de dizer quando denunciava situações menos agradáveis do quotidiano do país nos seus "bilhetes postais". Neste contexto, era por vezes criticado por privilegiar nas suas sátiras os políticos cuja ideologia não partilhava, poupando em geral os que pudessem ser conotados com a esquerda.
Pelo seu trabalho como correspondente da Segunda Guerra Mundial, Fernando Pessa foi distinguido com a Ordem do Império Britânico. E, em Portugal, a 10 de junho de 1981, o Presidente da República, Ramalho Eanes, atribui-lhe o título de Comendador.



Reformou-se em 1995, com 93 anos de idade.
Fernando Pessa faleceu a 29 de abril de 2002, no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, poucos dias depois de completar 100 anos.

quarta-feira, março 07, 2012

Hoje é um dia importante para a TV em Portugal

A Rádio e Televisão de Portugal (RTP) MH IH é uma empresa estatal portuguesa que inclui a rádio e a televisão públicas. Antes do ano de 2004, a Radiodifusão Portuguesa (RDP) e a Radiotelevisão Portuguesa (RTP), empresas públicas de rádio e televisão respectivamente, estavam separadas e eram entidades jurídicas independentes e distintas. Em 2004, foram reestruturadas e fundidas numa empresa pública, a Rádio e Televisão de Portugal. Desde então, a sigla RTP passou a designar o grupo inteiro de Rádio e Televisão. A partir desta mudança, a RTP tornou-se no canal de televisão mais visto do país, sendo que diariamente cerca de 50 milhões de pessoas põem os olhos na RTP, entre portugueses, franceses, brasileiros, espanhóis e pessoas de outras nacionalidades, através da RTPi.

(...)

Por iniciativa do Governo, a constituição da RTP - Radiotelevisão Portuguesa, SARL é feita a 15 de dezembro de 1955. Tratava-se, portanto de uma sociedade anónima, com capital tripartido entre o Estado, emissoras de radiodifusão privadas e particulares.
As emissões experimentais da RTP (posteriormente, conhecida como RTP1) iniciaram-se em 1956, a partir da Feira popular, em Lisboa.
No entanto, as emissões regulares, só se iniciariam a partir de 7 de março de 1957.
No dia 20 de outubro de 1959, a RTP tornou-se membro da UER - União Europeia de Radiodifusão - e em meados dos anos 60 do século XX passou a ser transmitida para todo o país.
No dia 25 de dezembro de 1968 comemorou-se o Natal com a criação de um segundo canal, a RTP2.
Mais tarde, dois canais regionais iniciaram a sua actividade nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, na década de 70:
Após o 25 de abril de 1974, o estatuto da empresa concessionária da radiotelevisão foi alterado. Em 1975, a RTP foi nacionalizada, transformando-se na empresa pública Radiotelevisão Portuguesa, pelo Decreto-Lei n.º 674-D/75, de 2 de dezembro.
Em 1976 a RTP inaugura novas instalações situadas na Avenida 5 de outubro, em Lisboa.
A RTP iniciou as emissões regulares a cores no 7 de março de 1980, depois de algumas experiências técnicas, contudo grande parte da população ainda não dispunha de equipamentos a cores.

sábado, janeiro 15, 2011

Um jornalista apresenta contas

Um artigo nada suave de Mário Crespo, que recebi por mail:

José Sócrates em 2001 prometeu que não ia aumentar os impostos. E aumentou. Deve-me dinheiro.
António Mexia da EDP comprou uma sinecura para Manuel Pinho em Nova Iorque. Deve-me o dinheiro da sinecura de Pinho. E dos três milhões de bónus que recebeu. E da taxa da RTP na conta da luz. Deve-me a mim e a Francisco C. que perdeu este mês um dos quatro empregos de uma loja de ferragens na Ajuda onde eu ia e que fechou. E perderam-se quatro empregos. Por causa dos bónus de Mexia. E da sinecura de Pinho. E das taxas da RTP.
Aníbal Cavaco Silva e a família devem-me dinheiro. Pelas acções da SLN que tiveram um lucro pago pelo BPN de 147,5 %. Num ano.
Manuel Dias Loureiro deve-me dinheiro. Porque comprou por milhões coisas que desapareceram na SLN e o BPN pagou depois. E eu pago pelo BPN agora. Logo, eu pago as compras de Dias Loureiro. E pago pelos 147,5 das acções dos Silva.

Cavaco Silva deve-me muito dinheiro. Por ter acabado com a minha frota pesqueira em Peniche e Sesimbra e Lagos e Tavira e Viana do Castelo. Antes, à noite, viam-se milhares de luzes de traineiras. Agora, no escuro, eu como a Pescanova que chega de Vigo. Por isso Cavaco deve-me mais robalos do que Godinho alguma vez deu a Vara. Deve-me por ter vendido a ponte que Salazar me deixou e que eu agora pago à Mota Engil.

António Guterres deve-me dinheiro porque vendeu a EDP. E agora a EDP compra cursos em Nova Iorque para Manuel Pinho. E cobra a electricidade mais cara da Europa. Porque inclui a taxa da RTP para os ordenados e bónus da RTP. E para o bónus de Mexia. A PT deve-me dinheiro. Porque não paga impostos sobre tudo o que ganha. E eu pago. Eu e a D. Isabel que vive na Cova da Moura e limpa três escritórios pelo mínimo dos ordenados. E paga Impostos sobre tudo o que ganha. E ficou sem abonos de família. E a PT não paga os impostos que deve e tenta comprar a estação de TV que diz mal do Primeiro-ministro.

Rui Pedro Soares da PT deve-me o dinheiro que usou para pagar a Figo o ménage com Sócrates nas eleições. E o que gastou a comprar a TVI.
Mário Lino deve-me pelos lixos e robalos de Godinho. E pelo que pagou pelos estudos de aeroportos onde não se vai voar. E de comboios em que não se vai andar. E pelas pontes que projectou e que nunca ligarão nada.
Teixeira dos Santos deve-me dinheiro porque em 2008 me disse que as contas do Estado estavam sãs. E estavam doentes. Muito. E não há cura para as contas deste Estado. Os jornalistas que têm casas da Câmara devem-me o dinheiro das rendas. E os arquitectos também. E os médicos e todos aqueles que deviam pagar rendas e prestações e vivem em casas da Câmara, devem-me dinheiro.
Os que construíram dez estádios de futebol devem-me o custo de dez estádios de futebol. Os que não trabalham porque não querem e recebem subsídios porque querem, devem-me dinheiro. Devem-me tanto como os que não pagam renda de casa e deviam pagar.
Jornalistas, médicos, economistas, advogados e arquitectos deviam ter vergonha na cara e pagar rendas de casa. Porque o resto do país paga. E eles não pagam. E não têm vergonha de me dever dinheiro. Nem eles nem Pedro Silva Pereira que deve dinheiro à natureza pela alteração da Zona de Protecção Especial de Alcochete. Porque o Freeport foi feito à custa de robalos e matou flamingos. E agora para pagar o que devem aos flamingos e ao país vão vendendo Portugal aos chineses. Mas eles não nos dão robalos suficientes apesar de nos termos esquecido de Tien Amen e da Birmânia e do Prémio Nobel e do Google censurado. Apesar de censurarmos, também, a manifestação da Amnistia, não nos dão robalos. Ensinam-nos a pescar dando-nos dinheiro a conta gotas para ir a uma loja chinesa comprar canas de pesca e isco de plástico e tentar a sorte com tainhas. À borda do Tejo. Mas pesca-se pouca tainha porque o Tejo vem sujo. De Alcochete. Por isso devem-me dinheiro. A mim e aos 600 mil que ficaram desempregados e aos 600 mil que ainda vão ficar sem trabalho. E à D. Isabel que vai a esta hora da noite ou do dia na limpeza de mais um escritório. Normalmente limpa três. E duas vezes por semana vai ao Banco Alimentar. E se está perto vai a um refeitório das Misericórdias. À Sexta come muito. Porque Sábado e Domingo estão fechados. E quando está doente vai para o centro de saúde às 4 da manhã. E limpa menos um escritório. E nessa altura ganha menos que o ordenado mínimo. Por isso devem-nos muito dinheiro. E não adianta contratar o Cobrador do Fraque. Eles não têm vergonha nenhuma. Vai ser preciso mais para pagarem.. Muito mais. Já.

Penthouse, Novembro de 2010 Mário Crespo (in portadaloja)

quarta-feira, janeiro 12, 2011

quarta-feira, setembro 29, 2010

A ética republicana e socialista na escolha dos pivôs da RTP

Informação: Sandra Felgueiras e António Esteves no ‘Jornal 2’
Polémica na RTP com novos pivôs

Sandra Felgueiras (na foto) e António Esteves vão alternar a apresentação do principal bloco informativo da RTP 2

Sandra Felgueiras e António Esteves vão ser os novos pivôs do ‘Jornal 2’, da RTP 2, apurou o CM. A escolha da jornalista e do actual subdirector de Informação ainda não foi anunciada oficialmente, mas já é conhecida na redacção da estação pública e está a gerar mal-estar.


Se, por um lado, a situação dos actuais quatro pivôs, na maioria caras antigas da estação, é uma preocupação, por outro, há quem não deixe de associar estas nomeações às ligações que ambos os profissionais têm ao Governo e ao Partido Socialista. Recorde-se que a jornalista Sandra Felgueiras é filha de Fátima Felgueiras, antiga presidente da Câmara de Felgueiras e actual vereadora. Já António Esteves é casado com uma assessora do Ministério da Justiça e transitou como jornalista da SIC para o cargo que actualmente desempenha na RTP já durante o Governo PS. Como pivôs, ambos terão direito a um subsídio extra.

Contactado pelo CM, José Alberto Carvalho, director de Informação da RTP, admite que "vai haver novidades", mas recusou-se a adiantar mais pormenores. Sandra Felgueiras limitou-se a dizer: "Não posso falar sobre o assunto." Já António Esteves esteve incontactável.

Em causa neste processo está, ainda, o futuro dos quatro pivôs do noticiário: Cecília Carmo, João Miguel Santos, Cristina Esteves e Patrícia Gallo. O CM apurou que apenas um poderá manter-se, ao fim-de-semana. "Não sei o que vai acontecer. Estou à espera que a direcção se pronuncie", disse Cristina Esteves. O Conselho de Redacção desconhece as mudanças mas mostra-se preocupado com "alterações que possam afectar a linha editorial do formato".

in CM - ler notícia

segunda-feira, junho 22, 2009

Mina de Sal Gema de Loulé palco de programa da RTP

22 Junho 2009 - 00h30
Especial informação: RTP garante segurança do local
Debate em mina

O especial informação de hoje, no horário do ‘Prós e Contras’, é transmitido em directo pela RTP das profundezas de Loulé, tendo como cenário uma mina de sal-gema. Mas há quem questione a segurança do local para a realização do programa, que conta com cem convidados para debater o turismo.

A jornalista Fátima Campos Ferreira diz ao CM que estão garantidas todas as condições. "A RTP trabalhou em parceria com a Câmara de Loulé e com o Governo Civil. As minas têm condições, são prescritas pelo médicos e são muito saudáveis, por isso ali vai ser construído um hotel", explica.

sábado, janeiro 17, 2009

Mina de Sal Gema na RTP

2ª parte do TElejornal de 2009-01-16

Carregue para ver a 2ª parte do programa de 2009-01-16

NOTA: clicar para ligar ao site da RTP - é a 2ª e última notícia...