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segunda-feira, março 12, 2012

O primeiro Rei da Líbia nasceu há 122 anos



Idris I, nascido como Sidi Muhammad Idris al-Mahdi al-Senussi (12 de março de 189025 de maio de 1983), foi o primeiro rei da Líbia, desde a sua independência, em 24 de dezembro de 1951 até 1 de Setembro de 1969, quando se deu a revolução líbia e consequente queda de seu governo.
A Líbia havia sido colonizada pela Itália, que tinha a pretensão de "fechar" um "portão aquático" no mar Mediterrâneo, entre o Mediterrâneo Ocidental e o Mediterrâneo Oriental, tendo seus eixos entre a Itália e a Líbia. Em 24 de dezembro de 1951, a Líbia declara independência perante a Itália e constitui um reino, tendo Idris I como rei.
Já na década de 1960, Idris I se licencia do trono líbio para cuidar de problemas de saúde, indo fazer tratamentos na Grécia e no Egito. Em seu lugar, como regente, seu sobrinho, Príncipe Ridah lhe substitui. Em 1 de setembro de 1969 ocorre a revolução líbia, tendo como líder, Al Magrabhi e posteriormente Muammar al-Kaddafi, que instala o golpe de estado e depõe o regime monárquico de quase 18 anos.

O rei deposto se exila no Egito, onde recebeu apoio do ex-presidente Anwar Sadat, e onde passa o resto de seus dias.

quarta-feira, dezembro 21, 2011

O atentado de Lockerbie foi há 23 anos


Destroços do nariz do avião

Memorial às vítimas do desástre aéreo, no cemitério de Lockerbie

O atentado de Lockerbie foi um ataque terrorista ao vôo 103 da Pan Am em 21 de dezembro de 1988. O avião Boeing 747-121 partira do Aeroporto de Londres Heathrow em Londres com destino a Nova Iorque, e explodiu no ar logo acima da cidade escocesa de Lockerbie, matando 270 pessoas (259 no avião e 11 na terra) de 21 nacionalidades diferentes. Deste total, 189 vítimas eram cidadãos dos Estados Unidos da América.
A explosão do Boeing 747 da Pan Am foi um dos vários atentados terroristas planeados pelo governo da Líbia. Em 2002, Muammar Kaddafi ofereceu 2,7 mil milhões de dólares americanos como indemnização para as famílias das vítimas norteamericanas, sendo 40% do dinheiro entregue quando as sanções da ONU fossem suspensas; 40% quando as sanções comerciais dos Estados Unidos fossem suspensas; e 20% quando a Líbia fosse removida da lista do Departamento de Estado de países patrocinadores de terrorismo. Um ano antes, o espião líbio Abdel Baset Ali Mohmed Al-Megrahi havia sido condenado à prisão perpétua, acusado de ser o responsável pela explosão.

sexta-feira, outubro 28, 2011

Sobre o assassinato de ditadores sem julgamento e a pena de morte

(imagem daqui)
(imagem daqui)

Quem se congratula com o assassinato do ditador Kadafi é uma senhora que se diz respeitadora dos direitos humanos, de seu nome Ana Gomes (deputada pelo PS no Parlamento Europeu, local de exílio milionário para políticos desbocados de muitos partidos). Ela que lutou pelo direito à autodeterminação de Timor Leste, agora alegra-se com a tortura, vergonhoso assassinato e infame exibição dos restos mortais do maluco e megalómano a quem, até há pouco tempo, os lideres europeus e americanos vinham beijar a mão e beber chá na suas tendas, guardadas por uma guarda pretoriana de jovens amazonas, como fez o ex-líder do seu partido ainda há pouco tempo.
Assassinar, como fizeram os rebeldes a Kadafi, depois de uma rendição, é impedir que se faça justiça às vítimas desta besta maluca e sanguinária (pois só com um julgamento se pode ter justiça...) e descer ao nível do ditador que se apeou do poder. Condenar à morte, como fizeram com Saddam Hussein, é aceitar que a vida humana é um bem dispensável e legitimar quem assassina outras pessoas, é impedir que outros crimes ainda não julgados o sejam - quantos milhares de vítimas de Saddam não tiveram direito a que os seus casos fossem julgados justamente, porque o seu responsável foi, miseravelmente e entre insultos, enforcado, enquanto tentava rezar?
Há muitos tipos de barbárie - a de Saddam, a de Kadafi, a de Assad, a de Saleh, a de Mubarak, mas substituí-la pela que enforca Saddam, barbaramente assassina Kadafi ou coloca novamente como lei civil a sharia, é como escolher entre o fogo e a frigideira.

sexta-feira, março 04, 2011