Mostrar mensagens com a etiqueta Fórmula 1. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Fórmula 1. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, outubro 20, 2022

Ayrton Senna sagrou-se tricampeão de F1 há 31 anos

   
Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão nos anos de 1989 e em 1993. Morreu num acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino de 1994. É considerado um dos maiores nomes do desporto brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.
Seu bom desempenho em categorias anteriores o levou a estrear na Fórmula 1 no Grande Prémio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart. Em sua primeira temporada na categoria, Senna rapidamente teve resultados, levando a pequena equipe inglesa a obter performances jamais alcançadas.
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou uma matéria onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. A revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria e Ayrton Senna venceu tal votação.

   


Grande Prémio do Japão de 1991 (Fórmula 1)

O austríaco Gerhard Berger que largou na pole, manteve a liderança com seu companheiro de equipe da McLaren e líder do campeonato, Ayrton Senna em 2º com Nigel Mansell logo atrás em 3º. O piloto austríaco ia se distanciando dos dois pilotos, porém na disputa do título, o mais importante é que o brasileiro da McLaren ia suportando a pressão do inglês da Williams. No início da 10ª volta, na tentativa desesperada de superá-lo no final da reta dos boxes, Mansell perde o controle do seu carro indo para a caixa de brita. De lá, Mansell abandona a prova. Era o fim do campeonato e a conquista de Ayrton Senna com uma prova de antecedência. A partir daí, os dois pilotos da McLaren fazem uma corrida particular. Na 18ª volta, Senna ultrapassa Berger para vencê-la. Parecia que a conquista seria com uma vitória, mas na parte final da corrida, a equipe comunica pelo rádio ao piloto brasileiro para que aliviasse o pé no acelerador porque Berger vai ultrapassá-lo e ganhar o Grande Prémio. Na última volta e na última curva, Senna cede a posição para Berger vencer a prova. O piloto brasileiro da McLaren termina em 2º, mas comemora a conquista mesmo tendo que acatar a ordem da equipe. Um desfecho de campeonato com fair play de Ayrton Senna.
Nota: a minha avô Alexandrina era fã deste corredor (que era paulista, como metade dos seus netos, os meus 4 primos direitos...!). Desde que o Senna morreu, a Fórmula 1 deixou de ter piada - mas fiquemos com uma música, de um guitarrista português fantástico, que pretende homenagear o grande campeão:

 


segunda-feira, setembro 05, 2022

O único campeão póstumo de F1, Jochen Rindt, morreu há 52 anos

 

     
Karl Jochen Rindt (Mainz, 18 de abril de 1942 - Milão, 5 de setembro de 1970) foi um automobilista alemão radicado na Áustria. É, até os dias de hoje, o único campeão póstumo da história da Fórmula 1 (1970). 
 
Biografia
Jochen Rindt nasceu em Mainz, Alemanha, mas depois dos seus pais terem morrido num bombardeamento aliado, durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi viver com os seus avós em Graz, Áustria, onde cresceu e começou a pilotar. Embora nunca se tenha naturalizado austríaco, pois permaneceu até o fim da vida com a cidadania alemã, optou por representar a Áustria.
Apesar do grande sucesso na Fórmula 2 (vencendo em 1964, por exemplo, o London Trophy), Rindt teve um início inglório na Fórmula Um. Rindt estreou pela Rob Walker Racing Team em 1964, no Grande Prêmio da Áustria. Foi a sua única corrida daquele ano. De 1965 a 1967, Rindt correu pela Cooper Car Company, conquistando 32 pontos em 29 corridas. Em 1968, Rindt pilotou pela Brabham, mas a sua temporada não teve resultados expressivos, devido a problemas técnicos.
Finalmente, em 1969, Rindt foi para a Lotus e lá obteve sucesso. Conquistou a sua primeira vitória no Grande Prémio dos Estados Unidos, em Watkins Glen. Rindt terminou o ano com 22 pontos, alcançando o quarto lugar do campeonato. A temporada de 1970 começou com uma vitória no Mónaco. Desde então, pilotando o ótimo Lotus 72, Rindt venceu mais quatro Grandes Prémios naquele ano: (Holanda, França, Inglaterra e Alemanha). Durante os treinos para o Grande Prémio da Itália, em Monza, Rindt sofreu forte acidente na curva parabólica, devido provavelmente a um problema nos travões. Ele foi imediatamente levado para o hospital, mas faleceu no caminho. Rindt, que já havia vencido cinco corridas na temporada, não foi alcançado pelos seus adversários e foi declarado campeão do mundo postumamente. Essa conquista póstuma teve a contribuição de seu companheiro de equipe, Emerson Fittipaldi, que ganhou a prova seguinte, em Watkins Glen, impedindo que o belga Jacky Ickx, que corria pela Ferrari, alcançasse uma soma maior de pontos que a já obtida pelo corredor austríaco. Nesta prova, Jacky Ickx foi o quarto.
O carro que Jochen Rindt utilizou nesta corrida pertencia ao seu companheiro de equipa Emerson Fittipaldi que, no treino livre, estava preparando o motor do carro que seria utilizado por Jochen Rindt. Nesse treino o carro estava sem as asas, e numa curva não conseguiu travar, pois passou do ponto de travagem, saindo da pista e danificando por completo o carro. Ao voltar aos boxes e informando o que tinha acontecido Colin Chapman, este resolve dar o carro que pertencia a Fittipaldi, para que Rindt corresse no dia seguinte. 
    

sábado, setembro 03, 2022

O Autódromo de Monza faz hoje um século...!


O Autódromo Nacional de Monza (em italiano: Autodromo Nazionale di Monza) é uma pista de automobilismo localizada próxima à cidade de Monza, na Itália, ao norte de Milão. É um dos circuitos mais tradicionais para a prática do automobilismo no mundo. É famoso principalmente por receber o Grande Prémio da Itália de Fórmula 1 quase anualmente, desde 3 de setembro de 1922, data da sua inauguração. Apenas em 1980 Monza não fez parte do calendário, porque estava a ser melhorado no momento, regressando em 1981. 

   

  

in Wikipédia

domingo, agosto 14, 2022

Enzo Ferrari morreu há 34 anos

   

Enzo Anselmo Ferrari (Módena, Itália, 18 de fevereiro de 1898 - Maranello, 14 de agosto de 1988) foi o fundador da Scuderia Ferrari e da fábrica de automóveis Ferrari.
Apaixonou-se pelo desporto automóvel com apenas dez anos, quando visitou o autódromo de Bolonha. Enzo Ferrari trabalhou como mecânico até ao início da I Guerra Mundial, altura em que entrou na Contruzioni Mecaniche National, como piloto de testes. Aos 21 anos tentou trabalhar na Fiat, mas foi recusado. Pouco depois ingressou na Alfa Romeo, mas desta vez como piloto. Criou a Scuderia Ferrari no ano de 1925, em Módena, mas durante a II Guerra Mundial viu-se obrigado a transferir a fábrica de automóveis para Maranello, a dezoito quilómetros de Módena. Depois da II Guerra Mundial, a Ferrari ganhou dois títulos mundiais em 1952 e 1953.
Alfredino Ferrari, filho de Enzo, morreu em 1956, aos 26 anos, sofrendo de distrofia muscular progressiva, o que fez com que se tornasse uma pessoa triste e amarga. Desde então Enzo nunca mais pisou uma pista de corrida e passou a usar os inseparáveis óculos escuros. Autodidata em mecânica, recebeu em 1960, da Universidade de Bolonha, o título de doutor "honoris causa" em engenharia, e mais tarde, em física. O governo italiano deu-lhe o título de comendador. Enzo Ferrari morreu em Maranello, com 90 anos, tendo, durante o período em que viveu, a sua equipa obtido 19 vitórias nas 24 Horas de Le Mans e nove títulos na Fórmula 1.

   

   

domingo, julho 17, 2022

Juan Manuel Fangio morreu há vinte e sete anos...

      
Juan Manuel Fangio (Balcarce, 24 de junho de 1911 - Buenos Aires, 17 de julho de 1995) foi um automobilista argentino. É um dos maiores nomes da historia deste desporto.

 

Fangio (1986)
   
Juan Manuel Fangio correu 51 grandes prémios, obteve 24 vitórias, 29 pole positions, 23 recordes de volta, cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957) dos quais 4 foram consecutivos, e dois vice-campeonatos (1950 e 1953) em oito temporadas que disputou. Fangio correu em quatro escuderias: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e Maserati (1957-1958).
É o único piloto da história da Formula 1 que foi campeão em 4 equipas diferentes: Alfa Romeo, Maserati, Ferrari e Mercedes-Benz.
Fangio tinha o apelido "El Chueco" (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas.
Juan Manuel Fangio disputou a sua primeira corrida aos dezassete anos, guiando um Ford-T, e terminou-a em último. Subiu ao pódio pela primeira vez nas Mil Milhas na Argentina em 1939.
O seu acidente mais grave aconteceu no GP da Itália, em Monza, no ano de 1952. Ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, fez escala em Paris, mas não pôde continuar a viagem de avião por causa do mau tempo. Fangio não hesitou: arranjou um carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. No dia seguinte, ainda cansado, bateu com o seu Maserati durante uma sessão de treinos e voou para fora do carro. Feriu-se gravemente no pescoço. Ficou 40 dias internado e cinco meses com pescoço e tronco imobilizados. Muitos chegaram a pensar que a sua carreira estaria encerrada ali. No entanto, voltou a competir no ano seguinte.
Fangio foi o primeiro piloto do mundo a mostrar que a "era romântica da Fórmula Um" estava para fechar o ciclo. Isto aconteceu quando decidiu terminar a carreira em 1958.
Numa entrevista alguns anos depois, ele comenta o que o levou a tomar aquela decisão, já que estava no auge de sua carreira:
Cquote1.svg Eu estava em Reims (1958), a treinar para o Grande Prémio da França, quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade. Então cheguei à box e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me:- Trocamos os amortecedores! - Mas porquê?, perguntei. - Porque estes nos pagam! - Assim, naquele momento, tomei a decisão de terminar a carreira. E não me arrependi disso! Cquote2.svg

Os dois pilotos que lhe sucederam que ele mais admirou foram o britânico Jim Clark e o brasileiro Ayrton Senna.
Em julho de 1995, Juan Manuel Fangio morreu, vítima de insuficiência crónica renal, aos 84 anos.
A sua marca de 5 títulos só foi superada 46 anos depois, pelo alemão Michael Schumacher com a 6ª conquista em 2003.
    

sexta-feira, junho 24, 2022

Juan Manuel Fangio nasceu há 111 anos


Juan Manuel Fangio (Balcarce, 24 de junho de 1911 - Buenos Aires, 17 de julho de 1995) foi um automobilista argentino. É um dos maiores nomes da historia desse desporto.

Juan Manuel Fangio correu 51 Grandes Prémios, obteve 24 vitórias, 29 pole positions, 23 recordes de volta, cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957) dos quais quatro foram consecutivos, e dois vice-campeonatos (1950 e 1953) em oito temporadas que disputou. Fangio correu por quatro escuderias: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e Maserati (1957-1958) e é o único piloto da história da Formula 1 que foi campeão com 4 escuderias diferentes: Alfa Romeo, Maserati, Ferrari e Mercedes-Benz.
Fangio tinha a alcunha de "El Chueco" (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas.
Juan Manuel Fangio disputou a sua primeira corrida aos dezassete anos, guiando um Ford-T, e terminou-a em último. Subiu ao pódio pela primeira vez na Mil Milhas na Argentina em 1939.

O seu acidente mais grave aconteceu no GP da Itália, em Monza, no ano de 1952. Ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, fez escala em Paris, mas não pôde continuar a viagem de avião por causa do mau tempo. Fangio não hesitou: pegou num carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. No dia seguinte, ainda cansado, bateu com o seu Maserati durante uma sessão de treinos e voou para fora do carro. Feriu-se gravemente no pescoço. Ficou 40 dias internado e cinco meses com pescoço e tronco imobilizados. Muitos chegaram a pensar que sua carreira estaria encerrada ali. Ele, no entanto, voltou a competir no ano seguinte.
Fangio foi o primeiro piloto do mundo a mostrar que a "era romântica da Fórmula Um" estava a fechar o ciclo. Isto aconteceu quando decidiu encerrar a carreira em 1958.
Numa entrevista alguns anos depois, ele comenta o que o levou a tomar aquela decisão, já que estava no auge de sua carreira:
Cquote1.svg Eu estava em Reims (1958), treinando para o Grande Prémio da França, quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade. Então cheguei às boxes e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me: - Trocámos os amortecedores! - Mas por quê?, perguntei. - Porque estes nos pagam! - Assim, naquele momento, tomei a decisão de acabar a carreira. E não me arrependo disso! Cquote2.svg
Fangio
Os dois pilotos que o sucederam que ele mais admirou foram o britânico Jim Clark e brasileiro Ayrton Senna.
Em julho de 1995, Juan Manuel Fangio morreu, vítima de insuficiência crónica renal, aos 84 anos.
A sua marca de 5 títulos só foi superada 46 anos depois, pelo alemão Michael Schumacher, com a 6ª conquista em 2003.

domingo, maio 15, 2022

Elio de Angelis deixou-nos há 36 anos...

   
Elio de Angelis (Roma, 26 de março de 1958 - Le Castellet, 15 de maio de 1986) foi um piloto italiano de Fórmula 1 que participou nos campeonatos entre 1979 e 1986. Ele correu pelas equipas Shadow, Lotus e Brabham. Morreu durante testes no circuito de Paul Ricard, em Le Castellet, em 1986. Algumas vezes, referiam-se a ele como o "último cavalheiro da Fórmula 1", e embora provavelmente não fosse um dos pilotos mais talentosos, certamente estava entre os mais populares da categoria.
     
(...)
    
Em 1986, De Angelis correu pela Brabham - outra equipa famosa agora em declínio - como substituto do bicampeão mundial Nelson Piquet (que havia ido para a equipa Williams, porque o homem forte da Brabham, Bernie Ecclestone, não lhe deu um aumento de salário).
A Brabham-BMW de 1986, a BT55 Skate, era um carro de design radical, com um assento extremamente baixo. Todavia, não conseguiu tirar a Brabham do seu rápido declínio, e logo se tornou claro que aquele modelo não seria o ano em que a equipa recuperaria os seus dias de glória do início dos anos 80. Não obstante, De Angelis deu o melhor de si para ajudar no desenvolvimento do carro.
Durante testes no circuito de Paul Ricard, na França, a asa traseira do BT55 soltou-se enquanto ele pilotava a alta velocidade, fazendo com que o carro perdesse pressão aerodinâmica nas rodas traseiras, capotasse sobre uma barreira e começasse a arder. O impacto não matou De Angelis, mas não conseguiu sair do veículo sozinho, e a ausência de bombeiros no circuito francês - ou de alguém que pudesse ter ajudado - e uma demora de 30 minutos para a chegada de um helicóptero de resgate, fez com que ele morresse asfixiado pelo fumo. Os seus únicos outros ferimentos foram uma clavícula partida e queimaduras leves nas costas.
De Angelis seria o último piloto da F-1 a morrer a pilotar antes de Roland Ratzenberger, em Ímola, oito anos mais tarde, no fatídico fim de semana em que também morreu Senna. O seu lugar na equipa Brabham foi ocupado, ironicamente, por Derek Warwick - supostamente porque o inglês foi o único piloto desempregado que não ligou imediatamente para Ecclestone, perguntando se o podia substituir.
   

domingo, maio 08, 2022

Gilles Villeneuve morreu há quarenta anos...

  
Joseph Gilles Henri Villeneuve, mais conhecido como Gilles Villeneuve, (Saint-Jean-sur-Richelieu, 18 de janeiro de 1950 - Lovaina, 8 de maio de 1982) foi um piloto de automobilismo canadiano.

(...)

Mas já na prova seguinte, o Grande Prémio da Bélgica, (ainda no autódromo de Zolder), a rivalidade trouxe-lhe a fatalidade. Na disputa para superar o melhor tempo feito por Pironi no treino de classificação, Villeneuve estava na sua última volta rápida quando encontrou, numa curva de alta velocidade, o March de Jochen Mass a regressar para as boxes numa velocidade menor. Um erro de cálculo fez com que as rodas dos carros tocassem e o seu Ferrari foi lançada ao ar, seguindo-se uma sequência de capotagens que partiu o cockpit ao meio e arremessou o corpo de Villeneuve para cima, na direção esquerda, só parando no lado extremo da pista, ao chocar violentamente contra a proteção. O piloto já não estava respirando quando a equipa de socorro chegou ao local, mas só foi oficialmente declarado morto mais tarde, num hospital próximo a Lovaina.
Apesar de a tragédia no automobilismo não ser algo tão inesperado na época - ainda menos diante do estilo de pilotagem característico de Villeneuve - o acidente causou, entre os pilotos e principalmente junto ao público, uma comoção que só foi igualada doze anos depois, com a morte de Ayrton Senna. Mesmo aqueles que tiveram as mais árduas disputas com o canadiano na pista, como o francês René Arnoux, admiravam o seu caráter simpático e amigável e a sua lealdade como competidor, mesmo com tanto arrojo.
Gilles Villeneuve deixou a esposa Joann Barthe e um casal de filhos: Melanie e Jacques Villeneuve, que foi campeão na Fórmula 1 na temporada de 1997
  

domingo, maio 01, 2022

Porque o Senna já não corre mais...

 

Cesare Cremonini - Marmellata#25

ci sono le tue scarpe ancora qua,
ma tu te ne sei già andata,
c'è ancora la tua parte di soldi in banca,
ma tu non ci sei più!
c'è ancora la tua patente rosa tutta stropicciata,
e nel tuo cassetto un libro letto e una winston blu...
...l'ho fumata!
ci sono le tue calze rotte la notte in cui ti sei ubriacata,
c'è ancora lì sul pianoforte una sciarpa blu,
ci sono le tue carte il tuo profumo è ancora in questa casa
e proprio lì,dove ti ho immaginata...
...c'eri tu!
ah!da quando Senna non corre più...
ah! da quando Baggio non gioca più...
oh no,no!da quando mi hai lasciato pure tu...
...non è più domenica!
e non si dimentica,non si pensa,non si pensa più!
ci sono le tue scarpe ancora qua
ma tu non sei passata
ho spiegato ai vicini ridendo che tu non ci sei più
un ragazzo in cortile abbraccia e bacia la sua fidanzata
proprio lì dove ti ho incontrata...
...non ci sei più!
ah!da quando Senna non corre più...
ah! da quando Baggio non gioca più...
oh no,no!da quando mi hai lasciato pure tu...
...non è più domenica!
e non si dimentica...
ora vivo da solo in questa casa buia e desolata
il tempo che dava l'amore lo tengo solo per me
ogni volta in cui ti penso mangio chili di marmellata...
quella che mi nascondevi tu...
...l'ho trovata!!

sábado, abril 30, 2022

Roland Ratzenberger morreu há 28 anos...

Design do capacete de Ratzenberger, com referência à bandeira austríaca
   
Roland Ratzenberger (Salzburgo, 4 de julho de 1960 - Ímola, Bolonha na Itália, 30 de abril de 1994) foi um piloto de Fórmula 1 austríaco.
A Curva Villeneuve, local onde Ratzenberger colidiu com seu carro no seu acidente fatal em Ímola
   
Carreira
Antes de correr pela Simtek - uma das equipas da Fórmula 1 em 1994 - o piloto austríaco havia participado em diversas categorias do automobilismo internacional, sobretudo no Japão e na Inglaterra.  A sua chance de correr na temporada de 1994 previa um contrato de cinco corridas, para que ele mostrasse um bom desempenho.
No início da temporada dizia que não iria expor o carro a acidentes, já que a equipa se encontrava com sérias restrições orçamentais. No GP do Brasil, não conseguiu classificar-se; em Aida, no Japão, obteve um bom desempenho: largou em 22º e chegou em 11º. Nos treinos livres para o GP de San Marino, Ratzenberger fazia uma tentativa de classificação quando, depois da Variante Alta e a antes da curva Rivazza, a asa dianteira do Simtek soltou-se e o piloto, sem controle do carro, chocou violentamente contra o muro, a cerca de 308 km/h.
Ratzenberger teve fraturas múltiplas no crânio e no pescoço. Logo após o acidente, uma tentativa de reanimação cardíaca foi feita na própria pista. A sua morte foi anunciada oito minutos após o piloto ter dado entrada no Hospital Maggiore de Bologna. Após o acidente, a Simtek anunciou que não iria se retirar da corrida, alegando que Roland gostaria que David Brabham, o seu companheiro de equipa, participasse da corrida. Andrea Montermini, piloto de testes da Simtek, ocupou o lugar do austríaco.
As investigações do acidente geraram grande controvérsia especialmente porque, no dia anterior (sexta), Rubens Barrichelo sofreu um acidente grave e no domingo, outro piloto morreria na mesma pista: Ayrton Senna. A discussão se concentra na determinação da hora e local da morte de Ratzenberger. Os organizadores da corrida e da FIA alegam que foi levado ainda com vida para Bolonha, enquanto que os investigadores alegam que teve morte instantânea ou, no mínimo, ainda dentro no circuito de Ímola. Segundo as leis italianas, se um desportista morrer durante um evento desportivo, o evento deve ser cancelado e todo o complexo desportivo colocado à disposição dos peritos até o final da investigação, que pode durar meses ou anos. Se isso tivesse acontecido, a morte de Senna teria sido evitada.
Por outro lado, as autoridades afirmam que tanto a FIA como a organização da prova tratou de retardar o anúncio da morte, para evitar o cancelamento do evento e o consequente prejuízo que isso iria causar. No dia seguinte, o acidente que tirou a vida de Senna seria tratado da mesma forma.
    
Roland Ratzenberger no seu último dia em Ímola
    
    
NOTA: para que houvesse  GP de San Marino, a organização teve que esconder o acidente grave de Rubens Barrichelo, a morte de Roland Ratzenberger e o acidente entre Pedro Lamy e J.J. Lehto e a morte de Ayrton Senna... Outros tempos...

quinta-feira, abril 07, 2022

O campeão Jim Clark morreu há 54 anos

   
James "Jim" Clark Jr. (Kilmany, 4 de março de 1936 - Hockenheim, 7 de abril de 1968) foi um automobilista britânico que nasceu na Escócia, sendo duas vezes Campeão Mundial de Fórmula 1.
Clark é reconhecido como um dos maiores talentos de desportos com motor e um piloto versátil, capaz de competir em categorias como os Stock Car (NASCAR), carros de turismo (BTCC), em ralis, em corridas de resistência (24 Horas de Le Mans) e nas 500 Milhas de Indianápolis, onde venceu a corrida de 1965. Ele teve que perder o prestigioso Grande Prémio de Mónaco a fim de competir em Indianápolis, mas fez história ao conduzir o primeiro carro de motor central para ganhar na legendária "Brickyard", assim como se tornar o único piloto até à data a ganhar tanto a 500 Milhas de Indianápolis como o título da Fórmula 1 no mesmo ano. Outros pilotos, incluindo Graham Hill, Mario Andretti, Emerson Fittipaldi e Jacques Villeneuve também ganharam ambas as coroas, mas não no mesmo ano. Ele foi particularmente associado com a marca  Lotus.
A sua última corrida viria a ser num automóvel de Fórmula 2 com que sofreu uma colisão fatal, em Hockenheim, em 1968. Naquele momento, ele tinha vencido mais Grandes Prémios de Fórmula 1 (25 vitórias) e alcançado mais pole-positions (33 poles) do que qualquer outro piloto na categoria.
   

terça-feira, fevereiro 22, 2022

Niki Lauda nasceu há 73 anos

  
Andreas Nikolaus Lauda (Viena, 22 de fevereiro de 1949 - Zurique, 20 de maio de 2019), mais conhecido como Niki Lauda, foi um automobilista e piloto austríaco. Era proprietário da companhia aérea Lauda Air e diretor da equipe Mercedes GP de Fórmula 1 ligada à construtora Mercedes Benz.

Participou do Campeonato Mundial de Fórmula 1 entre 1971 a 1979 e de 1982 a 1985, disputando 177 Grandes Prémios, obtendo 25 vitórias, 24 pole positions e 24 melhores voltas, totalizando 419,5 pontos. Considerado um dos melhores pilotos da história da Fórmula 1, sagrou-se tricampeão mundial em 1975, 1977 e 1984, e é o único piloto até hoje a ser campeão tanto pela Ferrari quanto pela McLaren. Pilotou para as equipes March, BRM, Ferrari, Brabham e McLaren

  

  

sábado, outubro 30, 2021

Ayrton Senna conquistou o seu primeiro campeonato do mundo de F1 há 33 anos

    
Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Imola, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Morreu em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino de 1994. É reconhecido como um dos maiores nomes do desporto brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.
Senna começou a sua carreira competindo no karting. Mudou-se para competições de automobilismo em 1981, sagrando-se campeão do Campeonato Britânico de Fórmula 3, dois anos após a sua estreia. O seu bom desempenho na Fórmula 3 impulsionou a sua ascensão até à Fórmula 1, fazendo a sua primeira aparição na categoria no Grande Prémio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart, tendo abandonado a corrida na oitava volta. Na sua primeira temporada, Senna conseguiu pontuar em 5 corridas, fechando o ano com 13 pontos e a nona posição na classificação geral dos pilotos. No ano seguinte, trocou a Toleman-Hart pela Lotus-Renault, equipa pela qual venceu seis Grandes Prémios ao longo de três temporadas. Em 1988, juntou-se o francês Alain Prost (que seria seu maior rival em sua carreira) na McLaren-Honda e viveu anos vitoriosos pela equipa. Os dois juntos venceram 15 dos 16 Grandes Prémios daquela temporada e Senna sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Prost levou o campeonato de 1989, e Senna retomou o título em 1990 - ambos títulos foram decididos por colisões entre os pilotos no Grande Prêmio do Japão. Na temporada seguinte, Senna obteve o seu terceiro título mundial, tornando-se o piloto mais jovem a conquistar um tricampeonato na Fórmula 1 - façanha que foi mantida até ao final da temporada de 2012, quando Sebastian Vettel chegou ao tricampeonato, vencendo por três anos consecutivos. A partir de 1992, a equipa Williams-Renault dominou amplamente a competição. Ainda assim, Senna conseguiu terminar a temporada de 1993 como vice-campeão, vencendo cinco corridas. Negociou uma transferência para Williams em 1994.
A sua reputação de piloto veloz ficou marcada pelo recorde de pole positions que deteve. Sobre asfalto chuvoso, demonstrava grande capacidade e perícia, como demostrado em atuações antológicas nos GPs de Mónaco de 1984, de Portugal de 1985 e da Europa de 1993. Senna ainda detém o recorde de maior número de vitórias no prestigioso Grande Prémio de Mónaco - seis - e é o terceiro piloto mais bem sucedido de todos os tempos em termos de vitórias.
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou um artigo onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos, em que a revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria, e Ayrton Senna venceu a votação.
A rede de comunicação estatal britânica, BBC, elegeu o brasileiro Ayrton Senna como o melhor piloto de Fórmula 1 da história. “Provavelmente nenhum piloto da Fórmula 1 tenha se dedicado mais ao desporto e dado mais de si mesmo em sua rígida busca pelo sucesso. Ele era uma força da natureza, uma combinação incrível de muito talento e, em alguns casos, uma determinação espantosa”, aponta o texto, publicado no site da BBC.
Em 2012 o Sistema Brasileiro de Televisão o SBT, realizou o programa O Maior Brasileiro de Todos os Tempos para eleger a maior personalidade do país. Ayrton Senna ficou entre os 12 mais votados, sendo vencido por Chico Xavier numa das semifinais do programa.
É considerado um dos maiores ídolos de desporto no Brasil, ganhando inclusive a alcunha de herói nacional por parte dos media.
  
(...)
   
No Grande Prémio do Japão, realizado em Suzuka, a 30 de outubro de 1988, Ayrton Senna venceu a prova e passou ser Campeão Mundial pela primeira vez. 
    

quarta-feira, outubro 20, 2021

Ayrton Senna sagrou-se tricampeão de F1 há trinta anos...!

Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão nos anos de 1989 e em 1993. Morreu num acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino de 1994. É considerado um dos maiores nomes do desporto brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.
Seu bom desempenho em categorias anteriores o levou a estrear na Fórmula 1 no Grande Prémio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart. Em sua primeira temporada na categoria, Senna rapidamente teve resultados, levando a pequena equipe inglesa a obter performances jamais alcançadas.
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou uma matéria onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. A revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria e Ayrton Senna venceu tal votação.

   


Grande Prémio do Japão de 1991 (Fórmula 1)

O austríaco Gerhard Berger que largou na pole, manteve a liderança com seu companheiro de equipe da McLaren e líder do campeonato, Ayrton Senna em 2º com Nigel Mansell logo atrás em 3º. O piloto austríaco ia se distanciando dos dois pilotos, porém na disputa do título, o mais importante é que o brasileiro da McLaren ia suportando a pressão do inglês da Williams. No início da 10ª volta, na tentativa desesperada de superá-lo no final da reta dos boxes, Mansell perde o controle do seu carro indo para a caixa de brita. De lá, Mansell abandona a prova. Era o fim do campeonato e a conquista de Ayrton Senna com uma prova de antecedência. A partir daí, os dois pilotos da McLaren fazem uma corrida particular. Na 18ª volta, Senna ultrapassa Berger para vencê-la. Parecia que a conquista seria com uma vitória, mas na parte final da corrida, a equipe comunica pelo rádio ao piloto brasileiro para que aliviasse o pé no acelerador porque Berger vai ultrapassá-lo e ganhar o Grande Prémio. Na última volta e na última curva, Senna cede a posição para Berger vencer a prova. O piloto brasileiro da McLaren termina em 2º, mas comemora a conquista mesmo tendo que acatar a ordem da equipe. Um desfecho de campeonato com fair play de Ayrton Senna.
Nota: a minha avô Alexandrina era fã deste desportista (que era paulista como metade dos seus netos, os meus únicos primos direitos...!). Uma música de um guitarra português fantástico, que pretende homenagear o grande campeão:

 


domingo, setembro 05, 2021

O campeão póstumo de F1 Jochen Rindt morreu há 51 anos

     
Karl Jochen Rindt (Mainz, 18 de abril de 1942 - Milão, 5 de setembro de 1970) foi um automobilista alemão radicado na Áustria. É, até os dias de hoje, o único campeão póstumo da história da Fórmula 1 (1970). 
 
Biografia
Jochen Rindt nasceu em Mainz, Alemanha, mas depois de seus pais terem morrido num bombardeamento aliado durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi viver com seus avós em Graz, Áustria, onde ele cresceu e começou a pilotar. Embora nunca tenha se naturalizado austríaco, pois permaneceu até o fim da vida com a cidadania alemã, optou por representar a Áustria.
Apesar do grande sucesso na Fórmula 2 (vencendo em 1964, por exemplo, o London Trophy), Rindt teve um início inglório na Fórmula Um. Rindt estreou pela Rob Walker Racing Team em 1964, no Grande Prêmio da Áustria. Foi a sua única corrida daquele ano. De 1965 a 1967, Rindt correu pela Cooper Car Company, conquistando 32 pontos em 29 corridas. Em 1968, Rindt pilotou pela Brabham, mas a sua temporada não teve resultados expressivos, devido a problemas técnicos.
Finalmente, em 1969, Rindt foi para a Lotus e lá obteve sucesso. Conquistou sua primeira vitória no Grande Prémio dos Estados Unidos, em Watkins Glen. Rindt terminou o ano com 22 pontos, alcançando o quarto lugar do campeonato. A temporada de 1970 começou com vitória no Mónaco. Desde então, pilotando o ótimo Lotus 72, Rindt venceu mais quatro Grandes Prémios naquele ano: (Holanda, França, Inglaterra e Alemanha). Durante os treinos para o Grande Prémio da Itália, em Monza, Rindt sofreu forte acidente na curva parabólica, devido provavelmente a um problema nos travões. Ele foi imediatamente levado para o hospital, mas faleceu no caminho. Rindt, que já havia vencido cinco corridas na temporada, não foi alcançado pelos seus adversários e foi declarado campeão do mundo postumamente. Essa conquista póstuma teve a contribuição de seu companheiro de equipe, Emerson Fittipaldi, que ganhou a prova seguinte, em Watkins Glen, impedindo que o belga Jacky Ickx, que corria pela Ferrari, alcançasse uma soma maior de pontos que a já obtida pelo corredor austríaco. Nesta prova, Jacky Ickx foi o quarto.
O carro que Jochen Rindt utilizou nesta corrida pertencia ao seu companheiro de equipa Emerson Fittipaldi, que no treino livre estava preparando o motor do carro que seria utilizado por Jochen Rindt. Nesse treino o carro estava sem as asas, e numa curva não conseguiu travar, pois passou do ponto de travagem, saindo da pista e danificando por completo o carro. Ao voltar aos boxes e informando o que tinha acontecido Colin Chapman, este resolve dar o carro que pertencia a Fittipaldi, para que Rindt corresse no dia seguinte. 
    

sábado, agosto 14, 2021

Enzo Ferrari morreu há 33 anos

   
Enzo Anselmo Ferrari (Módena, Itália, 18 de fevereiro de 1898 - Maranello, 14 de agosto de 1988) foi o fundador da Scuderia Ferrari e da fábrica de automóveis Ferrari.
Apaixonou-se pelo desporto automóvel com apenas dez anos, quando visitou o autódromo de Bolonha. Enzo Ferrari trabalhou como mecânico até ao início da I Guerra Mundial, altura em que entrou na Contruzioni Mecaniche National, como piloto de testes. Aos 21 anos tentou trabalhar na Fiat, mas foi recusado. Pouco depois ingressou na Alfa Romeo, mas desta vez como piloto. Criou a Scuderia Ferrari no ano de 1925, em Módena, mas durante a II Guerra Mundial viu-se obrigado a transferir a fábrica de automóveis para Maranello, a dezoito quilómetros de Módena. Depois da II Guerra Mundial, a Ferrari ganhou dois títulos mundiais em 1952 e 1953.
Alfredino Ferrari, filho de Enzo, morreu em 1956, aos 26 anos, sofrendo de distrofia muscular progressiva, o que fez com que se tornasse uma pessoa triste e amarga. Desde então Enzo nunca mais pisou uma pista de corrida e passou a usar os inseparáveis óculos escuros. Autodidata em mecânica, recebeu em 1960, da Universidade de Bolonha, o título de Doutor "honoris causa" em engenharia, e mais tarde, em física. O governo italiano deu-lhe o título de comendador. Enzo Ferrari morreu em Maranello, com 90 anos, tendo, durante o período em que viveu, a sua equipa obtido 19 vitórias nas 24 Horas de Le Mans e nove títulos na Fórmula 1.

 

in Wikipédia

sábado, julho 17, 2021

Juan Manuel Fangio morreu há vinte e seis anos...

    
Juan Manuel Fangio (Balcarce, 24 de junho de 1911 - Buenos Aires, 17 de julho de 1995) foi um automobilista argentino. É um dos maiores nomes da historia deste desporto.
   
Fangio (1986)
   
Juan Manuel Fangio correu 51 grandes prémios, obteve 24 vitórias, 29 pole positions, 23 recordes de volta, cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957) dos quais 4 foram consecutivos, e dois vice-campeonatos (1950 e 1953) em oito temporadas que disputou. Fangio correu em quatro escuderias: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e Maserati (1957-1958).
É o único piloto da história da Formula 1 que foi campeão em 4 equipas diferentes: Alfa Romeo, Maserati, Ferrari e Mercedes-Benz.
Fangio tinha o apelido "El Chueco" (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas.
Juan Manuel Fangio disputou a sua primeira corrida aos dezassete anos, guiando um Ford-T, e terminou-a em último. Subiu ao pódio pela primeira vez nas Mil Milhas na Argentina em 1939.
O seu acidente mais grave aconteceu no GP da Itália, em Monza, no ano de 1952. Ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, fez escala em Paris, mas não pôde continuar a viagem de avião por causa do mau tempo. Fangio não hesitou: arranjou um carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. No dia seguinte, ainda cansado, bateu com o seu Maserati durante uma sessão de treinos e voou para fora do carro. Feriu-se gravemente no pescoço. Ficou 40 dias internado e cinco meses com pescoço e tronco imobilizados. Muitos chegaram a pensar que a sua carreira estaria encerrada ali. No entanto, voltou a competir no ano seguinte.
Fangio foi o primeiro piloto do mundo a mostrar que a "era romântica da Fórmula Um" estava para fechar o ciclo. Isto aconteceu quando decidiu terminar a carreira em 1958.
Numa entrevista alguns anos depois, ele comenta o que o levou a tomar aquela decisão, já que estava no auge de sua carreira:
Cquote1.svg Eu estava em Reims (1958), a treinar para o Grande Prémio da França, quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade. Então cheguei à box e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me:- Trocamos os amortecedores! - Mas porquê?, perguntei. - Porque estes nos pagam! - Assim, naquele momento, tomei a decisão de terminar a carreira. E não me arrependi disso! Cquote2.svg
Fangio
Os dois pilotos que lhe sucederam que ele mais admirou foram o britânico Jim Clark e o brasileiro Ayrton Senna.
Em julho de 1995, Juan Manuel Fangio morreu, vítima de insuficiência crónica renal, aos 84 anos.
A sua marca de 5 títulos só foi superada 46 anos depois, pelo alemão Michael Schumacher com a 6ª conquista em 2003.