D. Pedro III de Portugal (nome completo: Pedro Clemente Francisco José António de Bragança; 5 de julho de 1717 - 25 de maio de 1786), Infante de Portugal, Senhor do Infantado, Grão-Prior do Crato, Duque de Beja, posteriormente príncipe consorte do Brasil e Rei de Portugal de jure uxoris, foi o quarto filho do rei D. João V e da rainha D. Maria Ana.
D. Pedro era assim irmão de D. José I. Em 6 de junho de 1760 casou-se com a sobrinha e herdeira da coroa, D. Maria Francisca. Com a subida da mulher ao trono em 1777 tornou-se rei consorte de Portugal sendo cognominado "O Capacidónio", pela maneira como referia-se a várias pessoas, ou "O Sacristão", pelo seu fervor religioso, ou ainda "O Edificador", pela sua iniciativa de edificar o Palácio de Queluz.
Pedro foi uma figura neutra da política e alheou-se sempre dos aspetos governativos.
De seu casamento com Maria I de Portugal, tiveram os seguintes filhos:
- José, Príncipe do Brasil (20 de agosto de 1761 - 11 de setembro de 1788), casou com a sua tia, Maria Benedita de Bragança, não tiveram filhos;
- João Francisco de Bragança (16 de setembro de 1763 - 10 de outubro de 1763), morreu com três semanas de idade;
- João VI de Portugal (13 de maio de 1767 - 10 de março de 1826), casou-se com Carlota Joaquina de Bourbon, tiveram nove filhos;
- Mariana Vitória de Bragança (15 de dezembro de 1768 - 2 de novembro de 1788), casou-se com Gabriel de Bourbon, tiveram três filhos;
- Maria Clementina de Bragança (9 de junho de 1774 - 27 de junho de 1776), morreu com dois anos de idade;
- Maria Isabel de Bragança (12 de dezembro de 1776 - 14 de janeiro de 1777), morreu com um mês de idade.
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