sexta-feira, outubro 21, 2022
Lisboa foi reconquistada há 875 anos!
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quarta-feira, outubro 05, 2022
Portugal existe há 879 anos...!
(...)
Todavia, não usou, entre 1128 e 1139, o
título de rei, mas de "príncipe" ou de "infante", o que significa,
decerto, que não podia resolver por si próprio a questão da sua
categoria política; isto é, devia admitir que ela dependesse também do
assentimento de Afonso VII, que era, de facto, o herdeiro legítimo de Afonso VI.
Mas também não usou nunca o título de "conde", que o colocaria numa
nítida posição de dependência para com o rei de Leão e Castela.
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Postado por Fernando Martins às 08:07 0 bocas
Marcadores: D. Afonso Henriques, dinastia de Borgonha, Tratado de Zamora
O Tratado de Zamora foi há 879 anos - hoje é um dia especial para a nossa Pátria...
...celebremo-lo com um bonito poema de Manuel Alegre. Não porque hoje passem 112 anos sobre a imposição da república, que transformou um país com uma democracia - os republicanos tinham até eleito deputados para o Parlamento - numa ditadura anárquica e caciquista de pouco mais de 15 anos. Mas porque é o dia da independência nacional - El-Rei D. Afonso Henriques impôs ao seu primo, o Rei de Castela e Leão, a separação do nosso país, que, ainda em vida, viu também reconhecida pelo Papa. Assim hoje, embora não seja feriado por causa do Tratado de Zamora (hoje é o dia em que os senhores de aventais vão a alguns cemitérios homenagear os parvos que impuseram um péssimo regime ao país), há que recordar a data:
LIBERDADE
Sobre esta página escrevo
teu nome que no peito trago escrito
laranja verde limão
amargo e doce o teu nome.
Sobre esta página escrevo
o teu nome de muitos nomes feito água e fogo lenha vento
primavera pátria exílio.
Teu nome onde exilado habito e canto mais do que nome: navio
onde já fui marinheiro
naufragado no teu nome.
Sobre esta página escrevo o teu nome: tempestade.
E mais do que nome: sangue. Amor e morte. Navio.
Esta chama ateada no meu peito
por quem morro por quem vivo este nome rosa e cardo
por quem livre sou cativo.
Sobre esta página escrevo o
teu nome: liberdade.
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segunda-feira, julho 25, 2022
A Batalha de Ourique foi há 883 anos
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quarta-feira, abril 13, 2022
O Reino de Portugal foi reconhecido pelo Papa há 843 anos
- Tornar independente o condado;
- Conquistar território aos sarracenos, que ocupavam ainda uma boa parte da península Ibérica.
- "Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, in 'perpetuum'. Está claramente demonstrado que, como bom filho e príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, exterminando intrepidamente em porfiados trabalhos e proezas militares os inimigos do nome cristão e propagando diligentemente a fé cristã, assim deixaste aos vindouros nome digno de memória e exemplo merecedor de imitação. Deve a Sé Apostólica amar com sincero afeto e procurar atender eficazmente, em suas justas súplicas, os que a Providência divina escolheu para governo e salvação do povo. Por isso, Nós, atendemos às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que ilustram a tua pessoa, tomamo-la sob a proteção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos Sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos. E para que mais te fervores em devoção e serviço ao príncipe dos apóstolos S. Pedro e à Santa Igreja de Roma, decidimos fazer a mesma concessão a teus herdeiros e, com a ajuda de Deus, prometemos defender-lha, quanto caiba em nosso apostólico magistério."
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sábado, março 26, 2022
El-Rei D. Sancho I morreu há 811 anos
D. Sancho I de Portugal (Coimbra, 11 de novembro de 1154 - Coimbra, 26 de março de 1211) foi rei de Portugal de 1185 a 1211. Era cognominado o Povoador pelo estímulo com que apadrinhou o povoamento dos territórios do país - destacando-se a fundação da cidade da Guarda, em 1199, e a atribuição de cartas de foral na Beira e em Trás-os-Montes: Gouveia (1186), Covilhã (1186), Viseu (1187), Bragança (1187) ou Belmonte (1199), povoando assim áreas remotas do reino, em particular com imigrantes da Flandres e da Borgonha.
por meu amigo, que hei alongado!
Muito me tarda
o meu amigo na Guarda!
Ai eu, coitada, como vivo en gran desejo
por meu amigo, que tarda e non vejo!
Muito me tarda
o meu amigo na Guarda!
El-Rei D. Sancho I
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terça-feira, março 15, 2022
El-Rei D. Afonso Henriques conquistou Santarém há 875 anos...!
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sexta-feira, fevereiro 18, 2022
São Teotónio, o primeiro santo português, morreu há 860 anos
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segunda-feira, dezembro 06, 2021
D. Afonso Henriques morreu há 836 anos
in Wikipédia
(imagem daqui)
D. Afonso Henriques
Pai, foste cavaleiro.
Hoje a vigília é nossa.
Dá-nos o exemplo inteiro
E a tua inteira força!
Dá, contra a hora em que, errada,
Novos infiéis vençam,
A bênção como espada,
A espada como bênção!
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa
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quinta-feira, novembro 04, 2021
Mafalda de Saboia, primeira Rainha de Portugal, morreu há 864 anos
- Henrique (1147-1155), infante herdeiro de Portugal, morreu jovem.
- Urraca (1148-1211?), esposa de Fernando II de Leão.
- Teresa (1151-1218), também conhecida por Matilde, casou com o conde Filipe da Flandres e depois com o duque Odo III da Borgonha, tendo se tornado condessa regente da Flandres.
- Mafalda (1153-1162), noiva de Afonso II de Aragão, morreu jovem.
- Sancho I (1154-1211), segundo rei de Portugal.
- João (1156-1163), morreu em criança.
- Sancha (24 de setembro de 1157-1167), morreu jovem.
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quinta-feira, outubro 21, 2021
E agora lgo politicamente incorreto - Lisboa foi reconquistada aos mouros há 874 anos...!
O Cerco de Lisboa teve início a 1 de julho de 1147 e durou até 21 de outubro, integrou a Reconquista cristã da Península Ibérica, culminando na conquista desta cidade aos mouros pelas forças de D. Afonso Henriques (1112 - 1185) com o auxílio dos Cruzados que se dirigiam para o Médio Oriente, mais propriamente para a Terra Santa. Foi o único sucesso da Segunda Cruzada.
Após a queda de Edessa, em 1144, o Papa Eugénio III convocou uma nova cruzada para 1145 e 1146. O Papa ainda autorizou uma cruzada para a Península Ibérica, embora esta fosse uma guerra desgastante de já vários séculos, desde a derrota dos Mouros em Covadonga, em 718. Nos primeiros meses da Primeira Cruzada em 1095, já o Papa Urbano II teria pedido aos cruzados ibéricos (futuros portugueses, Castelhanos, Leoneses, Aragoneses, etc.) que permanecessem na sua terra, já que a sua própria guerra era considerada tão valente como a dos Cruzados em direcção a Jerusalém. Eugénio reiterou a decisão, autorizando Marselha, Pisa, Génova e outras grandes cidades mediterrânicas a participar na guerra da Reconquista.
A 19 de maio zarparam os primeiros contingentes de Cruzados de Dartmouth, Inglaterra, constituídos por flamengos, normandos, ingleses, escoceses e alguns cruzados germanos. Segundo Odo de Deuil, perfaziam no total 164 navios — valor este provavelmente aumentado progressivamente até à chegada a Portugal. Durante esta parte da cruzada, não foram comandados por nenhum príncipe ou rei; a Inglaterra estava em pleno período d'A Anarquia. Assim, a frota era dirigida por Arnold III de Aerschot (sobrinho de Godofredo de Louvaina), Christian de Ghistelles, Henry Glanville (condestável de Suffolk), Simon de Dover, Andrew de Londres, e Saher de Archelle.
A armada chegou à cidade do Porto a 16 de junho, sendo convencidos pelo bispo do Porto, Pedro II Pitões, a tomarem parte nessa operação militar. Após a conquista de Santarém (1147), sabendo da disponibilidade dos Cruzados em ajudar, as forças de D. Afonso Henriques prosseguiram para o Sul, sobre Lisboa.
As forças portuguesas avançaram por terra, as dos cruzados por mar, penetrando na foz do rio Tejo; em junho desse mesmo ano, ambas as forças estavam reunidas, ferindo-se as primeiras escaramuças nos arrabaldes a Oeste da colina sobre a qual se erguia a cidade de então, hoje a chamada Baixa. Após violentos combates, tanto esse arrabalde, como o a Leste, foram dominados pelos cristãos, impondo-se dessa forma o cerco à opulenta cidade mercantil.
Bem defendidos, os muros da cidade mostraram-se inexpugnáveis. As semanas se passavam em surtidas dos sitiados, enquanto as máquinas de guerra dos sitiantes lançavam toda a sorte de projéteis sobre os defensores, o número de mortos e feridos aumentando de parte a parte.
No início de outubro, os trabalhos de sapa sob o alicerce da muralha tiveram sucesso em fazer cair um troço dela, abrindo uma brecha por onde os sitiantes se lançaram, bem aguentada pelos defensores. Por essa altura, uma torre de madeira construída pelos sitiantes foi aproximada da muralha, permitindo o acesso ao adarve. Diante dessa situação, na iminência de um assalto cristão em duas frentes, os muçulmanos, enfraquecidos pelas escaramuças, pela fome e pelas doenças, capitularam a 20 de outubro.
Entretanto, somente no dia seguinte, o soberano e suas forças entrariam na cidade, sendo saqueada pelos cruzados.
Decorrente deste cerco surgem os episódios lendários de Martim Moniz, que teria perecido pela vitória dos cristãos, e da ainda mais lendária batalha de Sacavém.
Alguns dos cruzados estabeleceram-se na cidade, de entre os quais se destaca Gilbert de Hastings, eleito bispo de Lisboa.
Após a rendição, uma epidemia de peste assolou a região, fazendo milhares de vitimas entre a população.
Postado por Fernando Martins às 08:07 0 bocas
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terça-feira, outubro 05, 2021
Porque hoje é um dia especial para a nossa Pátria...
...celebremo-lo com um bonito poema de Manuel Alegre. Não porque hoje passem 110 anos sobre a imposição da república, que transformou um país com uma democracia - os republicanos tinham até eleito deputados para o Parlamento - numa ditadura anárquica e caciquista de pouco mais de 15 anos. Mas porque é o dia da independência nacional - El-Rei D. Afonso Henriques impôs ao seu primo, o Rei de Castela e Leão, a separação do nosso país, que, ainda em vida, viu também reconhecida pelo Papa. Assim hoje, embora não seja feriado por causa do Tratado de Zamora (dia em que os senhores de aventais vão a alguns cemitérios homenagear os parvos que impuseram um péssimo regime ao país), há que recordar a data:
LIBERDADE
Sobre esta página escrevo
teu nome que no peito trago escrito
laranja verde limão
amargo e doce o teu nome.
Sobre esta página escrevo
o teu nome de muitos nomes feito água e fogo lenha vento
primavera pátria exílio.
Teu nome onde exilado habito e canto mais do que nome: navio
onde já fui marinheiro
naufragado no teu nome.
Sobre esta página escrevo o teu nome: tempestade.
E mais do que nome: sangue. Amor e morte. Navio.
Esta chama ateada no meu peito
por quem morro por quem vivo este nome rosa e cardo
por quem livre sou cativo.
Sobre esta página escrevo o
teu nome: liberdade.
Postado por Pedro Luna às 11:11 0 bocas
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Portugal existe há 878 anos!
(...)
Todavia, não usou, entre 1128 e 1139, o
título de rei, mas de "príncipe" ou de "infante", o que significa,
decerto, que não podia resolver por si próprio a questão da sua
categoria política; isto é, devia admitir que ela dependesse também do
assentimento de Afonso VII, que era, de facto, o herdeiro legítimo de Afonso VI.
Mas também não usou nunca o título de "conde", que o colocaria numa
nítida posição de dependência para com o rei de Leão e Castela.
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Postado por Fernando Martins às 00:08 0 bocas
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domingo, julho 25, 2021
A Batalha de Ourique foi há 882 anos
Postado por Fernando Martins às 08:08 0 bocas
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terça-feira, abril 13, 2021
O Reino de Portugal foi reconhecido pelo Papa há 842 anos
- Tornar independente o condado;
- Conquistar território aos sarracenos, que ocupavam ainda uma boa parte da península Ibérica.
- "Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, in 'perpetuum'. Está claramente demonstrado que, como bom filho e príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, exterminando intrepidamente em porfiados trabalhos e proezas militares os inimigos do nome cristão e propagando diligentemente a fé cristã, assim deixaste aos vindouros nome digno de memória e exemplo merecedor de imitação. Deve a Sé Apostólica amar com sincero afecto e procurar atender eficazmente, em suas justas súplicas, os que a Providência divina escolheu para governo e salvação do povo. Por isso, Nós, atendemos às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que ilustram a tua pessoa, tomamo-la sob a proteção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos Sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos. E para que mais te fervores em devoção e serviço ao príncipe dos apóstolos S. Pedro e à Santa Igreja de Roma, decidimos fazer a mesma concessão a teus herdeiros e, com a ajuda de Deus, prometemos defender-lha, quanto caiba em nosso apostólico magistério."
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