sábado, outubro 06, 2012
Amália morreu há 13 anos
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domingo, junho 10, 2012
Camões com música de Oulman e na voz de Amália
Erros meus, má fortuna, amor ardente - Amália Rodrigues
Poema de Luís de Camões, música de Alain Oulman
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que pera mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa [a] que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
Postado por Adelaide Martins às 20:46 0 bocas
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quarta-feira, março 28, 2012
Alain Oulman morreu há 22 anos
Alain Oulman (Cruz Quebrada, 15 de junho de 1928- Paris, 28 de março de 1990) foi o grande responsável por alguns dos maiores sucessos de Amália. Foi também o editor do livro "Le Portugal Baillonné - témoignage" ("Portugal Amordaçado") de Mário Soares.
Naufrágio - Amália
Letra de Cecília Meireles e música de Alain Oulman
Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Postado por Fernando Martins às 00:22 0 bocas
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terça-feira, janeiro 03, 2012
Fado Peniche
(poema de David Mourão-Ferreira e música de Alain Oulman )
Por teu livre pensamento
foram-te longe encerrar.
Tão longe que o meu lamento
não te consegue alcançar.
E apenas ouves o vento.
E apenas ouves o mar.
Levaram-te a meio da noite:
a treva tudo cobria.
Foi de noite, numa noite
de todas a mais sombria.
Foi de noite, foi de noite,
e nunca mais se fez dia.
Ai dessa noite o veneno
persiste em me envenenar.
Ouço apenas o silêncio
que ficou em teu lugar
Ao menos ouves o vento!
Ao menos ouves o mar!
Postado por Pedro Luna às 23:59 0 bocas
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segunda-feira, dezembro 19, 2011
Amália canta O'Neill
Formiga Bossa Nova - Amália Rodrigues
Letra de Alexandre O'Neill e música de Alain Oulman
não tem que se lhe diga:
leva a sua palhinha
asinha, asinha.
Assim devera eu ser
e não esta cigarra
que se põe a cantar
e me deita a perder.
Assim devera eu ser:
de patinhas no chão,
formiguinha ao trabalho
e ao tostão.
Assim devera eu ser
se não fora
não querer.
Postado por Pedro Luna às 13:30 0 bocas
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terça-feira, novembro 15, 2011
Hoje é dia de ouvir Fado
(Música de Alain Oulman e letra de Pedro Homem de Mello)
Talvez que eu morra na praia
cercada e pérfido no banho
por toda a espuma da praia
como um pastor que desmaia
no meio do seu rebanho.
Talvez que eu morra na rua
e dê por mim de repente
em noite fria e sem luar
e mando as pedras da rua
pisadas por toda a gente.
Talvez que eu morra entre grades
no meio de uma prisão
porque o mundo além das grades
venha esquecer as saudades
que roem meu coração.
Talvez que eu morra de noite
onde a morte é natural
as mãos em cruz sobre o peito
das mãos de Deus tudo aceito
mas que eu morra em Portugal
Postado por Fernando Martins às 01:30 0 bocas
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quinta-feira, outubro 06, 2011
Saudades de Amália...
Meu amigo está longe - Amália Rodrigues
Nem um poema, nem um verso, nem um canto,
Tudo raso de ausência, tudo liso de espanto
Amiga, noiva, mãe, irmã, amante,
Meu amigo está longe
E a distância é tão grande.
Nem um som, nem um grito, nem um ai
Tudo calado, todos sem mãe nem pai
Amiga noiva mãe irmã amante,
Meu amigo esta longe
E a tristeza é tão grande.
Ai esta magoa, ai este pranto, ai esta dor
Dor do amor sozinho, o amor maior
Amiga noiva mãe irmã amante,
Meu amigo esta longe
E a saudade é tão grande.
Música de Alain Oulman e letra de Ary dos Santos
Postado por Geopedrados às 23:00 0 bocas
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Recordar Amália cantando Ary dos Santos e Alain Oulman
Meu amor, meu amor - Amália Rodrigues
Meu amor, meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.
Meu limão de amargura, meu punhal a escrever
nós parámos o tempo, não sabemos morrer
e nascemos, nascemos
do nosso entristecer.
Meu amor, meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento
Este mar não tem cura, este céu não tem ar
nós parámos o vento, não sabemos nadar
e morremos, morremos
devagar, devagar.
Música de Alain Oulman e letra de Ary dos Santos
Postado por Pedro Luna às 19:57 0 bocas
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Com que voz ...
Com que voz - Amália Rodrigues
Com que voz chorarei meu triste fado,
que em tão dura paixão me sepultou.
Que mor não seja a dor que me deixou
o tempo, de meu bem desenganado.
Mas chorar não estima neste estado
aonde suspirar nunca aproveitou.
Triste quero viver, pois se mudou
em tristeza a alegria do passado.
Assim a vida passo descontente,
ao som nesta prisão do grilhão duro
que lastima ao pé que a sofre e sente.
De tanto mal, a causa é amor puro,
devido a quem de mim tenho ausente,
por quem a vida e bens dele aventuro.
Letra de Luís de Camões - música de Alain Oulman
Postado por Fernando Martins às 19:50 0 bocas
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terça-feira, março 29, 2011
Amália cantando Oulman
Postado por Pedro Luna às 22:00 0 bocas
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Alain Oulman morreu há 21 anos
Postado por Fernando Martins às 00:21 0 bocas
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sábado, março 05, 2011
Amália, Pedro Homem de Melo e Alain Oulman
Postado por Fernando Martins às 23:00 0 bocas
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Amália cantando Pedro Homem de Melo (música de Alain Oulman)
Postado por Pedro Luna às 16:30 0 bocas
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