O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Data de 1963 o seu primeiro EP, Fados de Coimbra. Acompanhado por António Portugal e Rui Pato, o álbum continha a interpretação de Trova do vento que passa, poema de Manuel Alegre, que se tornaria uma espécie de hino da resistência dos estudantes à ditatura. Em 1967 gravou o álbumAdriano Correia de Oliveira, que, entre outras canções, tinha Canção com lágrimas.
Em 1966 casa-se com Maria Matilde de Lemos de Figueiredo Leite, filha do médico António Manuel Vieira de Figueiredo Leite (Coimbra, Taveiro, 11 de outubro de 1917 - Coimbra, 22 de março de 2000) e de sua mulher Maria Margarida de Seixas Nogueira de Lemos (Salsete,
São Tomé, 13 de junho de 1923), depois casada com Carlos Acosta. O
casal, que mais tarde se separaria, veio a ter dois filhos: Isabel,
nascida em 1967 e José Manuel, nascido em 1971. Chamado a cumprir o Serviço Militar, em 1967, ficaria apenas a uma disciplina de se formar em Direito.
Lança Cantaremos, em 1970, e Gente d' aqui e de agora, em 1971, este último com o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, e composição de José Niza. Em 1973 lança Fados de Coimbra, em disco, e funda a Editora Edicta, com Carlos Vargas, para se tornar produtor na Orfeu, em 1974. Participa na fundação da Cooperativa Cantabril, logo após a Revolução dos Cravos e lança, em 1975, Que nunca mais, onde se inclui o tema Tejo que levas as águas. A revista inglesa Music Week elege-o Artista do Ano. Em 1980 lança o seu último álbum, Cantigas Portuguesas, ingressando no ano seguinte na Cooperativa Era Nova, em ruptura com a Cantabril.
Vítima de uma hemorragia esofágica, morreu na quinta da família, em Avintes, nos braços da sua mãe.
Filho de Joaquim Gomes de Oliveira e de sua mulher, Laura Correia, Adriano foi um intérprete do fado de Coimbra e cantor de intervenção. A sua família era marcadamente católica,
crescendo num ambiente que descreveu como «marcadamente rural, entre
videiras, cães domésticos e belas alamedas arborizadas com vista para o
rio». Depois de frequentar o Liceu Alexandre Herculano, no Porto, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1959. Viveu na Real República Ras-Teparta, foi solista no Orfeon Académico, membro do Grupo Universitário de Danças e Cantares, ator no CITAC, guitarrista no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica e jogador de voleibol na Briosa. Na década de 60 adere ao Partido Comunista Português, envolvendo-se nas greves académicas de 62, contra o salazarismo. Nesse ano foi candidato à Associação Académica de Coimbra, numa lista apoiada pelo MUD.
Data de 1963 o seu primeiro EP, Fados de Coimbra. Acompanhado por António Portugal e Rui Pato, o álbum continha a interpretação de Trova do vento que passa, poema de Manuel Alegre, que se tornaria uma espécie de hino da resistência dos estudantes à ditadura. Em 1967 gravou o álbumAdriano Correia de Oliveira, que, entre outras canções, tinha Canção com lágrimas.
Em 1966 casa-se com Maria Matilde de Lemos de Figueiredo Leite, filha do médico António Manuel Vieira de Figueiredo Leite (Coimbra, Taveiro, 11 de outubro de 1917 - Coimbra, 22 de março de 2000) e de sua mulher Maria Margarida de Seixas Nogueira de Lemos (Salsete,
São Tomé, 13 de junho de 1923), depois casada com Carlos Acosta. O
casal, que mais tarde se separaria, veio a ter dois filhos: Isabel,
nascida em 1967, e José Manuel, nascido em 1971. Chamado a cumprir o Serviço Militar, em 1967, ficaria apenas a uma disciplina de se formar em Direito.
Lança Cantaremos, em 1970, e Gente d' aqui e de agora, em 1971, este último com o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, e composição de José Niza. Em 1973 lança Fados de Coimbra, em disco, e funda a Editora Edicta, com Carlos Vargas, para se tornar produtor na Orfeu, em 1974. Participa na fundação da Cooperativa Cantabril, logo após a Revolução dos Cravos e lança, em 1975, Que nunca mais, onde se inclui o tema Tejo que levas as águas. A revista inglesa Music Week elege-o Artista do Ano. Em 1980 lança o seu último álbum, Cantigas Portuguesas, ingressando no ano seguinte na Cooperativa Era Nova, em rutura com a Cantabril.
Vítima de uma hemorragia esofágica, morreu na quinta da família, em Avintes, nos braços da sua mãe.
A 24 de setembro de 1983 foi feito Comendador da Ordem da Liberdade e a 24 de abril de 1994 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em ambos os casos a título póstumo.
História do Quadrilheiro Manuel Domingos Louzeiro - Adriano Correia de Oliveira Música - José Niza
Poema - António Aleixo
Já lá vai preso o ladrão Que em toda a parte aparecia Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Meus senhores vão ouvir A história do quadrilheiro Manuel Domingos Louzeiro, Que foi a pena cumprir, Enquanto alguém de Salir, Num primor de descrição, Lhe chama até “Lampeão”; Mas, salirenses honrados, Podeis dormir descansados, Que lá foi preso o ladrão. Já lá vai preso o ladrão Que em toda a parte aparecia Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Pelas coisas que o povo diz, Para uns, terrível bandido Para outros, grande infeliz. Mas eu, sem querer ser juiz, Vi que ele se despedia Da mulher com quem vivia Numa amizade sincera E não vi nele a tal fera Que em toda a parte aparecia. Já lá vai preso o ladrão Que em toda a parte aparecia Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Desse rei dos criminosos Direi aos que o conheceram, Poucos crimes apareceram E poucos são os queixosos; Apenas alguns medrosos Terrível fama lhe dão; Para a justiça só são Os seus crimes dois ou três, Mas coisas que ele não fez Contam-se mais de um milhão. Já lá vai preso o ladrão Que em toda a parte aparecia Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Por alguns sítios passava, Onde há só gente honradinha, Que roubava à vontadinha E que ninguém acusava; Tudo Domingos pagava, E ele às vezes nem sabia Que à sua sombra vivia Gente que passa por justa, Fazendo crimes à custa Dos roubos que ele fazia. Gente que passa por justa, Fazendo crimes à custa Dos roubos que ele fazia.
Santa Lúcia de Siracusa (± 283 - † 304), mais conhecida simplesmente por Santa Luzia (santa de luz), segundo a tradição da Igreja Católica, foi uma jovem siciliana, nascida numa família rica de Siracusa, venerada pelos católicos como virgem e mártir cristã, que, segundo conta-se, morreu por volta de 304 durante as perseguições de Diocleciano.
Na antiguidade cristã, juntamente com Santa Cecília, Santa Águeda e Santa Inês, a veneração a Santa Lúcia foi das mais populares e, como as primeiras, tinha ofício próprio. Chegou a ter vinte templos em Roma nomeados em sua memória.
O episódio da cegueira, ao qual a iconografia
a representa, deverá estar ligado ao seu nome Luzia (Lúcia) derivado
de lux (= luz), elemento indissolúvel ao sentido da vista, mas também à
faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural. Por este
motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui-lhe a função de graça iluminadora.
É assim a padroeira dos oftalmologistas e daqueles que têm problemas de visão.
A sua festa é celebrada simbolicamente a 13 de dezembro, possivelmente doze dias antes do Natal, para indicar ao cristão a necessidade de preparação espiritual e sua iluminação correspondente para essa importante data que se avizinha.
História do Quadrilheiro Manuel Domingos Louzeiro - Adriano Correia de Oliveira Música de José Niza
Poema de António Aleixo
Já lá vai preso o ladrão Que em toda a parte aparecia Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Meus senhores vão ouvir A história do quadrilheiro Manuel Domingos Louzeiro, Que foi a pena cumprir, Enquanto alguém de Salir, Num primor de descrição, Lhe chama até “Lampeão”; Mas, salirenses honrados, Podeis dormir descansados, Que lá foi preso o ladrão. Já lá vai preso o ladrão Que em toda a parte aparecia Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Pelas coisas que o povo diz, Para uns, terrível bandido Para outros, grande infeliz. Mas eu, sem querer ser juiz, Vi que ele se despedia Da mulher com quem vivia Numa amizade sincera E não vi nele a tal fera Que em toda a parte aparecia. Já lá vai preso o ladrão Que em toda a parte aparecia Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Desse rei dos criminosos Direi aos que o conheceram, Poucos crimes apareceram E poucos são os queixosos; Apenas alguns medrosos Terrível fama lhe dão; Para a justiça só são Os seus crimes dois ou três, Mas coisas que ele não fez Contam-se mais de um milhão. Já lá vai preso o ladrão Que em toda a parte aparecia Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Contam-se mais de um milhão De roubos que ele fazia. Por alguns sítios passava, Onde há só gente honradinha, Que roubava à vontadinha E que ninguém acusava; Tudo Domingos pagava, E ele às vezes nem sabia Que à sua sombra vivia Gente que passa por justa, Fazendo crimes à custa Dos roubos que ele fazia. Gente que passa por justa, Fazendo crimes à custa Dos roubos que ele fazia.
Data de 1963 o seu primeiro EP, Fados de Coimbra. Acompanhado por António Portugal e Rui Pato, o álbum continha a interpretação de Trova do vento que passa, poema de Manuel Alegre, que se tornaria uma espécie de hino da resistência dos estudantes à ditatura. Em 1967 gravou o álbumAdriano Correia de Oliveira, que, entre outras canções, tinha Canção com lágrimas.
Em 1966 casa-se com Maria Matilde de Lemos de Figueiredo Leite, filha do médico António Manuel Vieira de Figueiredo Leite (Coimbra, Taveiro, 11 de outubro de 1917 - Coimbra, 22 de março de 2000) e de sua mulher Maria Margarida de Seixas Nogueira de Lemos (Salsete,
São Tomé, 13 de junho de 1923), depois casada com Carlos Acosta. O
casal, que mais tarde se separaria, veio a ter dois filhos: Isabel,
nascida em 1967 e José Manuel, nascido em 1971. Chamado a cumprir o Serviço Militar, em 1967, ficaria apenas a uma disciplina de se formar em Direito.
Lança Cantaremos, em 1970, e Gente d' aqui e de agora, em 1971, este último com o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, e composição de José Niza. Em 1973 lança Fados de Coimbra, em disco, e funda a Editora Edicta, com Carlos Vargas, para se tornar produtor na Orfeu, em 1974. Participa na fundação da Cooperativa Cantabril, logo após a Revolução dos Cravos e lança, em 1975, Que nunca mais, onde se inclui o tema Tejo que levas as águas. A revista inglesa Music Week elege-o Artista do Ano. Em 1980 lança o seu último álbum, Cantigas Portuguesas, ingressando no ano seguinte na Cooperativa Era Nova, em ruptura com a Cantabril.
Vítima de uma hemorragia esofágica, morreu na quinta da família, em Avintes, nos braços da sua mãe.